WRC 2021

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Ismael Rodrigo

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WRC: Ott Tanak esquece o acidente de 2020 em Monte Carlo


Ott Tanak entra neste Rali de Monte Carlo com as memórias da edição de 2020 onde protagonizou um impressionante acidente, mas não vai dar importância a isso.

O 'Monte' é sempre um desafio, talvez o maior da temporada. É o primeiro rali do ano e estamos sempre um bocadinho mais ansiosos, nervosos e inseguros em relação ao que esperar," revelou o piloto estónio.

"A meteorologia muda muito por isso é um local onde esperas ver tudo ao mesmo tempo, como foi no nosso primeiro rali de 2020,"concluiu sem fazer referência ao que lhe aconteceu em 2020 e querendo demarcar-se desse infortunio.

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Notícia de: José António Marques
 
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WRC: Thierry Neuville acredita que Monte Carlo será desafiante


Thierry Neuville parte para o Rali de Monte Carlo com o peso de ter vencido a edição de 2020, e para piorar a "lotaria" que é a prova monegasca, tem um novo navegador.

"Monte Carlo é sempre um evento complicado para iniciar a temporada," começou por revelar o piloto da Hyundai.

A complexidade da prova monegasca deve-se "às condições que encontramos. É um rali de asfalto mas obviamente durante o período de inverno podemos encontrar gelo, neve, lama com gelo e chuva. É um dos poucos eventos em que temos quatro tipo de pneus à escolha"

Mas é uma prova cujas recentes memórias são boas. "As duas ultimas edições foram boas para a equipa, falhamos a vitória por dois segundos em 2019 e depois conseguimos o nosso primeiro triunfo de 2020."

Em relação ao assunto do momento que é a troca Nicolas Gilsoul por Martijn Wydaeghe, o belga referiu que "será o meu primeiro rali com o Martijn como navegador e estamos a trabalhar muito para estarmos prontos, mas é certo que será o rali desafiante para ambos."

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Notícia de: José António Marques
 
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WRC: Sebastien Ogier no seu rali preferido


Todos sabem que o Rali de Monte Carlo é o rali mais querido de Sebastien Ogier, ou não estivesse ele a "correr em casa".

Vencedor por sete vezes da prova monegasca, Ogier não esconde ser este "o rali que mais desejo vencer." Contudo assume de imediato ser uma prova "que se tem de enfrentar com muito humildade, porque tem sempre as condições a mudar e é preciso ser inteligente para vencer."

Em ano de pandemia e com medidas excepcionais para a prova poder sair para a estrada, Ogier assume sentir-se diferente em relação ao habitual. "Sempre tive um apoio massivo do publico nesta prova, mas mesmo que não estejam presentes fisicamente na beira da estrada, tenho a certa que nos aplaudirão frente à TV e tentarei fazê-los felizes."

Na parte desportiva assume estar "preparado para esta temporada ao já ter feito ralis com o Yaris WRC, e isso dá-me mais confiança. Contudo, precisamos de nos adaptar aos novos pneus, especialmente em Monte Carlo onde temos disponível um package maior que nas outras provas."

Mas realça que ter uma maior escolha de pneua aliciante, porque "para mim é um aspecto interessante: Tentar construir a melhor estratégia de pneus e usá-la a melhor possível.

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Notícia de: José António Marques
 

Tiago Baptista

Portalista
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AS NOVAS REGRAS DO WRC 2021

"Não são muitas as novas regras de 2021, mas como sempre há alguns ajustes. Há no entanto uma mudança significativa, já que a Pirelli substituirá a Michelin como fornecedor único de pneus da disciplina, e isso inclui os Rally1 (WRC) e Rally2 (R5). Em termos de regulamentos desportivos, este ano foi criado o Mundial de Ralis para Equipas, um novo título de campeonato que existirá paralelamente ao Mundial de Ralis para Pilotos, Navegadores e Construtores. As equipas que competem neste campeonato devem realizar um mínimo de sete ralis, um dos quais deve ser fora da Europa. Só assim a equipa é elegível para pontuar para o campeonato.

Tendo em conta o impacto da pandemia de Covid-19, que permitiu apenas realizar sete de 13 provas previstas para o Mundial de 2020, o Conselho Mundial da FIA aprovou uma diretiva que coloca em seis o número de ralis passíveis de atribuir campeões. Caso existam menos provas, não serão atribuídos títulos.

A PowerStage faz 10 anos em 2021, e a FIA decidiu agora fazer alterações nos pontos atribuíveis. As alterações ao Regulamento Desportivo da FIA no que ao WRC diz respeito passam a incluir a atribuição de pontos adicionais de PowerStage aos Construtores.

