Tens de deixar crescer a barba durante umas semanas
Ajuda. Que óleo devo utilizar.
- Autor do tópico joao ruivo quelhas
- Data de início
Não ajudo á discussão, pois não percebo muito de óleos.
mas deixo o site onde costumo comprar óleo e que me parece fazer bons preços: texoleo.
Gosto de ir vendo os preços nos sites para comparação de preços.
mas deixo o site onde costumo comprar óleo e que me parece fazer bons preços: texoleo.
Gosto de ir vendo os preços nos sites para comparação de preços.
André_Rebelo
Pre-War
10W40 semi-sintético por causa das touches
Era o que tinha em mente, apenas indeciso entre o Elf ou Petronas.
OP
OP
O que achares melhor.
A Alfa deixou de recomendar alguns Selenia
Para o 33 o que era recomendado era Agip, IP e Shell.
As duas primeiras por razões óbvias, são italianas, a Shell porque era o que melhor se adaptava.
No caso das marcas, tendo em conta os avanços tecnológicos, acho que é discutir peanuts. Desde que a especificação seja a correta, é o que interessa.
No caso dos boxer há apenas a questão das touches a considerar.
Para as touches antigas havia um aditivo, que desapareceu em meados de 90, para garantir a limpeza das mesmas. Por este motivo, usar um óleo de superior qualidade ou adaptado às motorizações dos anos 90.
Eu recomendo para os nossos casos um 10W40 de norma API SL no maximo. Fora disto recomendo o Shell Helix HX7 10W40.
Não sei qual a especificação do Elf mas, se for 10W40 API SL também serve. Se for API SM ou SN ver se é recomendado pela FIAT.
O Selenia sou cético quanto a ele, a Alfa rejeitou um deles para os motores dos 156/147.
OP
OP
A Alfa deixou de recomendar alguns Selenia
Para o 33 o que era recomendado era Agip, IP e Shell.
As duas primeiras por razões óbvias, são italianas, a Shell porque era o que melhor se adaptava.
No caso das marcas, tendo em conta os avanços tecnológicos, acho que é discutir peanuts. Desde que a especificação seja a correta, é o que interessa.
No caso dos boxer há apenas a questão das touches a considerar.
Para as touches antigas havia um aditivo, que desapareceu em meados de 90, para garantir a limpeza das mesmas. Por este motivo, usar um óleo de superior qualidade ou adaptado às motorizações dos anos 90.
Eu recomendo para os nossos casos um 10W40 de norma API SL no maximo. Fora disto recomendo o Shell Helix HX7 10W40.
Não sei qual a especificação do Elf mas, se for 10W40 API SL também serve. Se for API SM ou SN ver se é recomendado pela FIAT.
O Selenia sou cético quanto a ele, a Alfa rejeitou um deles para os motores dos 156/147.
Pela minha experiência, o Elf 10W40 é o melhor, ou sem qualquer dúvida dos melhores no que diz respeito a limpeza interior e lubrificação das touches, disso não tenho dúvidas, o Petronas também pela minha experiencia, em japoneses não aprova, mas tenho um bom feedback dele dado por colegas meus que o usam em outras marcas, daí a minha dúvida.
Na minha lancia thema e no Alfa 75 sempre usei o Elf, se calhar opto por esse no 33.
Já agora, @Rafael Isento, foi-me garantido pelas marcas que comercializo que as normas mais recentes substituem sem qualquer problema as antigas, podendo por isso ser utilizados óleos com especificações mais recentes em viaturas mais antigas, o contrario é que não.
Vou entrar um pouco em off-topic mas a informação é interessante.
O texto que vou colocar de seguida não é meu, é de quem preparava os Alfasud que correram no Campeonato Nacional de Velocidade de Clássicos.
