peugeot 304 cabrio

João Buiça

YoungTimer
caros companheiros dos classicos estou em vias de adquirir em frança um peugeot 304 cabrio de 1972 e gostaria de obter algumas informações sobre a manutenção desta viatura e processo de legalização. Se alguem puder ajudar agradeço.

saudações:D
 

Vitor Silva

YoungTimer
Viva amigo... Antes de mais felecito-o por ir comprar um belo veiculo. Não lhe posso dar informações sobre a manutenção, mas posso dar alguma informação sobre a legalização.
Pode consultar o seguinte site para saber quanto vai pagar de legalização:
http://www.millenniumbcp.pt/Simul/ImpostoAutomovel/ImpostoAutomovel.jhtml
Posso informar que as emissões de CO2 são de 132 g/Km...
Se for imigrante, existe uma lei qualquer que permite que legalize o seu carro só gastando o dinheiro da papelada...
Os paços não sei dizer-lhe ao certo, mas está aqui um artigo que o pode ajudar:

"Voltamos a este tema, pois são inúmeras as cartas e os e-mail que nos chegam sobre este assunto. Para legalizar um carro provindo de outro qualquer país da União Europeia, o comprador tem de percorrer um caminho que não deixa de ser tortuoso. Assim, do início ao fim do processo, terá de se arrastar por duas instituições distintas: a Direcção Geral das Alfândegas, sob a alçada do Ministério das Finanças, e a Direcção Geral de Viação, que está sob a alçada do Ministério da Administração Interna.
Depois de ter comprado o carro e de este estar no nosso país, o comprador deve dirigir-se a instância aduaneira mais próxima, afim de liquidar o Imposto Automóvel (I.A.) respectivo, calculado de acordo com as tabelas e, referentes à idade e cilindrada do automóvel. É neste momento que o comprador paga a maior parte da despesa total.
Para apurar o I.A. a pagar multiplique a cilindrada do carro a comprar pela taxa correspondente ao escalão em que se enquadra. Do resultado obtido tem de subtrair o montante referido como Parcela a Abater referente ao escalão (de cilindrada) do automóvel. Do montante apurado, caso o veículo a importar seja usado, terá ainda de subtrair o desconto referente à idade do veículo, contando-se neste caso o ano da primeira matrícula que lhe foi atribuída. Exposto o mecanismo de encontrar o imposto a pagar, deixamos-lhe a si a tarefa de determinar, face ao carro que pretende adquirir, qual o imposto a pagar.
Uma vez pago o IA e feita uma Inspecção obrigatória ao veículo, terá de ir à Direcção Geral de Viação requerer a emissão de novos livrete, título de registo de propriedade e matrícula. Para questionar sobre quaisquer dúvidas relativas à liquidação do IA sugerimos que contacte a Direcção Geral de Alfandegas – Alfândega de Lisboa pelo número 21 886 81 85.
O proprietário do veículo importado, aquando da entrada do mesmo em Portugal, deverá solicitar a emissão de uma guia de circulação junto da Alfândega mais próxima da sua área de residência.
Convém saber que, uma vez obtida a guia de circulação, os veículos só podem circular por um período máximo de quatro dias úteis, contados a partir da entrada dos veículos em Portugal e nesse mesmo prazo deve ser apresentado o pedido de regularização fiscal.
Para regularizar o veículo, o interessado terá de apresentar Declaração de Veículo Ligeiro DVL – mod. 2106, Factura Comercial, Cartão de contribuinte ou número de identificação pessoal, no caso de cidadão estrangeiro que não possua o primeiro, Livrete e título de registo de propriedade ou documento equivalente e Certificado de conformidade ou modelo 1402 da DGV, anotado com a inspecção técnica do veículo.
Depois da apresentação do pedido de regularização fiscal, o interessado tem um prazo de 45 dias para o pagamento do imposto automóvel. Durante esse período de tempo e sem que tenha sido pago o imposto, apenas podem circular em Portugal os automóveis que tenham matrícula comunitária definitiva e apenas nos casos em que a alfandega prorrogue a guia de circulação."
 

Pedro Lima

Clássico
Bom dia,
Conheço perfeitamente o Peugeot 304 Cabriolet, pois tive um há uns anos atrás, matrícula FB-51-93 e que vendi a um irmão meu arquitecto em Évora. Era branco , interiores pretos e a única despesa importante que tive com ele foi uma capota nova - a original não era de grande qualidade - que mandei fazer em Inglaterra na British Hoods. Queimou a junta de cabeça uma vez, mas a culpa foi minha, pois vinha de Cascais para Lisboa na marginal (ainda não havia autoestrada..), eram 3 ou 4 da manhã e rebentou um tubo da água..como não ia deixar o carro ali, trouxe-o até Lisboa. resultado:junta queimada!
Penso que este carro ainda está em Évora. Como é mecanicamente igual ao 304, não deve haver problemas de peças.
 
Saudações;

Creio que, se o carro tiver mais de 25 anos e estiver em estado original e/ou for considerado de interesse para o património automobilístico nacional, não paga I.A. O ACP/CPAA está familiarizado com este tipo de importações, sendo inclusivé possivel legalizar o carro com matrícula da época, em vez das actuais chapas brancas, o que é logo outra pinta...

O 304s cabrio é simples na concepção e na manutenção. Como já foi referido, a mecânica é identica à dos outros 304. Não sendo particularmente resistente, é fácil de mexer. crei que a Peugeot ainda tem peças. É também confortável e, bem afinado, gasta pouco. Gosto deles com aquelas jantes de ferro de 14 polegadas com furinhos redondos e tampões cromados.

Força aí com o projecto!
 
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