Pilotos Lendários

Andre.Silva

Trapatony
Francisco Lemos Ferreira disse:
CAMPEONÍSSIMOO

Natural de Penafiel Joaquim Santos é um homem afável, humilde e amigo do seu amigo Conhecido no meio dos Rallys como o Quim Santos, começou nos Rallys no seu Datsun 1200 navegado por Filipe Fernandes.
Inicia-se na velocidade no circuito de Vila do Conde no Troféu Austin Mini,do Team Lopes Correia prova que ganha com muito mérito depois de várias escaramuças, e polémicas como era apanágio, naquele circuito, estreia um Ford Fiesta 1300 da Proloco( Promoções Lopes Correia) sem resultados expressivos, o carro não era competitivo, participa no troféu Toyota Starlet 1300, com o apoio da Diabolique Motosport com algumas vitórias, e no troféu BMW320 da Promogrupo, mas não era na velocidade que se sentia á vontade, mas sim nos Rallys, participa em algumas provas de autocross com o seu irmão Fernando, também experimenta camião racing em Lousada
Inicia-se como piloto semi oficial nos rallys com o Opel Kadett GTE do Team Lopes Correia, ao lado de Albino Tristão, onde os capot dos carros faziam jus ao patrocinador (com um cobertor em cima deste) sem grandes resultados.
No ano de 79 estreia um novo carro Opel Kadett GTE do mesmo Team, e com o mesmo Albino Tristão vence o seu primeiro rally Rally James.
Dupla essa que se separou após despiste de Albino Tristão já como condutor no seu Toyota Corolla 1200 que o levou para a cama do hospital.
Nesse mesmo ano estreia um novo navegador Paulo Brandão, e termina em terceiro no final do campeonato.
No ano de 1982 é convidado pelo Dr Miguel Oliveira para fazer pare das fileiras da Diabólique Motosport, e aí vem ao de cima todo o seu profissionalismo, virtuosismo e potencial ao vencer por quatro anos consecutivos de 1982 a 1985 os campeonatos nacionais absolutos, no Escort RS 1800 de grupo 4. Vencendo algumas provas com o RS 200 carro do extinto grupo B com cerca de 550 cavalos, em 1992 na Toyota Salvador Caetano Motorsport com o Celica GT Four vence mais um campeonato.
Actualmente fora do activo devido á dissolução da Diabolique Motosport, a idade também já não perdoa Quim Santos ainda hoje detêm o recorde de vitorias, trinta e nove rallys vencidos no campeonato nacional, difícil de igualar ou mesmo impossível de bater, é Pentacampeão nacional absoluto.
Piloto que ficará para sempre nos anéis destes cinquenta anos (meio século) do campeonato nacional de Rallys, como uma referência dentro do automobilismo de competição em Portugal.
Obrigado Quim por estes belos anos que nos proporcionaste ao longo das classificativas, quando te víamos passar com garra performance, e belos powerslides, em suma arte de bem conduzir, como só tu sabes. 62.jpg

Belo trabalho sobre o meu vizinho... O meu pai a cada dia conta-memais histórias sobre este, como pasar em casa dele e tar lá um Celica GT4 de fábrica de treinos e assim. :cool:
 

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Paulo Sergio Carvalho

Portalista
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Francisco Lemos Ferreira disse:
Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 — Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É considerado por muitos o melhor piloto da história da Fórmula 1, não apenas por seu excepcional talento, mas também pelo altíssimo nível de seus adversários.
Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 records de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
E o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão com 4 escuderias diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou sua primeira corrida aos dezessete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez na Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pode continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: pegou num carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que sua carreira estaria encerrada ali. Ele, no entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "Era romântica da Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu encerrar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
"Eu estava em Reims (1958), a treinar para o G.P.de França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei ao box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me: mudámos os amortecedores! - Mas por quê?, perguntei. - Porque estes é que nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de encerrar a carreira. E não me arrependo disso!"
Os dois pilotos que o sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna.
Tenho um livro que relata a vida desportiva deste grande piloto é de facto impressionante obrigado Francisco;)
 

Paulo Sergio Carvalho

Portalista
Portalista
Re: :::a R I V A T A N E N:::

Miguel Lobo* disse:
foi este o video que me levou a ficar tao fa do vatanen!!!

reparem que o co-piloto vai sempre a dizer "talvez" e ha uma parte em que este mesmo se borra de medo e começa a chamar por deus:D
Já pensaram que estes homens desafiaram a morte em cada milésimo de segundo e ainda dão milhões ao Ronaldo:rolleyes: isto é uma mistura de varios factores ,telos no sitio, muito sangue frio ou mesmo congelado ,amor,prazer adrenalina enfim uma data deles mas o principal SABER FAZER E FAZER BEM ;)
 
OP
OP
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Conta apagada 31475

Antes Francisco Lemos Ferreira
Brands Hatch, 24 de Outubro de 1971.
Disputa-se a 1ª World Championship Victory Race, prova de F1 extra-campeonato. No paddock, apesar da corrida não contar para nada, a azáfama é a habitual: pilotos, mecânicos e outros membros das equipas, convidados, jornalistas e público acotovelam-se - uns nos seus afazeres outros à procura de um 'boneco', um autógrafo ou dois dedos de conversa com os seus pilotos favoritos.
Ao longe, diviso e reconheço o meu amigo Jo 'Seppi' Siffert, ainda 'à civil', de fato, mãos nos bolsos e os óculos que o protegem do sol que parece querer abençoar este domingo de corridas em solo de sua majestade britânica.

