Miniaturas das 24 Horas de Le Mans

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Pedro Barata

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Apesar da crise económica que reinava nos últimos dois anos, existe neste ano de 1931 uma multidão de espectadores e de tripulações contratadas; em especial porque o ACO resolveu-se, com felicidade, abrir a corrida aos particulares. Só a Alfa, a Austin e a Bugatti, representam fabricas oficiais; ou seja; 5 em 26 automóveis.
A Mercedes, Talbot, Capote, Aston Martin, MG, a Lorena, Arrol Áster completam o cartaz. Bentley não está presente.
A luta pela vitória será entre a Alfa, Talbot e Mercedes. É o famoso especialista de Le Mans, Birkin, em Alfa, que conquista a vitória à uma média de 125 km/h, ou seja, o recorde da volta que estabelecia em 1928! Consagrada uma progressão, pontuada por um outro recorde: a passagem da barreira dos 3000 quilómetros totais percorridos

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Anexos

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José Pedro Gil

Clássico
Lola T-280 que correu em 1972, pelas mãos do Barão Hughes de Fierland; o principe Jorge de Bragation, e...Mário de Araújo (Nicha) Cabral.

Não terminaram a prova.

Slot da Sloter.

Ver anexo 52069


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José Pedro Gil

Clássico
Porche 956 da Joest Racing, "Spirit of America" - que correu em 1986, pilotado por George Follmer; John Morton e Kenpen Miller.

Terminaram em 3º lugar.

Slot da Slot-it

Ver anexo 52070

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Pedro Barata

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24 H de Le Mans de 1932

Mais um ano de transformações no traçado de Le Mans, a parte que desce para a cidade é suprimida e uma estrada de ligação com 505 metros liga agora os Raineries à curva em “S” de Tertre Rouge. O circuito fica agora reduzido a 13492 metros e assim permanecerá até 1955.
É com este novo traçado que nasce a famosa curva Dunlop e também neste ano são vistas pela primeira vez as duas pontes Dunlop.
Na grelha, alinhados para a partida estão este ano vinte e seis carros. Com os seus seis carros contratados à partida, a Alfa impressiona as outras equipas.
Os vermelhos Alfas comandam a corrida desde o seu inicio, às quatro horas da manhã quatro Italianos estão na frente da corrida seguidos por outros dez sobreviventes.
Porém ao nascer do dia Birkin que se encontrava no comando da corrida, rebenta o tanque de combustível do seu 8C deixando o comando da prova para outra equipa italiana, Cortese e Guidotti, mas tem que parar para reparar a embreagem.
É então que o jovem Sommer que assume o comando até final, conquistando a vitória com 18 horas de condução feitas só por ele.
A Alfa Romeo consegui colocar 3 carros das quatro primeiras posições e fez a volta mais rápida por Maniola antes do seu abandono, 142 Km/h foi a marca estabelecida.
Um ano de grande sucesso para a Alfa Romeo, que torna ainda mais brilhante o terceiro lugar conseguido por "Bug" Lewis e Tim Rose-Richards ao volante do Britânico Talbot AV105 com o seu motor de três mil c.c. de cilindrada.

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Mais um modelo com o selo da IXO e da sua colecção das 24 Horas de Le Mans, apesar disso algo difícil de encontrar, mas vai sair na colecção da Altaya no nº19.

