Carlos Vaz
Pre-War
Já agora quanto ao papel da Fiat na Alfa... se pensarmos bem, inicialmente a coisa até nem foi tão grave quanto isso.
O uso da paltaforma "TIPO" que pode parecer uma heresia não foi tão descabido quanto isso.
Quando a Fiat chegou á Alfa, encontrou uma empresa descapitalizada e com produto completamente desactualizado (a exepção era o 164 que tinha outros problemas).
Senão vejamos o que havia:
- Um 33 de má memória que por sua vêz sucedia a um AlfaSud de igual má memória. Quem teve um 1ª série (rarissimos por cá) ou um 2ª série e depois comprou um 3ª série pode facilmente comprovar que a melhoria da qualidade (ou o atenuar da má qualidade) foi "brutal".
- Um 75 que como já expliquei anteriormente já tinha nascido desactualizado, sendo um projecto, não de 85 (altura do seu lançamento), mas de 72.
- Um Spider que já vinha dos anos 60 e que francamente por interessante que fosse não tinha a mais pálida hipótese num mercado em que o MX5 veio abrir caminho.
O que é que eles poderiam fazer? Afundar-se completamente para lançar produtos novos? Ou usar a "prata da casa" da forma mais racional possivel? O 33 foi muito melhorado e a 3ª série ainda conseguiu fazer (pelo menos em Portugal) uma carreira honrosa tendo em conta a má imagem que trazia do passado.
O 155 sucedeu ao 75 com uma imagem que francamente na época era claramente interessante e com motorizações muito acoma dos standarts da altura, lembro que o 1.8 tinha bloco e cabeça em aluminio (sim eu sei que para a marca era comum há muito), dupla arvore de cames, variador de fase, injeção multiponto (motronic) e 129 cv... (compare-se com um Laguna 1.8 por ex). O chasss do Tipo não sendo a melhor coisa do mundo, estava perfeitamente ao nivel do que se fazia de bom e tinha a vantagem de proporcionar uma habitabilidade muito boa.
O Spider levou uma "lavagem de cara" no S4 que lhe permitiu aguentar quase miraculosamente durante mais uns anos.
(continua)
O uso da paltaforma "TIPO" que pode parecer uma heresia não foi tão descabido quanto isso.
Quando a Fiat chegou á Alfa, encontrou uma empresa descapitalizada e com produto completamente desactualizado (a exepção era o 164 que tinha outros problemas).
Senão vejamos o que havia:
- Um 33 de má memória que por sua vêz sucedia a um AlfaSud de igual má memória. Quem teve um 1ª série (rarissimos por cá) ou um 2ª série e depois comprou um 3ª série pode facilmente comprovar que a melhoria da qualidade (ou o atenuar da má qualidade) foi "brutal".
- Um 75 que como já expliquei anteriormente já tinha nascido desactualizado, sendo um projecto, não de 85 (altura do seu lançamento), mas de 72.
- Um Spider que já vinha dos anos 60 e que francamente por interessante que fosse não tinha a mais pálida hipótese num mercado em que o MX5 veio abrir caminho.
O que é que eles poderiam fazer? Afundar-se completamente para lançar produtos novos? Ou usar a "prata da casa" da forma mais racional possivel? O 33 foi muito melhorado e a 3ª série ainda conseguiu fazer (pelo menos em Portugal) uma carreira honrosa tendo em conta a má imagem que trazia do passado.
O 155 sucedeu ao 75 com uma imagem que francamente na época era claramente interessante e com motorizações muito acoma dos standarts da altura, lembro que o 1.8 tinha bloco e cabeça em aluminio (sim eu sei que para a marca era comum há muito), dupla arvore de cames, variador de fase, injeção multiponto (motronic) e 129 cv... (compare-se com um Laguna 1.8 por ex). O chasss do Tipo não sendo a melhor coisa do mundo, estava perfeitamente ao nivel do que se fazia de bom e tinha a vantagem de proporcionar uma habitabilidade muito boa.
O Spider levou uma "lavagem de cara" no S4 que lhe permitiu aguentar quase miraculosamente durante mais uns anos.
(continua)