Procurei Mas Não Encontrei - Restomoding

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Como viste respondi 3 minutos depois e não vi o teu post.

Em relação a modificações, também as faço, mas tendo sempre presente o espírito da época. Só tenho um carro meu modificado (pouco), o Giulia Sprint Gt Veloce de 1967 e ao contrário de todos os proprietários Alfa Romeo em vez de ir pelo caminho fácil, montar um motor 2000, achei que devia fazer a coisa com arte e com algum trabalho extra: mantive o motor 1600 de cilindrada, tudo de origem por fora, até filtros de ar e tudo, e mexi por dentro. Uma bomba como se fazia na época.
 
OP
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Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Caramba... até parece que estava a adivinhar o que ias escrever! ahahahahahah!

Atenção, o facto de eu gostar do resultado de alguns (não todos) os trabalhos do tal "restommoding" não significa que eu retire valor aos restauros feitos á séria! pelo contrário... pela descrição que fizeste nada mais me resta fazer que "tirar o chapeu" que isso fique bem claro!

Uma coisa é eu ter uma filosofia mais abrangente (que outros são livres de contestar), outra é eu defender que assim é que deve ser!

Como disse anteriormente, o que eu aprecio num carro, é algo que na sua globalidade já não encontro na generalidade das produções actuais, mas que os classicos com também não conseguem preencher... estes hibridos, estão muito naquilo que eu gosto num carro enquanto conjunto mas isso não faz de um classico algo a não ter.

Volto a dizer... é em mim, uma tendencia que vem de longe: já a minha Giulia estava rebaixada, com autoblocante, escape sem uma panela, filtros K&N e com uma backet (estilo retro)... não fui eu que a fiz, já vinha assim, mas... PQP, adorava a condução daquilo!
 
OP
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Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Pois... isto de não ter nada para fazer hoje... deu para levantar tarde... e agora deu nisto!

Olha vai checar o meu XSIzito!
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Isto é daqueles tópicos sensíveis numa comunidade dedicada aos clássicos, mas que tem o seu cabimento.

A meu ver, há lugar para tudo, desde que seja sensato. Mas se um clássico está demasiado incompleto ou danificado para que seja viável a sua recuperação correcta, porque não melhorá-lo?

Quanto a mim, só há duas coisas que não se devem fazer: uma é desvirtuar clássicos em bom estado e em correcto estado de funcionamento, e outra é desrespeitar grosseiramente a idade e época da máquina.

A primeira porque efectivamente precisamos de clássicos que continuem a ser uma viagem no tempo, e dado que sobreviventes à "febre dos restauros desmiolados" vão sendo poucos, há que os estimar... e eu aqui sinceramente confesso que prefiro um carro de pintura riscada e requeimada a algo recuperado estilo bombom caramelizado que nunca sai à rua.

A segunda porque afinal de contas, que piada teria ter um clássico que seja um carro perfeitamente moderno? Eu sei que há quem goste, mas não será isso negar completamente o que faz o carro um clássico e que tanto prazer nos dá? E isto aplica-se quer à parte funcional, quer à estética. Alguém pode sinceramente dizer que fica bem um clássico com jantes de 20 polegadas e uma tira de borracha da espessura de um dedo? Por favor...

Por outro lado, não há que negar todas as modificações. Há muitas que fazem sentido. O mundo progrediu muito desde quando certos carros saíram à rua, e podem beneficiar muito do progresso. Mas não é preciso descaracterizá-los.

O meu 124 Spider tem imensas pequenas modificações que o fazem melhor de utilizar, mas não roubam carácter nenhum. Desde a mais dramática, que foi a troca do dínamo por um alternador moderno, até à troca das lâmpadas normais por outras de halogéneo, há um trilho enorme de pequenos detalhes. Mas nada que impeça o prazer de saber o que é conduzir um 124 Spider, bem pelo contrário, ainda o tornam melhor porque mantêm a máquina no seu melhor.

