Ford Fiesta 1.1i CLX - MK3

"O nosso Fordzinho!"

História e Fotos

História deste veículo
O Ford Fiesta Mark 3 (ou Mk3) foi a terceira geração do Ford Fiesta, o super-mini construído pela Ford Europeia.
Introduzido em 1989, o Mk3 representava a maior mudança no Fiesta desde que o carro original foi lançado, isto em 1976.
Além do hatch de 3 portas e do Comercial, com a crescente popularidade deste segmento, tornou-se imperativo preencher uma lacuna na gama Fiesta e lançar nesta nova geração um hatchback de 5 portas que, aliás já existia nos principais rivais: Fiat Uno, Peugeot 205, Citroen AX, VW Polo, Rover Metro, Nissan Micra e Opel Corsa. Acompanhando as tendências o novo design do Mk3 tinha agora uma forma de corpo mais larga e mais longa do que os modelos anteriores, também para compensar as portas extras, tornando-se num Fiesta mais prático, mais espaçoso e cómodo. Em 1991, aparece a Courier, uma carrinha ligeira de mercadorias de teto alto criada para rivalizar com a Citroen C15, Renault Express e Fiat Fiorino

A terceira geração do Fiesta, internamente designada BE-13, foi lançada no final de 1988 e oficialmente colocada à venda em fevereiro do ano seguinte. O carro estreava uma nova plataforma, abandonando o eixo traseiro rígido para um arranjo de eixo traseiro de torção semi-independente, á frente mantinha a arquitetura Macpherson. Outra mudança foi ao nível dos motores de entrada de gama a gasolina, com uma revisão ao já velhinho HCS (High Compression Swirl), passando a designar-se por motor Kent/Valencia estando disponível em 3 cilindradas: 1.0, 1.1 e 1.3 acoplados a transmissões de 4 ou 5 velocidades e ainda uma caixa automática CVT . Inicialmente equipados com carburadores simples ou duplos, todos eles já dotados de ignição eletrónica "Ford EDIS4" e que em 1991 estreiam o sistema de injeção monoponto "Ford CFi", controlado pelo microprossessador "FORD EECIV", já com catalisador. As unidades CVH 1.4 e 1.6, carburadas, injetadas (CFi e EFi) e ainda turbinadas, foram transportadas praticamente inalteradas. O motor diesel passou de 1.6 para 1.8, ainda em fim de produção estreou motorizações de 1.6 e 1.8 Zetec de 16V.
A titulo de curiosidade, em 1992 vários protótipos de carros foram produzidos pela Ford equipados com motores de injeção direta de dois tempos produzidos pela australiana "Orbital Engine Corporation". Os carros foram testados extensivamente em estrada, mas no final das contas (e com a alteração nas normas antipoluição) foi decidido não ir em frente com as versões de produção.

Quanto aos modelos desportivos, o XR2i equipado com motor CVH n/a de 1.6L e 104 CV foi lançado em 1989, este foi substituído por uma versão Zetec 1.6 de 16 válvulas em 1992. O RS Turbo era a versão mais performante, com um motor 1.6L CVH Turbo de oito válvulas e 133CV que acaba por ser suplantado pelo RS1800 à medida que o motor CVH ia sendo abandonado, este ultimo partilhava o motor 16v com a versão de 130cv do então atual Escort XR3i. O nome XR2i foi abandonado no início de 1994, e o emblema "Si" aparece no seu lugar como um modelo um pouco menos desportivo equipado com o 1.4L CVH 8v ou o 1.6 L Zetec 16v.

O Mk3 mantinha-se em patamar elevado também em termos de funcionalidades já que foi o primeiro a estrear fecho central de portas, travões ABS, Ar Condicionado, direção assistida, vidros elétricos e mais tarde AIRBAGS.
O Fiesta foi vendido em inúmeras versões, entre elas: C, CL, CLX, Ghia, XR2i, RS Turbo, RS1800, GT 16V e Edições Especiais: S, SX, Si, Navy, Wave, Finesse, Trophy, Calypso...
Em 1992, 1994 e 1995 o carro passa por ligeiros liftups, ao longo do tempo foram feitas melhorias, por exemplo estruturais para melhorar a segurança, um novo imobilizador foi instalado nos modelos a gasolina. Posteriormente os espelhos retrovisores são melhorados, assim como ganha novas versões (Cayman e Newport) e novos padrões e níveis de acabamentos. A partir de 1995, altura em que o veículo passa a ser construído e vendido ao mesmo tempo que o novo Mark 4 e passa apenas a ser comercializado como Fiesta Classic até que a produção finalmente cessa no início de 1997.

Este modelo teve a vida de produção mais longa de qualquer Fiesta até hoje, alcançando as vendas anuais mais altas de qualquer Fiesta logo no início de 1990 - um volume de vendas de 1 milhão de unidades nos primeiros dois anos de produção. Ainda hoje é um modelo que se vai vislumbrando amiúde nas nossas estradas, 30 anos depois. Tem como trunfos a facilidade e simplicidade de manutenção, a agradabilidade de utilização e uma razoável fiabilidade/robustez geral. Nota menos positiva para o comportamento da suspensão e para as motorizações nas cilindradas mais baixas, que não são particularmente sonantes ou entusiasmantes em termos de performances.
Corria o ano de 1993, o Peugeot 305 GR tinha ido parar á sucata em 1991 depois de um aparatoso acidente e o seu antecessor, o velhinho Renault 6, já não era tão fiável como antigamente deixando a minha mãe apeada constantemente... Urgia encontrar um substituto!
O meu pai na altura conduzia na empresa um Rover 216 Vitesse, era um carro bem equipado para a época e isso fez com que se procurasse algo já com algumas modernidades e comodidades. Um pequeno Hatchback foi o que se procurou pois era...
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Proprieário
Ivo António Santos
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Actualizado

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