Opinião de motores fiat

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Paulo,

Desculpa o comentário de há bocado, se quiseres eu edito-o para o moderar um bocadito, mas é que este é um tópico que me incensa um bocado, como podes imaginar...

As mecânicas Fiat antigas têm poucos pontos débeis, desde que a sua manutenção seja a correcta. O mal é mesmo que muita gente não percebe rigorosamente nada deles, e o mesmo se pode dizer dos mecânicos a quem os entregam.

O único ponto fraco dos twin-cam é o referido carreto da bomba de óleo, mas esse foi um problema que se resolveu logo nos primeiros anos de vida, com peças reforçadas.

Tirando isso, é um motor extraordinariamente robusto, e de uma longevidade invejável. Poderia talvez referir os casquilhos e bronzes da cambota e bielas, que se devem substituir por rotina a cada 140-160,000 km desde que o motor tenha sempre tido manutenção correcta. Podem falhar antes disso, mas só se houver descuidos com o óleo. Falando nisso, também há outro ponto fraco que é a possibilidade de ficar sem pressão de óleo se se circular com o nível muito baixo (novamente algo que só acontece a quem não for cuidadoso o suficiente para verificar pelo menos de mês a mês) e se fizer uma curva muito apertada para a direita, deixando o chupador da bomba de óleo a descoberto.

Normalmente o mal deles é mesmo apenas a questão do circuito do arrefecimento, por falta do inibidor de corrosão presente no anticongelante, que assim permite a corrosão do alumínio que leva ao entupimento do radiador e acumulação de sedimentos nas galerias do motor, tendo como inevitável consequência o sobreaquecimento do motor. Esta é a marca de um motor maltratado.

Recordo ter lido algures que era sempre uma das preocupações da Fiat testar a fundo os circuitos de arrefecimento, e com esse propósito desde o aparecimento das primeiras autostrade em Itália que os protótipos eram postos a fazê-las horas e horas a fio a alta velocidade, atingindo repetidamente o máximo, para garantir que não havia problemas.

Aliás, pela minha experiência, posso dizer mesmo que habitualmente os circuitos são mesmo sobredimensionados em relação à mecânica em si, pois um carro bem cuidado nunca aquece, e mesmo em circuito urbano e com tempo quente poucas vezes necessitam da ventoinha.

O meu 124 Spider, que eu tenha dado por isso, ainda nunca ligou a ventoinha desde que ando com ele, mesmo nos engarrafamentos e no meio do verão. Tanto que até já testei o circuito todo algumas vezes porque achava estranho, mas está tudo bem... é mesmo porque simplesmente está tudo em ordem.

O circuito está aliás tão limpo que, no inverno, basta ter a chauffage aberta para manter o motor arrefecido... a temperatura mal sobe, e é preciso andar muito (ou muito no trânsito) para que o termostato abra...

Um abraço!
 

Jorge Viegas

Veterano
Vitor Patricio disse:
Jorge, como tu sabes o que faz a duração de qualquer motor é o modo como é tratado, e no caso de motores com menos cavalos, mais importante se torna a manutenção, porque as pessoas têm tendencia a querer fazer com um 600, o mesmo que com um 1600, ou seja ir "à terra" e trazer o carro carregado com a saca de batatas, fruta, hortaliçã, ... tudo se pode fazer dentro dos limites da viatura e desde que o sistema de refrigeração esteja em bom estado, tal como o sistema de lubrificação.

Sem àgua a circular ou sem oleo, nenhum motor resiste.

E claro para "ir à terra" e vir carregado de sacas de produtos agricolas o melhor é uma carrinha como a tua, só que por vezes não havia dinheiro.

Sim, tens razão :cool:

A minha Seat muito carregou de produtos agrícolas e lembro-me que era pequeno e ia sentado atrás, com o banco traseiro rebatido junto de um motor de rega :D
 

Jorge Viegas

Veterano
Li o tópico todo e na minha opinião, também acho que no global todos os carros são bons desde que se tenha cuidado com a manutenção.