Mas mesmo fazendo modificações, há coisas que resultam melhor que outras. Porque não modificar segundo o que se poderia fazer na época, tendo os recursos? Eu ando com vontade de fazer uma carrinha 124 com motor twin-cam, por exemplo. Podem-se adicionar pequenos upgrades como os que fiz no Spider, mas grosso modo o material é todo dos anos 60/70, e ainda assim tem-se um carro capaz de ser utilizado no dia-a-dia sem chatices, e dando toneladas de gozo.

Eu vejo isto como uma discussão que tem havido desde há algum tempo no círculo do hotrodding. Existem aqueles para quem uma carroçaria em fibra e uma pintura exuberante são parte essencial do movimento, e o material lá dentro é tudo comprado de catálogos. E depois há aqueles para quem a máquina deve ser essencialmente feita de material artesanalmente produzido a partir de peças da época, reciclando e reaproveitando, em vez de comprar bocados sem história novinhos em folha. Uns preferem um small-block Chevy novinho em folha, os outros andam anos a juntar peças para fazer um arcaico V8 flathead como era popular nos anos 30/40/50. E o certo é que todos sabemos o que resulta... uns são crises de meia-idade à americana, os outros são máquinas que transpiram charme e carácter.

Infelizmente, dado o nível a que a maioria da população compreende as máquinas que tem, vamos cada vez mais assistir a enxertos de material moderno em clássicos... é uma inevitabilidade, especialmente quando vemos entrar muitos jovens nestes círculos que entendem melhor uma tomada USB do que uma chave de fendas. Mas espero que lentamente se comece a perceber e cultivar o gosto pelos clássicos genuínos, e a conquistar os jovens de volta aos encantos deles. E dado que se pode pôr a tecnologia a trabalhar neles sem os descaracterizar, porque não transpôr essa ponte?

Como vêem, há lugar a tudo... é preciso é saber onde está o limite do razoável. E acima de tudo, gozar os nossos clássicos. Qualquer coisa que faça com que eles não fiquem a apodrecer silenciosamente numa garagem é bom, mas preferencialmente que se preserve o charme e carácter que fez deles clássicos no primeiro lugar.

Um abraço a todos!
 
OP
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Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Ora aqui está uma opinião que até não dista assim tanto daquilo que é o meu "sentir"

Na verdade, a grande questão estará exactamente em definir "o limite do razoavel"!
Para o Pedro Marques, replicas de jantes GTA 15'' estão fora do limite, para mim estão perfeitamente enquadradas se houver uma justificação tecnica para tal!

Já na tal cx com comandos ao volante estou inteiramente de acordo com ele!

Tal como estou de acordo que uma coisa não implica que se deixe de dar valor aos verdadeiros restauros ou aos carros que foram mantidos e conservados durante dácadas!

Como disse, classicos populares´não me dizem nada (a não ser que estejam envenenados), mas quando vejo um impecável fico sempre "babado", apenas não o queria para mim!
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Para mim, o limite do razoável está onde se começa a descaracterizar a essência do carro.

Por exemplo, as jantes de 15", não sendo um exagero de aumento, e sendo um design da época, não me ofendem. E se há uma razão para as usar, porque não?

Eu há anos atrás tive um 600 em que enxertei travões de disco às 4 rodas, e isso obrigou a usar jante 13" em vez da 12". Escolhi um desenho de jante que destoava pouco, e fiz a coisa discretamente, até porque a ideia era mesmo criar um sleeper... e resultou na perfeição! Não havia nada de drástico em termos visuais (a ideia era mesmo essa, tinha um ar inocente), mas era um 600 com algo perto dos 80 cv... deu para assustar um Porker 911 num semáforo da Av. de Berna... o que eu me ri! :lol:

Um dia destes tenho de voltar a dedicar-me ao hotrodding de italianos... :D

Um abraço a todos!
 
OP
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Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Eheheheheheh!

Eduardo, quer-me parecer que não temos visões muito diferentes deste tema!

