Tenho que partilhar...

  • Autor do tópico Jorge Aguiar
  • Data de início
J

Jorge Aguiar

Guest
Provavelmente alguns já conhecerão aquilo que vou contar, mas eu na minha vidinha nunca tinha ouvido/lido.

Certamente já ouvimos a expressão do "vou arraiar o calhau" e outras similares, mas esta para mim é a melhor que já ouvi/li :

"Aguenta aí que vou inscrever o Pelé na natação" :DD:D

Fosga-se!!! Ai, não me façam rir :DD:D
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
Jorge Aguiar disse:
Provavelmente alguns já conhecerão aquilo que vou contar, mas eu na minha vidinha nunca tinha ouvido/lido.

Certamente já ouvimos a expressão do "vou arraiar o calhau" e outras similares, mas esta para mim é a melhor que já ouvi/li :

"Aguenta aí que vou inscrever o Pelé na natação" :DD:D

Fosga-se!!! Ai, não me façam rir :DD:D

5 estrelas

A mais engraçada que já tinha ouvido é "... vou escrever uma carta ao Sócrat**" :D
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Tão todas bestiais... de facto aqui por estes lados o que mais se usa é "arrear o calhau", e também é comum (para a outra função... :D) o "vou mudar a água às azeitonas"...

Quanto ao Socas, o melhor mesmo é enviar-lhe um fax.... :D

YouTube - TecnologÃWa Celular

Um abraço a todos!
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
"arriar o calhau" também pode ser traduzido por "enviar um fax"; aqui pela zona.
Confesso que receber o fax é que ainda não tinha ouvido.
:DD:DD
 

Andre.Silva

Trapatony
Aqui usa-se muito "Vou ao escritório".

Olhem esta: (quem não chorar a rir que diga)

Lisboa, 15h30m.

Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma cagadela não aliviasse. Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me levaria para o aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo para Estocolmo, resolvi segurar as pontas, afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem.

Ao chegar lá, tenho tempo de sobra para dar uma cagadela tranquilo. O avião só sairia as 16h30m.

Entrei no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e tomei consciência de que a minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no W.C. do aeroporto.

Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe:
- Fogo, mal posso esperar para chegar ao aeroporto, porque preciso largar a farinheira.

Nesse momento, senti o cagalhão a beliscar as minhas cuecas, mas pus a força de vontade a trabalhar e segurei a onda. O autocarro nem tinha começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo altifalante:

- Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até ao aeroporto levará cerca de 1 hora.

Aí o cagalhão ficou maluco e tentou sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o comboio de WWWWW. Suava em bica. O meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que, pelo menos por enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali. Tentava-me distrair vendo a paisagem mas só conseguia pensar numa casa de banho com uma sanita, tão branca e tão limpa que daria para almoçar nela! E o papel higiénico então:
era branco e macio e com textura e perfume e... Oops!

Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do autocarro e percebi consternado que havia cagado.

Um cocó sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a apreciar, na sanita, tão perfeita obra! Daria até para a expor no CCB! Mas, sem dúvida, não neste caso. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei-lhe de modo muito sério:

- Olha, caguei-me.

Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a ficar no centro da cidade, onde o autocarro faria escala a meio da viagem, e que me limpasse em algum lugar. Mas resolvi que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controlo.

Que se lixe, limpo-me no aeroporto, - pensei - pior do que estou não fico.

Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimónia ou anunciação, veio a segunda leva de WWWWW. Desta vez como uma pasta morna.

Foi WWWWW para tudo que é lado, borrando, esquentando e lambuzando o cu, cuecas, barra da camisa, pernas, calças, meias e pés. Logo a seguir, mais uma cólica anunciando mais WWWWW, agora líquida, das que queimam o fofo do freguês ao sair rumo à liberdade. E, no instante seguinte, um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar... afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado??

Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me pela quarta vez.

Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com tanta caganeira que resolveu pôr um penso higiénico nas cuecas, mas colocou-o com as linhas adesivas viradas para cima e, quando quis tirá-lo, levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas, era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta WWWWW que nem uma bomba de cisterna poderia ajudar-me a limpar a sujeira.

Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse a minha mala na bagageira do autocarro e a levasse aos sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri para a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a falta de papel higiénico em todas as cinco portas. Olhei para cima e blasfemei:

- Agora chega, Pá!!

Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para analisar a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.

Entretanto, o meu amigo entrou na casa de banho cheio de pressa... já tinha feito o 'check-in' e disse-me que tinha que ir depressa avisar o voo para esperarem por nós. Mandou por cima da porta o cartão de embarque e a minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte.

Ele tinha-se enganado na mala que eu aguardava e já tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de lã com gola em bico. A temperatura em Lisboa nesta altura era de aproximadamente 37 graus. Desesperado, comecei a analisar quais das minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. As minhas cuecas, mandei-as para o lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis, assim como as minhas meias, que mudaram de cor tingidas pela WWWWW.

Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar.

A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa de banho pública numa magnífica máquina de lavar.

Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da WWWWW se desprendeu. Estava pronto para embarcar.

Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, calças vestidas do avesso e molhadas da cintura até ao joelho (não exactamente limpas) e o pullover de gola em bico sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do rapaz que estava na casa de banho e atravessei todo o corredor até ao meu assento ao lado do meu amigo que sorria.

A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir uma gilette para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante, mas decidi não as pedir...e respondi-lhe com uma esforçada cara angélica:

- Nada, obrigado... eu só queria mesmo era esquecer este dia!
 

André Teles

YoungTimer
Isto é que tá aqui um tópico de m****, mas no bom sentido claro! E obrar, alguém já obrou?

Essa história tá maravilhosa.

Cumprimentos
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Andre.Silva disse:
Aqui usa-se muito "Vou ao escritório".
(...)

Eu nos tempos de faculdade usava muito o "ir ao trono", bem como os meus colegas de apartamento... :D

Agora cá em casa é mais a "sala de leitura", porque tenho lá sempre algumas das minhas revistas de clássicos e é onde muitas vezes acabo por ler uma boa parte delas... :D

André, quase que chorei de tanto rir... :D

Um abraço!
 

Paulo Sergio Carvalho

Portalista
Portalista
André "UM DIA DE CÃO " é um excelente filme com o Al Pacino de 1975 que me fizes-te lembrar com a tua história mas no teu caso é um filme de Mwwdw :D são situações complicadas que certamente alguns de nós já passaram por algo identico mas tu tives-te coragem de contar é complicado mas dá sempre para rir e fazer rir mais tarde
Bem chorei a rir :DD
 
Topo