Serão pontuados os dois melhores classificados nomeados por uma equipa, que terminem nos cinco primeiros lugares da PowerStage, com o objetivo de acrescentar uma dimensão adicional à luta dos Construtores. Como se percebeu este ano, a diferença à entrada da última prova entre a Hyundai e a Toyota era tão curta que os pontos da PowerStage poderia fazer a diferença. É essa a intenção e isso vai fazer que mais pilotos arrisquem andar mais depressa nessa especial pois podem estar a contribuir para o triunfo num campeonato, mesmo que, individualmente, já não lutem pelo título de pilotos. Devido ao sucesso dos pontos de PowerStage no WRC, o mesmo formato será agora alargado às categorias WRC2 e WRC3."

Texto: José Luis Abreu, AutoSport
 

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Alguém não começou nada bem o rali...




...e, com tal, levou um puxão de orelhas do patrão

"Richard Millener, Chefe de Equipa da M-Sport não estava nada contente com o acidente de Teemu Suninen e o seu desapontamento era evidente: “Tenho pela pela equipa, lutámos muito para aqui estar, fizemos quatro dias de testes e é esta a forma como somos recompensados. É muito desapontador. É bom que fosse a fazer aquele tempo, mas a ideia era ter dois carros no fim da prova e não sair de estrada no primeiro. Depois de tudo o que fizemos para estar aqui é um grande murro nos dentes. É verdade que estava a fazer um grande tempo, mas dissemos-lhe antes de partir que o rali era longo…”, disse Richard Millener, claramente muito zangado com o seu piloto. Na verdade isto é algo que pode suceder, mas quando se percebe que é dito a um piloto que deve levar o carro até ao fim do rali e ele se despista na primeira especial, algo não está bem. "

Texto: José Luis Abreu, AutoSport
 
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Monte Carlo: Ott Tanak é o primeiro líder


Ott Tanak e Martin Jarveoja começaram da melhor forma o Rali de Monte Carlo com a vitória nos dois primeiros troços da prova e uma liderança animadora mas curta.

A neve não apareceu em força tanto que só os Toyota e Sordo levaram 2 pneus de neve na mala mas sem pregos, os restantes optaram pela mistura mole. Chuva na PEC1 e alguma neve e algum gelo na PEC2.

Tanak foi o mais rápido nos dois troços, somando 3,3s de vantagem para a surpresa chamada Kalle Rovanpera, apesar de um problema no limpa vidros do Hyundai na PEC1. O jovem recruta da Toyota esteve muito bem mostrando-se surpreso com a forma como decorreram os dois troços e como estão tão próximo da liderança.

Elfyn Evans está no 3º posto a 8,5s e estabelece a ponte entre o duo da frente e os que vêm mais atrás que são liderados por Thierry Neuville. O belga está em 4º a 16,0s e revelando desilusão pelos tempos mas negando que isso tenha a ver com o novo navegador. Sebastien Ogier queixou-se de problemas de travões e isso justifica o 5º posto a 16,9s da frente.

Dani Sordo no 7º posto mostra-se surpreso com a sua própria lentidão espelhada nos 42,7s a que está de Tanak. Pierre Louis Loubet vem no lugar seguinte. Teemu Suninen protagonizou uma aparatosa saída de estrada na PEC1 quando era o mais rápido nos tempos intermédios. Como o rollbar do Fiesta cedeu na traseira, Suninen já não regressa.

No WRC2 Andreas Mikkelsen impõs o Skoda Fabia R5 por 8,5s ao Fiesta de Adrien Fourmaux. No WRC2 Yohan Roussel lidera com 7,6s sobre Nicolas Ciamin e 9,1s sobre Yoann Bonato, num pódio todo da Citroen.

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Notícia de: José António Marques
 
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Monte Carlo: Sebastien Ogier puxou dos galões


Os três troços disputados esta madrugada mostraram um Sebastien Ogier em modo de ataque para conseguir uma liderança indiscutível no Rali de Monte Carlo.

Apesar do piloto navegado por Julien Ingrassia ter assumido que foi cauteloso nos troços traiçoeiros com bastante neve e gelo, venceu os três e lidera com uma vantagem de 11,3s para o seu companheiro Elfyn Evans que também ele assumiu cautelas.

Ott Tanak foi superado pelos Toyota depois da boa prestação inicial ontem, o estónio teve alguns problemas de motor mas revelava no ultimo troço que teve demasiadas surpresas e isso não era bom, querendo provavelmente referir-se à fiabilidade do Hyundai, mas também a um susto que apanhou num troço onde fez um monumental slide. Está a 24,8s da frente e a escolha de pneus não ajudou.