O texto faz referência à afinação convencional dos carburadores duplos dos Alfa Romeo de motor boxer:
"1. Testar a compressão ao motor
2. Desmontar o filtro de ar e as "trombetas curvas" do topo dos carburadores
3. Verificar que o cabo acelera a fundo, e iluminando o interior do carburador ver os depósitos de resíduos na borboleta e se existem desalinhamentos de juntas ou da placa de baquelite
4. Sincronizar os carburadores com o carro desligado
5. Sincronizar os carburadores com um vacuometro com o carro ligado ao relanti
6. Sincronizar os carburadores com um vacuometro com o carro às 3000rpm
7. Testar a estanquidade da base dos carburadores, com um líquido combustível, para ver se há entrada de ar após os carburadores
8. Verificar visualmente o estado da tampa do distribuidor, rotor e cabos de velas
9. Montar velas de ignição para a afinação
10. Afinar o ponto de ignição com uma pistola estroboscópica às 4000rpm, vácuo desligado
11. Verificar que ao relanti o avanço recue até ao valor preconizado, avaliando a quantidade de "scater" do ponto do distribuidor, se excessivo trocar o distribuidor
12. Ligar o vácuo e verificar que apenas actue até rotações preconizadas e em relaxe
13. Bloquear os tubos de vácuo do colector de admissão com tampas e tirar a tampa de enchimento de óleo do motor
14. Limpar os filtros de rede da entrada de gasolina dos carburadores
15. Afinar os ditos parafusos dos carburadores vendo que todos os cilindros respondam à afinação
16. Depois de satisfeito, remontar as velas originais, tubos de vácuo, trombetas, filtros, etc.
17. Re-afinar o regime de relanti que tende a baixar quando tem os filtros e tudo montado
Se depois desta fase o motor voltar a "desafinar", deixa de ser uma afinação convencional e é preciso substituir as peças originais como velas, tubos, filtros.
Se não complicar dificilmente se consegue fazer em menos de 2 horas, usando equipamento de mais de 900€ e vários produtos químicos de limpeza.
2 em cada 3 carros que nos pedem para afinar não passam do ponto 1 e vão para trás. Diferenças superiores a 1kg entre cilindros (depois de afinada a folga das válvulas quando se pode) é inadmissível. Em particular, 90% dos boxer com mais de 60.000kms tem diferenças muito grandes de compressão entre a bancada do condutor e a do passageiro e 99% dos que tem touches hidráulicas tem estas a falhar e quando desmontadas as próprias cames estão já danificadas (problema de ausência de um aditivo de óleo que foi retirado do mercado em 1995 e essencial para as touches construídas antes dessa data)."
Repara bem na última parte, que coloquei a negrito.
Quanto ao Elf (do grupo da TOTAL) também acho que são bons óleos.
Usei muito o Elf nos meus Renault e uso TOTAL nos Citroën, nunca tive razão de queixa e, em ambas as marcas, tive e tenho carros com mais de 200.000 kms sem nenhum problema a assinalar
@joao ruivo quelhas, querias fotos do 33?
Já que o @Rafael S Marques não põe, deixo aqui duas para não te esqueceres como ele é
Já que o @Rafael S Marques não põe, deixo aqui duas para não te esqueceres como ele é
Quanto a isso há aditivos no mercado para esse efeito, não serão compatíveis ou bons para estes carros?
@joao ruivo quelhas, querias fotos do 33?
Já que o @Rafael S Marques não põe, deixo aqui duas para não te esqueceres como ele é
Ver anexo 1196856 Ver anexo 1196857
Que raio de mania a tua, deixa ver se ele se esquece do carro, é que não me importava que ficasse cá...
Não faço ideia, apenas sigo as indicações de quem tem muito mais experiência que eu e que percebe do assunto.
Estamos a falar do preparador "Fábrica Italiana" que tem muita experiência com Alfas, especialmente com os motores boxer.
Quanto aos óleos recentes deixo uma ressalva que até nos sites oficiais das marcas vem referido.
Os óleos mais recentes são para mecânicas mais recentes, com as preocupações ambientais, os baixos consumos e a longevidade em mente.
