no Mercado automóvel BLASFÉMIAS
Mercado automóvel
Publicado por Carlos Loureiro em 28 Janeiro, 2010
O orçamento de estado prevê vários aumentos de impostos. Entre outros, destacam-se os que oneram o sector automóvel (imposto sobre veículos e imposto único de circulação). Compreende-se a decisão do governo: há que assegurar o financiamento do subsídio previsto para os primeiros 5000 carros eléctricos (se estes de facto chegarem ao mercado), mas este filão pode estar prestes a esgotar-se. A Comissão Europeia voltou a ameaçar Portugal com um processo de infracção se não forem alteradas as regras da tributação de veículos importados no estado de usados, de modo a que estes passem a ser considerados “automóveis nacionais assim que sejam comercializados no mercado interno”, isto é, de modo a que os veículos adquiridos num Estado-membro não sejam sujeitos, em Portugal, ao pagamento impostos (designadamente ISV) que não sejam devidos quando alguém compra um automóvel já matriculado em Portugal. Se Portugal cumprir (ou for obrigado a cumprir) as instruções de Bruxelas, verificar-se-á com os automóveis o fenómeno que já acontece com os combustíveis na zona da raia: os portugueses atravessam a fronteira e abastecem-se em Espanha. A diferença é que a disparidade de preços nos automóveis é de tal ordem que não será apenas a população raiana a aproveitar as pechinchas dos stands espanhóis.
Mercado automóvel
Publicado por Carlos Loureiro em 28 Janeiro, 2010
O orçamento de estado prevê vários aumentos de impostos. Entre outros, destacam-se os que oneram o sector automóvel (imposto sobre veículos e imposto único de circulação). Compreende-se a decisão do governo: há que assegurar o financiamento do subsídio previsto para os primeiros 5000 carros eléctricos (se estes de facto chegarem ao mercado), mas este filão pode estar prestes a esgotar-se. A Comissão Europeia voltou a ameaçar Portugal com um processo de infracção se não forem alteradas as regras da tributação de veículos importados no estado de usados, de modo a que estes passem a ser considerados “automóveis nacionais assim que sejam comercializados no mercado interno”, isto é, de modo a que os veículos adquiridos num Estado-membro não sejam sujeitos, em Portugal, ao pagamento impostos (designadamente ISV) que não sejam devidos quando alguém compra um automóvel já matriculado em Portugal. Se Portugal cumprir (ou for obrigado a cumprir) as instruções de Bruxelas, verificar-se-á com os automóveis o fenómeno que já acontece com os combustíveis na zona da raia: os portugueses atravessam a fronteira e abastecem-se em Espanha. A diferença é que a disparidade de preços nos automóveis é de tal ordem que não será apenas a população raiana a aproveitar as pechinchas dos stands espanhóis.