Claro que a qualidade de peças de marca para marca varia, mas falando da Fiat, os modelos antigos eram bem robustos e aguentavam tudo...dos recentes nem comento (não sou adepto :p)

Toyota, são máquinas, mas em África existe uma quantidade de peças de substituição dai a escolha recair nesta marca (mas para mim são das melhoras marcas em termos de fiabilidade)...
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
António Barbosa disse:
Existe alguma diferença significativa entre o 903cc dos 127 e dos UNOs 45? O andamento não era de todo o mesmo...

Havia poucas diferenças internas, mas tanto a árvore de cames como o carburador eram mais restritivos nos Uno (já no 900/C havia desvantagem, quanto mais) devido à entrada de restrições legais de emissões, isto para não falar do peso acrescido (o 127 da primeira série pesava 670 kg...), que sempre atenuava as prestações.

Quando chegou a injecção e catalisador então, no tempo dos Cinquecento, acabou-se de vez com a performance, e o 899 cc (ligeiramente redimensionado julgo que por razões fiscais) só chegava aos 39 cv.

Um abraço!
 
OP
OP
Paulo Sergio Carvalho

Paulo Sergio Carvalho

Portalista
Portalista
Eduardo Relvas disse:
Paulo,

Desculpa o comentário de há bocado, se quiseres eu edito-o para o moderar um bocadito, mas é que este é um tópico que me incensa um bocado, como podes imaginar...

As mecânicas Fiat antigas têm poucos pontos débeis, desde que a sua manutenção seja a correcta. O mal é mesmo que muita gente não percebe rigorosamente nada deles, e o mesmo se pode dizer dos mecânicos a quem os entregam.

O único ponto fraco dos twin-cam é o referido carreto da bomba de óleo, mas esse foi um problema que se resolveu logo nos primeiros anos de vida, com peças reforçadas.

Tirando isso, é um motor extraordinariamente robusto, e de uma longevidade invejável. Poderia talvez referir os casquilhos e bronzes da cambota e bielas, que se devem substituir por rotina a cada 140-160,000 km desde que o motor tenha sempre tido manutenção correcta. Podem falhar antes disso, mas só se houver descuidos com o óleo. Falando nisso, também há outro ponto fraco que é a possibilidade de ficar sem pressão de óleo se se circular com o nível muito baixo (novamente algo que só acontece a quem não for cuidadoso o suficiente para verificar pelo menos de mês a mês) e se fizer uma curva muito apertada para a direita, deixando o chupador da bomba de óleo a descoberto.

Normalmente o mal deles é mesmo apenas a questão do circuito do arrefecimento, por falta do inibidor de corrosão presente no anticongelante, que assim permite a corrosão do alumínio que leva ao entupimento do radiador e acumulação de sedimentos nas galerias do motor, tendo como inevitável consequência o sobreaquecimento do motor. Esta é a marca de um motor maltratado.

Recordo ter lido algures que era sempre uma das preocupações da Fiat testar a fundo os circuitos de arrefecimento, e com esse propósito desde o aparecimento das primeiras autostrade em Itália que os protótipos eram postos a fazê-las horas e horas a fio a alta velocidade, atingindo repetidamente o máximo, para garantir que não havia problemas.

Aliás, pela minha experiência, posso dizer mesmo que habitualmente os circuitos são mesmo sobredimensionados em relação à mecânica em si, pois um carro bem cuidado nunca aquece, e mesmo em circuito urbano e com tempo quente poucas vezes necessitam da ventoinha.

O meu 124 Spider, que eu tenha dado por isso, ainda nunca ligou a ventoinha desde que ando com ele, mesmo nos engarrafamentos e no meio do verão. Tanto que até já testei o circuito todo algumas vezes porque achava estranho, mas está tudo bem... é mesmo porque simplesmente está tudo em ordem.

O circuito está aliás tão limpo que, no inverno, basta ter a chauffage aberta para manter o motor arrefecido... a temperatura mal sobe, e é preciso andar muito (ou muito no trânsito) para que o termostato abra...

Um abraço!

