Para Os Amantes Alfa

Uma curiosidade que tenho á anos sobre este carro, alguém me sabe dizer se aquela janela depois do pilar B abre ou é só feitio?
Acho extremamente curioso esse vidro.
Abraço

Abre a do meio, entre o pilar B e a calha preta.

No sprint o sistema é menos convencional mas igualmente curioso, ainda que menos funcional, no entanto conserva a continuidade de toda a superfície vidraça. Tem uma charneira na aresta mais atrás e o vidro desce sobre essa charneira até onde é possível entrar. O efeitos quando aberto não é o melhor mas funciona bastant melhor que as tradicionais janelas em compasso.
 

David Silva

scuderi
O senhor que se segue chama-se Jean-Philippe Imparato e é apenas e só o CEO global da marca Alfa Romeo.

Ora, o Sr. João Filipe foi convidado pela organização do Caramulo Motorfestival deste ano a participar na competição de Speedmasters, algo que muito amavelmente aceitou. Foi acompanhado pelo seu superior hierárquico, o simpático português CEO do grupo Stellantis Carlos Tavares que já é um habitué no Caramulo, e que competiu no seu monolugar Chevron B47.

Quando nos cruzamos com ele no sábado de manhã, trajado a rigor com roupa oficial da Alfa Romeo F1 Racing Team achamos normalíssimo, e curiosíssimos do que estaria por trás da lona na sua pit Box. A esta altura aposto que até vocês estão curiosíssimos...

Et voilá:
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Acho que não precisa de muito mais comentários. Julguem por vocês... O que posso avançar é que saiu de orelhas quentes com os muitos alfistas que por lá andavam...
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista

Desde 1979, que o V6 Busso da Alfa Romeo, nas suas várias cilindradas, do Alfa 6 até ao 166, passando pelo GTV6 2.5, deliciava alfistis e não só. As normas ambientais Euro 4 determinaram o seu fim, mas antes de sair de cena, ainda inicia uma “digressão de despedida”.

Depois de um 155 que afastara alguns entusiastas, as linhas do 156 souberam tocar o coração alfista, permitindo o relançamento da marca. Ao juntar-lhe a histórica sigla GTA (Gran Turismo Alleggerita), a “operação reconquista” tinha tudo para correr bem…

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O 156 GTA é lançado em 2002, simultâneamente, em versão sedan e Sportwagon, com um kit carroçaria claramente desportivo, mas sem cair num tuning de mau gosto, que poderia desfigurar as linhas desenhadas por Walter de Silva. As jantes de 17 polegadas, deixando transparecer os travões Brembo de 305 mm, completam o estilo desportivo.

O interior mereceu igualmente alguns cuidados, com um equipamento completo, bancos específicos e acabamentos em alumínio no tabliê redesenhado. Com isto tudo o 156 GTA ultrapassa os 1400 kg, tornando-o mais Gran Turismo do que Alleggerita…

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O motor, já sabemos que se trata de um V6, mas agora com uma cilindrada de 3.179 cm3, com uma caixa de seis velocidades. Este V6 3.2 24v chega assim aos 250 cv, o que em 2002, é uma potência respeitável (um BMW 330i contava então com 231 cv, 265 para um Audi S4). O já muito elogiado comportamento do 156, é agora optimizado, de modo a canalisar os 250 cavalos, unicamente, pelas rodas dianteiras: chassis rebaixado, suspensão reforçada, vias alargadas e um sistema ASR para moderar alguns excessos.

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Não obstante a sua base mais familiar, o 156 GTA é perfeito para os papás mais hedonistas, seduzidos pelas suas linhas e encantados pelas suas performances na estrada, ao som do “violino de Arese”.

No ano seguinte, a mesma receita é aplicada ao 147 GTA, com um kit carroçaria específico, equipamento completo e suspensão revista, para desfrutar do V6 3.2 com os mesmos 250 cv, quando um Audi S3 conta com 210 cv e um Golf R32 com 241 cv, fazendo do 147 GTA o mais potente da categoria.

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Apesar desta avalanche de potência num veículo tão compacto, o eixo dianteiro do 147 GTA consegue “aguentar os cavalos” graças a um eixo dianteiro particularmente trabalhado (à semelhança do 156), sendo que a colocação do diferencial Q2 será sempre uma mais valia para o comportamento.

Os 156 e 147 GTA são as versões mais desportivas do V6 3.2 e, certamente, as mais procuradas, mas existem alternativas para desfrutar deste mesmo motor. Assim, encontramo-lo igualmente nos últimos exemplares do coupé GTV e do Spider, bem como no coupé GT, mas agora com 240 cv e sem grandes alterações estéticas em relação às outras motorizações. Num modo mais senatorial (e com 230 cavalos), pode ainda apreciá-lo ao volante de um Lancia Thesis, modelo injustamente subvalorizado, mas que reúne o melhor de dois mundos: o prazer do V6 Busso com o luxo da Lancia (e até com alguns elementos do Maserati Quattroporte!).

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Se a versão GTA 3.2 do 156 não for suficiente para si, poderá sempre tentar adquirir o 156 GTA… 3.7, construído pela Autodelta! Não, não tem nada a ver com a Autodelta de Carlo Chiti, trata-se antes de uma oficina inglesa, bem mais recente (Autodelta London Ltd), especializada na preparação de modelos Alfa Romeo.

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No dia 1 de Janeiro de 2006, as normas ambientais oficializam o fim do V6 Busso (Giuseppe Busso, morre dois dias depois), substituído por um V6 Holden que nunca mereceu o entusiasmo dos alfistis. Assim, embora sejam automóveis lançados depois do ano 2000, os modelos equipados com o V6 3.2, com destaque para os 156 e 147 GTA, marcaram o fim de um capítulo e são por isso, garantidamente, futuros clássicos!

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Marco Vale

Veterano
Off-topic

Com o patrocínio da Kispo, espectáculo!
Quando era miúdo, cheguei a ir à loja de fábrica em Vila Nova de Famalicão, com os meus pais.
Ainda tenho/utilizo um dos kispos :cool:
 

João Luís Soares

Pre-War
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Delegado Regional
Portalista
Noticia

Ver anexo 1293217

Revista Turbo (nº 34) - Julho de 1984

Agora a cores:

Ver anexo 1293216

Com o número #15, Bernardo Sá Nogueira, tendo a seu lado o GTV do Agrupamento Produção (Gr. N).

Já com o número #39 temos Rufino Fontes, detentor do titulo do Agrupamento de Turismo (Gr. A), conquistado ao volante deste modelo transalpino.

À esquerda a equipa sem bigode, à direita a equipa com bigode.
 

RubenMariz

Portalista
Portalista
O primeiro Alfa Romeo 33

Para mim o que tem o interior mais bonito , só de pensar que deixei fugir um há bem pouco tempo..

Os 1.3 ainda eram mono carburador , o artigo é interessante apenas peca pelo facto de referenciar 4 cil. em linha e não opostos (Boxer)…
 
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