Alfa Romeo 75 2.0 T.Spark (1993)

Clássicos Modernos

Alfa Romeo 75 2.0 T.Spark (1993)

OP
OP
Miguel Gomes Dinis
@Rafael Isento é justamente esse. O carro, a dada altura da sua vida, do meu amigo Eduardo. Que também foi do meu querido amigo João Machado e a quem por um par de semanas da última mudança de mãos acabei por perder. Quis o destino que falhássemos unir-nos em outros momentos, e só agora chegássemos a viver juntos.

Um carro de boa memória para a família nacional alfista. Assistiu e participou dos momentos maiores de alfismo de um passado recente. Desde sempre militou nas mãos de entusiastas, e os saudáveis 88 mil kms estiveram sempre ao serviço de alguém que de uma maneira ou de outra sempre esteve ligado à causa.

Partindo de um desejo quase tão antigo como eu, e como todos os outros, que eu morra com ele e viva para sempre.

Farei a sua história logo que possa. Será por ora o último capítulo da outra que alguns conhecem e falta continuar.
 
@Rafael Isento é justamente esse. O carro, a dada altura da sua vida, do meu amigo Eduardo. Que também foi do meu querido amigo João Machado e a quem por um par de semanas da última mudança de mãos acabei por perder. Quis o destino que falhássemos unir-nos em outros momentos, e só agora chegássemos a viver juntos.

Um carro de boa memória para a família nacional alfista. Assistiu e participou dos momentos maiores de alfismo de um passado recente. Desde sempre militou nas mãos de entusiastas, e os saudáveis 88 mil kms estiveram sempre ao serviço de alguém que de uma maneira ou de outra sempre esteve ligado à causa.

Partindo de um desejo quase tão antigo como eu, e como todos os outros, que eu morra com ele e viva para sempre.

Farei a sua história logo que possa. Será por ora o último capítulo da outra que alguns conhecem e falta continuar.
Parabéns pela aquisição!
Uma pergunta: o João Machado de que falas é o João Machado da Alfa Clássicos em Baltar?
 
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Miguel Gomes Dinis
Falamos do mesmo João Machado.

@Camacho Cêrcas poderia pedir-te para desenvolver. Não o vou fazer por uma única razão. Os meus amigos são irrefutáveis, índissociaveis e inegociáveis.

Não retiro razões que façam subjazer uma qualquer apreciação crítica, que pode ser fundamentada e legítima. Não é para isso que aqui estou. Também não estou para fazer julgamentos de carácter além daqueles que estão à vista e sirvam de norma a relações de natureza social sobre um mesmo tema e um mesmo espaço.

Conheço o carro que comprei desde há pelo menos 15 anos. Sei o seu caminho e o seu percurso, e a corte que com maior ou menor ímpeto e intensidade lhe fui fazendo ao longo dos anos. Não será com certeza ao carro a que te referes, pouco importa, algo será cuja importância certamente não poderás menorizar.

Cada um terá uma história com qualquer outro. Todos temos. Não sei sequer se é este o caso, e não quero saber. A história que se escreve partindo da data de hoje traz com ela um legado, seja ele qual for, mas tem como protagonista o 75 apenas e ao seu lado eu como seu zelador e companheiro. Eu e ele fazemos parte de um espaço público que é este. Eu e ele estaremos sujeitos, como em qualquer espaço de liberdade a qualquer tipo de apreciação crítica, positiva ou negativa. Sejam livres de a fazer, como eu sou no momento e espaço que escolho para o fazer. Sejam igualmente livres de achar que as linhas vermelhas que aqui coloco são estreitas. Mas são minhas, e até onde a minha intimidade permite que me exponha. São acima de tudo aquelas que não cruzam com as que por lhe ter usado o nome os possam vincular a algo mais do que eu próprio. Se mais existe para além disto, o meu respeito para com todos os envolvidos. E porque não gosto mesmo de falar nisto, sobretudo se envolve pessoas de quem gosto, continuemos com o protagonista. Aquele que celebrou 75 anos da história desta marca que gostamos e admiramos. O que vale e significa nessa história. E que muitos aqui, tu também Camacho, conhecem melhor do que eu pelo maior e mais amadurecido convívio. O convite está lançado. Farei a minha parte assim o possa. Hoje do pavilhão de exposições de Aveiro e feliz, por motivos que nada ligam com esta casa. Amanhã junto do volante que me espera e tanto desejei por tanto tempo.
 

Camacho Cêrcas

Pre-War
Autor
Caro Miguel Dinis, nada contra o 75 em causa pois também tenho algumas referências. Desde já, os meus parabéns e bem vindo ao mundo dos Alfas contemporâneos.

Sobre os intervenientes, terei todo o prazer em explicar por mensagem privada, telefonicamente ou pessoalmente.
Não "lavo roupa suja" publicamente (não pretendo ser o carrasco de negócios familiares que sao o ganha-pão de muitos trabalhadores e famílias, nem tenho poder nem nome para tal) mas quando a impunidade que cai sobre algumas "referências" nacionais (e são muitas) começa a incomodar, já não consigo ficar calado e assobiar para o lado. Além do mais, quando já sofri na pele o desprezo e falta de palavra destas personalidades, posso apontar o dedo com factos verdadeiros e coerentes.
Nada a esconder, nada para inventar, apenas e só a verdade.

