Pedro A. Soares
RWD
O construtor automóvel japonês Mitsubishi Motors anunciou que se vai retirar totalmente das competições de rali automóvel, incluindo o Dacar que ganhou 12 vezes, devido crise à económica que afundou os seus resultados financeiros.
"A súbita deterioração da economia mundial obriga a nossa empresa a supervisionar mais estreitamente os seus recursos", explicou o grupo num comunicado.
A Mitsubishi Motors participou 26 vezes no Dacar, conquistando um total de 12 vitórias, sete das quais consecutivas.
O construtor japonês, que sofre como todos os concorrentes de uma queda das suas vendas em todo o Mundo, anunciou hoje que espera terminar o exercício 2008-2009 (Abril-Março) com uma perda líquida de 60 mil milhões de ienes (500 milhões de euros).
Esta retirada constitui a quinta do género em algumas semanas entre os construtores japoneses, que renunciam uns após os outros às competições motorizadas, devido crise à económica.
Em Janeiro, as matrículas de veículos novos no Japão, fora os mini automóveis, atingiram o seu nível mais baixo dos últimos 41 anos, e os construtores nipónicos sofrem além disso uma baixa das exportações, devido à queda da procura proveniente dos Estados Unidos e da Europa.
No início de Dezembro, a Honda anunciou que deixava a Fórmula 1, uma disciplina na qual a marca conheceu a glória no fim dos anos 80 como construtor de motores, com pilotos como Nelson Piquet, com a escuderia, Williams, e Ayrton Senna ou Alain Prost, sob as cores de McLaren.
A marca já se tinha retirado das pistas no início dos anos 90 após a proibição dos sistemas turbo, antes de regressar à competição em 2000, primeiro como construtor de motores e posteriormente como equipa independente a partir de 2006.
O construtor anunciou mais tarde que a escuderia de motos não participaria nas Oito horas de Suzuka no Japão, uma corrida de resistência da qual ganhou a última edição.
Para além disso, a Honda explicou que está a "reavaliar a sua participação nos desportos motociclistas" de maneira geral. Conta contudo prosseguir no MotoGP, revelou.
Suzuki e Subaru também anunciaram, em meados de Dezembro, com dois dias de intervalo, que os seus automóveis não participariam mais no campeonato do Mundo de ralis.
No início de Janeiro por último, a Kawasaki anunciou a sua decisão de parar com o Moto GP, uma competição na qual a firma participou durante 17 anos.
"A súbita deterioração da economia mundial obriga a nossa empresa a supervisionar mais estreitamente os seus recursos", explicou o grupo num comunicado.
A Mitsubishi Motors participou 26 vezes no Dacar, conquistando um total de 12 vitórias, sete das quais consecutivas.
O construtor japonês, que sofre como todos os concorrentes de uma queda das suas vendas em todo o Mundo, anunciou hoje que espera terminar o exercício 2008-2009 (Abril-Março) com uma perda líquida de 60 mil milhões de ienes (500 milhões de euros).
Esta retirada constitui a quinta do género em algumas semanas entre os construtores japoneses, que renunciam uns após os outros às competições motorizadas, devido crise à económica.
Em Janeiro, as matrículas de veículos novos no Japão, fora os mini automóveis, atingiram o seu nível mais baixo dos últimos 41 anos, e os construtores nipónicos sofrem além disso uma baixa das exportações, devido à queda da procura proveniente dos Estados Unidos e da Europa.
No início de Dezembro, a Honda anunciou que deixava a Fórmula 1, uma disciplina na qual a marca conheceu a glória no fim dos anos 80 como construtor de motores, com pilotos como Nelson Piquet, com a escuderia, Williams, e Ayrton Senna ou Alain Prost, sob as cores de McLaren.
A marca já se tinha retirado das pistas no início dos anos 90 após a proibição dos sistemas turbo, antes de regressar à competição em 2000, primeiro como construtor de motores e posteriormente como equipa independente a partir de 2006.
O construtor anunciou mais tarde que a escuderia de motos não participaria nas Oito horas de Suzuka no Japão, uma corrida de resistência da qual ganhou a última edição.
Para além disso, a Honda explicou que está a "reavaliar a sua participação nos desportos motociclistas" de maneira geral. Conta contudo prosseguir no MotoGP, revelou.
Suzuki e Subaru também anunciaram, em meados de Dezembro, com dois dias de intervalo, que os seus automóveis não participariam mais no campeonato do Mundo de ralis.
No início de Janeiro por último, a Kawasaki anunciou a sua decisão de parar com o Moto GP, uma competição na qual a firma participou durante 17 anos.