Simao Reis
Prego a fundo...
faz-me lembrar um carro funerario, com as cortinas... nao gosto deste modelo...
Antonio Mendes Silva disse:Trata-se da versão Majestic do Citroën DS21. Aqui ficam outras fotos dessa versão:
Ver anexo 107162 Ver anexo 107163 Ver anexo 107164
E já que falamos de versões especiais do Citroën DS, que tal um DS21 Limousine?
Ver anexo 107165
Valadas Sousa disse:É o mesmo carro!
Nunca pensei que existisse um em Portugal. Também pode ter sido importado e ter-lhe sido dada uma matrícula de época. Isso é possível?
Ricardo Cunha Carreiras disse:essa limousine é adaptação pois nunca foi produzido
boa noite a todos.Valadas Sousa disse:Olá a todos.
Devo confessar que nunca foi grande entusiasta da Citroën, mas o DS é um senhor, um dos "carros do século". Além disso tenho um grande interesse pelas versões obscuras, raras, desconhecidas de qualquer carro, daí que ontem à noite, ao passar à porta do restaurante onde ia jantar até pensei que estava a ver coisas, porque vi isto:
Antonio Mendes Silva disse:Geralmente as limousines são feitas a partir de modelos base transformados por empresas independentes das marcas, especializadas nesses "alongamentos". Em alguns casos, são feitas umas dezenas de exemplares e noutros casos, são feitos apenas um ou dois exemplares, por encomenda do(s) cliente(s), como é o caso do DS21 Limousine da foto.
Valadas Sousa disse:Pois é estas versões menos conhecidas provocam muitas vezes a divisão de opiniões. Há quem goste, há quem não goste de ver o design original alterado...
Admito que, apesar da raridade e da originalidade, este tipo de alteração raramente resulta melhor que o original. Já outro tipo de alterações não me desagradam nada, algo do estilo motor de SM num DS, um V8 num Cortina, um V8 num 504... Aquilo a que os ingleses chamam Q car.
Já que me estou a entusiamar com melhorias da relação peso/potência que tal isto:
Ricardo Cunha Carreiras disse:mas eu considero o DS uma peça de arte e acho que não deviam estraga-los!
Valadas Sousa disse:Meu caro,
Demasiado purismo também não ajuda a manter clássicos. As imagens são de Bonneville, e o carro em questão foi alterado para esse tipo de provas (onde a estética não é a prioridade). Muito provavelmente estava abandonado a apodrecer e com o motor gripado. Acho que o facto de um americano decidir pegar num carro francês (logo sem tradição nenhuma neste tipo de prova) é de louvar e dá visibilidade ao modelo.
Lembro também que a tradição de Bonneville começou com a utilização de carros (muito) velhos alterados por pessoas com poucos recursos. Essas brincadeiras deram origem aos Custom e aos Hot Rods, que hoje fazem parte (goste-se ou não) da cultura automóvel americana. O verdadeiro rodder não pega num modelo original e em bom estado, mas sim num carro decrépito, podre, sem motor (já que é tudo ou quase tudo para modificar).
São diferentes formas de expressar a paixão pelos automóveis e cada um tem direito à sua...
Valadas Sousa disse:Também me recordo de ver imagens de um SM em Bonnneville (http://www.infoweb.nl/smworld/salt.htm) Tanto o DS como o SM foram vendidos no EUA, mas devido às especificidades técnicas e à inexistente rede de assistência não sobrevivem muitos. Então com a fiabilidade dos motores Maserati da época...
Julgo que dão bons carros para Bonneville por causa da aerodinâmica.
Valadas Sousa disse:É verdade, mas só para o SM. Aliás devem-se ter visto negros para explorar a potência (com 2 turbos) sem rebentar o motor:
It takes a lot to restore a Citroën SM...
The total dismantling and probably the most complex car ever built, requires a thorough and dedicated knowledge and understanding of the automobile itself. Being connoisseurs, we seek perfection in both function an appearance.
There is far more to an engine "overhaul" than putting together a bunch of new parts. The only way to rebuild the Maserati V6 is to blueprint it. Ten years of racing at Bonneville and El Mirage have enabled us to become experts at blueprinting it.
That means micrometers, and, some tedious checking and re-checking........ but, the results speak for themselves.
O meu comentário sobre a fiabilidade tinha a ver com os carros de série. Esse não era um trunfo dos V6 Maserati da época...