Pilotos Lendários

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Sir John Young Stewart,ou Jackie Stewart, MBE, (Milton, 11 de junho de 1939) é um ex-piloto de corridas. É tricampeão mundial de Fórmula 1. Stewart começou a sua carreira na F1 competindo pela BRM; depois foi para a estreante Matra, em 1968. No ano seguinte conquistou seu primeiro título mundial. Em 1970, foi para a Tyrrell, onde conquistou mais dois títulos mundiais, em 1971 e em 1973. Conquistou 27 vitórias na Fórmula 1. Esse era o melhor registoo da categoria, até que, em 1987, Alain Prost venceu o Grande Prêmio da Bélgica e ultrapassou a marca de Stewart.
Foi um dos pilotos a exigir mais segurança na Fórmula 1. Tudo começou num gravíssimo acidente que ele sofreu em 1966 na pista belga de Spa-Francorchamps. Uma tempestade atingiu o circuito e deixou seco somente a grelha de partida. Na rápida Masta Straight a BRM de Stewart girou e caiu numa vala, e ele ficou preso no carro com o fato encharcado de gasolina, enquanto Graham Hill e Bondurant tentavam desaparafusar o volante para poderem retirar Stewart de dentro do monocoque avariado. A partir daí, disse que não correria na equipa se não tivesse segurança no seu carro. Foi ele que idealizou o capacete que cobre toda a cabeça do piloto e o macacão anti-chamas. A partir daí chegou a ser ridicularizado por aqueles que achavam que as competições deviam ser um desporto de riscos. Ficou, inclusive, conhecido como o homem vacilante.
Em 1997, fundou a sua equipa, a Stewart. Os melhores resultados da equipa foram a vitória de Johnny Herbert no Grande Prémio da Europa, disputado no circuito de Nürburgring em 26 de setembro de 1999, e a pole conquistada por Rubens Barrichello no Grande Prémio da França do mesmo ano. Nesse ano a equipa alcançou a melhor colocação no mundial de construtores: 4° lugar. No final de 1999, atolado em dívidas, ele vendeu a sua equipa à Jaguar.
Até hoje, Jackie Stewart é lembrado pelas suas conquistas na Fórmula 1.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Gianclaudio Regazzoni, mais conhecido como Clay Regazzoni (Lugano, 5 de Setembro de 1939 - Parma, 15 de Dezembro de 2006) foi um ex-piloto de Fórmula 1 suíço.Tendo nascido na área fronteiriça da Suíça onde se fala predominantemente o italiano, foi efcetivamente considerado como italiano pelos italianos, o que era motivo de grande orgulho durante seus anos na Ferrari em meados dos anos 1970. Todavia, mantinha um passaporte suíço e seu registo oficial na Fórmula 1 refere-se a ele como suíço.
A primeira vitória de Regazzoni veio durante sua primeira temporada na Fórmula 1 em 1970, quando venceu o Grande Prémio da Itália em Monza ao volante de uma Ferrari 312B. Embora só tenha competido em oito das 13 corridas daquele ano, terminou em terceiro no campeonato, atrás do seu companheiro de equipa Jacky Ickx e do falecido Jochen Rindt, que ganhou postumamente o campeonato daquele ano.
Regazzoni, muitas vezes, foi considerado um piloto de estilo extremamente agressivo, e até mesmo desleal. Porém, aqueles que o conheceram e com ele conviveram, diziam ser uma das pessoas mais amáveis de todo o automobilismo.
Depois de duas temporadas na Ferrari, Regazzoni mudou-se para a BRM, onde fez parte de uma equipa que incluía Jean Pierre Beltoise e Niki Lauda. Em 1974, a Ferrari decidiu chamar Regazzoni de volta. Ele aceitou imediatamente e sugeriu a Enzo Ferrari que também chamasse Niki Lauda. Regazzoni e Lauda, juntamente com o chefe de equipa Luca Cordero di Montezemolo e o director técnico Mauro Forghieri, formaram uma parceria bem-sucedida que gerou 15 vitórias, dois títulos de construtores, e um campeonato para Lauda, em 1975.
A melhor temporada de Regazzoni foi em 1974, quando perdeu o campeonato para Emerson Fittipaldi por somente três pontos. Na segunda metade dos anos 1970, Regazzoni participou das 500 milhas de Indianápolis com a McLaren e esteve em equipas médias da Fórmula Um como a Ensign e a Shadow, até que Sir Frank Williams ofereceu-lhe novamente uma vaga competitiva num de seus carros, em 1979. Regazzoni pagou o favor dando-lhe a primeira vitória da equipa em Silverstone, mas foi substituído por Carlos Reutemann ao fim da temporada.
Em 1980 sofreu um grave acidente durante o Grande Prémio dos Estados Unidos, disputado em Long Beach, quando os travões do seu Ensign falharam no fim de uma recta de alta velocidade. O carro bateu a grande velocidade contra o Brabham do argentino Ricardo Zunino, carro que estava parado no canto da escapatória, incendiando-se em seguida. O acidente deixou Regazzoni paralisado da cintura para baixo. Desde então, dedicou-se a ajudar portadores de deficiência física a obter igualdade de oportunidades, além de continuar a competir em competições com carros históricos, sua grande paixão.
Um interessante relato de sua vida pode ser encontrada em sua autobiografia "E' questione di cuore" ("É um assunto do coração") publicado em meados dos anos 1980. No final da vida Regazzoni dividia seu tempo entre Mónaco e Lugano, e ocasionalmente fazia comentários para canais de TV suíços e italianos.
No dia 15 de Dezembro de 2006, Clay Regazzoni vem a falecer depois do seu automóvel colidir com um camião na região oeste da cidade de Parma, no norte da Itália. Regazzoni tinha 67 anos. A morte de Clay causou grande comoção entre os aficcionados do automobilismo, já que era tido como um dos grandes ídolos da Fórmula 1.
 

