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"Regresso a Casa"- A HISTÓRIA DA AVENTURA de WOLFSBURG (Agosto de 2007)
- Autor do tópico Hugo Freitas Pereira
- Data de início
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De regresso a Wolfsburg, o jantar (novamente salsichas), foi realizado nas instalações do campo de treinos da equipa de futebol de Wolfsburg.
Às quartas é sempre dia de reunião dos membros do clube local e coincidiu com a despedida dos portugueses.
A troca de camisolas e de recordações foi “obrigatória”. As canecas oferecidas pelo clube alemão tinham num lado um Carocha de perfil e no outro, uma pequena frase em inglês, que dizia muito: “Welcome Home”. Os alemães afirmavam que pelo menos agora sabiam que existia a Ilha da Madeira. As promessas de troca de correspondência foram feitas, bem como a de um dia lá voltar, ou até uma viagem à Madeira.
Às quartas é sempre dia de reunião dos membros do clube local e coincidiu com a despedida dos portugueses.
A troca de camisolas e de recordações foi “obrigatória”. As canecas oferecidas pelo clube alemão tinham num lado um Carocha de perfil e no outro, uma pequena frase em inglês, que dizia muito: “Welcome Home”. Os alemães afirmavam que pelo menos agora sabiam que existia a Ilha da Madeira. As promessas de troca de correspondência foram feitas, bem como a de um dia lá voltar, ou até uma viagem à Madeira.
Anexos
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Com o final do dia e o regresso ao hotel, eram horas de fazer as malas. A partida seria no dia seguinte, rumo ao aeroporto de Hannover.
A viagem com escala na ilha de Palma de Maiorca permitiu aos madeirenses “matar” saudades do mar. Não que mergulhassem, mas só a sua visão fez com que já se sentissem mais perto de casa. Isto é algo que só um ilhéu poderá compreender.
A chegada ao fim da tarde a Lisboa deu-se sem contratempos. O jantar de despedida deu-se com alguma emoção dos presentes mas com uma alegria imensa que sempre marcou a viagem. As situações ocorridas ao longo da viagem já eram contadas como recordações.
A viagem com escala na ilha de Palma de Maiorca permitiu aos madeirenses “matar” saudades do mar. Não que mergulhassem, mas só a sua visão fez com que já se sentissem mais perto de casa. Isto é algo que só um ilhéu poderá compreender.
A chegada ao fim da tarde a Lisboa deu-se sem contratempos. O jantar de despedida deu-se com alguma emoção dos presentes mas com uma alegria imensa que sempre marcou a viagem. As situações ocorridas ao longo da viagem já eram contadas como recordações.
Anexos
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Na sexta os carros chegaram à capital portuguesa e foram novamente embarcados para a Madeira, onde chegaram sem novidades.
O Alcides é que ficou com a matrícula mais leve!
O Adriano recebia o seu "Bonbom" no seu dia de anos, na Madeira...
Os "guerreiros" voltavam a casa, sãos e salvos...
Até o Guarda da GNR ficou pasmado com a nossa história...
Um aspecto dumas jantes bem viajadas...
O Alcides é que ficou com a matrícula mais leve!
O Adriano recebia o seu "Bonbom" no seu dia de anos, na Madeira...
Os "guerreiros" voltavam a casa, sãos e salvos...
Até o Guarda da GNR ficou pasmado com a nossa história...
Um aspecto dumas jantes bem viajadas...
Anexos
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A literatura e as lembranças de diversas fontes foram uma constante.
Aqui, as canecas, de várias fontes...
Mas a azul, do Clube de Wolfsburg, fez-me vir as lágrimas aos olhos quando virei-a do outro lado...
Duas palavras que diziam tudo... oferecidas no dia em que lá chegamos, no jantar a cada um de nós.
A malta do Clube de Wolfsburg foi mesmo impecável... e continuam a sê-lo... :wink:
Para quando o regresso? Sinceramente não sei dizer-vos... apenas uma certeza eu tenho... o meu companheiro de aço da viagem está na garagem pronto para seguir viagem!
Só mais duas fotos, as tiradas ao meu conta quilómetros, antes e depois da viagem, na minha garagem...
Para a conta dos quilómetros percorridos...
3.410 quilómetros... em estrada... média de 100kms/hora, 6,5 litros aos 100... 1300cc de dmisão dupla, de origem.
Acreditem nos vossos carros, eu acredito no meu! :wink:
Aqui, as canecas, de várias fontes...
Mas a azul, do Clube de Wolfsburg, fez-me vir as lágrimas aos olhos quando virei-a do outro lado...
