É o que eu digo! O amigo Eduardo é um espectaculo....
Só tenho um problema! Não lhe consigo dar mais prestigio! Diz que tenho de dar prestigio a mais gente primeiro antes de poder dar mais ao Eduardo Relvas...D
Quem mereçe e é de valor é assim....
Uma pedra angular aqui do nosso Portal!
Continue o excelente trabalho...
Um grande abraço
P.S. Ainda por cima é um homem da Fiat.... Palavras para quê???
(...)E já agora, não querendo abusar, seguindo o esquema que deixou na página anterior, não há uma alternativa viável para ir buscar a corrente para a entrada dos relés (entrada "30") sem ser directamente da bateria? É que o facto dos Mini's terem a bateria na mala não torna muito prático puxar de lá um fio (ou dois, sendo para dois relés) até cá à frente para a vizinhança dos faróis. Não é que o carro seja muito comprido, mas havendo uma alternativa viável... :biggrin:
(...)
Obviamente deverá haver vários pontos onde poderá ir buscar corrente sem ter de recorrer à traseira, basta investigar um pouco qual é a rota do cabo do terminal positivo até à dianteira, e num dos pontos de ligação ligar a nova instalação (não esquecendo o fusível).
Um dos pontos mais típicos onde termina este cabo será no motor de arranque, mas normalmente há também uma derivação para o dínamo ou alternador, que são os órgãos que geram mais "tráfego" de corrente no circuito.
Basta puxar um fio e depois faz-se as derivações necessárias junto aos relés, quanto menos fios espalhados melhor. No meu caso, quando fiz a instalação no Spider, usei um antigo suporte de relés de outro carro para montar os relés, interruptor de atesto e mesmo as derivações de positivo e massa. No sítio onde está não é fácil de fotografar (até mal se lhe chega, tem mesmo de se saber onde está), mas se um dia destes tiver um bocado tento tirar-lhe um retrato decente.
Há conjuntos de terminais eléctricos à venda em qualquer loja de automóveis ou de material eléctrico, e um dos tipos disponíveis é exactamente um teminal duplo, para se poder bifurcar uma linha. Não convém é esquecer de isolar muito bem todos os fios, e fixá-los todos com cuidado, especialmente a parte do circuito não protegida (até ao fusível).
No entanto, como estava entusiamado em experimentar a alteração pus mãos à obra e puxei os fios para alimentação do relé directamente da bateria na mala. O facto do carro não ser muito grande e o dador de fio ser uma extensão eléctrica avariada também ajudou ao facto (os fios em causa têm sempre espessura maior ou igual dos que os originais, pelo que não me pareceu desadequado).
Coloquei um porta-fusíveis e um fusível de 15 A para cada fio, que atravessam o interior do carro até ao compartimento do motor, onde se ligam aos relés. Por sua vez os relés têm ligação de massa directamente para o chassis.
E agora o melhor, funciona tudo às mil maravilhas!!! O único problema que ainda não solucionei foi a fixação dos relés, mas isso também não trará grandes dores de cabeça e só não o conclui o trabalho por falta de tempo.
Este tutorial sem dúvida que se recomenda.
Se tivesse sido meu professor de electrónica concerteza teria gostado bem mais da coisa!:notworthy:
Recorri a ele por causa de uma dúvida que tinha, e se não for muito incomodo gostaria de saber o que pensas do meu problema. No meu Ford Escort mk2 vou eliminar a ventoinha normal, accionada por correia, e colocar uma electrica. Arranjei uma ventoinha de ar condicionado (disseram-me que provoca mais fluxo de ar), cujo motor tem dois fios. Agora pretendo colocar uma valvula de temperatura (não sei se é o nome correcto) no circuito de água para accionar a ventoinha a uma certa temperatura, e também um interruptor dentro do carro para ligar a ventoinha manualmente. Ou seja, esse interruptor teria a posição OFF (que funcionaria mais como AUTOMATIC, pois deixaria a valvula trabalhar) e a posição ON, que colocaria a ventoinha em funcionamento independentemente da válvula. O circuito que tinha pensado não incluia o relé, mas depois de ler este tópico fiquei a pensar que talvez seja conveniente. Envio o circuito que tinha imaginado, gostaria de me desse uma opinião sobre esta situação, se vai funcionar, se devo introduzir um relé (nesse caso onde). Já agora, não sei quantos fios tem a válvula, mas suponho que sejam dois, vai ser retirada de um carro da sucata...
