Tirar Tinta E Restauro.

Carlos Lopes

YoungTimer
Boas .
em breve devo começar o restauro de meu mini clubman.
quais são as dicas que podem dar para um restauro mais eficiente?

li algures que para tirar a tinta totalmente sem estragar a chapa era uns discos de nylon quais são?
 

joel147

YoungTimer
boas eu ando a restaurar um ford capri neste momento ando a tirar a tinta dos paneis maiores portas capot tejadilho etc..
só vou deixar os fundos e a parte do motor para ser decapado a jacto de areia.
tou a utilizar uns discos de nylon como o da foto , já vim vários preços os que tou a utilizar custam quase 15€ já utilizei uns mais baratos mas custavam muito mais a tirar a tinta.
No meu caso o carro tem alguma canadas de tinta e ou passar com o disco empapava muito optei por dar decapante para tirar alguma tinta e depois passar com o disco.
 

Anexos

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Luis C Matos

Clássico
Boas Pessoal,
Eu quanto pintor tenho que cingir ao correcto, pelo usar discos de nylon vai aquecer a chapa e partes a decapar o que não convêm uma vez que depois aparecem nas partes pintadas manchas difíceis de retirar mesmo com sobre camadas de tinta.
Regra geral a tinta retira-se com decapante universal e a partir dai limpa-se tudo com diluente celuloso. Após este trabalho vão ter que cobrir os painéis decapados com primário próprio automotivo e após ter secado terá que ser lixado com lixas de água 600. Aqui neste processo é que depois de começa a repintura, mas para não haver falhas convêm deitar uma primeira pulverização ao de leve e após uns 15 minutos dar outra demão por cima e desta vez de forma mais cuidada.
Na regra, feito um trabalho profissional e num estado em coloquei um antigo Peugeot 405 com 30 anos e que tive que o desmontar peça a peça e decapar na totalidade até ficar uma verdadeira panela digna de um master chef, este serviço requer começar a cobertura com primário cataforese e só depois levar as respectivas sequências de primário seguindo-se de tinta e verniz uma vez que o carro levou tinta aquosa. Fiz este serviço para um dos meus antigos mestres e levou-me 1 semana a decapar peça por peça.
O final deste restauro que inclui decapar, primários, lixar tudo ao milimetro, tintas, vernizes, polimento (massas e polish incluídos), serviço de estofador, mecânica e electricistas, 3 transportes em reboque, inspecção IMTT e IPO e voilá à fatura: resultado: 14.850 euros.
Cumprimentos.
 

Carlos Coelho ne

YoungTimer
Encontro-me a fazer algo idêntico, mas já li aqui no forum várias abordagens a este tema, e confesso que também estou com algumas duvidas.

Ha quem defenda que após a decapagem deve ser aplicado um conversor de ferrugem e só depois aplicado o betume (caso necessário), o primário e depois a pintura...

Por outro lado ha quem aplique o "betume" directamente na chapa e aplique o primário especifico para esse efeito, seguindo-se a pintura

Alguém me pode esclarecer qual do dois métodos é o melhor?

obrigado!
 

Carlos Vaz

Pre-War
Luis C Matos disse:
Boas Pessoal,
Eu quanto pintor tenho que cingir ao correcto, pelo usar discos de nylon vai aquecer a chapa e partes a decapar o que não convêm uma vez que depois aparecem nas partes pintadas manchas difíceis de retirar mesmo com sobre camadas de tinta.
Regra geral a tinta retira-se com decapante universal e a partir dai limpa-se tudo com diluente celuloso. Após este trabalho vão ter que cobrir os painéis decapados com primário próprio automotivo e após ter secado terá que ser lixado com lixas de água 600. Aqui neste processo é que depois de começa a repintura, mas para não haver falhas convêm deitar uma primeira pulverização ao de leve e após uns 15 minutos dar outra demão por cima e desta vez de forma mais cuidada.
Na regra, feito um trabalho profissional e num estado em coloquei um antigo Peugeot 405 com 30 anos e que tive que o desmontar peça a peça e decapar na totalidade até ficar uma verdadeira panela digna de um master chef, este serviço requer começar a cobertura com primário cataforese e só depois levar as respectivas sequências de primário seguindo-se de tinta e verniz uma vez que o carro levou tinta aquosa. Fiz este serviço para um dos meus antigos mestres e levou-me 1 semana a decapar peça por peça.
O final deste restauro que inclui decapar, primários, lixar tudo ao milimetro, tintas, vernizes, polimento (massas e polish incluídos), serviço de estofador, mecânica e electricistas, 3 transportes em reboque, inspecção IMTT e IPO e voilá à fatura: resultado: 14.850 euros.
Cumprimentos.
Será um MI16? Outro não valeria o trabalho... ainda assim, queriam-se umas fotos desse bicho!
 

Luis C Matos

Clássico
Boas pessoal,

Não cometam erros de aplicação de betume em cima do metal tal qual ele é em chapa, ferro ou qualquer espécie porque em breve ele vai lascar. A forma mais correta de aplicar um betume é sempre em cima do primário e onde obterá uma maior aderência e durabilidade.
Mas vamos lá a esclarecer uns pontos:

1 - Após lixar e decapagem do metal só se aplica conversor de ferrugem se a superfície for mesmo ferrugenta, pelo que após a lixagem deve-se limpar os metais com diluentes e evitar a todo o custo tocar as superfícies com as mãos (o corpo humano contem muita humidade e gordura que nem com mil sabões sai).

2 - A ordem correcta é:
A) Lixar a superfície para retirar resíduos
:cool: Limpar e desengordurar a peça com diluente
C) Aplicar o primário
D) Lixar primário após aplicação com lixa de água 600 e água limpa
E) Aplicar betume nas zonas pretendidas e lixar até este assentar bem sobre a superfície
F) Limpar e secar a superfície lixada
G) Aplicar a tinta em duas demãos cruzadas.

Logicamente há quem faça muita coisa, mas isso é outra história que tem pano para mangas e onde eu teria que fazer muitas explicações técnicas em longos textos.
Cumprimentos.
 

Hugo Freitas Pereira

Portalista
Portalista
Não querendo contradizer o que foi dito, dado que não sou nenhum entendido na matéria, aprendi com um mestre que nunca devemos usar água para lixar... principalmente o 1º primário, pois ao lixarmos poderá chegar ao metal novamente e contaminar a chapa com humidade, à semelhança do que foi dito que acontece com os nossos dedos.

Quanto a decapantes, não sou muito apologista. Mesmo limpando bem, já vi pinturas a "enferrujarem" pelas costuras, fruto de um misto de decapante entranhado com diluente... Gosto mais da técnica da pistola de ar quente. O seu calor não é como um de um maçarico e não empena a chapa... bem, pelo menos até hoje não tive esse azar. Até já consegui remover umas mossas no tecto. Posteriormente uso discos abrasivos no berbequim, com moderação na aplicação para não aquecer muito a chapa...
 
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