- Seppi! - grito, procurando furar por entre a multidão.

Reconhecendo-me a voz, roda sobre os calcanhares e fita-me. Instintivamente, como o caçador perante a presa, carrego no botão de disparo fixando aquele instante para eternidade. Mal sabia então - nem tinha como o saber - que aquela seria uma das suas últimas fotos em vida.

- René! Então, tudo bem? - responde-me, no seu jeito habitual, de anti-vedeta, sempre disponível, dispensando-me o mesmo sorriso de playboy com que destroça corações femininos por todo o lado para onde vá e com que parece esconder a imensa e inquebrável determinação com que construiu a sua carreira, 'pedra a pedra', com as suas próprias mãos, neste difícil mundo - para quem, como ele, não tinha fortuna pessoal - das corridas de automóveis e lhe permitiu tornar-se um dos mais amados pelo público e admirado pelo seus pares.
- Tudo! E tu? Pensava que ias ao Japão...
- Sim, era para ir, mas as coisas complicaram-se com o transporte do carro e depois, como havia aqui a homenagem ao Jackie, acabei por não insistir muito e preferi vir aqui...

De facto, era suposto Siffert ter seguido com o seu Porsche 917/10 para o Japão, depois de ter disputado no fim-de-semana anterior o Monterey Grand Prix a contar para o campeonato Can-Am, mas dificuldades no transporte do carro acabariam por deixar o piloto suíço livre para responder positivamente ao apelo à homenagem ao recém coroado campeão de F1 e seu amigo Jackie Stewart. Ironia do destino, esta Victory Race - por sinal disputada no mesmo circuito de Brands Hatch onde, três anos antes, Siffert havia conquistado a sua primeira vitória (oficial) na F1 - havia ocupado a data deixada vaga pela anulação do GP do México a contar para o Mundial de F1, depois da morte, em Julho desse ano, do ídolo mexicano Pedro Rodriguez - colega de equipa de Siffert quer na BRM, na F1, quer na Porsche, no Mundial de Marcas, e seu arqui-rival - ter levado os organizadores mexicanos a desistirem da prova.

- E os pequenos?
- Estão óptimos - estive agora com eles depois de vir dos Estados Unidos. A Véronique está cada vez mais linda e o Philippe, não tarda nada está a andar!

Siffert parecia correr contra o tempo. Fora assim sempre desde miúdo, em que o sonho de um dia chegar à F1 o levara a empreender toda a espécie de pequenos negócios que lhe iam garantido o mínimo de recursos necessários, até esses dias, em que ao Mundial de F1, juntava a F2, o Mundial de Marcas (WSC) e o Can-Am - que só nesse ano já o tinham feito disputar cerca de 40 corridas, quase uma por fim-de-semana. A Véronique, que tinha dois anos, e Philippe, nove meses, apenas as fotografias permitirão um dia imaginar memórias de um pai que mal conheceram mas não deixarão de admirar...

- Bela qualificação, hein?
- Sim, o carro está bom, conseguimos um bom acerto... vamos lá ver como se vai portar na corrida.
- Tem sido um ano difícil...
- Bem, não foi mau... mas não fossem alguns problemas que tivemos e poderia ter sido melhor. Mas as corridas são assim.

O contrato com a BRM - pago pela Porsche (marca da qual era piloto oficial no WSC) como forma de impedir que a sua 'estrela' se mudasse para a rival Ferrari, que lhe havia acenado com um contrato duplo para F1 e Mundial de Marcas - parecia promissor, depois da terrível desilusão que havia sido a sua ligação à March, no ano anterior, tendo lhe dado a oportunidade de alcançar a sua segunda vitória na disciplina e a melhor classificação de sempre (4º lugar, ex-aequo com Jacky Ickx) no campeonato. Mas se na F1 o sonho de discutir o título e consagrar definitivamente o seu nome na disciplina, juntando-se à restrita galeria dos seus maiores heróis (nomeadamente daquele que mais admirara, Jim Clark), ia sendo sucessivamente adiado, no WSC o seu nome granjeara já uma reputação inquestionável, tendo não só ajudado a Porsche a conquistar os títulos de 69, '70 e '71 como era, àquela data, o piloto com mais vitórias (13) naquele campeonato e também o que detinha o recorde de vitórias (6) num só ano (1969). Mas o seu estatuto no seio da equipa de John Wyer, que representava oficialmente a marca alemã no WSC, vinha a ser questionado, em pista, desde o ano anterior, pela juventude e talento do mexicano Pedro Rodriguez, estando ainda bem fresco na mente de todos nós o episódio da largada para os 1000 Km de Spa-Francorchamps do ano anterior...