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Moises Trovisqueira

MTrovisqueiraF
Portalista
Bravo Francisco por este topico, excelente ideia.
Para mim pessoalmente o Senna foi o piloto da da minha geração, aquele que me fez sonhar, aquele que me fez gostar da F1, mas também foi aquele que me emocionou naquele dia fatidico onde a vida dele se perdeu a fazer aquilo que ele mais gostava de fazer e bem,
Obrigado Francisco por o manter "vivo"
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Jacques Bernard "Jacky" Ickx (Bruxelas, 1 de Janeiro de 1945) é um ex-automobilista belga.
Competiu na Fórmula Um, onde obteve oito vitórias, e nas tradicionais 24 Horas de Le Mans, onde venceu seis vezes, três delas consecutivamente. Seus registos em Le Mans perduraram até ser quebrados por Tom Kristensen.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
José Carlos Pace ou Carlos Pace, o Moco, (São Paulo, 6 de outubro de 1944 — Mairiporã, 18 de Março de 1977) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, vencedor do Grande Prêmio do Brasil de 1975.
Estreou-se no automobilismo em 1963, disputando provas de Turismo pela equipe Willys.
Em 1970, já na Europa, disputou o Campeonato Inglês de Fórmula 3, sagrando-se campeão.
Em 1971 venceu o GP de Imola de Fórmula 2. Com esta vitória, conseguiu um convite para integrar a equipa de Protótipos da Ferrari na temporada de 1973, tendo como melhor resultado o segundo lugar nas 24 horas de Le Mans.
O ingresso na Fórmula 1 pela Williams, que na época utilizava carros March. Pace pontuou duas vezes, terminando o campeonato em 16º lugar, com três pontos.
No ano seguinte, paralelamente ao Campeonato de Protótipos, disputou a Fórmula Um pela equipe Surtees. Terminou o campeonato em 11º lugar, com 7 pontos e foi escolhido o quarto melhor piloto do mundo pelo anuário Autocourse, perdendo para Jackie Stewart, Ronnie Peterson e Emerson Fittipaldi.
Em 1974, começou a temporada novamente na Surtees. Na metade da temporada, mudou de equipa, passando a disputar o campeonato pela Brabham, onde conseguiu o segundo lugar em Watkins Glen, nos Estados Unidos. Terminou o campeonato em 12º lugar, com 11 pontos.
Em 1975, disputando pela Brabham, Pace fez sua melhor temporada no automobilismo. Além da Fórmula 1, participou do Campeonato Brasileiro de Turismo e sagrou-se campeão do Grupo 1. Venceu também as 25 horas de Interlagos. O principal feito foi na temporada veio no segundo GP de 1975, no Brasil. Pace venceu a corrida, fazendo adobradinha com Emerson Fittipaldi. Terminou a temporada em 6º, com 24 pontos.
O campeonato de 76 não foi muito bom para Pace. Utilizando os motores Alfa Romeo, que eram pesados e gastavam muita gasolina, fez apenas 7 pontos, terminando em 14º lugar.
Em 1977, um segundo lugar no Grande Prémio da Argentina foi o último pódio de José Carlos Pace. Participou de mais duas corridas, Brasil e África do Sul, sem pontuar.
No dia 18 de março de 1977, o avião em que viajava, um pequeno mono-motor, propriedade do também piloto Marivaldo Fernandes bateu numa árvore na Serra da Cantareira, município de Mairiporã, após descolar do Campo de Marte no início de uma violenta tempestade, tendo Pace morte imediata. Em 1985, o Autódromo de Interlagos foi baptizado "Autódromo José Carlos Pace" em homenagem ao Moco, como era conhecido no meio automobilístico.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Emerson Fittipaldi (São Paulo, 12 de dezembro de 1946) é um piloto de automóveis. Foi o primeiro brasileiro campeão mundial em categorias de ponta no automobilismo internacional, abrindo portas para vários compatriotas. Foi bicampeão da Fórmula 1, campeão da CART (Fórmula Indy) e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis.
Em 1964, deu nas vistas a primeira vez em Interlagos, quando lutou com o director da prova que o impedia de entrar na ambulância que levava seu irmão Wilson, logo após ele ter sofrido um acidente na berlineta da Equipa Willys. Nesse mesmo ano Emerson torna-se piloto e começa a competir em kart, estreando-se com uma vitória em Santo André, no dia 12 de abril. Terminou o campeonato em nono lugar. Sagrar-se-ia campeão paulista em 1965 e estreia-se no automobilismo conduzindo um Renault 1903, numa corrida na Ilha do Fundão pelo Campeonato Carioca. Ali sofreria também o seu primeiro acidente.
Em 1966, o irmão Wilson tem uma experiência internacional na Fórmula 3 correndo na Argentina, mas apesar de prometido não conseguiu um carro para as corridas na Europa e volta ao Brasil. Wilson resolve construir carros de fórmula conhecidos como Fórmula Vê. Emerson dominou o campeonato de Super Vë de 1967, ganhando cinco das sete provas com o carro construído pelo irmão. Também voltou a ser campeão de kart.
Os irmãos Fittipaldi construiriam ainda um Fitti-Vë e Emerson ganha a II Cem Milhas de Kart em Piracicaba, disputada em 1968. Mas a categoria brasileira estava em crise e Emerson resolve tentar a sorte na Europa. Iriam com ele os pilotos Luiz Pereira Bueno e Ricardo Achcar (que já havia vencido naquele mesmo ano em Inglaterra com um carro alugado), mas desistiram. A última vitória de Emerson no Brasil antes de viajar foi nas 12 Horas de Porto Alegre, pilotando um Volks 1600 (em segundo, pilotando um Corcel, chegaria José Carlos Pace).
Emerson teve a sua primeira corrida intenacional em 7 de abril de 1969 na Holanda e três meses depois, após muitas vitórias na Fórmula Ford, ele estrearia na Fórmula 3 inglesa. Sagrou-se campeão da categoria aos 22 anos.
O seu imenso talento foi notado por Colin Chapman, proprietário da equipa Lotus de Fórmula 1, que o contratou no ano seguinte para correr pela sua equipa.