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Seis mil oitocentos e oitenta e três centímetros cúbicos, duzentos e dezassete Km/h de velocidade máxima e um tamanho e peso impressionantes atraiam todos os olhares de quem se encontrava em Le Mans naquele dia 17 de Junho de 1933.
Este “monstro” era um americano Duesenberg SJ pilotado pelo príncipe Nicolas da Roménia que era também o patrono da equipa.
Mas é necessário mais do que um grande americano para ganhar em Le Mans ! Nicolas da Roménia é desqualificado nas primeiras voltas porque teve necessidade de abastecimento antes do tempo que os regulamentos permitiam.
Mais uma vez a supremacia é da Alfa Romeo e dos seus pilotos fora de série, todos os outros carros passam a ser visto apenas pelo retrovisores dos Alfas, entre eles os Stutz.
A luta pelo primeiro lugar é intensa até a linha da meta, com Sommer na frente que após uma ruptura é ultrapassado pelo anterior companheiro de Le Mans, Chinetti que juntamente com Chiron assumem o comando da corrida.
Mas o carro de Chinetti e Chiron segue com o tanque de combustível tapado com sabão e pastilha elástica, o 8C enfraquece e é passado nas últimas voltas por Nuvolari companheiro de Sommer, fazendo a prova á velocidade média de 131 Km/h. O próprio Sommer bateu o recorde da volta mais rápida, passando agora a ser de 146 Km/h.
O tempo de separou os dois primeiros lugares foi apenas de nove segundo e meio.
O terceiro lugar é ocupado também por outro Alfa, mas este da equipa Inglesa Arthur W. Fox com menos cem voltas que as duas equipas Italianas.
A França a correr em casa não vai além de um nono lugar com um Tracta de 999 c.c., pilotado por Félix Quinault e Pierre Padrault.
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Este foi o último ano (1934) de consagração da Alfa Romeo, num ano onde alinharam á partida 45 carros, entre os quais o já conhecido Duesenberg Model S J do Príncipe Nicolas da Roménia que nem sequer chegou a iniciar a corrida.
Desta vez Le Mans está diferente, com as box aumentadas e renovadas e um filme a ser rodado no recinto do circuito.
Apesar do filme o cenário em Le Mans não muda muito em relação aos anos anteriores e porque continua a não haver rivais para a Scideria Alfa.
Sommer mais uma vez com azar e termina a corrida nos fossos de Arnage com o seu Alfa em chamas. Mesmo assim os restantes seis Alfa Romeo em prova dão conta do recado, dos quais o privado do Francês Étancelin e do Italiano Chinetti que partem para a vitória no seu Alfa repintado de azul, apesar de mais uma vez ter que recorrerem á pastilha elástica para tapar o seu tanque.
Para traz fica uma colónia de Britânicos com os seus Riley Nine 6/12 MPH Racing, MG Magnette K3, Riley Nine Brooklands , Riley Ulster Imp , Singer Le Mans 1½ L entre outros. 19349Winner.jpg
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24 H Le Mans 1935
Com o céu carregado de nuvens e a pista molhada, é dada a partida para uma corrida onde mais uma vez os Alfa Romeo são os favoritos. São cinquenta e oito os participantes desta edição de 1935, onde trinta e sete dessas viaturas vêem da Grã-Bretanha.
Os grandes rivais da Alfa são a Bugatti, a Riley, a Lagonda, a Singer, a MG, a Fiat, a Delahaye e a Frazer Nash. Todos eles estão aqui para ganhar.
Nesta edição estão também inscritas dez senhoras, entre Inglesas e Francesas.
Raymond Sommer rapidamente ultrapassa os seus adversários directos, incluindo Lord Howe que tinha feito o melhor tempo dos treinos, para se colocar na frente da corrida e lá se manter apesar da chuva e da trovoada.
Todos os outros Alfas tinham tido problemas de várias ordens.
Ao cair do dia Sommer encontrasse á frente com 2 voltas de avanço sobre o o Lagonda de Fontes-Hindmarsch e o Bugatti T50S de Veyron-Labric, apesar de conduzir ineterruptamente desde a partida.
Infelizmente problemas de alimentação do seu Alfa Romeo 8C 2300, obrigam-no a abandonar a prova após sete horas de corrida.
Na frente da corrida está agora o Lagonda Rapide M45 de Johnny Hindmarsh e Luis Fontes, seguido pelo Alfa de Helé-Stoffel e o Bugatti de Veyron.
Mais para trás os incidentes e acidentes multiplicam-se, forçando o abandono da Lorena, o Dussenberg, 2 Riley, 2 Singer, 1 Aston Martin e 3 dos 7 Bugatti.
Howe e Lewis tomam o comando da corrida no seu Alfa à frente do Bugatti e do Lagonda .
Ao fim da noite Chinetti e Gastaud têm duas saídas de pista que os obrigam a abandonar, tal como o Alfa de Howe e Lewis que abandonam também, mas devido a problemas de motor. Já só está em prova o Alfa Romeo de Stoffel e Deyfus (Heldé).
O Bugatti abandona também e o Alfa toma a dianteira da corrida seguido pelo Lagonda, um Aston Martin e o Delahaye. Mas o Lagonda às dez horas passa para a frente da corrida.
Esta última hora de corrida foi dramática, Fontes pára o seu Lagonda em frente da sua assistência vitima de uma queda de pressão de óleo. Parte muito devagar e a sua vantagem de duas voltas iria ser difícil de conservar. A 20 minutos do fim da corrida o locutor anuncia que “Heldé” acaba de passar o Lagonda e encontra-se agora no comando da prova. Sobe a direcção da equipa da Alfa o piloto abranda o andamento.
Mas a 5 minutos do fim, os oficiais da prova decidem que estavam errados e que quem está no comando da prova é o Lagonda com 8 quilómetros de avanço sobre o Alfa Romeo, mas agora é tarde de mais para recuperar e o Langonda termina esta edição das 24 horas de Le Mans em primeiro lugar a uma velocidade muito baixa. Cinco anos depois da última vitória da Bentley um carro Inglês volta a vencer em Le Mans.
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24 horas de Le Mans 1937