Obrigado Eduardo não é preciso editar nada depois só tens é de fugir :oo:D
O aquecimento constante de um motor deve-se a quê ? Á falta de saude do motor e falta de limpeza do circuito de refrigeração,o oleo que se coloca tambem tem influência ???
Mas nem todos os motores tem o mesmo comportamento uns o termostato abre mais rapido ou mais cedo do que outros como sabemos que o nosso não está a disparar em demasia ? Espero que me tenha feito entender por acaso nunca vi o meu a disparar a ventoinha....mas do carocha :DD
 
OP
OP
Paulo Sergio Carvalho

Paulo Sergio Carvalho

Portalista
Portalista
Jorge Viegas disse:
Sim, tens razão :cool:

A minha Seat muito carregou de produtos agrícolas e lembro-me que era pequeno e ia sentado atrás, com o banco traseiro rebatido junto de um motor de rega :D

Jorge Viegas disse:
Li o tópico todo e na minha opinião, também acho que no global todos os carros são bons desde que se tenha cuidado com a manutenção.

Claro que a qualidade de peças de marca para marca varia, mas falando da Fiat, os modelos antigos eram bem robustos e aguentavam tudo...dos recentes nem comento (não sou adepto :p)

Toyota, são máquinas, mas em África existe uma quantidade de peças de substituição dai a escolha recair nesta marca (mas para mim são das melhoras marcas em termos de fiabilidade)...


Ó Jorge fizeste-me lembrar um sr que tinha ou melhor ainda tem uma mercearia na rua onde moro,mas quando eu era puto os 2 carros de trabalho dele eram uma Bedford e uma Fiat 124 branca volta e meia lá vinha ela carregadinha de legumes ,fruta vinho tudo :D
Espero que não tenha levado a mal a comparação SEAT/FIAT :Dgear_wink2:
Abraço
 

António Barbosa

Red Line
Portalista
" Havia poucas diferenças internas, mas tanto a árvore de cames como o carburador eram mais restritivos nos Uno (já no 900/C havia desvantagem, quanto mais) devido à entrada de restrições legais de emissões, isto para não falar do peso acrescido (o 127 da primeira série pesava 670 kg...), que sempre atenuava as prestações."

Bem me queria parecer, vendo as coisas de outra forma, o 127 da 1ª geração era quase um desportivo (à beira de um R5 então...) o UNO 45 903cc caixa de 4Vel. era no minimo ronceiro
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Paulo Sergio Carvalho disse:
Lá estamos nós outra vez :D o do 127 tambem não é fabuloso ?

Olha o pessoal fala, fala e por vezes não "esmiuça" o que diz.
Todos falam da cilindrada, carburadores, mais isto e mais aquilo.
Esquecemos por exemplo a "cambota", o peso do volante do motor, do numero de dentes dos carretos da distribuição, do filtro de ar eu sei lá que mais (distribuição electrónica por exemplo).
Na essência a grande diferença entre os motores "fire" e os "outros" eram:
-Montados por "computador".
-"Cassete" de ignição electrónica.
Sobre os carros que são utilizados pelos "terroristas" (na momentânea falta de melhor classificação) como exemplo de fiabilidade. Só posso dizer a sua importação "deviam ser proibida noutros países". São veículos militares, por isso nã podem andar na estrada em uso civil. :DD.
O "regimen taliban" antes de levar a pancada, também importou uma quantidade de carros e motos para uso das suas tropas. Todos devem saber (conhecer) que o Irão enviava contra os tanques do Sadan várias motos com dois fulanos em cada uma; um conduzia e o outro levava um RPG.
Por isso apresentar esse exemplo como a prova de fiabilidade não me parece feliz.
Volto a referir tal como já o fiz alguns posts passados.
-Quem quer anda, quem não quer vai a pé.
Nisso da discussão que tens com o outro; podes "arranjar" a maior quantidade de argumentos que não vais convencer o homem de nada. Só "perdes" tempo porque ele já tem a sua opinião formada.
 

