Vou dizer isto com total honestidade e sem ponta de ironia:
Estou deliciado com as vossas opiniões.
Juro que estou!
Não sei é se consigo ser tão optimista quanto vocês. Rezo para que a maioria de vocês tenha razão. Mas às vezes tenho um "feeling", um sexto sentido sei lá, não sei bem explicar, que me diz que o futuro será bem diferente.
Sinceramente espero estar enganado.
Pode ser fruto de estar ligado profissionalmente ao futuro (veículos elétricos), pode ser pela interpretação que faço da indústria atual, pode ser outra coisa qualquer.
O que eu vejo é que a disponibilidade de modelos interessantes é cada vez menor, os combustíveis e impostos são cada vez mais caros, as imposições à circulação nas grandes cidades vai aumentando e cada vez mais somos formatados para a ecologia. O automóvel é cada vez mais um serviço em vez de um produto - "carsharing", "carpooling", "UBER", etc.
Os jovens atuais já conseguem dispensar o carro e/ou mota. Em Portugal não acontece mas nas grandes capitais europeias há muitos jovens que não possuem carro. E não é por isso que não têm mobilidade.
O paradigma da propriedade está a mudar.
Outra questão que aqui coloco, a competição.
Hoje em dia já há competições com o apoio da Federação Internacional do Automóvel virtuais. Sim, há competição automóvel na internet. Não custa uma renda mensal do ALD, não gasta pneu, não precisa de oficina e o depósito está sempre cheio. E podemos conduzir desde um "pacato" SEAT IBIZA até a um FERRARI de F1.
Estarão os jovens de hoje dispostos a sujar as mãos na mecânica?
Não sei responder mas não estou muito optimista.
Quanto a mim a manutenção dos clássicos está assegurada.
Quanto aos meus filhos... dúvido muito. E eu bem que lhes explico tudo sobre esta doença. Acho que eles só abanam a cabeça e sorriem para me agradar!
Estou deliciado com as vossas opiniões.
Juro que estou!
Não sei é se consigo ser tão optimista quanto vocês. Rezo para que a maioria de vocês tenha razão. Mas às vezes tenho um "feeling", um sexto sentido sei lá, não sei bem explicar, que me diz que o futuro será bem diferente.
Sinceramente espero estar enganado.
Pode ser fruto de estar ligado profissionalmente ao futuro (veículos elétricos), pode ser pela interpretação que faço da indústria atual, pode ser outra coisa qualquer.
O que eu vejo é que a disponibilidade de modelos interessantes é cada vez menor, os combustíveis e impostos são cada vez mais caros, as imposições à circulação nas grandes cidades vai aumentando e cada vez mais somos formatados para a ecologia. O automóvel é cada vez mais um serviço em vez de um produto - "carsharing", "carpooling", "UBER", etc.
Os jovens atuais já conseguem dispensar o carro e/ou mota. Em Portugal não acontece mas nas grandes capitais europeias há muitos jovens que não possuem carro. E não é por isso que não têm mobilidade.
O paradigma da propriedade está a mudar.
Outra questão que aqui coloco, a competição.
Hoje em dia já há competições com o apoio da Federação Internacional do Automóvel virtuais. Sim, há competição automóvel na internet. Não custa uma renda mensal do ALD, não gasta pneu, não precisa de oficina e o depósito está sempre cheio. E podemos conduzir desde um "pacato" SEAT IBIZA até a um FERRARI de F1.
Estarão os jovens de hoje dispostos a sujar as mãos na mecânica?
Não sei responder mas não estou muito optimista.
Quanto a mim a manutenção dos clássicos está assegurada.
Quanto aos meus filhos... dúvido muito. E eu bem que lhes explico tudo sobre esta doença. Acho que eles só abanam a cabeça e sorriem para me agradar!