Tudo estava preparado para a edição de 1936, prometia ser a maior corrida de sempre com 18 marcas à partida, só a Delahaye tinha 8 carros e a Citroen também lá estava.
O circuito e as zonas de acolhimento dos pilotos, de mecânicos tinham sido modernizados. Esperava-se um fluxo excepcional do público internacional. A anulação devido a greve e problema de abastecimento causou por conseguinte um prejuízo económico importante para os construtores e a economia local.
Na edição de 1937 os construtores Franceses estão mais fortes que nunca. De um leque fabuloso de marcas destacam-se a Alfa, Delahaye, Talbot e um desconhecido que atrai a curiosidade de todos, a alemã BMW.
Após algumas horas de prova, seis automóveis envolvem-se num imenso acidente. Do caos de chapas retorcidas resultam dois mortos, o Inglês Pat Fairfield e o Francês "Rekip" (René Kippeurt).
Os franceses dominam por completo esta edição e após o comando da prova por parte de um Delahaye, segue-se o Bugatti T57 G 'Tank' número 2, pilotado por Jean-Pierre Wimille e por Robert Benoist, ambos franceses.
O Bugatti T57 G 'Tank' número 2 vence assim a 12ª edição das 24 horas de Le Mans, conseguindo ainda o record da volta mais rápida fixado em 155 Km/h.Onze anos após a vitória de um Lorena é agora a Bugatti a conquistar o trofeu para a França.
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Em 1938 as 28 equipas francesas em 42 no total, ofereciam uma significativa esperança na conquista da prova. Mas a Alfa sem ganhar à 2 edições e outros como a Talbot esperavam conseguir uma vitória na difícil prova francesa.
Então quem venceria a Delahaye, verdadeiros formula 1 da época ou a Alfa que acabara de ganhar a não menos famosa Mille Miles italiana.
No inicio da prova dia 17 de Junho de 1938, rapidamente Sommer conquista a liderança da prova com o seu enorme cupé, seguido por 2 pacientes Delahaye, com a sua solides e regularidade.
Mas às 2 horas de domingo o Alfa de Sommer e Biondetti, pára com 14 voltas de avanço e válvulas quebradas.
Rapidamente os Delahaye assumem o comando, levando 2 carros até ao final nos 2 primeiros lugares.
Embora a vitória de Eugéne Chaboud e Jean Trémoulet ao volante do 135MS, traga de novo a glória da vitória à França, deixa o seu orgulho ferido por não terem conseguido bater nenhum record.
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Após dez anos de interregno, as 24 horas de Le Mans voltam ao circuito das grandes provas mundiais. A grande guerra e os anos de contenção que se seguiram obrigaram a um intervalo de 10 anos.
Le Mans, 25 e 26 de Junho de 1949, o inicio de uma nova era de sucesso em Le Mans, onde depois do circuito ter sido destruído, é feito nesse ano um esforço e empreendimento que leva à sua reconstrução pela ACO.
A grelha de partida neste ano é muito invulgar com vários carros pré-guerra lado a lado com protótipos a irradiarem modernidade.
A jovem Ferrari também está presente, apesar do pouco prestigio que goza, apresenta duas barchettas 166 MM equipados com um V12 de 1995 cm3 e guiados por Luigi Chinetti, um dos grandes campeões dos anos 30 e o Britânico Lorde Selsdon, os Franceses Jean Lucas e PL. Dreyfus compartilham-se o volante do segundo Ferrari.
No resto da grelha de partida estão 6 Aston Matin e 14 máquinas francesas como os Talbot, Delahaye e Delage.
Mas há mais, tal como o Delettrez o primeiro carro Diesel a correr em Le Mans com um motor de 6 cilindros de 4395 cm3 da GMC. Este motor debitava 70 cv e levava o Delettrez Diesel a uma velocidade máxima de 170 Km/h.
Com um chassis de um Delage V12 adaptado pelos irmãos Delettrez, este carro viu-se obrigado a abandonar a prova após ter ficado sem gasóleo e apesar de Jacques Delettrez ter conseguido levar o carro até à sua box à custa do motor de arranque o desgaste total da bateria não os permitiu continuar.
Na presença do Presidente Auriol, a Delahaye e a Talbot tomam conta da corrida. A Delahaye lidera a corrida durante muito tempo mas com o cair da noite é Jean Lucas que comanda a prova com o seu Ferrari 166MM.
Infelizmente Dreyfus sai de pista e deixa o comando para Chinetti que o vai manter definitivamente até à linha de meta.
O sucesso de Chinetti, um piloto vencedor em1932 e 1934, é ainda maior se tivermos em conta de conduziu o carro número 22 durante 22 horas.
Apesar da brilhante vitória da jovem scuderia Ferrari não devemos esquecer o brilhantismo também do segundo lugar do Delage D6S-3L que ficou a apenas uma volta da Barchetta e do terceiro posto conquistado pelo Frazer Nash que termina a prova sem embreagem.
A sexta posição da Bentley também é de louvar se tivermos em conta que regressaram a Le Mans com o Bentley 4½ Paulin de 1939.
Por fim é de referir a bonita corrida feita pelas pequenas cilindradas como 4CV da Renault, o Simca, o H.R.G. 1500 e um automóvel checo de estranha carroçaria, um Aero-Minor com apenas 750 cc.