Jorge Viegas

Veterano
Paulo Sergio Carvalho disse:
Ó Jorge fizeste-me lembrar um sr que tinha ou melhor ainda tem uma mercearia na rua onde moro,mas quando eu era puto os 2 carros de trabalho dele eram uma Bedford e uma Fiat 124 branca volta e meia lá vinha ela carregadinha de legumes ,fruta vinho tudo :D
Espero que não tenha levado a mal a comparação SEAT/FIAT :Dgear_wink2:
Abraço

Levar a mal, porque :huh:

São carros muito idênticos ;)
 

José Pedro Gil

Clássico
Falar de motores Fiat, sem falar de uma das mais célebres bases sobre a qual muitos pilotos, e construtores, se apoiaram para criarem os seus bólides, seria um enorme esquecimento.

Refiro-me ao motor "1100".

Nos anos 40; 50 e 60, boa parte dos modelos de competição, nas cilindradas mais baixas, claro, eram formados a partir da mecânica do 1100, tendo-se criado belas e ganhadoras máquinas, impulsionadas por um motor muito popular.

Para além de ser uma base pouco cara, o 1100 tinha qualidades de apreciavel robustez e simplicidade, que o tornaram apetecível, para a competição, e, com uma preparação simples, obtinham-se boas performances, plena de "alma italiana".

Desde o Osca, ao Stanguelinni; ao Vignalle; ao Abarth, ao Alba; ao 1100 TV speciale; ao 1100 TV Mille Miglia; ao 1100 Turismo Veloce, ao Farina, e a tantos outros, passando por modelos especiais fabricados pela própria Fiat, que transformavam a base "1100", num soberbo modelo de aerodinâmica e beleza, que hoje, poucos imaginariam que, nos eu itnerior, bate um coração pequenino, mas nervoso.

Na utilização diária, o 1100, era muito robusto e popular.

Posso afirmar que, o meu 1100, desde que veio parar às minhas mãos, nunca teve qualquer falha de "coração", e, mesmo quando pertencia ao meu tio-avô, apenas uma vez, por falta de atenção e cuidado do mesmo, sofreu um pequeno "aperto", num dia de verão.

Desde então, já lá vão mais de 150.000 km...e o coração ainda se move com desenvoltura, e os cuidados que com ele tenho, são mínimos.

Ruidoso...sim, mas quem é que deseja um carro italiano silencioso?

JP
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Paulo Sergio Carvalho disse:
Obrigado Eduardo não é preciso editar nada depois só tens é de fugir :oo:D
O aquecimento constante de um motor deve-se a quê ? Á falta de saude do motor e falta de limpeza do circuito de refrigeração,o oleo que se coloca tambem tem influência ???
Mas nem todos os motores tem o mesmo comportamento uns o termostato abre mais rapido ou mais cedo do que outros como sabemos que o nosso não está a disparar em demasia ? Espero que me tenha feito entender por acaso nunca vi o meu a disparar a ventoinha....mas do carocha :DD

Normalmente o sobreaquecimento é causado pela crescente dificuldade em retirar calor ao motor por o circuito estar entupido com o óxido de alumínio libertado pelo interior do motor quando não tem anticongelante em condições.

O termostato pouca influência tem, embora haja de facto motores com valores de abertura completamente distintos, enquanto uns têm abertura aos 74-76º, outros chegam perto dos 90º... isto é sempre um jogo do próprio responsável pela concepção do motor, equilibrando as necessidades de arrefecimento com a temperatura ideal ao seu desempenho, temperaturas mais baixas aumentam a performance e melhoram a lubrificação, enquanto temperaturas mais altas normalmente melhoram a economia. Enfim, são demasiados parâmetros e a escolha nunca é simples.

O disparo da ventoinha é regulado não pelo termostato (válvula simples interna ao circuito) mas pelo termocontacto (interruptor activado por calor, normalmente colocado na base do radiador), que também ele pode ser "iludido" pelo acumular de sedimentos e não disparar em tempo útil.

Ainda existem outras possibilidades de criar aquecimento excessivo, como afinação incorrecta do motor ou uma junta de cabeça queimada, mas normalmente um sistema de arrefecimento saudável lida bem com pequenos excessos em relação ao normal. O meu 127 tem neste momento a junta queimada, mas tirando se ficar parado, em andamento não aquece para lá do habitual... obviamente agora já não o uso, mas da última vez que rodei com ele ainda fez uns 20 km e só subiu a temperatura quando andei um pedaço a ritmo muito baixo. Ainda assim, com o disparo da ventoinha eléctrica a coisa conteve-se.

