Registo de Casal Futurmatic sem registo

João de Góis Silva

Tiffosi inveterado...
Ora viva caros amigos,

Ontem, o meu irmão comprou uma Casal Futurmatic mas não tem documentos. Alguém sabe como poe registar a motorizada no nome dele? A motorizada tem matrícula camarária mas documentos já não existem...

Alguma dica de como proceder?

Cumprimentos
 
ora bem, tanto tempo e sem respostas.... vamos lá ver se consigo ajudar!

se tem matricula, quer dizer que existem documentos.
Vais a camara de origem da matricula e pedes para te facultarem os dados do registro. Nome do dono, ultima morada... coisas dessas.
depois com esses dados tentas encontrar o dono e fazer com que ele assine uma procuração ou um documento parecido para pedir uma 2a via dos documentos.
com essa 2a via, pedes ainda ao anterior dono que assine uma declaração compra e venda.
munido desses documentos, vais ao IMTT pedir a matricula nova.
Assim que a matricula nova estiver atribuida, no IMTT ou na conservatoria, com a declaração de venda pedes a mudança de registro.

è um processo relativamente simples, contudo existem alguns problemas.
a mota ser roubada e o dono "apanha-la" neste processo. nesse caso é uma carga de trabalhos.
o dono ter falecido, nesse caso, é melhor enviares-me uma MP, pois os contornos em que se contorna isso não sao propriamente legais :)
tirando isso é uma questão de tostões... e tempo.

já fiz exctamente este processo para uma das minhas fantásticas :)
Abraço, espero que tenha ajudado.
 
OP
OP
João de Góis Silva

João de Góis Silva

Tiffosi inveterado...
Hmmm... estou a ver... Ao que parece o dono da mopede já morreu há 2 ou 3 anos por isso não estou a ver o caso bem-parado... se não tiver sido dada à relação de bens, está tramado mas nesse caso logo se fala.

Obrigado.

Cumprimentos
 

Paulo Gautier

YoungTimer
Tenho uma motorizada idêntica que adquiri do mesmo modo. Tive a sorte de trabalhar na autarquia onde estava registada e de chegar muito facilmente à proprietária que não me levantou qualquer problema com os documentos. Deixando esse problema 'grave' da legalização e do permanente convite à procura de alternativas 'possíveis' gostava de chamar a atenção para o factor económico envolvido.
Aquela peça de sucata já foi a um mecânico para a pôr a andar. Já foi a uma loja de peças para adquirir pneus e câmaras, há-de ir a um pintor; há-de ir a uma cromagem; Há-de frequentar o tal mecânico de vez em quando, mecânico esse que à semelhança de muitíssimos outros profissionais estabelecidos por conta própria, passam o dia nas oficinas sem grande trabalho para fazer.
Então isto não é forma de promover o trabalho e a ecónomia? Será só a Quimonda?

E a grande dúvida que me assiste é esta: Tantos organismos públicos, federações, clubes, tertúlias, fóruns e ninguém consegue mudar nada neste país?
 
Topo