- Vemo-nos depois da corrida?
- Sim, claro. Até logo.

Não o voltaria a ver.
À 14ª volta, 15:18 horas daquela tarde de Outono, uma nuvem de fumo negro ergue-se no ar, anunciando o pior. Não tardaríamos a sabê-lo.

À noite, no bar em que era suposto encontrá-lo, com alguns dos seus amigos, depois da corrida, o seu lugar permanecia triste e silenciosamente vazio. Enquanto a TV debitava imagens a preto-e-branco do acidente, para uma plateia entre o alheado e o incrédulo; Heini, Jean-Pierre e Michel - os cubos de gelo tilintando no copo - olhavam o vazio; e Jacques - o cigarro pendente dos lábios - escrevia febrilmente como que procurando fixar as memórias de um tempo que já não mais voltaria.

Dias depois, eu era apenas mais um entre as cerca de 50.000 pessoas que enchiam as ruas de Friburgo prestando a última homenagem ao seu herói - que já não o era só da zona baixa popular e proletária da cidade, onde nascera no seio de família onde o dinheiro não abundava, mas também da zona alta aristocrática que igualmente o adoptara já como seu.

"Là, où il y a le risque, il y a la mort. Là, où il n'y a pas de risque, il n'y a pas de vie", diria o Padre Duruz, durante o serviço fúnebre, resumindo o espírito de um época, em que qualquer piloto convivia de muito perto com a morte, que amiúde se cobrava da ousadia de quem a desafiava.
Mas, como também me diria a sua irmã Adelaide, "Chaque être humaine fait une choix. Et lui, Il a fait le choix de vivre dangereusement. Je pense qu'il vaut mieux vivre dangereusement pendant 34 ans, qui s'emmerder pendant 80 ans."

Joseph Siffert. Friburgo, 7 de Julho de 1936 - Brands Hatch, 24 de Outubro de 1971.

vr
Le Mans Portugal

Nota: qualquer semelhança com pessoas, factos ou acontecimentos reais não é, de todo, mera coincidência. Porém, o relato do suposto encontro é pura ficção baseada na interpretação livre da foto que ilustra o artigo, retirada do filme "Jo Siffert. Live Fast, Die Young" (Men Lareida, CH, 2005).
 

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A M G Oliveira

Clássico
Francisco Lemos Ferreira disse:
Jacques Bernard "Jacky" Ickx (Bruxelas, 1 de Janeiro de 1945) é um ex-automobilista belga.
Competiu na Fórmula Um, onde obteve oito vitórias, e nas tradicionais 24 Horas de Le Mans, onde venceu seis vezes, três delas consecutivamente. Seus registos em Le Mans perduraram até ser quebrados por Tom Kristensen.

Só agora descobri este tópico mas mais vale tarde que nunca.

Como não tenho grande jeito para escrever só gostaria de referir duas coisas.

- Jacky Ickx tambem participou no Dakar onde deu exempos do seu grande desportivismo assim como tambem venceu a prova.

- No post do Stirling Moss alem de referir a sua vitória na Mille Miglia, há que referir o facto de essa vitória ter sido facilitada pelo facto de, pela primeira vez numa prova de estrada, o piloto (Stirling Moss) ter posto o navegador a trabalhar como tal, ditando notas de andamento, facto que hoje em dia é essencial num rallye.

Saudações
 

TiagoCasimiro

Clássico
Simao Reis disse:
aqui vai o meu contributo...
:huh:

vencedores do campeonato do Mundo de Rallies desde 1932


1932 - Col. Loughborough, Lanchester
1933 - Miss Kitty Brunell, AC Ace
1934 - F.R.G. Spikins, Singer Le Mans
1935 - Resultados desconhecidos
1936 - C.E.A. Westcott, Austin 7
1937 - Jack Harrop, Jaguar SS100
1938 - Jack Harrop, Jaguar SS100
1939 - Abiegeg Fane, BMW 328
1940–50 - Não foi realizado
1951 - Ian Appleyard, Jaguar XK120
1952 - Godfrey Imhof, Allard-Cadillac J2
1953 - Ian Appleyard, Jaguar XK120
1954 - John Wallwork, Triumph TR2
1955 - Jimmy Ray, Standard Ten
1956 - Lyndon Sims, Aston Martin DB2
1957 - Não foi realizado
1958 - Peter Harper, Sunbeam Rapier
1959 - Gerald Burgess, Ford Zephyr Six
1960 - Erik Carlsson, Saab 96
1961 - Erik Carlsson, Saab 96
1962 - Erik Carlsson, Saab 96
1963 - Tom Trana, Volvo PV544
1964 - Tom Trana, Volvo PV544
1965 - Rauno Aaltonen, BMC Mini Cooper S 1275
1966 - Bengt Söderström, Lotus Cortina
1967 - Rally Cancelado
1968 - Simo Lampinen, Saab 96 V4
1969 - Harry Kallström, Lancia Fulvia 1.6 Coupé HF
1970 - Harry Kallström, Lancia Fulvia 1.6 Coupé HF
1971 - Stig Blomqvist, Saab 96 V4
1972 - Roger Clark, Ford Escort RS1600
1973 - Timo Mäkinen, Ford Escort RS1600
1974 - Timo Mäkinen, Ford Escort RS1600
1975 - Timo Mäkinen, Ford Escort RS1800
1976 - Roger Clark, Ford Escort RS1800
1977 - Björn Waldegård, Ford Escort RS1800
1978 - Hannu Mikkola, Ford Escort RS1800
1979 - Hannu Mikkola, Ford Escort RS1800
1980 - Henri Toivonen, Talbot Sunbeam Lotus
1981 - Hannu Mikkola, Audi Quattro
1982 - Hannu Mikkola, Audi Quattro
1983 - Stig Blomqvist, Audi Quattro A2
1984 - Ari Vatanen, Peugeot 205 Turbo 16
1985 - Henri Toivonen, Lancia Delta S4
1986 - Timo Salonen, Peugeot 205 Turbo 16
1987 - Juha Kankkunen, Lancia Delta HF 4WD
1988 - Markku Alen, Lancia Delta Integrale
1989 - Pentti Airikkala, Mitsubishi Galant VR-4
1990 - Carlos Sainz, Toyota Celica GT-Four
1991 - Juha Kankkunen, Lancia Delta Integrale 16V
1992 - Carlos Sainz, Toyota Celica Turbo 4WD
1993 - Juha Kankkunen, Toyota Celica Turbo 4WD
1994 - Colin McRae, Subaru Impreza 555
1995 - Colin McRae, Subaru Impreza 555
1996 - Armin Schwarz, Toyota Celica GT-Four
1997 - Colin McRae, Subaru Impreza WRC
1998 - Richard Burns, Mitsubishi Carisma GT Evo 5
1999 - Richard Burns, Subaru Impreza WRC
2000 - Richard Burns, Subaru Impreza WRC
2001 - Marcus Grönholm, Peugeot 206 WRC
2002 - Petter Solberg, Subaru Impreza WRC
2003 - Petter Solberg, Subaru Impreza WRC
2004 - Petter Solberg, Subaru Impreza WRC
2005 - Petter Solberg, Subaru Impreza WRC
2006 - Marcus Grönholm, Ford Focus RS WRC 06
2007 - Mikko Hirvonen, Ford Focus RS WRC 06

peço desculpa simao pela intervençao menos feliz mas esta lista tem muitos erros quer a nivel dos modelos dos carros quer a nivel dos nomes de quem ganhou.... para dar um exemplo onde está o loeb?! onde é que o peter solberg, o mcrae, o burns, etc ganharam tantos campeonatos? (so ganharam 1wrc cada um se bem me lembro)... onde esta o tommi makinen e o miki biasion? na decada de 80 tambem tem muitos erros o vatanen (para mim o melhor piloto de todos os tempos de rali) infelizmente so ganhou um campeonato do mundo amigo esteve perto de outro mas teve um grave acidente e de seguida uma depressao ou uma doença ja nao me lembro bem que o afastou dos troços por algum tempo..... alem disso o campeonato do mundo de ralis nao começou em 32 nem perto disso começou bem mais tarde nao sei o ano mas la para 60 ou 70 quase de certeza...... a fonte dessas informaçoes era muito má amigo..... um abraço
 

TiagoCasimiro

Clássico
esqueci-me de dizer o ari vatanen ganhou em 81 com um escort e nao em 84 com o 205 t16 quem ganhou com o t16 foi o kankunen penso que é assim que se escreve uns anos depois.....
 
Eu concordo com o sr.Miguel Lobo não é qualquer um que ganha 4 vezes consecutivas o grande rally Paris - Dakar (1987, 1989, 1990 e 1991)
 
OP
OP
C

Conta apagada 31475

Antes Francisco Lemos Ferreira
TOQUIM BARRETO - O PILOTO ESQUECIDO


NOTA DE ABERTURA:
Este artigo só foi possível graças à gentileza de Paulo Piçarra que,
correspondendo ao meu pedido, disponibilizou todas as fotografias e artigos
existentes no seu jornal.
A Paulo Piçarra e ao Diário do Sul o meu muito obrigado.

Toquim Barreto passou pelo automobilismo desportivo como um meteoro, numa curta carreira de apenas três anos, mas onde mostrou todo o seu grande entusiasmo e coragem que o poderiam ter alcandorado a um lugar muito alto se o destino não o tivesse impedido de chegar onde ele e todos nós esperávamos.

Inicia-se na competição automobilística em 1964, com 23 anos, na VI Volta a Portugal, organizada pelo clube "100 à Hora" e, perante o espanto de todos, conquista o 1º. lugar, vencendo uma prova onde era um estreante a enfrentar adversários muito mais experientes.

