Pilotos Lendários

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Freddy Vaz – O Piloto Que Tinha Uma Pressa Enorme De Viver
por Armando de Lacerda in Mazungue

Freddy Vaz era um jovem alegre, com um entusiasmo contagiante e uma extraordinária ousadia que, nem sempre, respeitava as regras do bom senso e os limites de segurança. Nas provas, abusava da sua perícia e queria sempre mais e mais como se tivesse uma pressa enorme de viver.

Vi-o correr apenas em três provas.

A primeira, nas “6 Horas” de 1968 tripulando um Volvo.

Ao passar na meta, no fim da primeira volta, comandava já, destacadamente, a prova. Mas, na segunda volta já não passou. Exigira demasiado do carro que não resistiu e ficou parado.

Voltei a vê-lo no Pequeno Circuito do Huambo, num Lótus 23, em que comandou a prova durante várias voltas até ter de parar, por avaria, nas boxes onde ficou retido durante várias voltas.

Quando retomou a prova, lançou-se numa velocidade desmedida à conquista do impossível que era recuperar o comando. Mas ele não pensava assim e cada vez acelerava mais, secundado pela sua boxe que, com o mesmo entusiasmo, o incitava a andar mais e mais.

A última vez que o vi foi nas “6 Horas” de 1969 em que a sorte o traiu, não acompanhando a sua fogosidade e, infelizmente, para ele a prova não durou seis horas.

Mas, vejamos como tudo se passou.

Admirámo-nos de, entre as inscrições, não estar a ficha do Freddy mas, naquela altura, era habitual os concorrentes aparecerem antes dos treinos e fazerem, então, as suas inscrições

Mas, nos treinos, o Freddy também não apareceu e pensámos que ele não participaria na prova.

Já na sede do Sporting, quando estavam praticamente concluídos os trabalhos do dia, ele apareceu finalmente mostrando vontade de alinhar na corrida.

Segundo o regulamento da prova, tal não era possível mas o Franchi Henriques, sempre com o seu feitio prestável e desejoso de satisfazer a vontade de toda a gente,
pediu-me que redigisse um aditamento que permitisse o seu alinhamento.

Confesso que o fiz contrariado porque entendia que não se devem fazer aditamentos para beneficiar alguém e, assim, elaborando uma redacção que permitia o alinhamento no último lugar da grelha a qualquer carro e piloto que não tivesse efectuado treinos, acrescentei “desde que tivesse o consentimento expresso de todos os outros concorrentes”.

E, o Freddy, lá foi obter essa autorização, regressando com a mesma assinada por todos os pilotos inscritos.

Resolvido este assunto, outro problema surgiu: não tinha alojamento e os hotéis estavam todos cheios.

Conseguimos alojamento numa casa particular, mas o Freddy alegava que estava habituado a ficar em hotéis e não aceitava a solução encontrada.

Eu que já estava aborrecido com tanta exigência e, embora simpatizasse bastante com aquele jovem, “passei-me” e, um pouco duro, disse-lhe: Olha! O melhor é voltares para Benguela pois não fazes cá falta nenhuma.

Mas, este incidente também depressa foi resolvido pois o Chico Barbosa aceitou que ele ficasse no seu quarto onde dispunha de duas camas.

Com o meu feitio, um pouco intransigente, sem o saber, estava a tentar evitar o encontro que o Freddy iria ter no dia seguinte, mas tudo se ia proporcionando para que, de facto, ele acontecesse.

O Freddy alinhou, correu com a sua habitual vivacidade e quando se encontrava na última volta, antes de entrar nas boxes para mudar de piloto, o carro embateu no lancil do passeio, despistou-se e foi raspar a parede do edifício dos Correios.

Não foi grande embate pois o carro mal ficou amachucado, tendo apenas a pintura raspada, e nada fazia prever um desenlace fatal. Mas, ele havia cometido duas imprudências: desapertara o capacete e levava o vidro da porta aberto.

No embate, bateu com a cabeça na parede. Tivesse ele o capacete apertado e a janela fechada e, estamos certos, nada do que sucedeu teria acontecido.

Ainda foi pelo seu pé para a ambulância que o conduziu ao hospital, mas, passado algum tempo, tomámos conhecimento que havia falecido.

O resto da prova desenrolou-se num ambiente de grande consternação, parecendo que o final da prova nunca mais chegava, mantendo-se um grande silêncio sobre o sucedido.

A festa da distribuição dos prémios foi cancelada e deu-se tudo por terminado após a ida ao pódio dos vencedores, para imposição da coroa de louros, e a respectiva volta de honra.

Só nessa altura se deu conhecimento da triste notícia.

A urna do malogrado Freddy Vaz foi colocada na sede do Sporting Clube do Huambo onde foi velada durante toda a noite.