De facto recomenda-se fortemente a utilização de um relé nesta instalação. Na maioria dos casos, os interruptores aplicados em automóveis clássicos (semelhantes ao da imagem) são capazes de lidar bem com a corrente necessária para o motor da ventoinha, mas os termocontactos de radiador (é esta a designação correcta... ) nem por isso, daí que mesmo em carros mais antigos equipados com ventoinha eléctrica (por ex. o Fiat 127) exista um relé para esta aplicação.
O esquema, devidamente rectificado, fica como se mostra abaixo. O relé faz a passagem de corrente da bateria para o motor (convém colocar um fusível à saída da bateria, se o fio vier directamente desta e não por um circuito protegido), enquanto o interruptor manual e o termocontacto ficam em paralelo para accionar o circuito de comando do relé.
E sim, os termocontactos de radiador para controlo da ventoinha apenas devem possuir dois terminais.
Obrigado amigo Eduardo, é sempre bom ter uma explicação e conselho de alguém que percebe do assunto. Só me restaram duas dúvidas: Nos contactos do relé, as funções de cada um está diferente do esquema dos 4 piscas:
Outra coisa que gostaria de saber é algumas funções destes relés num automovel comum, para saber onde arranjar um. Tenho uma carrinha escort mk2 de 1980 para peças, será que tem algum relé que possa tirar para esta função?
Caso me possa fazer mais estes esclarecimentos agradeço. Mais uma vez obrigado!
a ordem de ligação dos terminais do relé é indiferente desde que não se misturem os circuitos. Os terminais de comando são o 85 e o 86 (qualquer deles pode ter o sinal positivo ou a ligação à massa), o secundário tem de um lado o 30 e do outro os 87. Por isso tanto pode ter duas saídas e uma entrada como poderá ser usado ao contrário, com duas entradas e uma saída.
Quanto às fontes de relés, qualquer carro recente tem imensos. Num clássico haverá menos, mas normalmente em carros relativamente recentes (finais de 70's) já haverá alguns. As aplicações mais comuns incluem o comando das luzes de máximos e a ventoinha de arrefecimento do radiador.
Se tiver dúvidas sobre se o relé será do modelo adequado basta verificar duas coisas:
- Primeiro, o layout dos terminais. A maioria dos relés tem este esquema de terminais como o do desenho, mas há aplicações específicas que necessitam de terminais diferentes.
- Segundo, a passagem de corrente nos terminais do circuito secundário. O relé mais comum e que necessita para esta aplicação não deve deixar passar corrente entre o 30 e os 87 quando não passa corrente no circuito primário. Pode mesmo experimentar a ligá-lo cá fora antes de o instalar, ao dar corrente ao circuito primário deve ouvir-se claramente um click, e nessa altura o circuito secundário deverá estar fechado.
A sugestão que lhe dou é da próxima vez que visitar uma sucata procurar um carro recente e procurar o quadro de fusíveis. Normalmente a instalação dos relés está junto deste, e poderá remover facilmente vários. Mesmo que não sejam todos dos convencionais, haverá sempre vários que pode utilizar. A mim ainda nunca me pediram nada por uma mão cheia de relés, até porque não se sabe se funcionam (é o meu argumento... ), mas normalmente estão bons, são coisas simples e muito fiáveis.
A sugestão que lhe dou é da próxima vez que visitar uma sucata procurar um carro recente e procurar o quadro de fusíveis. Normalmente a instalação dos relés está junto deste, e poderá remover facilmente vários. Mesmo que não sejam todos dos convencionais, haverá sempre vários que pode utilizar. A mim ainda nunca me pediram nada por uma mão cheia de relés, até porque não se sabe se funcionam (é o meu argumento... ), mas normalmente estão bons, são coisas simples e muito fiáveis.