A corrida de estreia foi no Grande Prêmio da Inglaterra, em Brands Hatch, onde terminou a prova em oitavo. Três semanas depois, em Hockenheim, marcaria seus primeiros pontos, com um quarto lugar. No final daquele ano, em Monza, o seu companheiro de equipa, o austríaco Jochen Rindt, que liderava o campeonato, faleceu num acidente. A Lotus, de luto, retirou-se por duas corridas e voltou no penúltimo GP da temporada, em Watkins Glen. Nesse dia, Emerson venceu sua primeira corrida e, ao mesmo tempo, impossibilitou seus adversários de alcançar a pontuação de Rindt, que assim sagrou-se campeão mundial postumamente.
O ano de 1971 não viu vitórias de Emerson, embora sua actuação consistente lhe tenha garantido três pódios. Em 1972, com 5 vitórias, Fittipaldi tornou-se o campeão mundial mais jovem da história da Fórmula 1, com 24 anos, oito meses e 29 dias, recorde que manteve por mais de três décadas e que só foi quebrado em 2005, pelo piloto espanhol Fernando Alonso. Em 1973, Emerson venceu mais 3 corridas, no entanto perdeu o título para o escocês Jackie Stewart. O sucesso contribuiu fortemente para a entrada do Grande Prémio do Brasil no calendário internacional no ano seguinte, no circuito de Interlagos. Ele mesmo venceu a corrida inaugural.
Em 1974, o piloto brasileiro trocou a Lotus pela McLaren, e, com 3 vitórias (uma delas no Brasil), sagrou-se bicampeão do mundo. Ainda competitivo, venceu mais duas corridas pela mesma equipa no ano seguinte.
Em 1975, fundou, em parceria com o irmão, a equipa Fittipaldi, inteiramente brasileira e que contava com o apoio da empresa estatal Coopersucar, nome pelo qual a equipa se tornou mais conhecida entre os brasileiros. O primeiro ano em sua própria equipa (1976) foi frustrante, com constantes abandonos. Em 1977, Emerson conquistou alguns resultados razoáveis, como três quartos lugares, mas foi em 1978 que ocorreu o grande momento de Emerson em sua própria equipa, ao terminar o Grande Prêmio do Brasil no circuito de Jacarepaguá em segundo lugar.
A partir de então houve um declínio técnico na equipa, e, ao final de 1980, no mesmo circuito de Watkins Glen onde vencera sua primeira prova, Emerson Fittipaldi retirou-se da Fórmula 1 como piloto. Em 1982, após seu piloto Chico Serra marcar um ponto no Grande Prémio da Bélgica, sua equipa fechou as portas.Ao longo da carreira na Fórmula 1 foram 149 Grandes Prémios, 14 vitórias, 6 pole positions, 5 melhores voltas, com um total de 276 pontos.
Actualmente é diretor da equipe brasileira na categoria A1GP e compete na GP Masters.
Emerson, quando ainda estava na Fórmula 1, chegou a realizar testes com carros da CART em circuitos ovais mas não gostou. Com o término da sua carreira na Fórmula 1 ele mudou de idéia e logo no primeiro ano em que realizou algumas corridas por essa categoria estadunidense (1984), ganhou o oval do GP de Michigan, um dos mais dificeis da categoria.
Aos 38 anos Emerson reafirmava seu talento e assinou com a Patrick Racing para disputar regularmente o campeonato da CART de Fórmula Indy. Em 5 anos ele obteve 6 vitórias. Em 1989, após 5 vitórias, ele tornou-se o primeiro brasileiro campeão da categoria. A sua mais expressiva e histórica vitória foi a mítica 500 milhas de Indianapolis, quando liderou 158 das 200 voltas. No final, um duelo de arrepiar com Al Unser, Jr. Na última curva o americano forçou a ultrapassagem, chocou com Emerson e saiu da pista. O brasileiro aguentou firme e cruzou em primeiro a linha de chegada. Para comemorar o dia histórico para os brasileiros, Raul Boesel chegou em terceiro.
Roger Penske trouxe Emerson para a sua equipa, a Penske, em 1990. Emerson continou entre os melhores da categoria e em 1993 ganhou a sua segunda 500 Milhas de Indianapolis superando o campeão da Fórmula 1 de 1992, Nigel Mansell. Emerson comemorou com suco de laranja em lugar do tradicional copo de leite, como forma de promover o produto de suas fazendas. Emerson encerrou sua participação na categoria em 1996, depois de um grave acidente no Michigan International Speedway.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Norman Graham Hill (17 de fevereiro de 1929 a 29 de novembro de 1975) foi um campeão mundial de Fórmula 1.
Ele foi o único piloto a ganhar a Tripla Coroa: Indianapolis 500, as 24 Horas de Le Mans e o campeonato de Fórmula 1. Devido às suas cinco conquistas no principado de Mónaco, entre 14 vitórias, Graham Hill recebeu a alcunha de Mr. Mónaco.
Nascido em Hampstead, Londres, Hill ficou conhecido durante a parte final de sua carreira por sua inteligência e paciência. Iniciou sua carreira correndo pela Lotus, que fazia sua estreia na F1. Depois de dois anos sem marcar sequer um ponto, entrou na BRM, e venceu seu primeiro campeonato em 1962. O seu segundo título veio depois de voltar para a Lotus em 1968. Nesse mesmo ano, ele venceu o Grande Prémio de Espanha, com a Lotus patrocinada pela Gold Leaf, na primeira aparição de um carro estampado por uma empresa tabagista. Sobreviveu a vários acidentes antes de se aposentar e montar sua própria equipa, Embassy Hill. Logo em seguida faleceu quando o seu avião (que pilotava quando se acidentou) caiu durante um nevoeiro. Cinco membros da equipa Embassy Hill, incluindo o piloto da equipe Tony Brise, também morreram no acidente.
Hill casou-se com Bette em 1955. Tiveram um filho, Damon Hill (que depois tornou-se campeão mundial de Fórmula 1, o único filho de campeão a também tornar-se um), e duas filhas: Brigitte e Samantha.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Carlos Reutemann (Santa Fé, 12 de abril de 1942) foi um piloto de Fórmula 1 argentino. Após abandonar as pistas, entrou para a política, tendo sido eleito governador da Província de Santa Fé.
Na sua passagem pela Fórmula 1, teve vários atritos históricos com seu companheiro de equipa Alan Jones e tenha fama de piloto frio, rápido e conflituoso.
 