Numa entrevista dada ao Diário de Lisboa a 6 de Dezembro daquele ano, Toquim diz: "Sou estreante. Nunca entrei em provas, se bem que conduzo há bastante tempo.Sinceramente lhe digo: quis avaliar o prazer destas andanças. Não sabia nada disto e não queria deixar de experimentar as sensações que outros volantes têm tido. Agora não desisto mais..."

E não desistiu. Primeiro com um Porsche e depois num Ferrari 250 MM (spider Vignale) que adquiriu a D. Fernando de Mascarenhas.

Em 1955 classifica-se em 7º. lugar no G.P. de Portugal, em 10º. no G.P. de Lisboa, em 2º. na Rampa da Penha em Guimarães e em 1º., na classe, num Quilómetro de Arranque.

Em 1956, no G.P. do Porto obtém o 4º. lugar com um Ferrari 750 Monza (spider Scaglietti) adquirido também a D. Fernando de Mascarenhas.

Compra, então, um Ferrari 500 TRC com que inicia a sua carreiras internacional nas 10 Horas de Messina onde alcança um 3º. lugar ganhando a "Taça dos Novos".

Parecia estar lançada a via que o transportaria ao seio dos grandes pilotos
mundiais.

Em entrevista dada ao "Volante", em 15 de Setembro, com entusiasmo diz: "Vou para Itália, onde me demorarei poucos dias, apenas o tempo necessário para alguns treinos na Ferrari. Depois sigo para França onde no dia 23, em Saint-Etienne disputarei uma prova de circuito à qual devem correr todos os "bons" e em que eu correrei oficialmente pela Ferrari."

Perante o espanto do entrevistador, Toquim informa-o: "Exactamente pela Ferrari. Em Messina já corri pela Ferrari mas agora é verdadeiramente oficial a minha presença na equipa".

E, em resposta à pergunta do entrevistador se se tornava profissional, Toquim diz- lhe que "É essa a minha intenção. Tenho 25 anos e reconheço que posso fazer qualquer coisa interessante. Lá fora escasseiam os corredores novos: julgo que a ocasião é de aproveitar..."

Porém, o destino não quis que assim fosse e... no dia 30 de Maio, nas "6 Horas de Forez", espera-o para cortar todos os sonhos de glória deste extraordinário piloto de quem tanto havia a esperar.

Quando seguia em terceiro lugar, o carro de Piero Carini despistou-se, derruba a barreira entre as duas rectas da corrida e vem chocar, a mais de 200 km/h, com o de Borges Barreto, ocasionando a morte imediata de ambos.

O Toquim não morre motivado por qualquer falha mecânica ou humana, mas porque aquela hora e naquele local estava destinado que outro carro levantasse voo e viesse cair em cima se si pondo ponto final em todos os sonhos e projectos daquele que poderia muito bem ter sido o primeiro piloto de Fórmula 1 português com possibilidade de alcançar lugares cimeiros, pois iria correr numa equipa onde nenhum outro do seu país conseguiu chegar.

Évora inteira chorou a morte daquele filho querido da terra que depois de lhe ter proporcionado tantas alegrias com os seus êxitos lhe trazia agora o luto e a dor.

Por entre uma multidão imensa que lhe quis prestar a última homenagem, o caixão foi transportado aos ombros desde a igreja na Praça do Giraldo, no centro da cidade,até ao cemitério já fora das muralhas.

Entre as muitas flores que juncavam a sepultura, destacavam-se duas coroas pelo seu significado: a da família do malogrado Piero Carini e a de Enzo Ferrari que, assim, prestava a última homenagem a este fugaz representante do "cavallino rampante".

E, apesar do incompreensível esquecimento a que este grande piloto foi votado no seu país, no livro dos principais pilotos da Ferrari a sua fotografia lá está com a legenda, bem significativa da personalidade de António Borges Barreto, o legendário Toquim:

"...AVEVA CORAGGIO E PASSIONE: É MORTO A SOLI 26 ANNI..."

Contribuído por Armando de Lacerda , Sexta 15, às 9:40
Voando no Tempo
 

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Filipe.Nogueira

YoungTimer
Juha Matti Pellervo Kankkunen (Laukaa, 22 de abril de 1959) foi um piloto de ralis finlandês tetra-campeão do Campeonato Mundial de Rali (WRC).

Juha fez nome principalmente como piloto de carros de rali. Ajudado parcialmente pelo seu recorde de 23 vitórias. Foi para a Peugeot em 1986, entre 1987 e 1991 guiou um Lancia e em 1993 mudou-se para a Toyota, foram estas quatro marcas que lhe deram os quatro títulos mundiais. Pilotos como Sébastien Loeb, Carlos Sainz e Colin McRae quebraram o marco estabelecido por Kankkunen no número de vitórias em ralis. Contudo apenas o seu compatriota e antigo tetra-campeão mundial Tommi Mäkinen teve o tetra-campeão assim com Sébastien Loeb, de vitórias de campeonatos durante a sua carreira.

Retirou-se em 2002, de seguida anunciou a sua intenção de dedicar-se à política, seguindo a mesma carreira do seu compatriota Ari Vatanen.