Estão particularmente adaptados a motores com tolerâncias de fabrico e montagem muito mais justas, com concepção melhorada e tecnologicamente bastante avançada pelo que podem não ser o ideal para mecânicas mais antigas.
O acionamento das válvulas também é algo que mudou muito na concepção atual de motores. Por este motivo, há aditivos que deixaram de fazer falta.
Julgo que o que a Fábrica Italiana refere quanto aos aditivos retirados em 1995, são os aditivos de Zinco e Fósforo (ZDDP e ZDTP).
E é aqui que é preciso cuidado. Deixo alguma informação das minhas pesquisas na internet:
FLAT TAPPET (TOUCHES PLANAS - iguais à do Alfa boxer)
Before the 1980s, most engines were outfitted with a camshaft design that used “flat tappets,” which generated more friction than later, roller-cam designs. If left unprotected, this friction can generate damaging levels of heat, and also wear down a cam so much that performance and efficiency are negatively affected.
Antes da década de 1980, a maioria dos motores eram equipados com um design de camshaft que usava "tappets planos", que geravam mais atrito do que as mais recentes, do tipo cames de rolo. Se for deixado desprotegido, este atrito pode gerar níveis de calor prejudiciais e também desgastar uma came de tal forma que o desempenho e a eficiência são negativamente afetados.
This wasn’t an issue back in the day, because oil manufacturers employed additives called ZDDP and ZDTP, which used zinc and phosphorus, respectively. Together, these heat-activated additives provided protection for hot spots on a cam where metal-on-metal friction was at its maximum. But they were gradually removed from lubricants as tech changed, which means that modern oils aren’t always as good at providing an effective barrier in certain older motors.
Isto não era um problema antigamente, porque os fabricantes de petróleo empregavam aditivos chamados ZDDP e ZDTP, que usavam zinco e fósforo, respectivamente. Juntos, estes aditivos ativados pelo calor fornecem proteção para pontos quentes numa came onde a fricção metal-on-metal estava no seu máximo. Mas foram gradualmente removidos dos lubrificantes à medida que a tecnologia mudava, o que significa que os óleos modernos nem sempre são tão bons em fornecer uma barreira eficaz em certos motores mais antigos.
MODERN-DAY OPTIONS (OPÇÕES DOS DIAS MODERNOS)
Fortunately, there are several oil companies that have recognized the need for motor oils that address the concerns of owners with flat tappet camshafts in their cars. Zinc oil additive content, or ZDDP, is typically expressed in parts per million (ppm). To meet the standards required to protect an older motor, you’ll want to look for a ZDDP level of between 1,000 ppm and 1,400 ppm, with a similar rating for ZDTP phosphorus content.
Felizmente, há várias companhias petrolíferas que reconheceram a necessidade de óleos de motor que abordam as preocupações dos proprietários com touches planas nos seus carros. O teor de aditivos de óleo de zinco, ou ZDDP, é normalmente expresso em partes por milhão (ppm). Para cumprir os padrões necessários para proteger um motor mais antigo, você vai querer procurar um nível ZDDP entre 1.000 ppm e 1.400 ppm, com uma classificação semelhante para o conteúdo de fósforo ZDTP.
As a side note: Many engine builders also recommend high levels of zinc oil additive during the break-in period for a new motor. Some crate engines and fresh builds push ZDDP to 2,000 ppm during the first 500 miles of use when the engine is most vulnerable to uneven wear.
Como nota: Muitos construtores de motores também recomendam altos níveis de aditivo de óleo de zinco durante o período de rodagem para um novo motor. Alguns motores de preparadores e reconstruídos, requerem o ZDDP para 2.000 ppm durante os primeiros 800 km de utilização quando o motor é mais vulnerável ao desgaste desigual.
Isn’t it worth using the oil that your engine was originally designed for? Make sure to investigate zinc oil additive in your vehicle’s lubrication options before committing to a specific brand. You’ll be grateful when your classic car keeps running smoothly.