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Que comentário poderei oferecer neste gigantesco trabalho que me fez reviver a minha juventude e reapreciar o meu grande piloto de quem eu era adepto ferveroso - Jackie Stewart - que fazia parceria com François Cévert nos famosos Tyrrel Ford. Dou-te os meus cordiais parabéns Francisco pelo teu tão completo e excelente trabalho aqui demonstrado.
É claro que também outros pilotos como Jacky Ickx, Graham Hill, Jonh Surtees, Ronnie Peterson, Gillles Villeneuve, Emerson Filtipaldi, marcaram a minha geração, e a minha paixão pelo Fórmula 1 nos anos 70, que eu seguia com entusiamo, pela TV a preto e branco (Mais tarde a cores) e também quando o meu pai me comprava a revista de desporto automóvel "O Volante" onde vinha sempre acompanhado de um "Póster" de um carro desportivo e o seu piloto. Velhos tempos...
Obrigado e parabéns pelo teu trabalho.

Um abraço
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
John Michael Hawthorn (n. Mexborough, Yorkshire, Inglaterra, 10 de abril de 1929 † 22 de janeiro de 1959) foi um piloto desportivo inglês.
Foi o vencedor do campeonato de Fórmula 1 de 1958. Com apenas uma vitória no ano contra quatro de Stirling Moss, foi beneficiado pelo cavalheirismo de Moss no Grande Prémio de Portugal disputado no Porto, depois de ser desqualificado por empurrar o seu carro, contra as regras. Moss intercedeu e Hawthorn pode manter seu segundo lugar no Porto, o que contribui para a vitória no campeonato um ponto à frente de Moss. Depois de ganhar o título, Hawthorn imediatamente anunciou sua retiradada Fórmula 1.
Meses depois, em 22 de janeiro de 1959, Hawthorn morreu num acidente automobilístico na estrada A3 na passagem de Guildford.
Em 1955, Hawthorn foi o vencedor das 24 Horas de Le Mans, apesar de estar envolvido num horrível acidente que matou 82 espectadores e mutilou 76.
Em Farnham, a cidade onde viveu até à sua morte, existe um avenida com seu nome (Mike Hawthorn Drive).
 

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John Surtees (nascido em 11 de fevereiro de 1934) é um piloto britânico e o único a ser campeão mundial em duas e quatro rodas.
Nasceu em Tatsfield, Surrey, Surtees venceu sete títulos mundiais em corridas de motociclismo, vencendo o campeonato das 350cc de 1958 a 1960 e o campeonato das 500cc em 1956 e 1958 a 1960.
Surtees trocou as motos pelos carros em 1960 fazendo sua corrida de estreia pela Fórmula 1 na equipa Lotus no Grande Prémio de Mónaco em Monte Carlo. Foi para a Ferrari e venceu o campeonato pela equipa italiano em 1964.
Surtees saiu da Ferrari durante a temporada de 1966, alegando excesso de pressão, deixando Jack Brabham levar o campeonato.
Depois de aposentado montou sua própria equipa, Surtees Racing Organization, que disputou a Fórmula 1 durante os anos 70.
 

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Denis Clive "Denny" Hulme (18 de junho de 1936 a 4 de outubro de 1992) foi campeão de Fórmula 1 em 1967 pilotou pela Foi para a McLaren e bem sucedido na Canadian-American Challenge Cup, até se retirar da F1 em 1974 mas continuou a pilotar automóveis desportivos na Austrália e Nova Zelândia.
Hulme morreu numa corrida mas não foi acidente. Em 1992 sofreu um ataque cardíaco fatal enquanto conduzia um BMW M3 durante uma corrida (Bathurst 1000) na Austrália. Tinha 56 anos de idade.
Denny Hulme era filho de Clive Hulme que recebeu uma Victoria Cross por mérito durante a Segunda Guerra Mundial.
 

