Restauro fiat 600 1971

Ruben Frutuoso

Portalista
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Luís Pedro Rodrigues disse:
E o seu, quando começa?
Este ainda agora lhe peguei e em julho quero mandá-lo para a chapa..:D

Devo acrescentar ainda que neste restauro não seguirei o "religiosamente" original.


Ainda não estou decidido pois é muito cedo para dar certezas, mas possivelmente este carrito será vermelho ou preto, irá ter umas jantes de 13 polegadas que já aqui tenho em casa e o interior não vai ficar de origem...sei que vão aqui cair comentários do tipo "não faças isso", "é um crime" etc... mas já o fiz uma vez e fartei-me um bocado do carro á custa disso, acho que sobretudo os carros devem ser como nós os idealizamos.. eu idealizo o meu fiat 600 vermelhinho com jantes pretas, aba polida e cromados no carro onde se possam ter, sem exageros de "tunisses";) Com o essencial para o tornar diferente e ao meu gosto ;)
Tenho também em mente uns travõezecos de disco á frente, mas isto já é tudo especulação.

Espero conseguir prosseguir com este projecto e se o conseguir, espero poder agradar com o que foi feito.:feliz:

Tenho esperança que os adeptos da originalidade aqui do fórum compreendam.;)


concordo plenamente contigo, eu a minha R4 que estou a restaurar vou por a pintura e os estofos ao meu gosto se não qualquer dia farto-me, quero algo diferente, não gosto de coisas monótonas:D
ve o meu restauro e o que pretendo dela, está o link na minha assinatura

abraço e bom restauro ;)
 
Eduardo Relvas disse:
Olá Luís,

Fazes tu muito bem, eu sempre disse que as coisas só devem ser tão originais quanto nós quisermos, afinal o carro deve reflectir o gosto do dono. Obviamente há limites e o bom gosto é discutível, mas desde que se respeite a época em que o carro foi feito, há modificações que valem a pena. E há para aí tanto picuínhas a restaurá-los ao parafuso que também não é o nosso que vai ser o padrão.

Além disso há modificações que não precisam de ser visíveis, como a ignição electrónica e os faróis de halogéneo, que facilitam imenso a utilização do carro, que é afinal o propósito que eles devem servir. Quantas vezes já eu vi pessoas a restaurar o carro ao pormenor e depois não acham piada ao carro e acabam por se aborrecer...

Eu quando voltar a ter um 600 é para seguir e ampliar a receita do último que tive: travões de disco às 4, motor de 127 "envenenado", alternador, radiador com ventoínha eléctrica, etc.

Ainda não me decidi se é isso ou um 850 Coupé, para fazer em réplica do OT2000... um dos dois há-de ser... mas neste momento pendo mais para o lado do 850.

Um abraço e força nisso!

concordo quanto as alteraçoes que incrementam a segurança do carro. eu prefiro viver o fascinio daquele tempo.
permita-me que lhe diga que embora seja um bom projecto um 600 com motor de 127, já nao é um 600! :)
Mas é sempre um que é salvo!

A proposito, vejo daqui da janela um 124 spider contemporaneo, o Fiat Barchetta!
 

João Luís Soares

Pre-War
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Eduardo Relvas disse:
Olá Luís,

Fazes tu muito bem, eu sempre disse que as coisas só devem ser tão originais quanto nós quisermos, afinal o carro deve reflectir o gosto do dono. Obviamente há limites e o bom gosto é discutível, mas desde que se respeite a época em que o carro foi feito, há modificações que valem a pena. E há para aí tanto picuínhas a restaurá-los ao parafuso que também não é o nosso que vai ser o padrão.

Além disso há modificações que não precisam de ser visíveis, como a ignição electrónica e os faróis de halogéneo, que facilitam imenso a utilização do carro, que é afinal o propósito que eles devem servir. Quantas vezes já eu vi pessoas a restaurar o carro ao pormenor e depois não acham piada ao carro e acabam por se aborrecer...

Eu quando voltar a ter um 600 é para seguir e ampliar a receita do último que tive: travões de disco às 4, motor de 127 "envenenado", alternador, radiador com ventoínha eléctrica, etc.

Ainda não me decidi se é isso ou um 850 Coupé, para fazer em réplica do OT2000... um dos dois há-de ser... mas neste momento pendo mais para o lado do 850.

Um abraço e força nisso!

Uma réplica de um OT2000?? :D:D:D
Se fizer isso, avise, para eu me ir preparando para não me babar no teclado...
 
OP
OP
Luís Pedro Rodrigues
Ricardo Cunha Carreiras disse:
concordo quanto as alteraçoes que incrementam a segurança do carro. eu prefiro viver o fascinio daquele tempo.
permita-me que lhe diga que embora seja um bom projecto um 600 com motor de 127, já nao é um 600! :)
Mas é sempre um que é salvo!

A proposito, vejo daqui da janela um 124 spider contemporaneo, o Fiat Barchetta!

Este comentário chateou-me um bocado..

