Uso quotidiano: Alfa Romeo 75 (ou 90) e o Citroen Cx Pallas

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Pedro Pereira Marques

Pedro Pereira Marques

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:lol::lol::lol::lol::lol::lol::lol::lol::lol:

O SM tem soluções para os problemas todos, é uma questão de €€€'s e resolve-se tudo. Tudo, excepto a conta da gasosa, obviamente... :p

Eu também não me importava nada de ter algo desse género para o dia-a-dia (se calhar até com preferência para o Biturbo, não vou muito com a linha do SM), mas seriam mais adequados para quem faça muitos km, porque são granturismos, não são para as voltinhas da cidade (embora fosse giro).

Nem que eu desse uma volta ao bilhar grande para não andar na cidade...

O SM? É do mais fantástico que existe! Pensa lá comigo Eduardo:

Vamos fazer um carro perfeito com opções francesas e italianas. Pegamos na direcção DIRAVI e no complexo sistema hidráulico francês e juntamos ao não menos complexo motor italiano e sua gestão! Produto ideal? Citroen SM Maserati!
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Malta, adorei o tópico e os excelentes posts aqui colocados, como já devia estar a dormir que acordo cedinho e devia tomar copinhos de leite sou capaz de mandar umas calinadas, aqui vão, as mesmas:

Utilizo carro de empresa e a minha mulher anda de plástico, comprei-o porque podia e porque queria, mas tambem a pensar noutros factores,
- Segurança, olhamos por nós, mas nunca sabemos quem poderá vir contra nós.
- A minha mulher anda com o carro sozinha e o ideal é que não pare, não afogue, seja fácil de conduzir, seguro, estável e o camandro, já sei isso são minhocas na cabeça, tambem tem razão, mas por vezes não temos "tempo" para nos libertarmos da minhoca.
- Na altura não tinha outro carro e não podia estar com um carro parado.

Tenho dois clássicos que são quase rainhas de garagem, apenas andam ao fim de semana, no entanto tenho a dizer que,
- Não estando ainda nenhum deles no estado que pretendo, à partida não me deixam mal, o R5 já fez mais de 600Km seguidos na boa, sei que é pouco mas podia ter feito mais.
- Foram adquiridos por valores relativamente baixos, no entanto o 106 que é mais um carro velho e não um clássico, já esteve quase dois meses parado e ainda vai voltar à faca para depois se poder usufruir da máquina em condições.
- Podiam ambos andar todos os dias, o R5 até é económico faço regularmente consumos abaixo dos 6.
- São carros com carácter, que precisam de paixão e atenção.

Concluindo, o melhor negócio em termos de custos é e será sempre um carro "velho", não há combustível pago que chegue ao valor de um novo, e se os carros antigos precisam de ir com maior frequencia à "oficina" todos os seus consumiveis e afins são infinitamente mais baratos que os dos carros plastificados.

Se é possível usar uma máquina com mais de 30 anos no dia a dia, sim é possível, mas acredito que para isso a maioria das pessoas teria de udar culturalmente, pois não queriam passar a "ostracizados" da sociedade, querem é demonstrar o bem que estão através de veículos e Smartphones Premium.
Culturalmente a porcaria da sociedade em que vivemos quase não nos dá tempo para cagar sem estarmos ligados ao mundo a consumir o que nos querem vender.
E depois como é que se explicava que depois os carros tinham de 3 em 3 meses ser verificados, quando hoje ficam 3 anos sem trocar o óleo e depois quando têem de pagar uma reparação do motor por falta de manutenção o mais provável é encostar o carro porque não tem dinheiro para a sua reparação. Isto está tudo trocado.
Compramos "sucata" alemã por 10000€, vendemos cá por 15000€, dizemos que é "muita" bom porque é germânico, e depois nem 300€ à para pneus.
Enquanto não crescermos mental e culturalmente estará tudo ou quase tudo errado, e depois podiamos começar aqui a desbobinar na politica com as suas azelhices ZER's e afins.