Desde 2007 Kankkunen detém o Recorde do Mundo de Velocidade em gelo ao volante de um Bentley Continental

Kankkunen cresceu na quinta da sua família perto de Jyväskylä, e aos sete anos já tinha conduzido o carro dos pais e um tractor.

De 1983 a 1985, guiou um Toyota Celica Twincam Turbo TA64, um motor que levou-o a ganhar o primeiro Rali Safari em 1985 na sua primeira participação, e com as hipóteses dele na bolsa de apostas de 100 para 1. Foi uma demonstração de competência e excelente condução que lhe permitiram dominar em 1985 o mundial de construtores e de pilotos, conseguindo na época seguinte o tão desejado título mundial – apesar de uma distração evidente que fez com que o seu rival Henri Toivonen da Lancia, tivese um grave acidente quando liderava no Rali da Córsega.

Após vencer duas vezes consecutivas o título mundial e mudar-se para a equipa italiana da Lancia em 1987, teve dificuldade em aceitar as ordens do chefe de equipa devido ao "Herói italiano num carro italiano", Massimo Biasion (fez a sua primeira aparição com a equipa no Rali de Monte Carlo).

Na estreia de um Toyota Celica GT-Four ST165 no Rali da Córsega, teve de esperar pela época seguinte em 1989, pelo Rali da Austrália para ter a sua primeira vitória com o Celica. Em 1991 tornou-se no primeiro homem a conseguir três títulos mundiais, desde a inauguração do WRC em 1973.

Em 1993 mudou-se para a Toyota, acabando na época anterior atrás do segundo lugar de Carlos Sainz, com a Toyota conseguiu o quarto título mundial, apesar de a meio da época ter sido substituído por duas vezes o seu co-piloto, com o seu primeiro co-piloto Juha Piironen a sofrer um ataque. Kankkunen ganhou o Rali da Argentina em 1993 com o seu novo co-piloto Nicky Grist. No Rali dos 1000 Lagos da Finlândia fez dupla com o francês Denis Giraudet. Com cinco vitórias, e duas outras do seu companheiro de equipa, a Toyota com o Celica GT-Four ST185 ganhou o mundial de construtores, o primeiro para a marca japonesa.

Em 1994, Kankkunen ganhou o Rali de Portugal com o ST185, e terminou em segundo no Rali da Austrália, na primeira aparição do ST205.

Infelizmente para Kankkunen, a relação com o ST205 não correu muito bem, quando em 1995 a Toyota foi considerada culpada pela implementação ilegal de um peça no turbo nos carros da marca japonesa. Max Mosley da FIA, acabou por declarar que a equipa japonesa estava banida das competições até 1997.

Kankkunen foi também piloto da Subaru e Hyundai, tendo ganho dois ralis (Argentina e Finlândia) ao volante de um Subaru Impreza.

Foi também vencedor do famoso Rali Dakar em 1988. Venceu igualmente em 1988 e 1991 a Corrida dos Campeões.

Registros no Campeonato Mundial de Rali
Nacionalidade Finlandês
Anos de atividade 1979 – 2002
Equipes Toyota, Peugeot, Lancia, Ford, Subaru, Hyundai
Ralis mundiais 161
Campeonatos 4
Vitórias 23
Pódios 75
Vitórias em etapas 700
Pontos 1136
Primeiro rali no mundial 1979 1000 Lakes Rally
Primeira vitória 1985 Rali Safari
Última vitória 1999 Rali da Finlândia
Último rali no mundial 2002 Rali da Grã-Bretanha

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Antes Francisco Lemos Ferreira
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Colecção de Cromos dos Anos 60 "Ases do Desporto"
 

Anexos

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Rui Carvalheira

YoungTimer
E do Carlos Torres, grande Piloto Português, que deixou marcas no automobilismo português e por esses países fora? Ninguém fala? Desde os seus MAZDA's aos FORD's ?????
 
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Antes Francisco Lemos Ferreira
Lista dos 15 maiores pilotos de motociclismo em várias épocas