Este motor da foto é um 903cc..... o que tem de diferente em relação ao de origem é a linha de escape, filtro de óleo que é no lado contrário onde usualmente os 600 o têem (alguns 600usam um filtro centrífugo) filtro de ar.. e uma bomba de gasolina eléctrica, que está desligada... não percebo essa questão de deixar de ser 600... eu quero fazer algo deste género, não estou a falar em meter um conceito de motor completamente, até porque tanto o 903 como o 847, 899, 982, 1050 são todos muito idênticos ao 767 em termos de aspecto..

Carro para mim é para ser gozado ao meu gosto, não é para mostrar aos outros que percorri meia europa para encontrar aquele parafuso que não se arranja em lado nenhum..;)


imagem016ce4.jpg
 

Joao Cunha

Celicas Clube Português
Parabéns pela máquina (já tive dois) um deles foi o meu 1°carro :D era verdinho :D
Nunca desanimes vai sempre em frente que ele merece.
Um abraço e bom restauro ;)
 
Luis nao leves a mal o comentário, eu próprio ja considerei arranjar um para fazer um projecto destes.
O que eu tenho actualmente é pra tar original, mas no futuro quanto a outros logo se ve
 
OP
OP
Luís Pedro Rodrigues
Ora bem.. vou aproveitando os bocadinhos para mandar mais umas marteladas num sitio ou outro, ainda não tive paxorra para me dedicar por completo ao motor.. julgo que para ele voltar á vida será meter gasolina e pouco mais.. ;)


Aqui tinha mau aspecto, é mais ferrugem superficial que outra coisa, mas vai ser a frente toda nova para não me chatear..
imagem147ao9.jpg



Ali em baixo, andei a furar tudo para ver se encontrava petróleo, mas parece que encontrei apenas o cimento, após a chapa podre :p

imagem148lt5.jpg


Os cromadinhos da frente depois de uma limpeza continuam a brilhar ao fim de 37 anitos.. os de trás estão um bocadito piores dos toques.

imagem146yh3.jpg
 
Espectáculo, isso sim é que é salvar um carro que perece que não tem salvação,

Força nisso, vou gostar de acompanhar o restauro.
 
OP
OP
Luís Pedro Rodrigues
Mais uma vez obrigado.

Entretanto consegui arranjar um guarda-lamas da frente a um preço simpático, com a mais valia de ser original Fiat(os que se andam por aí a vender novos são duvidosos, já tenho visto casos de moldes mal feitos..).. falta-me o guarda-lamas do lado oposto e a frente.

Estou a ponderar também comprar a lateral traseira esquerda, a ver vamos!
Sempre que possa vou colocando aqui novidades.
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Não vejo porque razão um 600 com motor de 127 deixa de ser um 600... tem um bocado mais de genica, mas ainda é um 600, tem todos os traços de carácter que tinha à excepção da performance asmática...

E ainda por cima o 903 cc do 127 é um motor de parentesco directo com o original, nem sequer é uma alteração radical. Está tudo em família... Se se quiser, até se pode deixar o motor com um aspecto que só quem conhece bem é que distingue do original.

Acima de tudo, o que importa é ter-se o carro que se gosta, e disfrutá-lo. As raínhas de garagem já eram, não queiram ser como os vossos pais/avós/tios/etc. que têm os carros em casa só para lhes puxar o lustro aos fins de semana. Um carro é uma máquina feita para andar, e deve tocar-nos. Senão, que piada tem?

Eu nem que tivesse um carro do tempo da Rainha Victória, tinha de andar! Imaginem o gozo que deve ser ir trabalhar num carro veterano! Mesmo que seja só uma vez de tempos a tempos, devia ser uma cena fenomenal! Os clássicos devem ser disfrutados, e não polidos!

Um abraço a todos!
 
OP
OP
Luís Pedro Rodrigues
Eduardo Relvas disse:
Não vejo porque razão um 600 com motor de 127 deixa de ser um 600... tem um bocado mais de genica, mas ainda é um 600, tem todos os traços de carácter que tinha à excepção da performance asmática...

E ainda por cima o 903 cc do 127 é um motor de parentesco directo com o original, nem sequer é uma alteração radical. Está tudo em família... Se se quiser, até se pode deixar o motor com um aspecto que só quem conhece bem é que distingue do original.

Acima de tudo, o que importa é ter-se o carro que se gosta, e disfrutá-lo. As raínhas de garagem já eram, não queiram ser como os vossos pais/avós/tios/etc. que têm os carros em casa só para lhes puxar o lustro aos fins de semana. Um carro é uma máquina feita para andar, e deve tocar-nos. Senão, que piada tem?

Eu nem que tivesse um carro do tempo da Rainha Victória, tinha de andar! Imaginem o gozo que deve ser ir trabalhar num carro veterano! Mesmo que seja só uma vez de tempos a tempos, devia ser uma cena fenomenal! Os clássicos devem ser disfrutados, e não polidos!

Um abraço a todos!

Eduardo, com este pequeno texto, tu mereces este boneco:

bowdown.gif


Quero um carro para disfrutar e não para olhar para ele..:rolleyes:
 

Anexos

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