É um mopar...Para Cá di Lá... (Espero que seja um Cadillac...)
Ou um Dodge ou um De Soto...
É um mopar...Para Cá di Lá... (Espero que seja um Cadillac...)
É um mopar...
Ou um Dodge ou um De Soto...
ACP Clássicos certificou um carro muito viajado
Um Volkswagen Golf de 1988 que já percorreu 31 países da Europa em dois anos e foi certificado como veículo de interesse histórico.www.acp.pt
Percebendo que este Golf terá muito que não é original, penso que foi certificado pela história e não tanto pelo estado de originalidade, aliás levou uma longa lista de correções a efectuar que estão indicadas na certificação.ACP Clássicos certificou um carro muito viajado
Um Volkswagen Golf de 1988 que já percorreu 31 países da Europa em dois anos e foi certificado como veículo de interesse histórico.www.acp.pt
Li esta noticia no Sábado e cada vez mais tenho a plena convicção que isto das certificações é um negócio puro e duro onde o vale tudo é a lei que reina no seio das entidades certificadoras. Entidades essas que, perante situações como a descrita no artigo, também começam a ser alvo de pouca credibilidade, no que a este tipo de atividade diz respeito, perante os amantes de veículos de época.
Já não se distingue o clássico do antigo, o original do alterado e tudo o que aparece na rede leva com o carimbo de interesse histórico. Parece que não há um crivo que permita canalizar um clássico para a sua época e importância sempre que este se mostre o mais perto da originalidade possível. Pretende-se preservar, na minha óptica, com estas certificações, o património histórico rolante quer seja de duas ou quatro rodas e não dar uma benesse a qualquer um que, com a mudança de ano civil, atinja a maioridade imposta pela FIVA. As gerações futuras devem saber o que a história do automóvel deixou como legado e não que um qualquer Golf com coil overs, matricula de letras à direita com fundo preto e alterações estéticas discutíveis, conseguiu atingir o Olimpo no livro de História. Pelo andar da carruagem, não tarda, teremos modelos dos anos 90 e princípios do século a transportar o certificado. Haja paciência, competência e algum (muito) critério senhores reguladores. Façam o trabalho de casa antes de cada marcação e verão que não custa assim tanto saber o mínimo do que cada clássico transporta em cada parafuso. Não só melhoram o vosso conhecimento como não cometem estas barbaridades que somos "obrigados" a visualizar.
E, já agora, perante isto, estas entidades quererão mesmo saber do interesse histórico para alguma coisa?
Percebendo que este Golf terá muito que não é original, penso que foi certificado pela história e não tanto pelo estado de originalidade, aliás levou uma longa lista de correções a efectuar que estão indicadas na certificação.
Infelizmente a certificação é muito levada para a valorização, ou baixa de custos de utilização por vezes indevida, quando serve para mais do que isso.
Sem ver as correções colocadas não poderei afirmar nada mais.
Nem me admira nada que as certificações acabem ... a pergunta é:As certificações mais dia menos dia acabam. Podem escrever num post-it e colar no frigorífico.
Ri tanto, mas tanto... especialmente dos comentários no facebook. A maioria contra, obviamente.
Pelo menos não mudou as peças para fazer a certificação, e repôs ao chegar a casa.
Obrigado ... mas exprimi o que sinto.@Guilherme Bugalho dois post muito bons, importantes e bastante preocupantes, muito para além dos clássicos.
"sabemos o que é um VW no seu estado de originalidade."Retirado do "livro das fronhas" do ACP Clássicos
Ver anexo 1268422
Acho que depois desta bizarra justificação, com base na juventude e espirito aventureiro do proprietário, vamos começar a assistir a uma banalização do processo de certificação de um veiculo onde não irá existir espaço para o rigor e seriedade.
Acho que esse comentário não invalida em nada o meu comentário e não vou entra na discussão de que modelos são merecedores ou nao da certificação mas, se o Golf MK2 nao é merecedor por causa da história associada , e nao falo deste modelo em particular então muito carro certificado também nao o merece e neste lote incluo os meus carochas . De resto como disse em cima nao há nada de extraordinário com o que foi feito ao carro mas, se sabes ou tens outra maneira de saber coloca o link se faz favor porque no FB nao consegui ver também .Retirado do "livro das fronhas" do ACP Clássicos
Ver anexo 1268422
Acho que depois desta bizarra justificação, com base na juventude e espirito aventureiro do proprietário, vamos começar a assistir a uma banalização do processo de certificação de um veiculo onde não irá existir espaço para o rigor e seriedade.
Se formos ler o regulamento da FIVA sobre clássicos, só o serão os veículos com propulsão, logo rodas motrizes na rectaguarda ...Acho que esse comentário não invalida em nada o meu comentário e não vou entra na discussão de que modelos são merecedores ou nao da certificação mas, se o Golf MK2 nao é merecedor por causa da história associada , e nao falo deste modelo em particular então muito carro certificado também nao o merece e neste lote incluo os meus carochas . De resto como disse em cima nao há nada de extraordinário com o que foi feito ao carro mas, se sabes ou tens outra maneira de saber coloca o link se faz favor porque no FB nao consegui ver também .