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Andreas Nikolaus Lauda, mais conhecido como Niki Lauda, (Viena, 22 de Fevereiro 1949) é um ex-piloto de automóveis austríaco. Participou do Campeonato Mundial de Fórmula 1 entre 1971 e 1979, e entre 1982 e 1985, disputando 177 Grandes Prémios, obtendo 25 vitórias, 24 pole positions e 24 melhores voltas, totalizando 419.5 pontos. Sagrou-se campeão mundial em 1975, 1977 e 1984. Pilotou para as equipas March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren.
Niki Lauda iniciou sua carreira no automobilismo em 1968, destacando-se na Fórmula 3 e na Fórmula 2 antes de ingressar na Fórmula 1, levando uma verba pessoal para a então pequena equipa March. Estreou-se no Grande Prémio da Áustria, abandonando por problemas mecânicos. Manteve-se na categoria até o final de 1973 graças ao dinheiro da família, quando a Ferrari o contratou para ser seu piloto titular. Em 1974, pela escuderia italiana, venceu seu primeiro Grande Prémio, em Jarama, na Espanha.
Em 1975, após cinco vitórias (quatro das quais após largar em primeiro lugar), sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Manteve o ritmo competitivo em 1976, mas um acidente em Nurburgring (onde seu carro se incendiou e Lauda ficou preso nas ferragens por vários minutos) quase lhe tirou a vida. Um padre chegou a ser chamado ao hospital para lhe dar a extrema unção. Mas apesar de graves queimaduras, Lauda ainda voltaria a correr naquele ano, e só perderia o título mundial nas últimas corridas para o inglês James Hunt. Em 1977 obteve 3 vitórias e recuperou o título mundial.
No final daquele ano, abandonaria a Ferrari para juntar-se à Brabham-Alfa Romeo, dirigida por Bernie Ecclestone. A parceria rendeu-lhe duas vitórias e alguns pódios em 1978, mas a freqüência de quebras deixou-o fora da disputa pelo título. Em 1979 marcou apenas quatro pontos. Os maus resultados fizeram Lauda direccionar suas atenções para a companhia aérea que acabara de fundar, e assim deixou a Fórmula 1.
Entretanto, Lauda recebeu convite da McLaren para voltar às pistas em 1982. Após apenas 2 corridas de adaptação, Lauda venceria pela McLaren em Long Beach (vencendo uma segunda prova, o Grande Prémio da Inglaterra). 1983 foi um ano fraco para Lauda, que terminara o campeonato em décimo lugar na classificação geral. Em 1984 iniciou o ano desacreditado, e seu companheiro de equipa, Alain Prost, era o favorito ao título. Após 5 vitórias (contra 7 de Prost), Lauda seria campeão mundial pela terceira vez com apenas meio ponto de vantagem (Prost marcara apenas metade dos pontos - 4,5 - da vitória do Grande Prémio de Mónaco, encerrado prematuramente por causa da chuva). Lauda defendeu o título em 1985, mas já sem motivação, obteve apenas 1 vitória, e abandonou 12 das 15 corridas do ano. O último Grande Prémio foi o Grande Prémio da Austrália, que abandonou após um acidente.
Lauda permaneceu muitos anos afastado da Fórmula 1, gerindo a sua empresa de aviação, retornando como consultor técnico extraordinário da Ferrari nos anos 90. Em 2001 foi contratado pela Jaguar para assumir as funções de director técnico, mas resultados inexpressivos o levaram à demissão em 2003.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
James Hunt foi um piloto de Fórmula 1 inglês. Campeão em 1976 derrotando Niki Lauda, é o quinto colocado no Ranking da McLaren com 9 vitórias e teve como grandes adversários os pilotos Emerson Fittipaldi (do Brasil) e Andreas Nikolaus Lauda (da Áustria), sendo considerado até hoje como o último piloto "romântico" da Fórmula 1. Uma foto clássica da fórmula um mostra Hunt sentado num carro com uma lata de cerveja e um cigarro na mão tendo uma linda mulher ao seu lado. Esta foi a síntese do que foi James Hunt para a história da F1. Injustamente ninguém se lembra da sua velocidade e do seu acto de heroísmo, no acidente em que morreu Ronnie Peterson, quando retirou sózinho o piloto sueco do carro ainda em chamas.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Mario Gabrielle Andretti (28 de fevereiro de 1940, Montona, Itália, vencedor do campeonato mundial de Fórmula 1 em 1978. É uma das personalidades mais importantes da história da Fórmula 1 nos Estados Unidos.
Conforme informação presente no The Official Andretti Family Website, Mário começou sua carreira automobilística após a chegada da sua família nos Estados Unidos.
Em 1959, Mário, aos 19 anos, começou a correr com seu irmão gémeo, Aldo, num circuito amador, quase no quintal da casa de sua família, em Nazareth.
Assim, durante toda a sua carreira, Mario Andretti correu com cidadania norte-americana.
Tornou-se um dos mais versáteis pilotos da história, disputando Fórmula 1, corridas em ovais americanos e corridas de longa duração.
Venceu o campeonato de Fórmula 1 em 1978 pela Lotus, a Indy por 4 vezes pela equipa de Paul Newman e venceu ainda as 500 milhas de Indianápolis e a Daytona 500. Em corridas de longa duração chegou em 3º nas 12 Horas de Sebring, dividindo um Porsche com seu filho Michael, e em 2º lugar nas 24 Horas de Le Mans em 1995.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Jody David Scheckter (East London, 29 de Janeiro de 1950) foi piloto de Fórmula 1 e venceu o campeonato em 1979.
Scheckter rapidamente chegou a Fórmula 1 depois de se mudar para o Reino Unido em 1970. Ele estreou em Watkins Glen em 1972 na equipe McLaren chegou a estar em terceiro quando rodou e acabou em nono. Imediatamente se tornou um nome observado. Ele continuou progredindo e no ano seguinte, venceu a Fórmula 5000 e correu 5 vezes na F1. Na França, ele quase venceu em sua terceira participação antes de colidir com Emerson Fittipaldi. Na corrida seguinte o agressivo Scheckter esteva envolvido num grande acidente que tirou quase uma dúzia de carros fora da corrida.