António Barbosa disse:
Bem me queria parecer, vendo as coisas de outra forma, o 127 da 1ª geração era quase um desportivo (à beira de um R5 então...) o UNO 45 903cc caixa de 4Vel. era no minimo ronceiro

O 127 da primeira geração era considerado um pequeno desportivo, daí que seja muitas vezes considerado o primeiro verdadeiro membro da categoria "supermini". Aliás, pelo que já me constou por contacto directo com pessoal ligado à Fiat da altura, o motor do 900/C foi "amansado" justamente porque muita gente se queixou de o primeiro ser muito "nervoso"... enfim, gente delicada, que se há-de fazer? :D

O Uno tinha alguns refinamentos extra, mas o motor era grosso modo o mesmo do que vinha no 900/C, claro que o peso extra baixa os resultados finais, é inevitável. É aliás por isso que ainda se compensou ligeiramente alterando as relações de caixa, mas é de facto já um motor menos adequado ao tamanho do carro do que o era no ligeiríssimo 127.

Um abraço a todos!
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Pelo que tinha visto, o Uno 45 pesa 740 kg em vazio, ou seja, em ordem de marcha será um pouquito mais ainda, mas de qualquer forma o 127 prima serie pesa 672 kg, ainda é um passageiro grande de diferença... já não falando no motor com desempenho ligeiramente inferior em relação ao 903 de 47 cv que vinha no 127.

Também poderá haver diferença nas relações de caixa, isso já não sei, mas normalmente os modelos mais recentes tendiam a ter relações mais viradas para as autoestradas e o cosumo mais reduzido, em prejuízo das acelerações.

Um abraço!
 
OP
OP
Paulo Sergio Carvalho

Paulo Sergio Carvalho

Portalista
Portalista
José Pedro Gil disse:
Falar de motores Fiat, sem falar de uma das mais célebres bases sobre a qual muitos pilotos, e construtores, se apoiaram para criarem os seus bólides, seria um enorme esquecimento.

Refiro-me ao motor "1100".

Nos anos 40; 50 e 60, boa parte dos modelos de competição, nas cilindradas mais baixas, claro, eram formados a partir da mecânica do 1100, tendo-se criado belas e ganhadoras máquinas, impulsionadas por um motor muito popular.

Para além de ser uma base pouco cara, o 1100 tinha qualidades de apreciavel robustez e simplicidade, que o tornaram apetecível, para a competição, e, com uma preparação simples, obtinham-se boas performances, plena de "alma italiana".

Desde o Osca, ao Stanguelinni; ao Vignalle; ao Abarth, ao Alba; ao 1100 TV speciale; ao 1100 TV Mille Miglia; ao 1100 Turismo Veloce, ao Farina, e a tantos outros, passando por modelos especiais fabricados pela própria Fiat, que transformavam a base "1100", num soberbo modelo de aerodinâmica e beleza, que hoje, poucos imaginariam que, nos eu itnerior, bate um coração pequenino, mas nervoso.

Na utilização diária, o 1100, era muito robusto e popular.

Posso afirmar que, o meu 1100, desde que veio parar às minhas mãos, nunca teve qualquer falha de "coração", e, mesmo quando pertencia ao meu tio-avô, apenas uma vez, por falta de atenção e cuidado do mesmo, sofreu um pequeno "aperto", num dia de verão.

Desde então, já lá vão mais de 150.000 km...e o coração ainda se move com desenvoltura, e os cuidados que com ele tenho, são mínimos.

Ruidoso...sim, mas quem é que deseja um carro italiano silencioso?

JP

José embora o topico tenha sido para tirar duvidas em relação a 2 motores Fiat quem qiser pode falar de qualquer motor Fiat enriquecendo o topico e os conhecimentos dos participantes
Obrigado pela contribuição
Abraço
 
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