Caro amigos, precisava de uma ajuda (inclusive do Eduardo, até porque és um homem da Fiat), o meu 127 Super (3º geração) esta com um problema nos piscas ou seja, todos os piscas funcionam (direito, esquerdo e os 4) o probelam é na luz interior do tablier, ela faz o sinal para virar a direita, faz o sinal dos 4 piscas ligados mas quando é para virar a esquerda ela fica apagada a rele faz o barulho os piscas acendem e apagam mas a luz do tablier nada....
Que poderá ser? mau contacto? mas aonde?
Já andei a "abanar" toda a ligação mas sem resultado...
A mim isso já me aconteceu, e o problema é causado (no meu 127) por uma ligação à massa defeituosa, tanto pode ser no contacto da lâmpada no encaixe de baioneta como na ligação à massa da óptica. É uma questão de rever cuidadosamente todas as massas nas ópticas do lado esquerdo, comigo tem sido sempre a solução.
A mim isso já me aconteceu, e o problema é causado (no meu 127) por uma ligação à massa defeituosa, tanto pode ser no contacto da lâmpada no encaixe de baioneta como na ligação à massa da óptica. É uma questão de rever cuidadosamente todas as massas nas ópticas do lado esquerdo, comigo tem sido sempre a solução.
Demorei um bocado mas aqui fica este pequeno tutorial que prometi.
Uma das armas mas interessantes das instalações eléctricas dos automóveis (e não só) é o relé, porque permite fazer a "ponte" entre circuitos muito diferentes.
Basicamente, um relé é um interruptor actuado electricamente. Ou seja, tem um circuito de comando (ou primário), que quando alimentado por uma corrente, acciona um electroíman (a bobine da figura acima) que faz mudar de posição outro par de contactos (as lâminas na parte de cima) ligados a um outro circuito (circuito secundário ou comandado).
Vamos então tentar esclarecer melhor para que servem estes "cubinhos", com formas tão variadas:
A grande vantagem do uso dos relés é que permite controlar circuitos de grande consumo, que exigem uma grande potência, através de sinais fracos, porque enquanto os platinados do relé podem suportar grandes correntes, o circuito de comando exige um sinal muito fraco.
Uma das aplicações mais vulgares nos clássicos é na modificação das lâmpadas dos faróis dianteiros para a versão de halogéneo, mais potentes e muito mais eficazes que as antigas. Mas a potência extra destas lâmpadas sobrecarregaria o comando das luzes do carro, já de si velhinho e desenhado para uma corrente inferior.
Assim, a solução é integrar um relé no circuito. O comando das luzes passa a ligar apenas o relé, com um sinal bastante mais fraco, logo perfeitamente seguro para o comando, e o relé encarrega-se de enviar o "sumo" mais concentrado para os faróis.
Aqui vemos um esquema simplificado de como a instalação ficaria:
Como podem ver, a corrente para os faróis passa a vir directamente da bateria (convém utilizar uns fusíveis na linha para protecção), enquanto os platinados do comando de luzes passam agora a alimentar apenas o pequeno relé. Os relés a usar nesta situação seriam relés simples, normalmente desligados, de 12 V.
Estas designações todas pretendem esclarecer que existe uma grande diversidade de relés disponíveis. A maioria são interruptores simples, e normalmente desligados. Isto quer dizer que quando o relé não recebe corrente no circuito de comando, não passa corrente no circuito comandado. São os utilizados no esquema acima, e na maioria dos controles comuns. Outro exemplo de onde são muito utilizados é no comando das ventoínhas eléctricas dos radiadores, porque o interruptor termostático tem pouca capacidade de condução e assim o relé encarrega-se da "carga pesada".