Cá fico á espera que te voltes a dedicar ao, como tu dizes, hotrodding italiano!
Uma coisa é certa, uma 124 familiare com um TC 1800, 2 duplos e mais uns goodies, deve ficar de estalo!
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Eu costumo dizer em jeito de brincadeira que a maioria dos carros modificados é como ter uma relação com um Travesti! Eles na rua enganam, mas só os outros porque quando chegamos a casa nós sabemos bem o que temos!

O que eu me matei para arranjar uma porcaria de uma alcatifa velha para o Rally! Qualquer estofador me fazia uma.O tecido era original? E a forma que tem por ser vulcanizada? São pequenas coisas que não se conseguem reproduzir e eu prefiro ter esta usada que o carro forrado com tiras novas,




Ideias, Assumo que gosto de ver modificações estruturadas e até admiro a capacidade que empregam em outras menos concebidas.
 
OP
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Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Caro João Bento... e faz mesmo muito bem, que um Rallye é uma coisa muito especial!

Já agora, chegou a dar-se ao trabalho de ver o video que postei?
 

António Barbosa

Red Line
Portalista
Mais umas achas para a fogueira. Já exprimi esta opinião noutros tópicos e espero que seja proveitoso exprimir-la aqui também.
Eu gosto dos automóveis antigos/clássicos principalmente pelo seu design, sou de opinião que o design automóvel acabou há uns 10 ou 15 anos atrás, tornou-se apenas uma questão ou de quem desenha o carro mais agressivo ou mais ostensivo, a estética já foi (há naturalmente algumas honrosas excepções).
Nesta base, o meu Mini 1275GT encaixa bem no contexto 'restomoding' pois mantém o design original exterior, mas com as alterações que me parecerem melhorar de uma forma geral o Mini. Em questões de segurança, tem os travões e a suspenção melhorados, as alterações ao motor são quase todas da época (cames, carburadores coletores etc.) mas a ignição electrónica e a bomba de gasolina são do modernas. Quando abro/desmonto o motor/caixa todas os rolamentos vedantes e principalmente as 'capas' das bielas e dos apoios são de materiais que os preparadores da época não sonhavam, seria uma idiotice não aproveitar...
Resolvi também alguns problemas de fábrica que na altura ou não se aperceberam ou então não se preocuparam muito com os modelos que vieram para a zona mediterrânica da Europa, estou a falar da temperatura da água. Sei que um radiador igual ao original mas num material todo XPTO funciona, mas o meu orçamento pura e simplesmente não chega para ele, portanto fui a um importador de radiadores e procurei um radiador moderno que coubesse, por menos de metade do preço do tal XPTO.
Porque profissionalmente trabalho em electrónica (fiz a ignição electrónica e estou a aventurar-me um pouco mais longe) tenho toda uma série de sensores espalhados pelo motor/caixa que me dão informação sobre o que pode estar a correr mal, sendo estes sensores minusculos, são discretos e protegem o meu investimento.
De resto os cavalos são obtidos à moda antiga, a cabeça do motor foi alargada e polida, as valvulas de admissão alargadas, as camaras de combustão redesenhadas e a taxa de compressão aumentada.

Digam coisas...
 
OP
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Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Caro António Barbosa... há muito pouco a dizer... a mim parece-me que partilhamos ideias.
Eu, como já disse atrás também gosto do design dos carros dos anos 60/70, sendo que do ponto de vista de condução me parece que a melhor época se situa de meados dos anos 80 a meados dos anos 90.
Porque não, aliar estas 2 circunstancias?
 
Este é um tópico realmente interessante, com variantes e opinões verdadeiramente pertinentes.
Eu encaixo-me mais no espirito do classico original, mas em determinadas situações vejo-me a admitir que o retromodding é de facto maravilhoso e traz muitas vantagens no factor gozo, prazer de condução ,adaptabilidade, e uso acessível e mais dramático de certos carros.
O problema de fundo reside em 3 frentes: o gosto, a identidade e o propósito
Não vou falar de aprovações, IPO, legalidades e aprofundamentos técnicos senão isto dava a volta ao Mundo.
Duas questoes : Uma é saber qual o limiar ou limite/fronteira antes de entrar em modernices exageradas e gosto duvidoso a roçar o tuning de mau gosto.
Outra é a questão da perda de identidade, valor histórico dos veículos. O factor do ser clássico, o que é um clássico.