Apesar de tudo a Tyrrell não teve problemas em contratá-lo em 1974 dando-lhe a primeira temporada completa na F1. Jody recompensou a equipe com o terceiro lugar no campeonato e duas vitórias, uma na Suécia e outra na Inglaterra. Durante o ano, ele marcou pontos em 8 Grandes Prêmios concecutivos, uma das seqüências mas longas da época. Um ano um pouco pior foi o seguinte mas no terceiro ano (1978) terminou novamente em terceiro no campeonato. Naquela temporada a Tyrrell introduziu o carro mais radical da históra da F1, o Tyrrell P34 um carro com seis rodas. Scheckter deu ao carro de seis rodas apenas a vitória no circuito de Anderstorp na Suécia. Nas doze corridas com o carro ele marcou pontos dez vezes.

Scheckter foi para a equipe de Walter Wolf em 1977 e deu-lhe uma vitória já na corrida de estréia. Ele venceu mais duas vezes e geralmente terminava no pódium, mas terminou em segundo logo atrás de Niki Lauda. Depois de um sétimo lugar em 1978 ele deixou a equipe para integrar a Ferrari.

Os críticos achavam que ele não se entenderia bem com a equipe mas ele superou todas as expectativas e ajudou a conquistar o título de construtores enquanto terminava, depois de três vitórias, como campeão da categoria. Porém ele não conseguiu defender seu título em 1980 chegando a não se qualificar para uma corrida. Depois de conseguir apenas dois pontos, Scheckter saiu da equipe e da Fórmula 1.

Scheckter foi o último piloto a ganhar um título pela Ferrari até Michael Schumacher conseguir fazê-lo 21 anos depois. Depois da aposentadoria, Scheckter fundou uma companhia que fabricava simuladores para treinamento, vendendo a companhia ficou rico. Com a empresa vendida Jody ajudou nas carreiras de pilotos dos filhos Tomas e Toby. Tomas corre na Fórmula Indy e foi pole em 2003 na Indianápolis 500. O irmão de Jody, Ian, também correu na F1 por alguns anos.
 

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Marco Pestana

MarcoSprint MarcoVW61
Caro Francisco;

Após uma semana e tal fora do nosso país, e tenho esta surpresa muito agradável!

Para matar saudades do nosso Portal dos Clássicos, vejo logo um historial fantástico sobre os grandes pilotos do século passado! Quais serão os do séc.XXI? ;)

Parabéns pelo excelente trabalho de pesquisa!

E o Carpinteiro Albino? ;) E a Michelle Mouton? ;) e...