Kalle Rovanpera está no 4º posto mas hoje foi dia em que liderou o rali, aconteceu na PEC3 até ser ultrapassado por Ogier na seguinte. Somou 10 segundos de penalização na PEC4 por ter estado a reparar o Yaris, mas não deixa de manter um excelente e sólido registo na prova.

Thierry Neuville teve uma desastrosa escolha de pneus, fez um pião e ainda disputou o ultimo troço sem notas corrigidas, pois os seus batedores tiveram um acidente na ligação. Está a 1m02,7s dos homens da frente e o rali parece perdido. Pior ainda está Dani Sordo no 6º lugar a 2m05,0s, o espanhol não tem performance nem confiança e está a ajudar ao mau rali da Hyundai.

Andreas Mikkelsen lidera o WRC2 e tem Adrien Fourmaux a 23,8s. Eric Camilli no Citroen da Sports&You é o 3º a 1m09,9s. No WRC3 Yoann Bonato passou Yohan Roussel e há 6,3s a separá-los, Nicolas Ciamin já está a 1m04,4s numa categoria dominada pelos Citroen.

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Notícia de: José António Marques
 
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Monte Carlo - 1ª etapa: Ogier desliza e Evans lidera


No final da 1ª etapa do Rali de Monte Carlos Elfyn Evans / Martin Scott são os líderes após sete troços onde conseguiram ser os que melhor aliaram a rapidez à consistência.

Os troços de ontem mostraram Ott Tanak a liderar, mas hoje o dia foi de Sebastien Ogier que esteve quase perfeito, se não fosse um pião numa altura em que rodava furado na PEC6 teria uma liderança significativa. Assim o francês termina o dia no 2º posto a 7,4s do seu companheiro de equipas que assume as suas cautelas em troços muito complicados pela chuva e pelo gelo.

Ott Tanak está no 3º posto, mas já a 25,3s e resignado com carro que tem. O estónio teve problema de motor na primeira secção e sofreu com um pára-brisas embaciado nestes últimos dois troços, mas pelas expressões do piloto da Hyundai haverá mais no i20 WRC que não estará bem.

Kalle Rovanpera está no 4º posto, a fazer um bom rali, apesar de alguns erros que serão desculpáveis pela sua falta de experiência numa prova tão exigente. O jovem finlandês está a 51,3s da frente e está melhor 6 segundos que Thierry Neuville. O belga está a adaptar-se com sucesso ao novo navegador, mas um pião e uma escolha de pneus errada limitou-lhe muito a progressão.

Dani Sordo conseguiu mostrar-se apenas nos últimos dois troços, mas tal não o impede de estar a quase 2 minutos de Ogier no 6º lugar.

O último troço do dia foi cancelado por causa do Hyundai i20 WRC de Pierre Louis Loubet ter ficado a obstruir a estrada após o jovem francês bater.

No WRC2, Andreas Mikkelsen é cada vez mais primeiro com o Skoda. Adrien Fourmaux está agora a 47s do norueguês. Eric Camilli está isolado no 3º posto com o Citroen da Sports&You. No WRC3, Yohan Roussel reassumiu a liderança antes do troço interrompido e tem 7,5s de vantagem para Yoann Bonato, ambos em Citroen C3 Rally2.

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Notícia de: José António Marques
 
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Monte Carlo - 2ª etapa: Sebastien Ogier comanda o domínio da Toyota


Três troços que começaram de madrugada com um total de 57km compuseram a 2ª etapa e terceiro dia do Rali de Monte Carlo, onde a Toyota dominou e Sebastien Ogier reassumiu a liderança. A neve e gelo estiveram presentes em força.

O francês navegado por Julien Ingrassia cilindrou a concorrência logo nos 18km do primeiro troço do dia, dando mais de um segundo por quilómetro a toda a gente. Chegou à liderança e lá se manteve, levando ainda uma multa de 400 Euros por ter o capacete desapertado num dos troços. Também o navegador de Thierry Neuville - Martijn Wydaeghe - levou similar penalização.

Elfyn Evans não conseguiu reagir ao ataque de Sebastien Ogier no primeiro troço, tentou remediar nos seguintes e está a 13,0s do líder. Kalle Rovenpera continua a sua excelente prestação, e apesar de ter ficado sem intercomunicadores no ultimo troço é 3º a 56,8s e completa o pódio da Toyota.

Thierry Neuville surge no 4º posto, teve uma boa performance no seguindo troço que lhe permitiu reaproximar-se de Rovanpera, está a 1m03,8s da frente e é o melhor dos Hyundai. A marca sul-coreana está a ter um mau rali, Sordo vem em 5º mas está irreconhecível, e Ott Tanak desistiu por ter dois furos hoje. Os i20 WRC arrancaram com cinco pneus, contra os seis que levaram os Toyota, e isso pesou no azar de Tanak. Apesar do estónio ter chegado à assistência, não continuou por não haver superally no Domingo.