Claro que com verbas se fazem coisas espantosas como os singer ou os alfaholics em grau visual mais clássico mas, o que anda o povo (nós) a fazer dos seus classicos populares?
Há muitos casos de bom gosto e muitas mods discretas mas também há cada um.. Que querem fazer do seu carro um formula 1 para ratar este ou aquele. Faz lembrar a trupe dos bonés fumarentos que pensam que os carros tem que ratar Porsches a todo o custo com transformações de turbos, injectores 330d, chips, etc..ainda noutro dia no GDCG em Braga vi um Golf 3 a ratar tudo e todos com 400cv... Nas rectas claro! Porque uma volta completa exige outras coisas que o fulano nao se lembrou..curvar, travar..chassis..unhas...etc..mas enfim, o sentido era o destaque de medir a pila dizendo que aquilo é mais rápido a acelerar que um 991 na recta! E lá conseguiu medir a pila..mesmo que seja um micróbio no meio de uma comunidade de desportivos.

A utilização dos classicos no nosso País nao chega aos calcanhares, por exemplo, dos Ingleses. Esses têm um grande mercado para upgrades e retromodding, assim como todos os países ricos e mais desenvolvidos. É o valor do dinheiro que faz com que se evolua, e os carros classicos sofrem igualmente essas transformações e desenvolvimentos. O dinheiro canta e bate palmas ao mesmo tempo! Evidentemente.

O problema é avaliar os gostos e essas mods...e nem todos temos o mesmo "taste". Podemos ter guito mas podemos (ãs vezes sem sabermos) ser os tipos mais azeiteiros à face da terra. O que é ser azeiteiro? Para mim é a questão do gosto e o desvirtuar de certas linhas de orientação que nunca deveriam ter sido mexidas...isto nao é fácil de explicar!

No fundo nunca gostei de silicone e botox.. Mas admito que em determinados carros é inegável o uso do retromodding. Um 127 para mim só o concebia para mim se estivesse em versão replica Abarth. Porquê? Porque apesar de admirar um em estado original e perfeitamente original, só me encaixaria esse carro em versão apimentada por uma questão de gosto. E uma transformação com CD30, motor modificado de época e uma suspensão a condizer com pintura branquinha faz sentido para o meu gosto. Um volantezinho Abarth..umas baquets de época...lindos! O original é simplesmente feio para mim, apesar de o admirar como classico popular e admirar quem os tem. Mas o original tem e terá sempre a primazia!

Eu próprio gosto da pimenta...gosto do carro de natureza desportiva, que me dá prazer na condução mais assaz...que transpire comigo nos momentos de ligação homem/máquina...e esse espirito também se consegue com os originais, sem retromodding. O problema é tentarmos fazer determinados tipos de utilização e determinados tipos de condução em classicos que nunca foram projectados para isso.. E aí só o retromodding nos safa..ou o xuning nalguns casos! É uma questão de bom senso e saber muito bem o que andamos a fazer dos carros que temos.

Por exemplo, no caso do E30 coupe versão seis cilindros que fiz questao de pescar baratinho..O que ando a ponderar é um ligeiro sleeper, ou um retromodding ligeiro ou algo do género com o carro que adquiri para e esse efeito. Se não tivesse outros (todos originais) provavelmente nao iria por aí e optaria por adquiri algo original, histórico e optaria por aquele gozo de adquiri aquela peça que é dali..daquele sítio e modelo específico. Neste caso...é um retromodding com gosto, claro! Se vou alterar a cilindrada de um carro 2000 para 2500 é um upgrade...neste caso considerando com gosto. Porquê?
Porque respeita a linha (são iguais por fora) do motor original, porque existia no modelo daquela época e porque vou ganhar um gozo descomunal naquilo que é o meu objectivo para aquele carro! Claro que opto por extras e acessórios da época mas se tiver alguma tecnologia mais actual ao serviço que nao se veja, porque não? Por exemplo uns amortecedores modernos deste modelo...koni Sport!