Abraço
 
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Antes Francisco Lemos Ferreira
Alan Jones nasceu em 2 de Novembro de 1946 na Austrália. Automobolista chegou ao auge da sua carreira em 1980 quando foi campeão mundial de Fórmula 1 pela equipa Williams. O primeiro título conquistado foi em 1958 na Austrália quando foi campeão da Victorian Junior Karting. Começou na Fórmula 1 em 1975 de onde saiu em 1986 para correr na Sports Sedan GT Australiana.
Em 1981, Alan Jones causou um episódio um tanto constrangedor, no Grande Prémio do Brasil, disputado no Autódromo de Jacarepaguá (Rio de Janeiro). Tendo vencido o campeonato de 1980, além da primeira prova de 1981, era considerado o primeiro piloto da equipa Williams. Durante a prova, o segundo piloto da equipa, o argentino Carlos Reutemann, ocupava a liderança, com Jones na segunda posição. Reutemann tinha recebido ordens de Frank Williams para deixar Jones ultrapassá-lo, aumentando as chances da equipa de conquistar o campeonato. No entanto, ignorou as ordens, recusou-se a ceder a posição e venceu a corrida. Revoltado, Jones recusou-se a subir ao pódio para receber o troféu de segundo classificado.
Possivelmente por influência dos desentendimentos entre Jones e Reutemann, o campeonato de 1981 acabou vencido pelo brasileiro Nelson Piquet, piloto da equipa Brabham, proveito da excelente fase que a Williams estava.
Jones ainda disputou a temporada de 1982 pela equipa Williams. Em 1983, correu somente algumas provas pela equipe Arrows. Em 1985 e 1986, correu pela equipa Lola Beatrice Haas.
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Nelson Piquet Souto Maior, mais conhecido como Nelson Piquet (Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1952), é um piloto de Fórmula 1 brasileiro, campeão do mundo em 1981, 1983 e 1987.É filho do ex-Ministro da Saúde de João Goulart, Estácio Souto Maior, que por sinal não aprovava sua carreira automobilística; e por isso Nelson usava o nome de solteira de sua mãe, Clotilde Piquet, escrito erroneamente como "Piket" no início da carreira, para esconder sua identidade.
O pai gostaria que o filho fosse tenista profissional, tendo inclusive presenteado o rapaz com uma bolsa numa High School em Atlanta, nos Estados Unidos. Nelson acabou até premiado como um bom tenista. Inclusive o desenho de seu capacete é uma bola de ténis estilizada. Contudo não achava o desporto suficientemente excitante para que tivesse uma carreira completa no mesmo.
Nelson começou a carreira nos kart aos 14 anos onde foi campeão brasileiro em 1971 e 1972. Em 1976 foi campeão da Fórmula Super-Vê. No ano seguine tentou a sorte na Europa, seguindo o caminho aberto por Emerson Fittipaldi. Participando de algumas das provas do Campeonato Europeu de Fórmula 3, terminou em terceiro, com duas vitórias, atrás do italiano Piercarlo Ghinzani e do sueco Anders Olofsson.
Eem 1978, na Fórmula 3 inglesa, sagrou-se campeão e quebrou o recorde de Jackie Stewart de maior número de vitórias numa temporada.A sua estreia na Fórmula 1 aconteceu em um teste oferecido pela já extinta equipa BS Fabrications, de Bob Sparshott, que tinha um McLaren M23. Pouco tempo depois, ainda em 1978, Piquet estreou de fato em uma corrida, o Grande Prémio da Alemanha, em Hockenheimring, com um carro alugado da equipa Ensign. Neste ano, disputaria outros três GPs com o McLaren da BS Fabrications.
Com o carro da pequena equipa inglesa, abandonou na Holanda e na Áustria, terminando em nono lugar na Itália, na corrida em que morreu o piloto sueco Ronnie Peterson. De toda forma, o brasileiro já era visto por muitos como uma promessa -- sua aparição meteórica rendeu elogios e uma profecia certeira do chefe de equipe da BS Fabrications, David Simms. "Aposto meu dinheiro, com quem quiser, que Nelson Piquet será campeão mundial em três anos." No GP do Canadá, já fazia a sua estréia pela Brabham, com um terceiro carro da equipa então comandada por Bernie Ecclestone.
E, assim, Piquet foi confirmado como segundo piloto para a temporada de 1979. Na equipe inglesa, chefiada por Ecclestone e com Gordon Murray como projetcista, Piquet teve como companheiro o austríaco Niki Lauda, já bicampeão, que abandonou a Fórmula 1 temporariamente antes do fim da temporada. Piquet sempre atribuiu a Lauda seu aprendizado sobre como negociar contratos e comunicar suas solicitações aos engenheiros e mecânicos da equipa. O ano, porém, é marcado por alguns acidentes e muitas quebras -- foram 11 abandonos em 15 corridas, apenas três pontos e o 16o lugar na classificação final.
Já no ano seguinte, em 1980, Piquet chegou em segundo no Grande Prémio da Argentina e obteve sua primeira vitória na categoria no Grande Prémio do Oeste dos Estados Unidos, no circuito de rua de Long Beach. Com outras quatro vitórias no ano, Piquet disputou directamente o título com Alan Jones, até a penúltima prova, o Grande Prémio do Canadá --- mas, nesta corrida, Piquet e Jones colidiram na largada, e, após uma segunda largada, Piquet teve que abandonar por uma quebra de motor.
Mas em 1981 viria seu primeiro título mundial, após uma intensa batalha contra o argentino Carlos Reutemann. Na última etapa, no circuito de Las Vegas, também nos EUA, Piquet terminou em quinto lugar, mas Reutemann não pontuou e o brasileiro venceu o campeonato por apenas um ponto de diferença.
No ano seguinte, como em muitos da carreira de Piquet, as inovações técnicas especialmente a adoção do motor BMW turbo --- não permitiram um desempenho suficientemente competitivo. O ponto alto da temporada de Piquet foi um episódio tenso e, em segunda análise, hilariante. Quando estava próximo da vitória no GP da Alemanha, Piquet se aproximou do retardatário Eliseo Salazar e tentou a ultrapassagem na Ostkürve, a chicane norte do circuito de Hockenheim. Salazar não viu Piquet aproximar-se, manteve a trajectória normal, e os dois bateram. Após sair do carro, Piquet partiu para a agressão física contra Salazar, diante das câmaras de televisão, em uma cena que demonstra um pouco do seu temperamento competitivo e explosivo. "Salazar não é piloto, é motorista", declarou Piquet à época. Curiosamente, ambos haviam-se conhecido quando ainda eram recém-chegados à Europa; e, muitos anos depois, chegaram a correr juntos em corridas de Turismo.
Contra a Renault de Alain Prost e as Ferrari de René Arnoux e Patrick Tambay, Piquet consegue em 1983 seu segundo título, na última corrida, o GP da África do Sul em Kyalami. Foi, também, o primeiro campeonato vencido por um carro com motor turbo na Fórmula 1.
Nos dois anos seguintes, Piquet não tem a mesma sorte, e as inovações introduzidas por Gordon Murray na Brabham não são suficientes para alcançar a inovadora McLaren MP4 de Prost e Lauda, que retornara à F-1.
Em 1986 Piquet foi para a equipa de seus dois vice-campeões, a Williams, para desenvolver, junto com seu companheiro de equipa, o inglês Nigel Mansell, o projecto dos motores turbo da Honda. No primeiro ano, o carro mostrou-se competitivo, porém uma sucessão de resultados desfavoráveis e estratégias mal calculadas como na última prova da temporada (GP da Austrália), que levaram Piquet e Mansell a perder o título para Prost. Parte do fracasso deveu-se a um grave acidente sofrido pelo dono da equipa, Frank Williams, que o deixou afastado do comando da equipa por vários meses, e fadado a uma cadeira de rodas pelo resto da vida. Frank foi o responsável pela contratação de Piquet, enquanto o seu sócio e engenheiro-chefe da equipa, Patrick Head, era claramente defensor de Mansell na equipa.
Foi neste ano que, na primeira edição do Grande Prémio da Hungria, Piquet realizou, sobre Ayrton Senna, a ultrapassagem que muitos consideram como a mais bela de todos os tempos na Fórmula 1 no fim da recta dos boxes, pelo lado de fora de uma curva de 180 graus, escorregando nas quatro rodas. O tricampeão Jackie Stewart, comentando a cena, disse que era "como fazer um looping com um Boeing 747".
Em 1987, as Williams dominaram a temporada. Piquet sofreu um grave acidente logo no início do ano, num teste no circuito de Imola, na mesma curva Tamburello que se tornaria famosa pela morte de Ayrton Senna. "Depois desse acidente, a minha visão nunca mais foi a mesma, e eu perdi uma parte da noção de profundidade", declarou Piquet anos depois. Mesmo assim, Piquet e Mansell disputaram o título corrida a corrida e Piquet, para driblar o alegado favorecimento da equipa ao inglês, lançou mão de suas conhecidas artimanhas, como testar com uma configuração ruim do carro, que muitas vezes seria copiada pelos mecânicos de Mansell, e alterá-la completamente minutos antes do treino ou da corrida.
Nos treinos livres para o Grande Prêmio do Japão, Mansell sofreu um forte acidente que, embora não o tenha causado ferimentos sérios, deixou-o sem condições para disputar a prova, e Piquet sagrou-se tricampeão mundial por antecipação.
A Honda, então consagrada com o melhor motor turbo do período, deixou a Williams e em 1988 passou a equipar a McLaren e a Lotus. Para a McLaren, conseguiu a contratação de Ayrton Senna, e para o lugar que Senna deixara na Lotus levou Nelson Piquet com um contrato milionário. Mas o carro amarelo da lendária equipa, projectado pelo engenheiro francês Gerard Ducarouge, mostrou-se problemático. Piquet declarou publicamente que o chassi era "uma *****" e desentendeu-se completamente com Ducarouge. Para 1989, a Lotus contratou Frank Dernie, vindo da Williams; mas a Honda havia deixado a equipa, e o novo motor Judd mostrou-se um dos mais fracos da época.
Desiludido com a Lotus, Piquet assinou contrato com a equipe Benetton para a temporada de 1990. A falta de potência do motor Cosworth V-8 era compensada pelo notável equilíbrio do chassi do carro, e, após algumas boas corridas, Piquet vence o polémico GP do Japão em que Senna atirou o carro propositalmente contra o Ferrari de Alain Prost para sagrar-se campeão. A vitória teve sabor mais especial ainda para Piquet porque o segundo colocado foi o seu amigo de adolescência Roberto Moreno, também pela Benetton, estreando-se como substituto de Alessandro Nannini, que havia sofrido um gravíssimo acidente de helicóptero que lhe amputou um braço.
Piquet também venceu a corrida seguinte, o Grande Prémio da Austrália, após uma manobra arriscada na última volta Nigel Mansell, que ao volante do Ferrari tentava ultrapassar o brasileiro, foi obrigado a travar fortemente e sair da pista na curva mais fechada do circuito, quando o brasileiro, simples e propositalmente, ignorou sua tentativa e seguiu o traçado normal. Um lance sarcástico típico de Piquet no GP de número 500 da história da categoria.
Em 1991, ainda na Benetton, Nelson obteve sua última vitória na F-1 no GP do Canadá, e também em cima de Mansell --- a quem Piquet se referia ironicamente como "uma besta". O inglês liderava com folga e, na última volta, já acenando para os fãs, desligou acidentalmente a chave geral do carro. Piquet, em segundo lugar, passou pelo carro parado de Mansell acenando para o rival. Depois declarou que naquele momento "quase teve um orgasmo". Neste mesmo ano, a Benetton substituiu Moreno pelo jovem talento Michael Schumacher, patrocinado pela Mercedes-Benz, que até então havia disputado apenas sua corrida de estreia na Fórmula 1. Com dificuldades para acompanhar o ritmo do novato, foi a gota d'água para Piquet, já com 39 anos de idade e 204 GPs no currículo, abandonar a categoria máxima.
 