IN PETROLHEAD

Eddie Lawson
"Não importa com o quê você corra, Eddie Lawson pode te ganhar com um cortador de grama", uma frase que define bem Steady Eddie, piloto americano que com um estilo extremamente limpo e preciso, ascendeu rápido para a MotoGP em 1983 convidado pela Yamaha para pilotar ao lado de Kenny Roberts. Já no ano seguinte foi campeão pela primeira vez com a Yamaha, depois em 1986 e 1988. Em 1989, mudou pra Honda, onde se tornou o primeiro piloto da MotoGP a ganhar dois títulos consecutivos com marcas diferentes. Depois de se aposentar em 1992, tentou a sorte com monopostos, mas sem sucesso. Atualmente corre de superkart com o amigo e rival Wayne Rainey.
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Randy Mamola
Ao contrário da maioria dos pilotos da lista, Randy não foi campeão da MotoGP. Assim como Renzo Pasolini, tinha um estilo arrojado ao extremo. Mas isso atrapalhava um pouco seus resultados. No GP da França de 1986, ao tentar se aproximar de Waine Rainey, Mamola abriu uma grande vantagem pro terceiro colocado, e pra alegria da galera, fez um front wheelie. Mas um fotógrafo capturou a cena e acabou sendo demitido da equipe de Kenny Roberts pela façanha, sendo readmitido depois. foi vice-campeão quatro vezes (1980,1981,1984 e 1987)
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Valentino Rossi
The Doctor foi o divisor de águas na MotoGP, começou a seguir os passos do pai Graziano Rossi na MotoGP em 1996, e de lá até hoje vem ampliando marcas e estabelecendo recordes. Começou pela Aprilia na 125cc sendo campeão no ano seguinte; a mesma coisa na 250cc em 1998 e 1999. Em 2000 chega na 500cc. Onde graças ao estilo espalhafatoso de suas comemorações (algumas surreais) e habilidade, se torna o showman da categoria. Em 2005 iguala o feito de Doohan como pentacampeão consecutivo, e após os títulos de 2008 e 2009, se igualou à Giacomo Agostini como heptacampeão e somente a 17 vitórias do recorde de 122 vitórias de Ago na MotoGP
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Michael Doohan
Mick teve um início promissor, começou na Honda em 1989. Em 1991, começava a ganhar provas, e em pouco tempo dava sinais de que o título estaria próximo. Mas, em 1992, durante os treinos pra GP da Holanda, sofre um sério acidente que resultou em complicações na perna direita o afastando das competições por cerca de 8 meses. 1993 foi um ano de recuperação, literalmente. Doohan se dedicou a recuperar seu ritmo de corrida e se recuperar dos ferimentos. No ano seguinte, inicia a sua sequencia de cinco títulos consecutivos (1994-1998). Sendo que em 1998, ele simplesmente ganhou 12 das 15 corridas da temporada. Após um acidente onde quebrou novamente a perna, nos treinos do GP da Espanha de 1999, Doohan anuncia sua saída do mundial.
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Freddie Spencer
Fast Freddie ganhou notoriedade no U.S. versus Britain Trans-Atlantic Match de 1980, ao derrotar Kenny Roberts e Barry Sheene na competição. Com isso, chamou a atenção da Honda que o chamou pra ajudar a desenvolver suas NR500 e NS500. Em 1983 ganhou o mundial na 500cc numa disputa acirrada contra Kenny Roberts. Em 1985, Spencer ganha o mundial na 250cc e 500cc, mas com isso também ganha problemas no pulso que praticamente acabaram com sua competitividade. Se aposentou em 1988 pela porta dos fundos, tentnado retornar timidamente em 1989 e 1993...uma pena =/
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Giacomo Agostini
Agostini começou a correr escondido do pai, um rico empresário italiano. Mas após o velho se convencer de que o garoto era bom, passou a auxiliá-lo. Giacomo então na Morini, conquistou o campeonato italiano de 175cc. Foi seu passaporte para se tornar o piloto principal da marca. Em 1964, é campeão italiano de 350cc e chama a atenção de Conde Agusta, que o contrata e dá início a uma das maiores dinastias da MotoGP. No final de 1965, Mike Hailwood sai da MV Agusta e vai pra Honda, deixando Agostini no centro das atenções. Ago então, foi campeão mundial sete vezes consecutivas tanto na 350 quanto na 500cc (350cc - 1968-1974; 500cc - 1966-1972). Em 1974, Agostini vai pra Yamaha onde ganha o título da 350cc, o da 500cc fica pro ano seguinte.
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Mike Hailwood
Mike, the Bike tinhna um estilo extremamente fluído de pilotar. Não se fundia com a moto, a moto era parte dele. Começou a correr pela iniciante Honda em 1961, dois anos depois era campeão mundial das 250cc. No ano seguinte vai pra MV Agusta, onde ganha 4 títulos consecutivos na 500cc (1962-1965). Após desentendimentos com o Conde Domenico Agusta, Hailwood retorna pra Honda, onde ganha mais dois títulos tanto na 250cc quanto na 350cc (1966 e 1967). Em 1968, após a Honda decidir sair do Mundial, paga a Hailwood 50.000 libras para ele não correr por outra equipe senão a Honda. Sem opções interessantes, Hailwood segue para os monopostos.
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Jarno Saarinen