Um abraço
 

JP Vasconcelos

Raio de Sol
Premium
Portalista
Espero que este desejado red 75 tenha o seu cantinho aqui no Portal, é que o primeiro veio cá contar como tinha sido e nunca mais apareceu, uma pena.

Já agora, @Miguel Gomes Dinis , com tantos Alfas na garagem ainda não pensaste em comprar um Carro, à séria, tipo alemão, francês ou até inglês?

Prontos, já estou a ir embora
 
Última edição:

Carlos Vaz

Pre-War
Ahahahah que interessante!
Este carro esteve á venda (bem antes de pertençer ao Eduardo Cabreira) e... eu estive para o comprar.
Na época não o comprei porque o carro era de 93 e eu pensei que tinha catalizador, o que transforma para pior o motor daquele carro (um primo teve um da Suiça e comparado com o meu, parecia mais um 2000 de 4 velas) acabou por ir parar ás mãos de um ilustre alfista, o Nuno Ferreira. Na sequencia de um acidente o carro foi então vendido ao Eduardo.
Parabéns pela máquina e venham fotos.
 
Última edição:
OP
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Miguel Gomes Dinis
@Camacho Cêrcas eu não quero mesmo saber da história. Não em privado, menos ainda em público, não leves a mal. A razão será sempre a mesma e que pretende preservar quem me merece e de quem gosto como inclusivamente ser justo com quem (ainda) não tenho o prazer de conhecer - teu caso. Creio que entendes.

@JP Vasconcelos o meu espaço está cá. É lento a desenvolver mas não foge. Prezo a vossa companhia que retribuo com prazer, ainda que em pequena medida. Eu tenho 2 carros que entram na tua definição de "carro a sério". Posso com isso afirmar convictamente que se aqueles são carros a sério, prefiro seguramente os outros de brincar. :) Não sei se merecerão espaço de partilha. Talvez para prazer de alguns, mas muito menos para o meu próprio.

Meu amigo @Carlos Vaz, não sabia que tinhas andado em cima deste.
O percurso foi efetivamente esse. Para ser completo foi Arq. Paulo - Nuno Ferreira (com uma pancada na traseira esquerda salvo erro) - Eduardo - Arq. Paulo (de novo) - João Machado - Gustavo - Eu.

Este percurso será importante para dar corpo à história deste carro que será desenvolvida adiante.
 

Camacho Cêrcas

Pre-War
Autor
@Camacho Cêrcas eu não quero mesmo saber da história. Não em privado, menos ainda em público, não leves a mal. A razão será sempre a mesma e que pretende preservar quem me merece e de quem gosto como inclusivamente ser justo com quem (ainda) não tenho o prazer de conhecer - teu caso. Creio que entendes.

@JP Vasconcelos o meu espaço está cá. É lento a desenvolver mas não foge. Prezo a vossa companhia que retribuo com prazer, ainda que em pequena medida. Eu tenho 2 carros que entram na tua definição de "carro a sério". Posso com isso afirmar convictamente que se aqueles são carros a sério, prefiro seguramente os outros de brincar. :) Não sei se merecerão espaço de partilha. Talvez para prazer de alguns, mas muito menos para o meu próprio.

Meu amigo @Carlos Vaz, não sabia que tinhas andado em cima deste.
O percurso foi efetivamente esse. Para ser completo foi Arq. Paulo - Nuno Ferreira (com uma pancada na traseira esquerda salvo erro) - Eduardo - Arq. Paulo (de novo) - João Machado - Gustavo - Eu.

Este percurso será importante para dar corpo à história deste carro que será desenvolvida adiante.

Fiquemos então assim.
Faço votos de muitos kms de 75, tal como eu fiz, faço e continuarei a fazer.
E sempre com total fiabilidade, prazer de condução e amigos por perto.
 

Carlos Vaz

Pre-War
Meu amigo @Carlos Vaz, não sabia que tinhas andado em cima deste.
O percurso foi efetivamente esse. Para ser completo foi Arq. Paulo - Nuno Ferreira (com uma pancada na traseira esquerda salvo erro) - Eduardo - Arq. Paulo (de novo) - João Machado - Gustavo - Eu.

Este percurso será importante para dar corpo à história deste carro que será desenvolvida adiante.
Na altura e se a memória nã me atraiçoa (isto deve ter cerca de 15 anos) foi o Nuno ferreira que descobriu o carro á venda num stand e disse-mo, até pensando que eu o quereria comprar.
Na altura considerei isso seriamente pois o carro seria possivelmente o melhor 75 TS em Portugal. A ideia seria comprar esse e vender o meu.
Desisti assim que me dei conta que o carro era de 93 e por conseguinte teria catalizador.
O Nuno acabou por comprar o carro e eu acabei por arrancar cabelos quando percebi que o carro afinal não tinha catalizador.