Bom para finalizar, o que me coloca um sorriso na cara são os charutos "velhos", preferia lidar com eles todos os dias, mas temos de ter a noção que nem todos o podemos fazer (ex: faço mais de 50.000Km/ano), nem todos o queremos fazer, ainda bem que somos todos diferentes e quem poder usufruir de máquinas com caracter, coisa que hoje em carros plastificados é praticamente impossível, aproveitem, bem hajam e usufruam das máquinas!

Resumindo estou de acordo com vocês mas não culpem só a malta que anda de plastificados, aliás grande parte dos portalistas acredito que tenham um;)

Desculpem qualquer coisinha e não levem a mal.

Abraço,
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
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Nem que eu desse uma volta ao bilhar grande para não andar na cidade...

O SM? É do mais fantástico que existe! Pensa lá comigo Eduardo:

Vamos fazer um carro perfeito com opções francesas e italianas. Pegamos na direcção DIRAVI e no complexo sistema hidráulico francês e juntamos ao não menos complexo motor italiano e sua gestão! Produto ideal? Citroen SM Maserati!

Não é por isso... é que nunca fui com a linha daquilo... preferia esse motor num CX, é muito mais bonito.
 
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Pedro Pereira Marques

Pedro Pereira Marques

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Não é por isso... é que nunca fui com a linha daquilo... preferia esse motor num CX, é muito mais bonito.

O problema é que o DS foi desenhado por um italiano. Depois um francês pegou nas linhas do DS e desenhou o CX (copiou, abonecado a coisa). O SM não, foi mesmo desenhado por um francês e deu naquilo... mas eu adoro o raio do carro
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
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O problema é que o DS foi desenhado por um italiano. Depois um francês pegou nas linhas do DS e desenhou o CX (copiou, abonecado a coisa). O SM não, foi mesmo desenhado por um francês e deu naquilo... mas eu adoro o raio do carro

Lá está, falta aquele traço com um toque de je ne sais quoi... aquilo que só os italianos sabem conferir a um carro pelas linhas. Há casos notáveis fora dos italianos, mas muitos tiveram consultas com eles nos bastidores.

Não estás sozinho, é um carro que está a ser cada vez mais apreciado... mas a linha daquilo é demasiado francesa para mim. Conceptualmente até gosto dele, mas a linha dá-me cabo do conjunto.
 

Marco Pestana

MarcoSprint MarcoVW61
Amigo Pedro.
Muitos Parabéns.
Independentemente, dos nossos clássicos, que felizmente
Conduzimos de uma forma diária, é este o espírito que se deseja.

Grande abraço.
 

César Antunes

Clássico
"não compro coisas que não preciso, com dinheiro que não tenho, para impressionar gente de quem não gosto".

Grandissima frase e que infelizmente é tao pouco posta em prática na sociedade ocidental actual.
Eu tenho 1 plástico com 1 ano e meio, utilitario de reduzidas dimensoes ideal para o trafego ou simplesmente a conduçao citadina, gasto pouco mais de 5 litros aos 100 e é realmente facilimo estacionar/manobrar com ele, mas cada dia que passa tenho mais vontade de usar o 205 GTX de 89 que comprei há 4 meses!!
 
Pois, o Nuno deu excelentes exemplos de ADN, mas POR FAVOR alguém me empreste um sacana de um SM Maserati e eu experimento no dia-a-dia!!!!

Edit: Ah... que se lixe... também pode vir o Maserati Biturbo (perdido por um perdido por mil)
Pedro, o Biturbo é pela minha experiência infalível. Mal construído, mas fiável.

Concordo com a tua análise (artigo) e partilho da tua opinião (quase toda). As sensações, as memórias, as experiências e mesmo o custo/desvalorização. é win win.

Só não acho correcto apelidar de idiotas de quem diferente de ti pensa e opta por comprar carros novos. Discordando ou não, é ofensivo e gratuito.

Abraço.
 
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Pedro Pereira Marques

Pedro Pereira Marques

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Pedro, o Biturbo é pela minha experiência infalível. Mal construído, mas fiável.

