O meu raid de 2015

Hoje o Morris recebeu uns pneus novos 5.50 12 da Camac (única marca que ainda fabrica esta medida) montados numas jantes que foram decapadas desempenadas e pintadas de novo, bem assim como quatro tampões de roda novos.

O comportamento melhorou muito, pois os pneus que tinha, já contavam com mais de 15 anos no activo :) Embora com muito rasto, apresentavam bastantes fissuras, tornando perigosa a sua utilização. Serviram para a movimentação dentro da oficina e entre as oficinas de pintura e da mecânica.

O inicio da viagem teve que ser adiado por um dia, por motivos familiares, sendo a partida no domingo.

Já falta pouco :)
 

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Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Hoje o Morris recebeu uns pneus novos 5.50 12 da Camac (única marca que ainda fabrica esta medida) montados numas jantes que foram decapadas desempenadas e pintadas de novo, bem assim como quatro tampões de roda novos.
...................
O inicio da viagem teve que ser adiado por um dia, por motivos familiares, sendo a partida no domingo.

Já falta pouco :)


Porra até os tampões estão a condizer (da morris) ...... :D:D
E até fui ver a matricula do meu (quando vi o "H") ..... só que o meu Austin é "FH" :lol:

Uma boa viagem ....
 
Viva



Um pouco mais tarde do que estava previsto, dei inicio ao meu Tour 2015.

A saída estava marcada para as oito da manhã, mas só consegui sair de casa pelas dez e um quarto. Isto de levar a cara-metade numa aventura destas tem custos! He he



A viagem começou debaixo de uma chuva miudinha, o que me deixou algo desanimado, mas em pouco tempo a chuva desapareceu e a boa disposição voltou ao normal. É que não gosto de andar com os meus carros à chuva “prontos”. Mas pensei, que sendo o baptismo do Morris, talvez a chuva fosse de água benta.



Saídos de casa, tomámos o rumo da ponte Vasco da Gama, sendo este e a entrada no Porto, os únicos percursos feitos em auto-estrada.

Passada a ponte tomámos a direcção de Coruche, pela N118 e N119, seguindo depois o rumo de Montárgil, onde parámos para almoçar. O calor começava a apertar, mas o Morris não dava parte de fraco. Continuava a rolar como um relógio. O ponteiro da temperatura mantinha-se na zona de segurança.

Após o repasto dirigi-mo-nos a Ponte de Sôr, onde atestamos o depósito de combustível, com 10,5 litros, o que para 145km percorridos, dava uma média de 7,25 L/100km.

Retomando o caminho, passamos por Gavião em direcção a Nisa, onde paramos para um refresco, que o corpo assim o exigia, tal era o calor.

Fomos ao Snack Bar Fonte da Pipa que tem uma esplanada fantástica, com arrefecimento por aspersores de água, o que foi bem retemperador. Falando com o dono, Sr. José Monteiro (muito simpático, ou não se chamasse José) sobre o Morris, contou-nos que os sogros tinham sido em tempos, representantes da Austin Rover, e que ainda havia na família um Mini Moke. Referiu também que havia um "tolinho" por alí, amante de carros antigos, em especial de Datsun, e que por vezes organiza concentrações de clássicos na vila.

Seguindo viagem, passamos Vila Velha de Ródão e Castelo Branco em direcção a Penamacor, onde voltamos a reabastecer, desta vez com nove litros de combustível. Achei que o depósito não devia estar bem cheio, e disse-o à senhora que abasteceu o carro. Voltou a tentar e de facto o depósito estava cheio. Foram 147km desde Ponte de Sôr até Penamacor com 9 litros, dando uma média de 5,7 L/100 Km.

Após abastecer foi a ligação final até à Covilhã, onde chegámos sem qualquer problema de parte do Morris.



Neste primeiro dia foram percorridos 377 Km com €28,40 de combustível liquido e €28,50 de combustível sólido (almoço).



O Morris não revelou qualquer problema, portando-se à altura, nunca tendo a temperatura do motor subido fora dos limites de segurança, apesar do calor sentido durante a viagem, assim como a cara-metade, que também não revelou qualquer sintoma de gripanço (por enquanto).

Amanhã há mais



Abraços 001.jpg 002.jpg 003.jpg 004.jpg 007.jpg 009.jpg 010.jpg 011.jpg 012.jpg 015.jpg 016.jpg 017.jpg 019.jpg 021.jpg 024.jpg 025.jpg 026.jpg 027.jpg 028.jpg 029.jpg 031.jpg 034.jpg 035.jpg 036.jpg 038.jpg 041.jpg 042.jpg 059.jpg
 

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Um dos pormenores que mais destaco, é a diversidade de paisagens atravessadas. Desde zonas muito verdes, repletas de agua, até zonas quase desérticas cheias de pedregulhos e sem vegetação. Um país tão pequeno e com tanta diversidade.
 

Moises Trovisqueira

MTrovisqueiraF
Portalista
Jose, obrigado pela partilha, de facto temos um país de luxo para viajar, se for com um, desculpe, com dois clássicos melhor ainda, o Morris vai conseguir terminar o trip com certeza, continuação de boas curvas.

Cumprimentos.
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
Viva
(...)
Retomando o caminho, passamos por Gavião em direcção a Nisa(...)
Falando com o dono, Sr. José Monteiro (muito simpático, ou não se chamasse José) sobre o Morris, contou-nos que os sogros tinham sido em tempos, representantes da Austin Rover, e que ainda havia na família um Mini Moke. Referiu também que havia um "tolinho" por alí, amante de carros antigos, em especial de Datsun, e que por vezes organiza concentrações de clássicos na vila.
(...)

Esse "tolinho" deve ser o Mário Macedo. Ó @Mário Macedo , anda cá ler isto! :p

José, adorei o relato e sobretudo as fotos diversificadas e bem ilustradoras das paisagens do nosso país.
 
@José Carlos Magalhães andou muito perto da terra da minha mãe e avó - Galveias! De facto, o alto alentejo tem paisagens lindas, tal como as restantes provincias, mas nessa zona, nem parece que se está no alentejo :)

Continuação de boa viagem/férias!


De facto nem parece Alentejo. Mas tem sido uma delicia para os olhos, tal a diversidade de paisagens, e todas elas lindíssimas.
 

Mário Macedo

Datsunbat
Boas....

João Luís...mas é que é mesmo!...ehehe!!!

Sou eu com toda a certeza, aqui onde moro poucos são os clássicos, em tempos mandaram tudo para a sucata e alguns foram atrás dos incentivos ao abate que o desgoverno deu...e Datsun só posso mesmo ser eu!!!ehehe!!!

Belas fotos e belos relatos...muito bom!!!

Por acaso não vi mesmo o carro, senão até tínhamos bebido um café!!!

Penso que o José Carlos nem tem o meu telefone!! Vai ter que ficar para uma próxima!

Abraço
 
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