No WRC2 Andreas Mikkelsen está isolado na liderança, Adrien Fourmaux está mais longe do norueguês depois de um furo. Eric Camilli no Citroen da Sports&You é o 3º a apenas 17,6s do homem do Ford. No WRC3 Yohan Rossel viu a etapa decidir-se a seu favor quando Yoann Bonato furou e ficou a 2 minutos do agora líder.

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Notícia de: José António Marques
 
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Monte Carlo: Sebastien Ogier com triunfo recordista


Sebastien Ogier conseguiu o oitavo triunfo em Monte Carlo, curiosamente conseguido com cinco carros diferentes, depois de uma actuação sem mácula e que não deu chances aos adversários.

Depois do domínio inicial de Ott Tanak, Ogier impôs-se e só um furo com pião o fizeram perder momentaneamente a liderança. Com Julien Ingrassia ao lado recuperou a liderança e sobe ao degrau mais alto do pódio em Monte Carlo.

Elfyn Evans não chegou para Ogier, mas não é fácil fazê-lo no rali do adversário, no entanto galês voltou a estar muito bem na prova mongasca e ajudou a provar que este rali era para a Toyota.

Thierry Neuville fechou o pódio depois de um mau fim de semana para a Hyundai. A estreia do novo navegador pesou na performance, mas mesmo assim o belga e o seu Hyundai não estiveram ao nível que vimos o ano passado.

Kalle Rovanpera poderia ter chegado ao pódio, mas um furo nesta ultima etapa atirou-o para o 4º lugar, contudo isto não esconde a excelente prova do jovem finlandês. Dani Sordo foi uma desilusão, com a próprio a assumir isso. O 5º lugar, mas principalmente os mais de 3 minutos que o separam da frente, revelam o rali sem confiança do piloto espanhol. Takamoto Katsuta foi 6º mas já a 7 minutos, mas ainda assim melhor que o 8º posto de Gus Greensmith que levou o próprio a reconhecer como um desastre.

Uma palavra para Ott Tanak que foi traído pelos furos mas numa altura em que já estava algo perdido com pequenas coisas no Hyundai. Teemu Suninen arrumou-se no primeiro troço do rali quando estava a ser o mais rápido, destruindo o seu Ford Fiesta WRC.

Andreas Mikkelsen com o Skoda Fabia não deu hipóteses no WRC2, seguido de Adrien Fourmaux no Fiesta e Eric Camilli no Citroen da Sports&You. No WRC3 um furo na 2ª etapa decidiu a luta entre Yohan Rossel e Yoann Bonato a favor do primeiro.

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Notícia de: José António Marques
 
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Monte Carlo: Um rali para esquecer para Ott Tanak e uma pena suspensa


Ott Tanak foi um dos pilotos que saiu do Rali de Monte Carlo muito pouco contente, e no seu caso ainda leva para casa uma pena suspensa.

O piloto navegado por Martin Jarvoeja só conseguiu exprimir-se devidamente no dia de 5ª feira onde venceu dois troços e liderou a prova.

Na 6ª feira veio a falta de confiança e as cautelas logo no primeiro troço do dia, para se seguir problemas de motor e mais algumas coisas que o estónio apelidou de "algum tipo de surpresas" em relação às quais não estava "nada contente".

Depois de uma passagem pela assistência a tarde começou bem mas acabou mal a perder o 3º lugar por causa de um pára brisas que teimava em não desembaciar.

No Sábado foi o descalabro com os furos, algo que não a afectou apenas a si e deve ter deixado os homens da Pirelli a pensar. Arrancou para a etapa com apenas um pneu suplente que usou logo após o primeiro troço. Aí furou na parte inicial e perdeu mais de um minuto.

No troço seguinte teve um furo lento e estava sem pneu suplente. Decidiu meter a jante do pneu furado do troço anterior que ainda tinha borracha, só que chegou ao parque de assistência apenas sob a jante. Um esforço inglório, já que pelas regras da prova não havia Superally para a ultima etapa.

Só que os comissários desportivos estavam atentos neste caso, e decidiram este Domingo sancionar o piloto da Hyundai com um rali de suspensão, estando a pena suspensa até ao final de 2021.

O Colégio de Comissários Desportivos teve muito trabalho este fim de semana, já que emitiu quase 40 sanções a equipas, incluindo multas às equipas de fábrica. Só não emitiram sanções para as equipas que atalharam num dos troços da manhã de Sábado.

