Vamos falar de tudo? tipo... mIRC?

NunoCouto

Pre-War
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Apesar de um ano atípico, convenhamos, não pode ser tudo mau. Haja uma boa noticia.


Bilhete comprado :wub::wub:

olá, pessoal

@Tiago Baptista no geral, também penso que é uma boa notícia quer para os amantes da Fórmula 1 e da velocidade como também para Portugal em si e para o turismo e economia (mais local/regional que propriamente nacional)

no entanto, todos sabemos que para trazer estes grandes eventos para Portugal é preciso pagar, e pagar bem caro - e nisso estou contra, quando o dinheiro faz falta noutras áreas que mais precisam

imagina que ganhas um salário 5 000, que depois de pagar todas as tuas despesas te sobra 1 000, mas que depois o teu filho e a tua mulher adoecem e precisam de 1 000 para os tratamentos... só que no lugar de alocares aqueles 1 000 que te sobraram, pegas neles e vais estourá-los na "noite"... com o filho e a mulher doentes a precisar

neste caso da Fórmula 1, certamente que a Câmara Municipal de Portimão, entidades públicas regionais do Algarve e Turismo de Portugal tiveram que abrir os cordões à bolsa para pagar à FIA... mas esse dinheiro é público e de todos nós... e que eu saiba Portugal não está propriamente numa situação de superavit orçamental que lhe permita ter um dinheiro guardado para ocasiões como estas

pode-se contra-argumentar que os milhões de euros que o Estado vai pagar, os recupera no IVA e outros impostos relacionados com o consumo e turismo... mas não acredito que os vá recuperar na totalidade... se for aí uns 10% já deve ser muito

esse dinheiro devia era ser utilizado no reforço do Serviço Nacional de Saúde, Ministério da Educação... para dar mais condições de trabalho aos profissionais, nomeadamente extinguir os vínculos precários e dar-lhes aumentos salariais... e também na ajuda directa ou indirecta aos pobres, desempregados... ajudar os bombeiros dando-lhes mais condições... agentes da autoridade, etc.

porque se na minha casa há gente doente, a passar fome, com roupa rasgada, sapatos rôtos, a necessitar de cuidados e assistência médica e a precisar dos bens essenciais... eu vou usar todos os meus cêntimos para primeiro suprir as necessidades daqueles que tenho em casa... e não vou estourar o meu dinheiro em festas, quer seja dinheiro próprio ou emprestado

é como a velha história das autarquias locais... se uma pessoa for lá pedir dinheiro para comer ninguém nos dá um tostão... "não há dinheiro"... mas para as festas de Agosto (emigrantes €€€) e fogo-de-artifício para isso há sempre dinheiro

ou então daqueles que andam para aí de carro novinho em folha a passear, a fazerem-se passar por gente rica... quando na verdade é só "chapa ganha, chapa gasta" e o dinheiro que auferem mal dá para pagar todas as prestações dos créditos para sustentar o seu artificial estilo de vida

não sou um velho do restelo... :D só acho que o pouco dinheiro que há devia ser mais bem gerido e utilizado... imensos especialistas internacionais dizem que o que aí vem depois do vírus é a maior crise financeira que o mundo (e Portugal) jamais viu... pior do que a de 2008... vem aí mais e brutal desemprego, gente que infelizmente vai perder as suas casas, carros, modo de vida, gente a passar fome... gente que vai ser obrigada a emigrar e a comer o pão que o diabo amassou... portanto acho que o papel dos que nos governam (eleitos por nós, é verdade) devia ser o de estar a preparar "trincheiras" para o que aí vem e não enterrar a cabeça na areia por assim dizer... e esperar que a UE ou a China nos salve

Fórmula 1 e outros eventos/festas sim... mas só se realmente houver dinheiro para isso

cumprimentos

Apesar de entender o que dizes temos de olhar a vinda da F1 de outra forma. É um investimento onde existe retorno directo e indirecto. O valor de retorno de 10% parece-me manifestamente baixo.

Deixo aqui uma notícia que refere o potencial impacto da vinda da F1 na economia portuguesa.


Penso que assume especial relevância a questão de que se vai realizar numa região que normalmente tem a sua maior fonte de receita no turismo e que este ano está gravemente afectada pela pandemia.

Não temos um economia auto suficiente e somos dependentes de turismo (e seria ridículo não aproveitar tendo em conta nas nossas condições para esta prática) por isso há que fomentar eventos que tragam pessoas cá e capitais estrangeiros.

Esta é a minha visão. Apesar de ter pontos em comum com a tua.
 

Rafael Isento

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F1...

Apesar de para mim estar defunta há mais de 20 anos, ainda para mais quando perdemos as transmissões em sinal aberto, não deixa de ser uma boa promoção do país.

Quanto a retornos financeiros e politiquices envolvidas, isso já é tema que sai fora do âmbito deste portal.

O rugido dos motores ou até a falta dele, o cheiro a óleo e borracha queimada, os tiffosi e até as pitgirls...
...
isso sim é temática de interesse ;)
 

NunoCouto

Pre-War
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F1...

Apesar de para mim estar defunta há mais de 20 anos, ainda para mais quando perdemos as transmissões em sinal aberto, não deixa de ser uma boa promoção do país.

Quanto a retornos financeiros e politiquices envolvidas, isso já é tema que sai fora do âmbito deste portal.

O rugido dos motores ou até a falta dele, o cheiro a óleo e borracha queimada, os tiffosi e até as pitgirls...
...
isso sim é temática de interesse ;)

Sendo este o tópico do Mirc...não me parece desadequado. Em outros tópicos concordo contigo :thumbs up:

Aqui é um bocado o vale tudo menos arrancar olhos e dizer mal da Alfa Romeo...
 