Os vencedores das “6 Horas, José Lampreia e Álbio Pinto, ali compareceram a depor, junto à urna, as coroas de louros que haviam conquistado.

Na segunda-feira, a urna seguiu para Benguela, acompanhada de dezenas de carros.

Foi verdadeiramente impressionante ver, na descida da serra já de noite, as dezenas e dezenas de faróis por ali acima.

Em Benguela, ficou em câmara ardente numa das colectividades (já não me lembro qual) de segunda para terça-feira, dia em que se realizou o funeral.

A direcção das “6 Horas” esteve representada pelo Mira Godinho, pelo Franchi Henriques e por mim, nesta jornada tão triste do automobilismo angolano.

A imprudência de um capacete desapertado e de uma janela com o vidro aberto custou a vida a um jovem que poderia ter sido um grande piloto na história do automobilismo angolano quando a sua extraordinária perícia passasse a obedecer ao raciocínio, moderando a sua fogosidade que punha em risco a sua própria vida e a dos carros.

Em mim perdura a imagem de um jovem alegre, generoso e um pouco irreverente como é apanágio da juventude. Apesar de, naquela noite, ter sido um pouco duro e indelicado, nutria por ele uma grande simpatia e recordo sempre aquele dia com grande tristeza.

FREDDY VAZ (NA FOTO À DIREITA DE ÓCULOS) TINHA UMA PRESSA MUITO GRANDE DE VIVER E DE CORTAR A META FINAL RAPIDAMENTE
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Henrique Ahrens de Novais

O campioníssimo Novais era uma "bandeira" do automobilismo Moçâmedense. Desde o inicio com um Volkswagen, passando por um Volvo 544 (emprestado), Porsche 356, Lotus Elan e finalmente no lindo Porsche 904 GTS, fazia as delicias dos Cabeças de Peixe. Lembro-me dele ainda no inicio em provas efectuadas na avenida junto aos correios, com partida dada um a um com determinado tempo de diferença para que no final se podesse achar o vencedor. Mais tarde já com o Porsche 356 num circuito que passava pelo parque infantil e onde vi pela primeira vez o Eng.Eurico Lopes de Almeida com um Cooper de cor amarela, o Zé Caputo também em Cooper e o "boca de Sapo" de Amilcar Machado, penso que era de Sá da Bandeira, e julgo que também nesta prova o Volvo 122 de José Luis da Ressurreição. Isto para se ver que no inicio qualquer carro servia para fazer as delicias de quem assistia e de quem participava. Depois com o Lotus Elan começaram as provas onde as máquinas se começavam a equiparar. Lembro-me da decepção que foi facto do Lotus Elan de Ferreira Pires ter ficado completamente destruido por um incendio numa prova que prometia uma luta cerrada entre os dois. Finalmente o Porsche 904 com o qual começou a espalhar o seu "perfume" por toda a Angola começando aí a ganhar o respeito e admiração não só de quem assistia, mas também dos seus próprios adversários. É para mim inesquecivel, numa prova onde apareceram o Nicha e o Carlos Santos em Luanda, a foto do Novais sentado junto á trazeira do 904 com a cabeça entre os joelhos e a ser confortado pelo seu amigo e mecanico se sempre, Abel. Muito mais havia para se dizer deste pioneiro do automobilismo angolano que chegou a ser apelidado de "dragão da regularidade" não só por fazer volta a volta com tempos muito aproximados, mas também por fazer as passagens de caixa precisamente nos mesmos sitios.

Por Luis Bacharel in Mazungue
 

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Ferreira Andre

Clássico
Só agora vi esse tópico... acho que este topico ta mesmo 5 estrelas!
Grandes nomes estao aqui referidos em todas as modalidades... mas axo que esta a faltar um dos maiores nomes do desporto automovel mais especificamente o grande piloto das antigas corridas de rally Group B, o piloto HENRI TOIVONEN.

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Que acham de falar um pouco dele?

parabens pelo tópico!

cumprs

http://teamjf.blogspot.com/2008/04/equipa.html
 

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Miguel Lobo*

Miguel Lobo
Walter Röhrl

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Talvez o alemão com maior sucesso nos ralis, alcançou para além de dois títulos mndiais, vitórias importantes pela Lancia, Opel, Fiat e Ford!

Nascido a 7 de Março de 1947 em Regensburg (Alemanha).
Röhrl foi talvez o piloto mais espectacular e preferido pelo publico entre a década 70 e finais da década de 80 e é certo que hoje em dia os aperciadores do mundo dos ralis ainda nutrem carinho por este alemão!

Consguiu o feito de ter ganho o Rally de Monte Carlo por 4 equipas diferentes!