Duas palavras que diziam tudo... oferecidas no dia em que lá chegamos, no jantar a cada um de nós.
A malta do Clube de Wolfsburg foi mesmo impecável... e continuam a sê-lo... :wink:
Para quando o regresso? Sinceramente não sei dizer-vos... apenas uma certeza eu tenho... o meu companheiro de aço da viagem está na garagem pronto para seguir viagem!
Só mais duas fotos, as tiradas ao meu conta quilómetros, antes e depois da viagem, na minha garagem...
Para a conta dos quilómetros percorridos...
3.410 quilómetros... em estrada... média de 100kms/hora, 6,5 litros aos 100... 1300cc de dmisão dupla, de origem.
Acreditem nos vossos carros, eu acredito no meu! :wink:
Anexos
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De volta a casa, para o descanso do Guerreiro... as últimas compras tiradas do carro...
De referir, que ao longo de toda a viagem, foram imensos os momentos de humor. Destaques para a conversa entre um participante e um espanhol em Burgos: “-Olá! Estás mirando meu coche?” com a seguinte resposta: “-No, só o autocolante na puerta” ou para a “descoberta” do horário de funcionamento do “Hotel de Ville” em Bayone, que já tinha fechado às 5 da tarde, um facto estranho para uma unidade hoteleira ou ainda para a quantidade de placas a indicar a localidade “Achtung” ao longo das auto estradas alemãs.
Situações caricatas, como a necessidade de terem de ser cortados com uma faca os pneus dumas jantes compradas em 2ª mão para caberem nas malas dos carros ou a entrada em Bruxelas numa linha exclusiva (mas muito mal assinalada) para o metro de superfície, deixarão sempre sorrisos nas caras dos participantes.
Para a eternidade, ficará na memória de todos, 3.400 quilómetros percorridos e seis países visitados, as imagens de centenas de automobilistas que abrandaram para os cumprimentar e fotografar, as buzinadelas de incentivo de camionistas, muitos deles portugueses, as recepções de diferentes povos, as eternas auto-estradas, as cidades e as suas belezas, a imensa chuva na fronteira de França com a Bélgica, que mais pareceu uma tromba de água, a paixão comum por Volkswagens de imensos aficionados e acima de tudo, a fiabilidade dos seus automóveis e a camaradagem e amizade do grupo, que já se tornou numa família.
É verdade! Com perseverança, com determinação, boa-vontade e boa disposição este sonho realizou-se de um modo que era impensável imaginar, provando que quando não se desiste “Os sonhos às vezes realizam-se”.
Venha um ferry... a malta quer repetir a dose...
De referir, que ao longo de toda a viagem, foram imensos os momentos de humor. Destaques para a conversa entre um participante e um espanhol em Burgos: “-Olá! Estás mirando meu coche?” com a seguinte resposta: “-No, só o autocolante na puerta” ou para a “descoberta” do horário de funcionamento do “Hotel de Ville” em Bayone, que já tinha fechado às 5 da tarde, um facto estranho para uma unidade hoteleira ou ainda para a quantidade de placas a indicar a localidade “Achtung” ao longo das auto estradas alemãs.
Situações caricatas, como a necessidade de terem de ser cortados com uma faca os pneus dumas jantes compradas em 2ª mão para caberem nas malas dos carros ou a entrada em Bruxelas numa linha exclusiva (mas muito mal assinalada) para o metro de superfície, deixarão sempre sorrisos nas caras dos participantes.
Para a eternidade, ficará na memória de todos, 3.400 quilómetros percorridos e seis países visitados, as imagens de centenas de automobilistas que abrandaram para os cumprimentar e fotografar, as buzinadelas de incentivo de camionistas, muitos deles portugueses, as recepções de diferentes povos, as eternas auto-estradas, as cidades e as suas belezas, a imensa chuva na fronteira de França com a Bélgica, que mais pareceu uma tromba de água, a paixão comum por Volkswagens de imensos aficionados e acima de tudo, a fiabilidade dos seus automóveis e a camaradagem e amizade do grupo, que já se tornou numa família.
É verdade! Com perseverança, com determinação, boa-vontade e boa disposição este sonho realizou-se de um modo que era impensável imaginar, provando que quando não se desiste “Os sonhos às vezes realizam-se”.
Venha um ferry... a malta quer repetir a dose...
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De volta a casa, para o descanso do Guerreiro... as últimas compras tiradas do carro...