Não concordo em absoluto contigo @Tiago Baptista , porque pelo que tenho visto e lido mais , as discussões que tenho com alguns amigos , essa banalização já se faz , não estou de acordo com ela mas porque tenho visto muita coisa que não deveria ser certificado pois ou estão em mau estado ou esta certificação é mais num intuito comercial de vender e fazer mais dinheiro , mas tudo isto já foi mais que dito por aqui .
De resto @António_Vidal não concordo em absoluto com a tua analisa , porque não consigo interpretar essa mensagem no comentário mas que os há elitistas por lá há , que para eles só Ferraris e Porsches deveriam ser clássicos .
Acho que esse comentário não invalida em nada o meu comentário e não vou entra na discussão de que modelos são merecedores ou nao da certificação mas, se o Golf MK2 nao é merecedor por causa da história associada , e nao falo deste modelo em particular então muito carro certificado também nao o merece e neste lote incluo os meus carochas . De resto como disse em cima nao há nada de extraordinário com o que foi feito ao carro mas, se sabes ou tens outra maneira de saber coloca o link se faz favor porque no FB nao consegui ver também .
Não concordo em absoluto contigo @Tiago Baptista , porque pelo que tenho visto e lido mais , as discussões que tenho com alguns amigos , essa banalização já se faz , não estou de acordo com ela mas porque tenho visto muita coisa que não deveria ser certificado pois ou estão em mau estado ou esta certificação é mais num intuito comercial de vender e fazer mais dinheiro , mas tudo isto já foi mais que dito por aqui .
De resto @António_Vidal não concordo em absoluto com a tua analisa , porque não consigo interpretar essa mensagem no comentário mas que os há elitistas por lá há , que para eles só Ferraris e Porsches deveriam ser clássicos .
1 - Não sou apreciador do elitismo ou do snobismo. Sou mais terra-a-terra, dos costumes e das tradições com que nasci e cresci e que me ensinam todos os dias. Já tiveste a oportunidade de conviver comigo, ainda que por um período curto, e certamente, espero eu, terás notado o que acabei de referir. Esse estrato social só vive das aparências e só surge nos momentos festivos. Espremidinho não dá uma para a caixa. Se fosse um Ferrari ou um Porsche a sofrer do mesmo mal que este Golf garanto-te que estaria a escrever a mesma opinião. Não me influencio por opiniões dadas nas redes socias nem vivo dependentes delas apesar de, algumas vezes, existirem pontos de vista semelhantes;
2 - Não sou contra o grupo VAG, e por consequência do VW Golf II. Muita gente pensa que sim mas a realidade é bem diferente (também me sinto acossado por falarem de italianos mas já começo a relativizar a coisa);
3 - Aquilo que me incomoda, e onde pretendo chegar com a minha opinião, que vale o que vale, é que a certificação deve ter critérios rigorosos para se realizar. Seja da parte de quem tem o clássico, do próprio clássico ou do inspetor, e por inerência da entidade, que devem conhecer minimente aquilo que têm à sua frente. Por isso são lançados com a devida antecedência calendários, como este,
Museu do Caramulo anuncia calendário das próximas certificações a clássicos
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onde todos os envolvidos podem e devem fazer o trabalho de casa para, no momento da dita, a margem de falha ser mínima. Por isso existem marcações e, corrijam-me se tiver errado, um número máximo de participantes. Se é possível saber até ao mais pequeno parafuso tudo sobre, por exemplo, 20 modelos no dia do evento? Não. Mas deve-se saber aquilo que for crucial, o indispensável. Saber que modelo X não saiu assim ou que modelo Y já não tem determinado pormenor original, de acordo com a época. E há apontamentos que saltam à vista de uma maneira que até o mais leigo conseguiria apontar sem qualquer hesitação.
Uma certificação não toma o lugar de uma IPO e vice-versa mas deve existir uma malha para separar o que é considerado relevante para o património histórico rodoviário, e com isso ficar certificado, e o que, como no caso deste Golf teria de se sujeitar a inspeções periódicas. Se ambas são duas formas de negócio? Claro. Uma para quem vai todos os anos e não se importa com a agitação das máquinas nas articulações dos carros (há estradas por este país que são bem piores e provocam um tremendo desgaste aos veículos durante um intervalo de tempo mais longo do que dura uma IPO) e outra para quem prefere ir de 4 em 4 anos e dessa forma usar o tempo de uma IPO a fazer outra qualquer tarefa (sem falar nos custos, claro);
4 - A juntar ao facto de não existir a tal peneira para separar o que interessa do que não é tão relevante, está a absurda justificação (e o ACP só a a deu porque sabe que meteu o pé na argola) dada com o histórico de quilómetros percorridos por essa Europa. Então mas estamos a falar de algum símbolo nacional de quatro rodas que leva o nome de Portugal por esse mundo fora? No mínimo deixa muito a desejar tal explicação;
5 - A dualidade de critérios existente entre a FIVA e as entidades nacionais responsáveis por este acto de gestão. Parece que para uns casos prevalece a lei da FIVA; para outros o que importa é o código interno que cada entidade usa para as certificações. Dois pesos e duas medidas?
6 - Aqui fica o link