Concordo com a tua análise (artigo) e partilho da tua opinião (quase toda). As sensações, as memórias, as experiências e mesmo o custo/desvalorização. é win win.

Só não acho correcto apelidar de idiotas de quem diferente de ti pensa e opta por comprar carros novos. Discordando ou não, é ofensivo e gratuito.

Abraço.

Tens razão Pedro, acho que exagerei um pouco. Às vezes escrevo aqui como se estivesse a falar com um amigo no café, é a ânsia de querer fazer passar a mensagem e depois caio no exagero. Óbviamente que não serão idiotas, até porque idiota sou eu. Pegando no latim e na origem da palavra, o idiota é o tal que é fértil em ideias (boas ou más). Foi uma palavra mal empregue...
 
Tens razão Pedro, acho que exagerei um pouco. Às vezes escrevo aqui como se estivesse a falar com um amigo no café, é a ânsia de querer fazer passar a mensagem e depois caio no exagero. Óbviamente que não serão idiotas, até porque idiota sou eu. Pegando no latim e na origem da palavra, o idiota é o tal que é fértil em ideias (boas ou más). Foi uma palavra mal empregue...
Desculpa o off-topic mas não resisti, Tu não és idiota, um idiota é uma pessoa que só tem uma ideia e perturba as outras :)

Agora voltando ao topic, ainda bem que há quem prefira os carros novos e que tenham dinheiro para gastar, só assim os nossos netos tb poderão ter clássicos ;)

existe um país onde podemos ter uma imagem do que seria se todos fossem como nós, estou a falar de Cuba e o seu parque automóvel (eu não estou a condenar nem a valorizar, estou só a constatar)
 
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Pedro Pereira Marques

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Desculpa o off-topic mas não resisti, Tu não és idiota, um idiota é uma pessoa que só tem uma ideia e perturba as outras :)

Agora voltando ao topic, ainda bem que há quem prefira os carros novos e que tenham dinheiro para gastar, só assim os nossos netos tb poderão ter clássicos ;)

existe um país onde podemos ter uma imagem do que seria se todos fossem como nós, estou a falar de Cuba e o seu parque automóvel (eu não estou a condenar nem a valorizar, estou só a constatar)

Não sei se já estiveste em Cuba ou não, mas como eu já estive lá (o primeiro ano que fui foi em 1996) posso te dizer que existe uma GRANDE diferença: Aqui escolhemos a opção, lá não havia opção. Agora que o mercado cubano começa a dar os primeiros passos na globalização (liberalização era forte demais), já começam a haver cubanos com umas ideias e outros com outras. Nós, os amantes de clássicos, só o somos porque (ainda) somos livres de o ser. Escolhemos em consciência e (ainda) com liberdade.

Outra coisa que acho: os nossos netos vão ter clássicos sim senhor, concordo a 100% contigo, mas os clássicos que eles vão ter vão até ao início dos anos 90...
 
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Pedro Pereira Marques

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Para um teso com ares de snob, a C3 tem uma grande vantagem, nenhum tipo foleiro arrisca a ser visto num carro tão velho e sem qualquer valor na escala da valorização social, não vão pensar que ele é mesmo foleiro

Epá, estive a reler o tópico e esta frase é fenomenal Nuno!!! Conseguiste expressar muito bem por palavras o que se passa na realidade e ninguém se dá conta!! 1-0 para o Granja!! ;)
 
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Pedro Pereira Marques

Pedro Pereira Marques

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Há uma semana atrás estive a falar com um colega meu que comprou um Renault Fluence 100% eléctrico. Ora aí está uma aposta "verde" e económica, pensamos nós no primeiro momento, mas será assim?

Pensamento "verde" têm os que realmente se preocupam com o meio ambiente, será que um utilizador de um carro eléctrico se preocupa com a poluição?

No meu entender:

- Ao comprar um carro novo, eléctrico ou não, este proprietário "verde" fomentou a industria a produzir. Industria essa que muitas vezes se situa em países não cumpridores das normas e que tem por base o carvão e o petróleo como combustíveis.

