O sucesso americano da Honda

Eduardo Flôr

Clássico
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Parte I

Em 1960 era comum ouvir-se na industria automóvel "Grande, luxuoso e poderoso!"
Esta era a conceito usado por grande parte dos designers. Para o comprovar basta correr a lista de carros produzidos nesta época para ver que tal é verdade, sendo que estes mesmo automóveis glorificavam o excesso de recursos existentes.

Mas em 70 as regulamentações relativamente as emissões apertaram significativamente, com a passagem para uns U.S Clean Air ACT. O Japão seguiu atentamente esta mudança, mudado também as suas próprias regras. MAs como sabem, em Outubro de 1973 veio a crise elevando os preços dos combustíveis para records inéditos, e o resultado foi uma crise petrolífera e a consequente confusão as economias.

Tudo isto leva a uma mudança o mercado automóvel, principalmente o segmento dos ligeiros, levando a uma nova moda ou onda de consumo, esta caracterizava-se pelo facto dos consumidores não estarem satisfeitos com o facto de possuírem automóveis pouco versáteis, grandes, luxuriosos e gastadores. Procuram agora automóveis ecológicos e sobretudo económicos.

Esta sentimento era partilhado no Japão, e em resposta o Civic é introduzido a escala global como um veiculo económico. O Civic CVCC estava equipado com um motor CVCC de baixas emissões. No entanto, sedo que era uma recém entrada num mercado tão competitivo, a Honda adquiriu rapidamente a reputação de uma pequena empresa automóvel com apenas uma mão cheia de modelos, como o Civic e outros automóveis mais pequenos.

Desta forma, em 1972 a Honda R&D iicia o projecto de criar em grande escala, um automóvel compacto para produção em massa. A palavra de orem era criar um veiculo silencioso e em todas as fases de desenvolvimento era necessário ter uma atenção total aos pormenores.

O pessoal envolvido no projecto acreditava que a utilização de um motor em linha de 6 cilindros seria a melhor opção para um viatura silenciosa, ficando então decidido que o novo modelo transportaria um motor de 2000cc em linha vertical de 6 cilindros.
Os designers arrancaram com o desenvolvimento sobre o código 653, este seria uma veiculo de 4 portas, luxuoso, o qual teria o motor colocado em posição frontal e tiração dianteira, formula que já era usada pela Honda no N360. E assim começava o novo projecto.

Foto: as características apresentadas pela Honda o mercado americano com o Civic CVCC

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Eduardo Flôr

Eduardo Flôr

Clássico
Parte II

O desevlvimento do projecto acabou por encotrar dificuldades devido as mudanças constantes o mercado, levando a que houve-se demsaidas mudanças no design. Apesar de todos os esforço a equipa falhou na procura da maturidade, harmoia e outros elemetos que eram ecessarios. Em 1974 o projecto é cancelado.

Estavamos numa epoca dramatica, o mundo estava em mudança, e eram pediddas reformas os metodos de fabrica e design dos automóveis. O impacto das novas reformas ambientais foi forte, na verdade, os construtores foram sujeitos a uma filosofia de trabalho culminada com um escrutínio fundamentalista. No entanto, para Hoda esta era a sua grande oportunidade, ja que sendo uma empresa pequena, nao estava sujeita a mesma pressao. Todas as marcas foram obrigadas a começar do zero, todos com o mesmo ivel de desenvolvimento. Nesta corrida para desenvolver automóveis compactos, económicos e com grande nível de conforto, que estivessem de acordo com a leis de poluição.

Em Setembro de 1974, Hiroshi Kizawa, chefe de pesquisa a Honda foi subitamente ordenado a regressar dos Estados Unidos para o Japão, onde havia estado a trabalhar na implementação da tecnologia do motor CVCC para a Ford. No seu regresso recebeu ordens para desevolver um automovel acima do Civic, um modelo que fosse logicamente um upgrade paea aqueles que tivessem um Civic. Esta ovo modelo, sobre o codigo 671, tinha de atingir dois objectivos:

1- Velocidade de cruzeiro de 130 quilómetros por hora tinha de ser confortável e bastante estável, visto que o modelos anteriores emitiam altos níveis de ruído por volta dos 70db aos 100 quilómetros, este nível de ruído so seria aceitável acima dos 130 quilómetros.

2- maxima utilização de peças existete do Civic, ja que a Honda havia investido muito no motor CVCC, ao tinha mais fundos para desenvolver outro modelo. Este desenvolvimento tiha de ser realizado a baixo custo, utilizando ao máximo as instalações existentes e peças disponíveis.

Alem deste 2 pontos primordiais, o novo modelo teria de ser suficientemente atractivo visualmente e o conforto interior teria de ser levado a um patamar superior ao do Civic. Isto representou um verdadeiro dilema.

Foto: motor CVCC

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Andre.Silva

Trapatony
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Tenho um destes na minha família prestes a cair nas minhas mãos...
 

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Eduardo Flôr

Eduardo Flôr

Clássico
Andre.Silva disse:
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Tenho um destes na minha família prestes a cair nas minhas mãos...

Ora ai esta uma grande noticia!
Parabéns André! ha fotos?
 

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Moises Trovisqueira

MTrovisqueiraF
Portalista
Foi o meu segundo automovel, na altura era simplesmente o melhor do segemento.
Encontra-se aqui um automatico, estacionado na minha rua que pertence a uma senhora de idade, o carro esta impecavel apesar de dormir na rua, e passa meses sem se mexer do mesmo estacionamento.
 
OP
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Eduardo Flôr

Eduardo Flôr

Clássico
Moises Trovisqueira disse:
Foi o meu segundo automovel, na altura era simplesmente o melhor do segemento.
Encontra-se aqui um automatico, estacionado na minha rua que pertence a uma senhora de idade, o carro esta impecavel apesar de dormir na rua, e passa meses sem se mexer do mesmo estacionamento.

Espectáculo, não arranjas fotos dessa beleza Moisés?
 

Andre.Silva

Trapatony
Eduardo Flôr disse:
Ora ai esta uma grande noticia!
Parabéns André! ha fotos?

Ainda não, mas já falei com o sr e tudo... É primo da minha avó e está a pensar se o entrega. Em 35 teve sempre garagem, e andava só ao fim de semana. amos ver se os netos deixam... Mas parece-me que não vão querer. :p
 
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