Conquistou o título mundial de 1980 ao volante de um Fiat 131 Abarth, mas na realidade o que o colocou definitivamente na ribalta foi o seu espectacular desempenho rumo à conquista do título mundial de 1982, tendo ganho também nesse ano o campeonato africano de ralis!

Em 1983 foi por muito pouco que não alcançou o tri-campeonato ao volante de um 2WD Lancia.

Muda-se no ano seguinte para a Audi para tripular um 4WD Audi Quattro.

Para além dos ralis, Walter Röhrl também participou em eventos de "pista", ou seja, quando participou nas 24 horas de Nurburgring no início dos anos 90.

Nos últimos anos Röhrl tem feito testes pela Porsche no seu carro de GT, tendo já completado um teste no famoso Nordschleife com o Porsche Carrera GT.

No seu palmarés conta com 2 títulos mundiais, 14 vitórias no mudial de ralis, 31 pódios, 420 vitórias em etapas, 494 pontos conquistados no mundial de ralis e a distinção por muitas revistas e jornais conceituados no desporto automóvel como "o melhor ou um dos melhores pilotos que o mundo dos ralis alguma vez pode assistir!".

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Uma carreira plena de sucessos, para o alemão que mais se notabilizou no mundial de ralis!

esta vivo, e bem vivo!!!
 

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Ferreira Andre

Clássico
Boas,
O pessoal anda muito calado neste bonito tópico.
Nao haverá mais pilotos lendários?????

Aqui fica mais uma contribuição minha...

Valentino Rossi (Urbino, 15 de Fevereiro de 1979) é um piloto profissional de motociclismo e ganhador de vários títulos mundiais do MotoGP. É considerado um dos mais bem sucedidos pilotos de todos os tempos, com 7 Campeonatos Mundiais de Grand Prix em seu nome. Em 2006 perdeu um oitavo título por ter terminado o campeonato em segundo lugar e, com poucas corridas para o final da temporada de 2007, ele perdeu novamente o título, desta vez para o australiano Casey Stoner. De acordo com a revista Sports Illustrated, Rossi está em 2º lugar (dos não-estadunidenses) em ganhos com os desportes, chegando a 30 milhões de dólares por ano.

Seguindo a carreira de seu pai, Graziano Rossi, Rossi começou correndo o Grand Prix em 1996 pela Aprilia na categoria de 125cc e venceu seu primeiro campeonato no ano seguinte. A partir de então, ele transferiu-se para a categoria 250cc, novamente com uma Aprilia, e ganhou o Campeonato Mundial em 1999. Ganhou o Campeonato Mundial de 500c com uma Honda, em 2001. Conquistou os Campeonatos Mundiais de 2002 e 2003 do MotoGP também com uma Honda, e continuou sua conquista de campeonatos do MotoGP em 2004 e em 2005 depois de deixar a Honda e entrar para a Yamaha.

Rossi é conhecido pela sua excentricidade dentro e fora das pistas e no mundo do motociclismo é conhecido como "Il Dottore" (O Doutor) ou "The Doctor". Sempre utilizou o número 46 em homenagem ao seu pai. Viveu em Londres do ano 2000 ao 2008, quando, após solucionado um ajuste de pagamento do fisco italiano, pode retornar à sua cidade natal, Tavullia.

Realizou vários testes com um Ferrari, para uma possível mudança das motos para os monolugares da Fórmula 1, mas tal acabou por não se concretizar. Actualmente ainda corre em algumas corridas do Mundial de Rally's ao volante de um Impreza WRC '06.

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Cumprimentos

André Ferreira
 

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Alberto Silva

Pre-War
Delegado Regional
Só hoje é que vi este tópico!!

Está simplesmente fabuloso!!

Obrigado Francisco e restantes membros do portal, por nos lembrarem alguns dos pilotos que contribuiram para as mais bonitas páginas do desporto motorizado mundial!!

Bem hajam!! Um grande abraço a todos, e já agora continuem...
 

Artur Dinnis

Clássico
Boas.

Parabens a este post.

Gostaria apenas de fazer um pequeno reparo a lista de Campeões do Mundo de Rallys.

1996 - Armin Schwarz, Toyota Celica GT-Four !!!!!!!!
será que ele alguma vez acabou um rally!!!! :)

2007 - Mikko Hirvonen, Ford Focus RS WRC 06 !!!!!!!!!

alguem se esqueceu de alguns como os dois titulos do MASSIMO BIASION; os quatro do TOMMI MAKINEN e do mais recente e não menos espectacular e eficaz SEBASTIEN LOEB.
 

Ferreira Andre

Clássico
Artur Dinnis disse:
Boas.

Parabens a este post.

Gostaria apenas de fazer um pequeno reparo a lista de Campeões do Mundo de Rallys.