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Notícia de: José António Marques
 
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Monte Carlo: Palavras dos homens do pódio


Fique a conhecer as palavras de Sebastien Ogier, Elfyn Evans e Thierry Neuville no final do Rali de Monte Carlo.

Sebastien Ogier:
"Os números de mim em Monte Carlo vê no topo das emoções especiais que tenho em vencer este Rali de Monte Carlo. Este é o rali que me deu o sonho de um dia ser piloto. O rali que vi em miúdo fez-me sonhar com um dia poder fazê-lo. Conseguir oito triunfos nesta prova é algo que nunca imaginei mas que muito me orgulha.

O feeling no carro foi bom no fim de semana. Talvez não tenha sido na 5ª à tarde quando tivemos o único problema técnico do rali. Este problema nos travões não é anormal no Yaris e depois disso o rali foi perfeito. Só que isso custou-nos um pouco de tempo e depois na 6ª feira furamos e perdemos tempo. Reagimos rapidamente para voltar à luta e não é normal vermos estas diferenças de tempo hoje em dia. É óbvio que fiquei contente por poder fazer a diferença quando ataquei. É garantidamente bom começar a temporada desta forma.

Esta temporada tenho mais experiência com o carro e isso significa muito. Entendo mais como reage o carro e o que posso fazer com o carro nestas condições complicadas. Mas chegados cá ainda havia muitas interrogações com os pneus. Mesmo na prova vimos os Hyundai a ser mais espertos do que nós quando usaram alguns pneus usados e funcionaram melhor que os nossos. Mais para a frente na temporada teremos de descobrir mais pneus da Pirelli, mas a temporada de 2020 ajudou-me a estar melhor preparado para esta prova. Tivemos um problema com o acidente nos testes, por isso cheguei cá com cerca de 10km de experiência com os pneus slicks. Não foi fácil mas funcionou e estou contente.

Os adeptos fizeram falta este ano mas já foi um sucesso para o ACM e a FIA. Juntos conseguiram gerir e organizar este rali em situação de Covid. Acredito que muita gente nos seguiu pelos smartphones em casa. Era importante disputar este rali e ter um início de temporada normal - ou quase normal. Obviamente que fazemos este desporto para deixar os fãs contentes e para mostrar o produto que o construtor está a produzir. Ok, comprar este tipo de Yaris pode ser complicado, mas há algo parecido..."


Elfyn Evans
"Comparado com o ano passado eu não senti tão bem a ligação com os pneus. Digamos que perdi a progressão e perdi-me também, nunca me senti 100% confiante. Sebastien Ogier conduziu muito, muito bem e acabou numa liga só dele. Eu via os tempos e era frustrante, mas não sentia confiança suficiente para arriscar. Isto foi talvez um jogo de não correr demasiados riscos, não me sentia confortável para o fazer. Senti que os riscos eram demasiado grandes para andar mais depressa esta fim de semana, mas sabemos que para lutar pelo título teremos de os correr nas próximas provas.

Tivemos novos pneus aqui e teremos novos pneus no Artico. Tínhamos o rali da Suécia por uns anos e na maior parte das vezes com, digamos, condições que não eram tão frias, por isso há dois factores novos a estudar no Ártico. Na Lapónia pode ser ligeiramente diferente com melhores condições de Inverno, por isso teremos uma aprendizagem de como fazer o carro funcionar com novos pneus naquelas condições - será isto a chave para um bom resultado lá."


Thierry Neuville
"Há pouco mais de uma semana estava na estranha situação de não ter navegador. A dada altura tivemos de tomar a decisão, com a equipa, e decidimos ir com o Martijn para este rali. Não tínhamos expectativas ao chegar cá sem qualquer preparação no carro. Claramente não sabíamos o que esperar deste rali. Nos últimos anos mostramos velocidade e estivemos no pódio, mas as minhas expectativas pessoais eram ficar novamente no pódio. Mas tinha de ser realista e perceber que poderia ser mais difícil do que imaginava. O Martijn fez um excelente trabalho, descobriu as minhas notas no Sábado e este fim-de-semana não foi de todo fácil. Houve troços difíceis mas também troços muito bons. Temos de ser um bocadinho mais rápidos, mas aquilo que queríamos trabalhar mais era a confiança e isso fizemos no fim de semana.

Ele fez um bom trabalho de navegador muitas vezes, mas não num World Rally Car, que é muito mais rápido comparado com os outros carros. Trabalhar com os batedores e com todas as alterações que se faz no Monte Carlo... Tínhamos desde gelo negro a neve até partes de asfalto muito escorregadio, os gelo negro brilhante e muita chuva com lençóis de água. Foi um grande desafio. É difícil encontrar o ritmo, há muitos imprevistos na estrada mas dia a dia estivemos a melhorar. Também tive algumas dificuldades com a voz dele, que é completamente diferente do meu navegador anterior. Tive dificuldades em ouvi-lo no primeiro dia mas trabalhamos para melhorar e no fim já estava suficientemente bom para o resultado. Gostaria de estar em 1º, mas há pilotos que foram mais rápidos que eu.