De referir, que ao longo de toda a viagem, foram imensos os momentos de humor. Destaques para a conversa entre um participante e um espanhol em Burgos: “-Olá! Estás mirando meu coche?” com a seguinte resposta: “-No, só o autocolante na puerta” ou para a “descoberta” do horário de funcionamento do “Hotel de Ville” em Bayone, que já tinha fechado às 5 da tarde, um facto estranho para uma unidade hoteleira ou ainda para a quantidade de placas a indicar a localidade “Achtung” ao longo das auto estradas alemãs.
Situações caricatas, como a necessidade de terem de ser cortados com uma faca os pneus dumas jantes compradas em 2ª mão para caberem nas malas dos carros ou a entrada em Bruxelas numa linha exclusiva (mas muito mal assinalada) para o metro de superfície, deixarão sempre sorrisos nas caras dos participantes.
Para a eternidade, ficará na memória de todos, 3.400 quilómetros percorridos e seis países visitados, as imagens de centenas de automobilistas que abrandaram para os cumprimentar e fotografar, as buzinadelas de incentivo de camionistas, muitos deles portugueses, as recepções de diferentes povos, as eternas auto-estradas, as cidades e as suas belezas, a imensa chuva na fronteira de França com a Bélgica, que mais pareceu uma tromba de água, a paixão comum por Volkswagens de imensos aficionados e acima de tudo, a fiabilidade dos seus automóveis e a camaradagem e amizade do grupo, que já se tornou numa família.
É verdade! Com perseverança, com determinação, boa-vontade e boa disposição este sonho realizou-se de um modo que era impensável imaginar, provando que quando não se desiste “Os sonhos às vezes realizam-se”.
Venha um ferry... a malta quer repetir a dose...
HI
Apenas uma palavra:
Obrigado.
OP
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De nada... espero que tenham gostado...
Uma Basic Transporter...
Não, não é uma Matador... Foi construída para ser comercializada em paises de 3º Mundo. Foram apenas 300 construidas e eram nesses países.
A VW apenas fornecia o motor, caixa, eixo da frente, direcção e jantes. O resto era de produção local... Ah! E o emblema da frente!
Há uma em Portugal, estava num fabricante de Dumpers segundo o actual dono me disse! Conhece?
Anexos
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Não sei se será a mesma, mas já ouvi falar realmente da existência de uma em Portugal...
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E já se passaram 11 anos... 
Nuno Filipe Pinto Ferreira
Veterano
Hugo, obrigado pela resposta , pude ver e ler o teu relato na integralidade, que viagem fantastica , espero un dia poder participar com o meu numa viagem dessas. É que eu de há uns tempos para cá que penso fazer o caminho, Luxemburgo - Portugal de carocha , em jeito de retratar as condições dos primeiros emigrantes que faziam a viagem de régresso a Portugal todos os anos em Agosto, pois o meu carro é do tempo que a major parte dos émigrantes começou a émigrar por essa Europa Fora, em 74 dá-se o 25 de abril e os Portugueses , coneçaram a procurar trabalho la fora nos finais de 75 , como um Tio meu, que foi trabalhar para França em 76 se não me engano. . É uma ideia que anda à germinar na cabeça , não sei se terá futuro , mas se juntar mais dois où três malucos que me apoiem e ajudem se calhar sou capaz de tentar organisar isso e tentar ter o patrocinio e apoio do estado, português,,que duvido, do estado Luxemburguês que duvido menos e da VW Luxemburgo.E já se passaram 11 anos...
Última edição:
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Obrigado pelas tuas palavras.
Para o ano estamos a organizar um evento internacional cá na Madeira... Vai pensando no assunto.
"bug sailing do MADEIRA - 7 to 12 august 2019"
Nuno Filipe Pinto Ferreira
Veterano
Obrigado pelas tuas palavras.
Para o ano estamos a organizar um evento internacional cá na Madeira... Vai pensando no assunto.
"bug sailing do MADEIRA - 7 to 12 august 2019"
Hugo, eu quero ir , vou ja começar a organisar as coisas. Logo a noite vou ja falar disso com a Mulher ^^ da-me o teu contacto. Vou ver se consigo aliciar aqui mais gente a ir.
olá @Hugo Freitas Pereira , este teu tópico foi, talvez, o que gostei mais de ler, de quando em vez volto para relembrar, é tudo bom a escrita, a paixão, os conhecimentos partilhados a informação, enfim.
Mas hoje voltei por outra razão, sabias da existência de um carocha 1200 diesel de 1948?
vê aqui
Mas hoje voltei por outra razão, sabias da existência de um carocha 1200 diesel de 1948?
vê aqui