- No exemplo do Fluence o contrato do aluguer da bateria (cerca de 75 euros por mês) acaba ao fim de 10 anos. Como o meu colega já comprou o carro há 5 anos e o modelo já se deixou de produzir há cerca de 2, como ficará o futuro? Será que quando o contrato acabar esse meu colega vai ficar sem carro, porque já não vão substituir a bateria, porque foi descontinuada assim como o carro? Temo que o destino final de um carro destes numa situação destas será o lixo, exactamente o contrário do que tinha sido o propósito "verde" aquando da compra por este proprietário.

- um carro eléctrico consome electricidade certo? se forem ver á vossa factura de electricidade a percentagem de combustíveis fósseis para a realizar, chegam á conclusão que o "verde" é um pouco acastanhado.

- No caso deste Fluence, a bateria já foi trocada 2 ou 3 vezes (não me lembro bem). O que será feito das baterias usadas? Será que não existe uma outra industria poluente agregada ao desmantelamento das mesmas algures num país manhoso?

- Como todos nós sabemos, as marcas no presente são mentirosas, enganam os estados e os clientes. Existe o exemplo recente da VW, mas quase de certeza que isso acontece com muitas outras, que têm o mesmo tipo de motores e as mesmas "emissões". Antigamente a palavra era santa, era de honra, hoje em dia enganam-nos com obsolescências programadas e com contratos de letra miudinha, é o ponto fraco da liberalização e da nova religião que tem como Deus o dinheiro. Sendo assim e partindo desta premissa que acho bastante factual, não será que é tudo uma mentira e o "verde" assumiu uma consciência global no cliente, mas é apenas mais uma maneira de as marcas conseguirem ter lucro despropositado?

Como conclusão, acho que um utilizador de um carro eléctrico é mesmo franco quando diz que pensa "verde" e até foi muito franco na sua escolha, o problema é que foi enganado porque as marcas não lhe explicaram tudo. Ao andar com um "carro velho" não seremos nós mais conscientes em relação ao meio-ambiente porque tudo o que coloquei atrás não se aplica? Não será a reutilização, o reaproveitamento e a reciclagem de um "carro velho" e suas peças uma maneira bem mais verde do que as soluções do presente aquando da aquisição de um carro novo, eléctrico ou não?

Fica a pergunta para pensarmos em consciência.
 
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Eduardo Relvas

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Há uma semana atrás estive a falar com um colega meu que comprou um Renault Fluence 100% eléctrico. Ora aí está uma aposta "verde" e económica, pensamos nós no primeiro momento, mas será assim?
(...)

É isso mesmo, Pedro... não podias estar mais certo.

O problema é que ninguém fala da poluição que não se vê, só se mostra o que acontece no palco, o que se passa nos bastidores é convenientemente esquecido.

Já discuti aqui isso várias vezes no Portal, um carro moderno não é mais ecológico que o antigo. Entre sustentar uma indústria extremamente poluente, deixar os carros velhos para reciclagem (outra indústria que não é propriamente limpa) e toda a parafernália que os novos exigem para se manterem funcionais, somos sempre enganados e o ambiente paga na mesma.

Toda esta falácia ambiental não passa disso mesmo, e os piores exemplos de todos são mesmo os híbridos e eléctricos, já que a indústria das baterias só por si é de longe uma das mais poluentes, e a vida útil de tais componentes é reduzida. Compra-se um carro que tem um uso limitado, uma duração de vida dos componentes também limitada e a única coisa que se fez foi mudar a poluição de lugar. Não poluímos aqui na frente de toda a gente, por isso somos amigos do ambiente... ou somos? Claro que não.

Aqui há uns anos estimou-se que produzir um híbrido poluía o equivalente a produzir três carros convencionais, e que levaria mais de uma década a amortizar os danos com a poupança nas emissões. Claro que pelo meio o pack de baterias dá o berro e volta tudo ao início... e quem paga é sempre o mesmo otário, e o ambiente que supostamente se queria ajudar.