O relé normalmente ligado (ao contrário, está ligado e quando recebe corrente desliga) encontra-se normalmente nalgumas instalações para por exemplo assinalar a existência de corrente gerada (quando o alternador produz carga, o relé corta a corrente para o circuito da luz de aviso de falta de carga).
Outros relés usuais nos automóveis são os relés de pisca (vulgarmente designados de intermitentes) e os temporizados que comandam as resistências de pré-aquecimento nos motores diesel.
Existe ainda outro tipo de relé relativamente comum que comuta a corrente entre duas saídas diferentes. Um exemplo de como isto pode ser útil para nós posso dar na primeira pessoa, pois instalei um no meu Spider para controlar a bomba de gasolina eléctrica.
Basicamente, o que eu receava era que a bomba pudesse continuar a deitar gasolina numa situação anormal (tubo cortado, acidente, etc), por isso queria ter um controlo de segurança. O que fiz foi simplesmente utilizar um relé de comutação controlado pelo circuito da luz avisadora da pressão de óleo.
O circuito principal passou então a funcionar apenas quando o motor tem pressão de óleo, e quando não tem alimenta um interruptor de pressão que me permite atestar o carburador quando o carro esteve parado algum tempo e a gasolina da cuba evapora. Assim a bomba só trabalha directamente com o motor em funcionamento, mas se precisar de um toquezinho antes de o motor pegar, posso fazê-lo fácil e convenientemente.
Espero que isto ajude alguém, se tiverem alguma dúvida ponham aqui e eu esclarecerei.
ola viva sou o vitor silva coelho novamente,tenho outra duvida cada rele so da pra 2 farois ou posso ligar 4 farois ao mesmo rele?1 abroco e ate breve.obrigado
Isso já vai depender dos faróis e do relé... convém verificar qual a potência máxima que o relé aguentará (normalmente vem indicada a corrente máxima em Ampères), mas em caso de dúvida o circuito pode ser duplicado, basta ligar os dois relés através do mesmo interruptor (ou seja, faz duas vezes o circuito da figura, mas liga os dois relés ao mesmo interruptor), e cada um dos relés liga dois faróis. Penso aliás que deve ser o mais seguro a fazer para não sobrecarregar as linhas, porque quatro lâmpadas de máximos já irão consumir muito. E não esqueça os fusíveis.
Nota
A potência relaciona-se com a intensidade da corrente segundo a lei seguinte:
P=VxI
Onde P é a potência, V é a diferença de potencial e I é a intensidade. Assim, com uma diferença de potencial de 12V, e supondo por exemplo que o relé tem de capacidade máxima 20A, a potência máxima que ele pode alimentar serão:
Antes de mais obrigado pela ajuda e pelo esquema, a ventoinha já está a funcionar com o interruptor, falta ligar o termocontacto de radiador mas o resto do circuito já está montado.
Sr. Eduardo, venho mais uma vez pedir a sua ajuda em relação a questões electricas...
Fiz uma pequena alteração ao esquema que me ajudou a fazer, e em vez de o fio que vai para o termocontacto sair da bateria, pensei ligar a um fio que só tem corrente quando a chave está ligada. Penso que é o mais indicado, pois não faz sentido ao parar o carro e se a temperatura for alta a ventoinha continuar a trabalhar, pois a bomba de água estará parada...
Agora existe outra questão, desta forma, se quiser por o carro a trabalhar e ele estiver quente, não tenho maneira de desligar a ventoinha enquando ligo o motor de arranque, o que pode ser muito desgastante para a bateria. Existe algum interruptor, com 3 posições, que me permita fazer por lá passar um cabo da bateria e outro da chave, que permita fazer passar corrente para o relé, noutra posição para o termocontacto (a partir do fio da chave) e noutra tudo desligado? Basicamente penso que o que preciso é um interruptor que ligue dois circuitos independentes... Outra maneira seria usar um XOR (penso que é assim que se escreve, um "ou exclusivo") em que basta um interruptor normal de 2 posições, e o ON serviria como ON/OFF, dependendo do estado termocontacto. Qual será a melhor maneira de resolver esta questão?
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