António_Vidal

Veterano
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@NunoCouto numa outra onda mais positiva: quando era adolescente gostava muito de ver os Alfa-Romeos 33 e 155 (assim como os Lancia Delta HF)... o design italiano é simplesmente outra coisa! :thumbs up::p

nas motos, as míticas Ducati são de babar...

o problema mesmo é que à alta qualidade do design em muitos casos não se alia a qualidade da mecânica

cumprimentos
Tenho de intervir. No que vem de Itália só se compra o motor, o resto é incluído. Falta é mão de obra especializada, um exemplo é que faço mais de 100km para ir ao meu mecânico.
Mecânicas robustas e que não se negam a nada, nunca duvidar que o são. Falar mal das transmissões sou o primeiro a atirar as pedras, mas isso são outras arranhadelas;)
 

António_Vidal

Veterano
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Portalista
Concordo perfeitamente!!
Só me viu a falar bem da mecânica por alguma razão ;)
Qualidade de construção até assusta... Tubos de gasolina por cima do motor de arranque, bobine de chamada por baixo do vaso de expansão..
E não é de admirar que as anteparas dos 33 apodreçam, só um exemplo.

Outro é a m**** das caixas.. Onde é que já se viu uma caixa a arranhar de fábrica???
 

Rafael S Marques

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Delegado Regional
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O 75 era assim tão mau? ;):cool:

Ó @António_Vidal, não percebi, estás a falar comigo? Se sim, é preferível citares o meu post.;)

Mas, partindo do principio que é comigo, a resposta é não, o 75 foi um dos melhores estradista que tive, não foi o melhor porque tenho uma E34 TDS.

Mas, não quero que fiquer à "tona", queres saber mais?:lol:
 

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Para quem tiver curiosidade em assistir a uma prova do género

"A Figueira da Foz acolhe, no rio Mondego, a grande final do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de Motonáutica, entre os dias 25 e 28 de novembro, com a participação de pilotos de 10 países.

Segundo o presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, Paulo Ferreira, a prova vai contar com a participação de 18 barcos, que vão competir em duas corridas, nos dias 26 e 28.

Cada prova, realizada integralmente numa pista no rio Mondego, tem a duração de 45 minutos, nas quais os catamarãs podem atingir velocidades em reta de 250 quilómetros/hora.

“O que nos espera é um fim de semana de muita adrenalina e de muito trabalho também”, disse o dirigente, revelando que a pista “está homologada para receber a Fórmula 1 pela União Internacional de Motonáutica 2025, o que é muito bom para a Figueira da Foz”.

O evento acarreta uma logística “muito grande” de cerca de 200 pessoas, de várias nacionalidades, desde China à Inglaterra e Noruega, adiantou o presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica.

“Só para a equipa de resgate são oito pessoas de fora do país, com barcos especializados. Todo o contingente de segurança e plano de resgate é fortíssimo”, sublinhou Paulo Ferreira.

A prova representa um investimento de meio milhão de euros e conta com a comparticipação do município da Figueira da Foz, que hoje aprovou um apoio monetário para a iniciativa na ordem dos 100 mil euros.

Esta tarde, na conferência de imprensa de apresentação do evento, o presidente da Câmara figueirense frisou que “tudo o que sirva para reforçar a ligação e identidade da Figueira da Foz como concelho que vive umbilicalmente ligado ao mar, ao rio e às lagoas é importante”.

“Esta iniciativa, que é de grande envergadura, que exige um esforço grande de organização, contribuirá certamente para dinamizar a economia local, para trazer muitas pessoas, que é a nossa política para quebrar a sazonalidade da procura desta terra”, realçou Pedro Santana Lopes."


Fonte: Sapo
 
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Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Aqui está uma voz sonante a colocar o dedo na ferida

"Carlos Tavares, CEO do Grupo Stellantis, alertou em conferência dos principais problemas relacionados com a eletrificação acelerada da indústria automóvel.

No passado dia 1 de dezembro, Carlos Tavares, CEO do Grupo Stellantis, falou na conferência “Reuters Next” sobre temas relacionados com a indústria automóvel, com especial ênfase para a eletrificação. Numa altura em que a União Europeia pressiona os governos a “apertar” as medidas contra os combustíveis fósseis e motores a combustão, Tavares alerta para as dificuldades que isto está a causar aos fabricantes de automóveis.

“O que foi decidido foi impor a eletrificação à indústria automóvel, algo que traz 50% de custos adicionais face a um veículo convencional [combustão]. Não há forma de transferir 50% de custos adicionais ao consumidor final, porque a maior parte da classe média não consegue pagar”, disse Carlos Tavares.

O líder do Grupo Stellantis não esquece que esta eletrificação acelerada não dá tempo para os fabricantes desenvolverem da melhor forma a tecnologia elétrica, algo que poderá dar origem a problemas de qualidade. “Vai ser contraproducente. Vai dar origem a problemas de qualidade. Vai dar origem a todo o tipo de problemas”, referiu o português.

Todos os custos adicionais da eletrificação, em conjunto com outras crises como a dos semicondutores, que têm abrandado gravemente a entrega de veículos, poderão ter repercussões, em muitos casos, irreversíveis. “O futuro vai dizer-nos se vamos ser capazes de digerir isto, e quem vai cair. Estamos a meter a indústria nos limites”, alerta Tavares."


Fonte: Auto+
 
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JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
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Está preocupado com a queda dos lucros, coitadinho! #sarcasmo

Se ele tivesse que pagar as externalidades que deixou para trás não eram só 50% de acréscimo de custos.

Quando a industria fez a transição de gasolina para diesel ele não ficou preocupado nem com os custos, nem com o impacto ambiental, nem com os efeitos da transição acelerada.

Não tenham pena. O mercado ajusta-se.
 
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