Isto já não falando que se compra um carro que por definição é inferior a um convencional, quer em desempenho quer em simplicidade.

O melhor mesmo é usar um clássico, e se for algo económico e bem afinado, gasta-se pouco e polui-se pouco. E ao estar a reutilizar algo que já poluíu o que tinha a poluír para ser fabricado, o impacto ambiental desvanece.
 
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Pedro Pereira Marques

Pedro Pereira Marques

Pre-War
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Esta coisa do políticamente correcto, não poluindo á frente de toda a gente como disse o Eduardo, faz-me lembrar a Noruega. Em Oslo é só Teslas para trás e para a frente, mas o grande impulsionador da economia daquele país é o petróleo e foi com o dinheiro do petróleo que se compraram os Teslas. Como se chama a um proprietário de um Tesla na Noruega? Cliente Tesla? Homem verde? Ecologista? Para mim é simples: chama-se hipócrita.

Cá em Portugal, NA MINHA OPINIÃO, acontece o mesmo só que numa escala menor. Compra-se um carro eléctrico, mas depois vamos dissecar a vida dessas pessoas e muitas têm como profissão um cargo qualquer que existe devido á negociata do petróleo ou (pior ainda) um cargo no qual gastam imenso petróleo. Como vem dinheiro daí então já não há problema nenhum e até já há justificação! Enfim...
 

Eduardo Relvas

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Exactamente... para mim é preferível um poluidor honesto que o faz diante de todos, do que um pretenso ecologista que é tudo menos isso. Mas como hoje se vive mais de aparências do que de qualquer outra coisa... temos aquilo que se vê.
 
Muito bem, a todos.

Já muito se disse aqui sobre o tema.

Expresso o meu acordo imaginando o que diria o abade Jules Gavois que foi o primeiro padre a utilizar um automóvel e o conservou até 1930, data em que se “reformou” com 65 anos.

Em 1921, participou num concurso de automóveis antigos onde a sua Panhard de 1891, comprada em 2ª mão em 1895, foi proclamada o carro mais antigo ainda em circulação.

Panhard et Levassor ABBE-GAVOIS.jpg
Retirada do site: ches-nazus.fr

Panhard et Levassor amiens abbé Jules Gavois.jpg
Retirada do site: ches-nazus.fr

Pedro Ferreira
 

Anexos

  • Panhard et Levassor ABBE-GAVOIS.jpg
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    Panhard et Levassor amiens abbé Jules Gavois.jpg
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João Luís Soares

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Membro do staff
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Delegado Regional
Portalista
Não adianta reescrever por palavras minhas o que o Pedro disse, mas é de salientar esta frase: "nova religião que tem como Deus o dinheiro"

Trabalhamos para nos sustentar, evidentemente.
Mas depois temos de trabalhar mais por causa dos "objectivos". Por isso não temos tempo para ir buscar os putos. Vai daí trabalhamos mais para pagar o ATL. Além disso, como temos um trabalho sedentário, vamos ao ginásio ao fim do dia. E isso paga-se... E é preciso dinheiro... Arre! que andamos sempre a correr e não temos tempo para nada.

Depois chamam-me doido quando digo que sou feliz com o pouco que ganho, com os carros velhos em que ando e com o tempo que tenho para estar parado.
Ainda não tenho putos, mas a mentalidade será extensível a eles.

A poluição é uma questão pertinente, mas há variadíssimas indústrias que poluem 100 vezes mais que os carros.

A pior poluição é mesmo a idolatria da aparência, o culto pelo dinheiro, a obsessão pelo status, a cegueira pela carreira, a sofreguidão pelo sucesso.
Essas coisas é que não nos deixam verdadeiramente respirar, roubam-nos o tempo e vendem-nos sonhos... que nunca vamos concretizar porque a m**da do dinheiro não compra o tempo para vivermos.

P.S. Desculpem o testamento, mas isto mexe mesmo comigo.
 
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