1996 - Armin Schwarz, Toyota Celica GT-Four !!!!!!!!
será que ele alguma vez acabou um rally!!!! :)

2007 - Mikko Hirvonen, Ford Focus RS WRC 06 !!!!!!!!!

alguem se esqueceu de alguns como os dois titulos do MASSIMO BIASION; os quatro do TOMMI MAKINEN e do mais recente e não menos espectacular e eficaz SEBASTIEN LOEB.

e o Petter Solberg so foi campeao uma vez
 
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Antes Francisco Lemos Ferreira
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SANTOS "PERAS" (não de nome, mas da alcunha pela "pera" que ostentava na rosto)

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Esta imagem, do podium da corrida de Iniciados das 6h do Huambo de 1970, representa o passado e o presente do automobilismo angolano. Foi a 1ª vitória de Santos "Peras", o mesmo que neste momento promove a modalidade naquele país que agora renasce.
Ao seu lado, vemos Manuel Garcia* e Fernando Carneiro.
Fernando Carneiro, é um reconhecido mecânico-preparador e piloto em provas de Clássicos.
Este senhor de barba branca que mais parece um Papai Noel dos Trópicos, é aquele que quando eu usava calção e sandália já vencia corridas nos karts e motos?

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Este é aquele piloto que vi em Nova Lisboa correndo de Subaru (amarelo, ou vermelho ?). Foi este piloto que vi vencendo no Uíge em 1974 com a Alfa 33, pintada de um verde horrível.

É ele que aínda hoje aparece em foto recente no autódromo de Luanda vestindo seu macacão de corridas?

Seria exagero dizer que talvez seja o maior e mais longevo piloto de Angola?

No dia que o Autódromo de Belas se chamar "Autódromo Santos Peras" será que é exagero, ou será uma justa homenagem?

Pois fiquem sabendo que quando eu ficar velho (só estou com 50), quero ser igualzinho a ele: sempre acelerando, de kart, carro ou moto.

PARABÉNS SANTOS PERAS.

Ruy Turza in " Mazungue"

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Com o Capri 2600 RS (grupo 1, Consagrados) em Moçâmedes / 1973 (minha terra) a curvar em grande estilo. Atenção - esta pequena recta (subida da SOS) tinha, logo a seguir à curva que a antecedia (fim da recta da meta) duas linhas férreas (visíveis na foto) que se escondiam no asfalto fazendo os carros perderem um pouco de aderência no ressalto dessas mesmas linhas e como iam animados da força centrífuga provocada pela curva, pendiam para a derrapagem. Era preciso um "kit de unhas" e o S.Pêras tinha-o!! Nesta prova, S.Pêras ficou em terceiro, atrás de Carlos Santos e de Helder de Sousa (meu ex-colega da extinta revista RPM Magazine)

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Pormenores deliciosos : os espectadores/pescadores nas suas embarcações pesqueiras (qual Monte Carlo qual quê ) e um Land Rover (um estandarte de Angola) transformada em ambulância

Ricardo Duarte (Kadypress) in "Mazungue"
 

Ricardo Pupo

YoungTimer
Parabéns a todos que contribuíram para esse tópico ! Quem quiser ver mais histórias de pilotos e personalidades ligadas ao motociclismo dos anos 60, 70 e começo dos 80, visitem meu site, o Motos Clássicas 70 ( www.motosclassicas70.com.br ). Tem muita leitura lá !
Abraços a todos os irmãos de Portugal !
 

Angelino Neves

MILIMETRO
Amigo e Sr Lemos Ferreira.
Os meus parabéns pela coragem e honestidade em abrir este forum,mas sem contudo não deixar de estar atento,a quem já se mudou do sanzalangola,passou pelo mazungue e lá,nos dois sitios, criou os problemas que criou,utilizando dois nomes bem conhecidos destes meios,depois criou outros dois como kilometro e caroço,e continuou ofendendo tudo e todos e se retirou,como tendo sido ali mal tradado,ao contrário do que ele próprio fez.
Nasci en Angola por cá estou,acompanho o desporto automóvel como posso disso sem dúvida sou dependente de tal vicio.
Esta foto do velho peras eu estava presente na altura que a mesma foi tirada,somos amigos como se soi dizer ,amigos do peito,corremos nos kartings,nos automóveis,e acima de tudo corremos sem disputa de prémio mas sim pela continuidade da nossa amizade,quem vem do tempo em que ele mesmo quando,eu miudo andou comigo ao colo. A nossa amizade não tem preço tem sim o valor que tem entre nós,e por isso talvez só mesmo os dois sabemos o preço de tal.
Continue,para bem de quem gosta deste virus chamado AUTOMÓVEL.
Um grande abraço desde a Lunda Norte(Antiga vila Portugália)
Angelino Neves.(ANGOLA)
 
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