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C

Conta apagada 31475

Antes Francisco Lemos Ferreira
Lorenzo Bandini (Barce, Líbia italiana, 21 de Dezembro de 1935 — Monte Carlo, 10 de Maio de 1967) foi um piloto italiano de Fórmula 1 que correu pelas equipas Scuderia Centro Sud e Ferrari. Vencedor do Grande Prémio da Áustria de 1964, faleceu num acidente durante o Grande Prêmio de Mónaco de 1967. Depois do despiste, o bólide de Bandini incendiou-se e ele morreu carbonizado.
Em 1967 vencera as 24 Horas de Daytona, e os 1000 Km de Monza, com o neo-zelandês Chris Amon ao seu lado no modelo 330 P4 da marca, e tudo parecia estar a correr bem. A 7 de Maio de 1967, no Mónaco, Bandini partia para o seu primeiro GP do ano, no Mónaco, confiante num bom resultado.
As coisas corriam-lhe bem. Parte no comando da corrida, mas um despiste causado pelo óleo do Brabham do seu fundador, Jack Brabham, faz com que caia para a terceira posição, atrás de Stewart e do neo-zelandês Dennis Hulme (1934-1992). Cedo desembaraça-se do escocês, mas não apanha Hulme. As coisas continuam assim até à volta 82, altura em que, prejudicado pelas dobragens a Pedro Rodriguez (1940-1971) e Graham Hill (1929-1975), não consegue ganhar terreno a Hulme. Na chicane do porto, o carro de Bandini passa depressa demais e bate nos fardos de palha, incendiando-se. Três pessoas tentam apagar o fogo, entre eles, Giancarlo Baghetti, e quando o conseguem, descobrem que Bandini tem queimaduras em 60 por cento do corpo. 72 horas mais tarde, a 10 de Maio, Bandini está morto. Tinha 31 anos.
A sua carreira na Formula 1 ficou assim: 42 Grandes Prémios em sete épocas, conseguiu uma vitória, uma pole-position, duas voltas mais rápidas, oito pódios e 58 pontos no total.
Depois deste incidente, os fardos de palha foram banidos como forma de protecção aos choques. Hoje em dia, em sua honra, existe um prémio com o seu nome, premiando o melhor piloto italiano em cada ano que passa, e já foi ganho por pilotos como Riccardo Patrese, Michele Alboreto, Giancarlo Fisichella e Jarno Trulli. Para finalizar, uma curiosidade contada pelo nosso “Nicha” Cabral, seu companheiro nos tempos da Scuderia Centro-Sud. Bandini não tinha relaçãoes sexuais antes das corridas, acreditando que isso faria diminuir a concentração. Mera superstição ou facto científico? Hoje em dia, há estudos que apontam que ter sexo antes de qualquer competição nem sempre prejudica o atleta…
 

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