Penso que esta parceria (com Martijn Wydaheghe) irá continuar. Pelo menos no próximo rali o Martijn estará no carro, e se ele fizer aquilo que eu pedi, tenho a certeza que estará no carro para mais ralis este ano. Ele impressionou-me, tinha sempre o controlo da situação, mesmo antes do primeiro troço, não senti nervos. Antes do primeiro troço talvez eu estivesse até mais nervosos que ele. Parabéns para ele e obrigado."


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Notícia de: José António Marques
 
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WRC: Andrea Adamo outra vez chateado


A performance da Hyundai Motorsport no Rali de Monte Carlo foi sofrível, e o 3º lugar de Thierry Neuville não consegue disfarçar o ambiente com que a equipa regressa da prova monegasca.

Menos de um ano depois do último episódio do género, que foi após o Rali do México, Andrea Adamo está perante nova crise e obviamente chateado.

"Este rali terminou começou da mesma forma que o fim de semana. Claramente tudo esteve errado," começou por afirmar o responsável transalpino no final da prova.

"Não sei se é a abordagem das pessoas, ou o que seja, mas hoje voltamos a mostrar os nossos limites. Garantidamente não foi um caso de exigir demais, porque hoje estivemos apenas a engolir as nossas palavras e tentar seguir em frente,"continuou.

Depois do Rali do México de 2020 Adamo reuniu toda a equipa para uma conversa franca e aberta com todos os elementos, e parece ser tempo de repetir o processo. "Pessoalmente tenho de repensar muitas coisa, porque o que eu vi hoje está longe de me fazer orgulhoso e feliz. Algo tem de mudar na abordagem."

Exceptuando Ott Tanak apenas na 5ª feira, os Hyundai i20 WRC estiveram fora da luta com os Toyota ao longo de todo o rali. O 3º lugar de Neuville acabou por ser facilitado por um furo de Kalle Rovanpera.

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Notícia de: José António Marques
 
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WRC: Thierry Neuville aprovou o novo navegador por agora


Trocar de navegador a uma semana da primeira prova do campeonato não é comum nem é fácil, mas para já Thierry Neuville ficou satisfeito Martijn Wydaeghe.

O navegador que substitui Nicolas Gilsoul fez o seu primeiro rali num World Rally Car, e logo numa situação de urgência repentina e para navegar um dos candidatos à vitória.

No final do Rali de Monte Carlo o piloto belga afirmou que "o Martijn fez um excelente trabalho, descobriu as minhas notas no Sábado e este fim-de-semana não foi de todo fácil. Houve troços difíceis mas também troços muito bons. Temos de ser um bocadinho mais rápidos, mas aquilo que queríamos trabalhar mais era a confiança e isso fizemos no fim de semana."

E se há rali complicado para um navegador, esse é mesmo o Monte Carlo por "trabalhar com os batedores e com todas as alterações que se faz."

Curiosamente uma das dificuldades de Neuville foi a voz do navegador de 28 anos. "Também tive algumas dificuldades com a voz dele, que é completamente diferente do meu navegador anterior. Tive dificuldades em ouvi-lo no primeiro dia mas trabalhamos para melhorar e no fim já estava suficientemente bom para o resultado."

Quanto ao futuro, Wydaeghe irá estar no banco do lado direito do Hyundai no Rali do Artico a disputar em Fevereiro. E se "ele fizer aquilo que eu pedi, tenho a certeza que estará no carro para mais ralis este ano."

Neuville terminou com elogios ao seu navegador. "Ele impressionou-me, tinha sempre o controlo da situação, mesmo antes do primeiro troço, não senti nervos. Antes do primeiro troço talvez eu estivesse até mais nervosos que ele. Parabéns para ele e obrigado."

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Notícia de: José António Marques
 
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WRC: Rali Safari deverá estar fora e é um autarca europeu que o diz


O Rali Safari no Quénia, marcado para finais de Junho deverá estar fora, e forma de o saber foi um pouco fora do comum.

Segundo os espanhois do RevistaScratch.com, citando o DH Sport, durante uma sessão do Conselho Municipal da cidade belga de Stavelot, município onde se situa o circuito de Spa-Francorchamps que receberá o Ypres Rally, o burgomestre do município descaiu-se em algumas informações que seriam confidenciais.