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Caro amigo,

Como até agora, seja neste portal ou em outros lados, não vi os carros com que os irmãos Mello Breyner correram em Le Mans, aqui vão umas fotos ( não muito boas ), mas aqui ficam para recordação

Porsche nº 76 - Le Mans 1996

Porsche nº 73 - Le Mans 1998

Viper - Le Mans 1999

Abraço

Bernardo
 
Como até à data ainda não vi, seja neste portal, seja noutros, os carros que os irmãos Mello Breyner levaram a Le Mans, aqui estão as fotos, para recordação.

Porsche nº 76 - Le Mans 1996

Porsche nº 73 - Le Mans 1998

Dodge Viper - Le Mans 1999

Abraço

Bernardo Pinheiro de Melo
 

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Boa tarde Bernardo Melo


Parabens sao excelentes esses modelos , provavelmente, serao raras ou dificeis de encontara porque eu tambem nao as conhecia.
obrigado por ter partilhado connosco essas raridades

as minhas saudaçoes


Vieira Leitao
 
Olá boa tarde,

realmente, neste momento deve ser muito difícil encontrá-las no mercado, a não ser

em segunda mão, mas mesmo assim não sei se haverá alguém que se queira desfazer

delas.

O Viper é da Provence Moulage ( esta marca já não existe =

Os Porsche são da Vitesse ( que também já não existe )

Abraço

Bernardo
 

José Pedro Gil

Clássico
Peugeot 908 HDI, que correu em Le Mans, no ano de 2007, pilotado por Marc Gené; Nicolas Minassian e Jacques Villeneuve, não se tendo, no entanto, classificado.

Slot da SCX.

Ver anexo 59298

JP
 

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José Pedro Gil

Clássico
Ferrari F-40, que correu em 1996, pilotado por Roberto Donovan; Piero Nappi e Tetsuya Ota, não se tendo classificado.

Slot da Fly - GB Track.

Ver anexo 59299

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João Diogo Romão

Free Your Mind
A colecção vai agora no nº 12, mas nunca vi o nº 11, correspondente ao Lancia LC2, que eu queria.
Por acaso escapou-me ou não chegou a sair?
 
OP
OP
Pedro Barata

Pedro Barata

pbarata
João, hoje também me apercebi disso, porque onde me guardam os fascículos, nunca mais tiveram nenhum para entrega e hoje por acaso vi num quiosque o nº12.
Amanhã vou tentar desvendar o mistério, depois logo digo alguma coisa...
Abraços
 
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