Não vale a pena usar o óleo para o qual o seu motor foi originalmente concebido? Certifique-se de que investiga o aditivo de óleo de zinco nas opções de lubrificação do seu veículo antes de se comprometer com uma marca específica. Ficará grato quando o seu carro clássico continuar a funcionar sem problemas.
Mas aqui falamos dos 5w30, 0w30, etc, os 10w40 não.
Se é esse o problema, uma chapa de zinco e uns fósforos para dentro do motor e siga!
Exato, por isso seguir o que deixei acima:
Para cumprir os padrões necessários para proteger um motor mais antigo, você vai querer procurar um nível ZDDP entre 1.000 ppm e 1.400 ppm, com uma classificação semelhante para o conteúdo de fósforo ZDTP.
Hugo Brito e Sá
Clássico
Excelentes posts Rafael.
Em termos de óleos andos sempre às aranhas para encontrar a marca que se adeque, muito por culpa das descrições. (São do tipo: "É prá menina e pró menino! Dá para o gordo e para o magro, para o alto e para o baixo.") Deixo aqui um exemplo:
MOTUL 4100 Performance 10W-40 5L (texoleo.com)
A descrição é a seguinte:
*************************************************************************
Especialmente concebido para veículos antigos e atuais equipados com motores diesel turbo de injeção direta ou injeção de gasolina, e alguns sistemas antipoluição. Recomendado para todos os tipos de motores a gasolina e diesel, usando todos os tipos de combustíveis com gasolina sem chumbo, diesel e GLP.
Normas e Aprovações:
ACEA A3/B4;
API SL/CF;
MB-Approval 229.1;
VW 501 01 / 505 00
*************************************************************************
Ou seja, começa por dizer que é concebido especialmente para veículos antigos, e depois diz na 2ª frase: Recomendado para todos os tipos de motores a gasolina e a diesel......
Em que é que ficamos? Costumo optar pelo que está no manual do carro.
Antes de mais, obrigado.
Fazer parte deste tipo de comunidades é isto mesmo, ajudar no que podemos, receber em troca quando precisamos.
Acredita que eu já precisei muito
Quanto à tua questão, para mim tinhas a resposta em cima:
API SL (CF para motores Diesel)
A API SL é anterior a 1995.
Excelentes posts Rafael.
Em termos de óleos andos sempre às aranhas para encontrar a marca que se adeque, muito por culpa das descrições. (São do tipo: "É prá menina e pró menino! Dá para o gordo e para o magro, para o alto e para o baixo.") Deixo aqui um exemplo:
MOTUL 4100 Performance 10W-40 5L (texoleo.com)
A descrição é a seguinte:
*************************************************************************
Especialmente concebido para veículos antigos e atuais equipados com motores diesel turbo de injeção direta ou injeção de gasolina, e alguns sistemas antipoluição. Recomendado para todos os tipos de motores a gasolina e diesel, usando todos os tipos de combustíveis com gasolina sem chumbo, diesel e GLP.
Normas e Aprovações:
ACEA A3/B4;
API SL/CF;
MB-Approval 229.1;
VW 501 01 / 505 00
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Ou seja, começa por dizer que é concebido especialmente para veículos antigos, e depois diz na 2ª frase: Recomendado para todos os tipos de motores a gasolina e a diesel......
Em que é que ficamos? Costumo optar pelo que está no manual do carro.
Hugo, já há imensos anos, há mais de 20 que grande parte dos óleos têm especificação para gasolina e diesel, são muito poucos os oleos específicos só para diesel ou gasolina.
@joao ruivo quelhas , em ambos ficas bem servido com o 15W40, no entanto se fosse eu, no "Fire" metia um 10W40, mesmo que gaste oleo.
Pois. Eu respondi 15w40 mas desde a última muda, quase aos 200.000 km, que passou a usar 10w40 por recomendação do mecânico.