Thierry de Bournonville falava dos planos de actividades da cidade para o verão e confidenciou a toda a gente que estava em cima da mesa a possibilidade do Rally de Ypres não se disputar de 13 a 15 de Agosto conforme definido este mês.

"Tenho bons contactos com a organização que não posso revelar, mas é muito possível que a data de 15 de Agosto volte a mudar. O calendário irá evoluindo," revelou Bournonville.

Talvez ainda pouco satisfeito com a informação sensível que tinha acabado de revelar, voltou à carga: "E o Rali do Quénia não se vai realizar. Isso posso vos assegurar."

Recorde-se que em 2020 o Safari foi cancelado já quase fora de tempo por causa da pandemia. Os países africanos têm sistemas de saúde débeis ou inexistentes e já em 2020 esse era um motivo de preocupação das equipas.

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Notícia de: José António Marques
 
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WRC: Sebastien Ogier comparado a Ayrton Senna?


Porque se poderia comparar Sebastien Ogier a Ayrton Senna? Pelo número de triunfos no Mónaco, e foi o próprio Ogier a lembrar essa questão.

Após o seu oitavo triunfo no Rali de Monte Carlo, o campeão do mundo explicou ao site Motorsport.com que a cidade era " especial para mim por várias razões. O meu ídolo era Senna que continua a ter o record de vitórias aqui (nrd: seis triunfos no GP do Mónaco). Eu juntei-me a ele neste recorde e isso deixa-me orgulhoso. Arrisco a dizer que com este triunfo tornei-me um dos grandes pilotos em Monte Carlo."

Sebastien Ogier soma oito triunfos na prova monegasca, sete dos quais no WRC e um deles quando o rali pontuou para o IRC.

Sendo natural de Gap em redor de onde se situam os troços, Ogier acredita que "provavelmente ter nascido nos Alpes permitiu-me ter esta conexão com as montanhas, com as condições de Inverno que aqui temos."

Com a vitória este ano, Ogier bateu Sebastien Loeb que somava sete triunfos na prova monegasca.

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Notícia de: José António Marques
 
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WRC: O segredo de Ogier para a rapidez em Monte Carlo? Talvez travar...


Sebastien Ogier somou o seu oitavo triunfo no Rali de Monte Carlo, confirmando ser difícil batê-lo no rali que se deputa na região onde nasceu.

Mas será que o francês campeão do mundo apenas tem a sua familiaridade com a zona como trunfo sobre os adversários? Com condições climatéricas e de piso tão instáveis, é de duvidar que seja apenas isso.

O novo Director Desportivo da Toyota - Jari Matti Latvala - levantou um pouco o véu sobre o assunto numa entrevista ao Dirtfish.com. Conhecendo Ogier dos tempos em que estiveram juntos na Volkswagen, realça que quando Elfyn Evans diz ser difícil acompanhar Ogier "ele pode ter a certeza que sei do que fala."

Latvala reconheceu o excelente trabalho do piloto navegado por Julien Ingrassia e realçou a sua prestação no primeiro troço de Sábado quando ganhou um segundo por quilómetro a todos os adversários. "Ele é realmente um dos melhores," afirmou.

Depois recordou os tempos da VW e do que viu. "A diferença que ele consegue fazer neste tipo de condições é incrível. Ele tem uma sensação para os travões. Lembro-me de olhar para isto quando fomos companheiros de equipa. Olhávamos para os dados juntos e eu podia ver as travagens dele comparadas com as minhas. O meu problema é que eu travava muito forte para sentir os travões, só que bloqueava as rodas onde o Sebastien nunca o fazia. Ele aplicava no pedal a pressão correcta, e para ele parecia instintivo entender onde estava a aderência quando travava."

E Latvala ainda faz mais uma revelação. "Não se aprende este tipo de coisas, ou se tem ou não se tem. Tem tudo a ver com sentir a aderência do carro através do corpo."

Por isto o homem que gere os destinos da Toyota Gazoo WRT entende "o quanto é difícil batê-lo em Monte Carlo."

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

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WRC: Teemu Suninen não sabe se desastre de Monte Carlo afetará o seu futuro


Teemu Suninen teve o pior início de temporada que um piloto de fábrica pode enfrentar, e a responsabilidade foi toda sua.

Integrado numa equipa que passa por dificuldades financeiras, numa altura complicada para todos e ainda mais para a M-Sport que enfrenta os constrangimentos do Brexit, bater no primeiro troço do primeiro rali do ano e destruir um chassis, é algo que será difícil piorar.

Numa entrevista ao Rallit.fireconheceu que a situação é complicada para a equipa e que o seu acidente em Monte Carlo ainda complicou mais, assumindo que "teria sido fantástico agradecer-lhes de uma forma um pouco diferente."