Jarno teve uma carreira meteórica, como Henri Toivonen no WRC e Stefan Bellof no WSC. Em 1970 estréia na 250cc, terminando em quarto lugar, perdendo as três últimas provas por causa da faculdade de engenharia. No ano seguinte, ganha suas primeiras provas. Em 1972, é convidado pela Yamaha para correr com as TD3 e TR3, se sagrando camepão daquele ano na 250cc e sendo vice na 350cc, dando trabalho a Agostini. 1973 seria o grande ano pra Saarinen, na 500cc, poderia brigar de igual pra igual com Giacomo Agostini e Phill Read. Mas, infelizmente falece num acidente grave no GP da Italia daquele ano, junto com Renzo Pasolini.
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Kenny Roberts
Kenny não dava a mínima pra MotoGP, até Barry Sheene falar que ele não era ameaça...aí a coisa mudou de figura, isso o motivou a ir com tudo pro velho continente, e em 1978 se sagrou o primeiro americano campeão mundial na 500cc. Em 1979 além do título, Roberts tomou a liderança dos pilotos numa ameaça de boicote à FIM por melhores condições de segurança, ameaçando-os de criarem uma liga paralela. De fato a criaram, mas devido a dificuldades para conseguirem montar um calendário não deu certo. Em 1980, a equipe de Roberts passou a ser a representante oficial da Yamaha na MotoGP, e a concorrência da Suzuki foi forte. Nesse ano, Roberts foi campeão basicamente pela pontuação que conseguiu, pois teve muitos problemas, além de ferimentos dos seus rivais diretos. Em 1983, o ano de sua aposentadoria, perde o título numa disputa acirrada com Freddie Spencer, mas vence a corrida.
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Phill Read
Phill Read foi o primeiro piloto a ser campeão com a Yamaha, em 1964. Em 1965 é campeão novamente das 250cc. Em 1968 conquista o título da 125 e 250cc contrariando a vontade da Yamaha, que queria Read como campeão da 125 e Bill Ivy campeão nas 250cc. Depois disso Phill foi expulso da Yamaha oficial, seguindo a carreira em motos privadas sendo campeão da 250 mais uma vez em 1971. Depois segue pras categorias maiores, 350 e 500cc onde é campeão da 500 duas vezes em 1973 e 1974 pela MV Agusta.
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Wayne Rainey
Wayne seguiu o caminho padrão dos pilotos americanos da época, dirt track - AMA - MotoGP, começou sendo companheiro de equipe de Eddie Lawson, depois tentou a sorte em 1984 sem sucesso na MotoGP, retornando pros EUA no ano seguinte, onde encontrou seu principal rival, Kevin Schwantz. Em 1988, Rainey retorna à MotoGP, e Schwantz segue o mesmo caminho, começando uma batalha feroz. Wayne consegue 3 títulos consecutivos (1990, 1991 e 1992), mas quando dominava a temporada de 1993, sofre um trágico acidente no GP da Itália que o deixou paraplégico. Nesse ano o título ficou com seu rival. Mesmo paralisado do peito pra baixo, Rainey se recusou a parar de pilotar, correndo até hoje com superkart adaptado.
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Barry Sheene
O inglês Barry Sheene, chegou cedo ao mundial e foi conquistando bons resultados, no seu segundo ano foi vice na 125cc, e em 1973 foi campeão da 750cc. de 1974 até 1984 correu nas 500cc, sendo bicampeão pela Suzuki em 1976 e 1977. Em 1980, depois de deixar a Suzuki, pilota uma Yamaha privada, e no ano seguinte, vai pra equipe de fábrica correr ao lado de Kenny Roberts. Ironicamente, o campeonato e vice foram pra dupla da Suzuki (Marco Lucchinelli e Randy Mamola). Em 1982, sofre um acidente que o fez deixar de ser tão competitivo quanto antes, e em 1984 se aposenta.
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Piero Taruffi
Piero teve uma passagem breve pelo motociclismo, como a maioria dos pilotos da era antiga, iniciou com motos e depois passou para os carros. Mas na sua época de duas rodas, Taruffi foi campeão europeu de 500cc de 1932 e recordista de velocidade
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Renzo Pasolini
Paso era uma figura interessante, começou a correr de motos na mesma época em que começou a lutar boxe. Enquanto Giacomo Agostini era o cara a ser batido, Pasolini mantinha o mesmo pace de Ago, mas com um estilo totalmente diferente.
Renzo era rápido, logo na sua estréia chegou em duas vezes em primeiro na frente de Giacomo Agostini, iniciando uma rivalidade histórica. Mais tarde, Paso topou com outra lenda...Mike Hailwood! Mas a promissora carreira do piloto festeiro foi curta, Na corrida da 250cc do Grande Prêmio de Monza de 1973, Paso perde o controle ao passar por uma poça de óleo e cai, Saarinen que vinha logo atrás também cai dando seqüência a um acidente monstro, resultando na morte desses dois pilotos.
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Wal H. Handley
Obscuro para a maioria, Walter Leslie Handley, um humilde mensageiro da OK-Supreme, começou a correr logo na Lightweight TT, da mítica prova da Ilha de Man. Graças ao seu erro de iniciante, começou a correr o trajeto na contra-mão! sendo parado por um fiscal na Governor`s Bridge, e taxado de piada de Brimingham. Risada dada, o cara na mesma prova, apenas na estréia, marcou a volta mais rápida da corrida com média de aprox. 82 km/h. Depois dessa, já não zombavam mais dele! =P Em 1932, após um acidente na TT, "batiza" uma das curvas da ilha de Handley's Corner. Sobre títulos, Handley foi tricampeão europeu (500cc em 1928 e 350 em 1928 e 1935) e venceu quatro vezes a Tourist Trophy (125 e 350cc em 1925, 250cc em 1927 e 500 em 1930)
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