Mas caixas sequenciais(a história da alfaholics), baquets modernas (como se viu naquele bertone), e outras modernices estéticas actuais (detesto os farois modernos nos 911 antigos como os singer) estão fora de questão para o meu conceito! É um exagero tentar tornar um clássico num carro moderno! Nao me entra na cabeça!

Um Alfa Sprint GT já por si é suficiente para me babar.. E transformado..humm.. Nem tanto mas, se o propósito for para me diferenciar nas performances, acessibilidade e fiabilidade, claro que sim! São fantásticos com os elementos estéticos mais interessantes desses modelos replicados da época. Jantes replica GTA porque não? São lindas... Mas se tivermos dinheiro para as originais nao seria melhor? Claramente!

Um singer ainda é mais radical nesse ponto pois esconde uma condução muito mais eficaz do que o conceito anos 60 que imita. É um carro novo..mas nunca na vida será e representará nada relacionado com os clássicos, os puros! Se prefiro um singer a um lambo dos modernos...de longe! Mil vezes preferia esse estilo retro com performance actual do que os caixotes que se fazem hoje em dia! Mil vezes...e seria um exclusivismo fantástico, um caso em milhões..o acesso a uma coisa que parece totalmente antiga com poder de fogo de uma coisa moderna.

Mas enfim, essa é a premier league...porque por cá falamos mais em retromodding de carros populares onde o xuning entra em cena de vez em quando, matando o conceito do carro, desvirtuando o conceito de automóvel antigo e clássico por completo e assumindo novos condutores que nada tem a ver com a comunidade mais purista dos petrolheads.
Sim, petrolheads somos todos mas nem todos são verdadeiros homens e mulheres dos automóveis clássicos.

E devemos sempre em primeira linha defender os puros!
Os clássicos, claro!
 
OP
OP
Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Hugo, a meu vêr podem-se fazer coisas muito interessantes sem ter que chegar a valores do tipo do Singer. No inicio da thread coloco aí uma empresa que refaz os Lotus Elan num trabalho que me parece bastante bom e com custos claramente diferentes dos do Singer (1/10).
A meu ver a grande questão passa por haver quem não distinga as 2 coisas. Uma operação deste tipo obviamente já não se pode considerar um classico. Para mim, desde que não haja essa "confusão" está tudo bem.
 
Hugo, a meu vêr podem-se fazer coisas muito interessantes sem ter que chegar a valores do tipo do Singer. No inicio da thread coloco aí uma empresa que refaz os Lotus Elan num trabalho que me parece bastante bom e com custos claramente diferentes dos do Singer (1/10).
A meu ver a grande questão passa por haver quem não distinga as 2 coisas. Uma operação deste tipo obviamente já não se pode considerar um classico. Para mim, desde que não haja essa "confusão" está tudo bem.

Exacto mas, são clássicos na forma..não na função.
Para quem é leigo na matéria olha para um Giulia alfaholics e imediatamente pensa que é um clássico antigo, em todos os aspectos. Quem sabe um bocado, sabe que o material não é definitivamente de época.

Respeito as transformações desde que estejam enquadradas com um bom gosto.
E ter um clássico apimentado é porreiro, torna as coisas mais prazeirosas, excepto se esse clássico já nasceu apimentado..aí é bem melhor!

Definir o bom gosto é que não é fácil!

Há carros, no entanto, que concordo que não se mexam! Um Mercedes que tenho em casa, seria um sacrilégio fazer qualquer tipo de alterações. Original é a única forma de o manter, sem qualquer discussão. E o valor mantém-se muito melhor.
Abraço

 
OP
OP
Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Um Mercedes que tenho em casa, seria um sacrilégio fazer qualquer tipo de alterações.

Concordo que há carros mais "transformáveis" que outros... ainda assim foi com a carroçaria desse teu Mercedes que a AMG nasceu. Se a memória não me falha.
 
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