Suninen bateu no primeiro troço quando estava comprovadamente a arriscar, como prova o facto de ser o mais rápido no troço no momento da saída de estrada. Arriscou quando a equipa lhe pediu exactamente o contrário.

Perante este cenário e no contexto de estar previsto fazer apenas uma parte do campeonato no Fiesta WRC, o piloto navegado por Mikko Markkula não sabe se esta saída terá impacto na sua posição na equipa.

Ainda não sei se esta saída terá realmente impacto no meu futuro. A saída é foi mais uma coisa a juntar a todos os problemas e ao planeamento do programa, bem como à situação em Inglaterra. A toda a hora a terra está a ficar mais e mais fechada. A situação continuará muito difícil," referiu Suninen.

Este erro do finlandês, que está a um dia de completar 27 anos, foi mal recebido pelo responsável da equipa - Richard Millener - que não se coibiu de o criticar publicamente "a quente".

A curta prestação de Suninen provou um coisa: O Ford Fiesta WRC ainda é mais competitivo do que se pensa, pois era o carro mais rápido no troço.

O próximo desafio é o Rali do Artico na Finlândia daqui a pouco menos de um mês. O rali de inverno nunca foi tão importante como agora para a equipa. As expectativas são altas, vamos ver. O orçamento levou um "abanão" com este meu erro,"concluiu Suninen.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

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WRC: Fiesta da M-Sport poderia ganhar ralis


A temporada de 2021 da M-Sport é pura sobrevivência. Não há dinheiro para pagar a pilotos nem para grandes desenvolvimentos, e mesmo a participação nas provas é em serviços mínimos.

Contudo, apesar do Fiesta WRC ser um carro que desde 2019 pouco tem evoluído, o que Teemu Suninen mostrou em Monte Carlo antes de bater foi que esse carro pode ainda ser ganhador.

Malcolm Wilson acredita nisso mesmo e confidenciou-o num artigo publicado pelo Dirtfish.com. Em reposta ao que se vai lendo na redes sociais Wilson questionou se "esta gente sabe que me magoa sabendo eu do que esta equipa e este carro são capazes? Não ganhar quando se tem uma equipa e carro vencedores é horrendo. Mas é neste ponto onde estamos agora."

Assumindo que gostava de poder ter na equipa um piloto como Sebastien Ogier, Ott Tanak ou Elfyn Evans, "acreditem que se pudesse teria" e com confiança assume que se não errassem "o resultado seria o mesmo de 2017, ganharíamos tudo."

No entanto no actual estado de coisas "temos prioridades diferentes. Tudo o que estamos a fazer é trabalhar para manter a empresa a funcionar."

Contudo ao longo do ano haverá novidades. "Não nos esqueçamos que ainda temos muitos desenvolvimentos ao longo do ano, ainda teremos um novo motor, por exemplo."

Os esforços vão todos para a temporada de 2022 onde Wilson quer estar ao nível a que esteve em 2017 "com o carro mais rápido e o piloto mais rápido."

E Wilson referiu se estar no topo em 2022 "significar sacrificar esta temporada, então é o que faremos."

E deu ainda outro exemplo da forma como a crise da Covid e do Brexit que considera "a tempestade perfeita" abala a equipa e limitou a contratação de um piloto rápido. "Temos 100 pessoas que estão redundantes e estão a perguntar porque não gastamos milhões de libras a contratar um piloto? É simples, ao não o fazer podemos manter outras 100 pessoas e evitar que passem a redundantes."

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

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WRC: Dois prémios à escolha no campeonato Junior


O Campeonato Mundial de Ralis Junior (JWRC) propõem duas opções de prémio final de temporada, sempre com vista ao campeão poder progredir na carreira por um de dois caminhos.

O JWRC tem como prémio final um Ford Fiesta Rally2, 200 pneus Pirelli, oferta da inscrição no WRC3 de 2022 e oferta ainda da inscrição em cinco ralis do WRC3. No entanto a entrega do Fiesta fica condicionada à participação nestas cinco provas do WRC, o que implica que o campeão tenha um orçamento significativo.

Ciente dos tempos difíceis que vivemos, a FIA, o WRC Promoter, M-Sport e Pirelli propõem um prémio alternativo e mais acessível para o campeão, neste caso a oferta de 5 ralis com um Ford Fiesta Rally3 a custo zero. Tudo suportado pelas entidades que apoiam o campeonato.

O JWRC de 2021 começa no final de Abril na Croácia, passa por Portugal, Estónia, Ypres e Catalunha. Em 2020 Tom Kristensson foi o campeão.

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Notícia de: José António Marques
 
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