Ainda assim tanto quanto julgo saber, esse facto cria alguns problemas aquando da IPO.
Ao que julgo saber o carro foi matriculado em 93 mas entrou em território nacional em 92 e por conseguinte sem catalizador. Ao que julgo saber a Mocar não terá enviado á DGV a lista dos carros de 93 que estavam sem catalizador, por serem produção de 92 e isso tráz complicações na IPO.
Podes confirmar isto? Ou este assunto foi entretanto resolvido?
 
OP
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Miguel Gomes Dinis
Creio que continua a ser um dos melhores 75 TS em Portugal. O meu único lamento reside no facto de não ser um primeira série. Logo que possa alongar-me-ei sobre esta unidade em particular e sobre a sua história.

O carro segundo julgo saber tinha exactamente essa condicionante. Creio já ter sido resolvida entretanto. É curioso que o meu spider está na mesma condição, sem nunca no entanto ter padecido do mesmo entrave burocrático.

Trata-se na mesma de uma unidade de 92, matriculada em 93 e não catalisada. O 75 é BQ de matrícula, o spider um BS.
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Creio que continua a ser um dos melhores 75 TS em Portugal. O meu único lamento reside no facto de não ser um primeira série. Logo que possa alongar-me-ei sobre esta unidade em particular e sobre a sua história.

O carro segundo julgo saber tinha exactamente essa condicionante. Creio já ter sido resolvida entretanto. É curioso que o meu spider está na mesma condição, sem nunca no entanto ter padecido do mesmo entrave burocrático.

Trata-se na mesma de uma unidade de 92, matriculada em 93 e não catalisada. O 75 é BQ de matrícula, o spider um BS.
Se no DUA tiver a Portaria 1076 (se a memória não me falha) não há problema.
É a portaria dos veículos fim de série e, neste particular, permite matricular um carro de 92 no ano de 1993.
Até ao máximo de 1500 unidades, era permitido a um fabricante vender em território nacional um modelo nestas condições.
 
OP
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Miguel Gomes Dinis
Independentemente disso a Mocar meteu os pés pelas mãos e não fez uso dessa prerrogativa. Segundo julgo saber este carro passou anos a fio pelo mesmo calvário sempre que necessitou de passar pelo crivo soberano e densamente povoado de douto conhecimento do regulador e dos centros de inspecção...
 

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
Membro do staff
Premium
Portalista
ndependentemente disso a Mocar meteu os pés pelas mãos e não fez uso dessa prerrogativa.

E nunca ninguém pensou na hipótese de pedir uma declaração à Alfa Romeo atestando a veracidade da situação, para apresentar no centro de inspeções sempre que o assunto fosse levantado?
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Muitos parabéns caro @Miguel Gomes Dinis !!!

Até que enfim um 75!!! :)

Também me lembro desse carro quando era pertença do sr. Cabreileira. Tinha de facto um toque (nada de especial) na retaguarda esquerda e estava em muito bom estado. Lembro-me também que teve umas modificações "dinâmicas" quer no motor quer na suspensão que espero ter regressado ás origens Aresianas.

Um abraço, muitos e bons quilómetros!!
 
OP
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Miguel Gomes Dinis
As modificações dinâmicas já as não tem. Na electrónica do motor tinha uma eprom com um mapa mais agressivo. Tem agora a eprom e mapa originais.

Quanto à suspensão tem uns bilstein B6. Também a taragem destes foi condicionada da forma mais aproximada ao amortecimento de origem.

Tem um set de Ronal A1 montadas, mas conserva o set de jantes originais. Tem um volante Nardi em pele, modelo que saiu nos 33 permanent 4. Não tem o volante original mas vou arranjar um também.

Tem 2 outros pequenos detalhes cuja história é interessante e ficará para quando das primeiras imagens.
 
Última edição:
Muitos parabéns @Miguel Gomes Dinis!!!
Esse foi o 75 que me fez querer um para mim quando vi as fotos do Nuno Ferreira assim que o comprou.
Era um Alfa Romeo de verdade, Imaculado e se não me falha a memória custou-lhe somente €2.000,00!
A partir dessa data comecei a minha busca por um.
Já nessa altura não havia nada para venda de TS... Foi então que esbarrei no meu V6... foi bem mais caro, mas também mais exclusivo... Não hesitei por isso mesmo...
Resumindo esse exemplar quase se pode dizer que faz parte da história nacional dos 75.
Uma pequena curiosidade, as jantes "15 que tenho no meu vieram do agora teu quando ainda pertencia ao Eduardo Cabreira.
 

Carlos Vaz

Pre-War
As modificações dinâmicas já as não tem. Na electrónica do motor tinha uma eprom com um mapa mais agressivo. Tem agora a eprom e mapa originais.

Quanto à suspensão tem uns bilstein B6. Também a taragem destes foi condicionada da forma mais aproximada ao amortecimento de origem.

Deixa lá o @Pedro Pereira Marques e mais a sua indefectível busca da originalidade! ;):xD:

Bilstein B6 é o melhor amortecedor que se pode ter em qualquer carro! Infelizmente não existem para o meu.
 
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