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Antes Francisco Lemos Ferreira
Jaguar Type E12:37 10-12-2008
No Salão de Genebra em 1961, os visitantes puderam admirar a mais recente criação da casa de Coventry: o Jaguar E Type. Este fantástico desportivo chamava a atenção pelo seu design esguio de formas arredondadas e agressivas, pelo enorme capot e por herdar a estreita grelha dos competitivos D Type.
De facto, havia no E Type mais do que meras semelhanças relativamente aos famosos D Type, vitoriosos várias vezes nas 24 horas de Le Mans. Toda a sua arquitectura mecânica era inspirada nestes maravilhosos carros de corrida. Desde a estrutura leve, que contava com um sub-chassis tubular para abrigar o motor, aos travões a disco nas quatro rodas, à suspensão independente... tudo era motivo de destaque. Aliás, foi um automóvel que deu muito trabalho à concorrência até ter sido retirado em meados dos anos 70.
Lançado nas versões coupé e roadster, os primeiros modelos do E Type (1961 - 1963) eram equipados com um motor 3.8 litros de seis cilindros em linha acoplado a uma caixa de quatro velocidades, sendo a primeira não sincronizada. O S1 desenvolvia 265 cavalos, potência que na época o colocava bem perto das performances de carros como o Ferrari 250 GT ou o Aston Martin DB4.
Capaz de rodar a mais de 240 km/h, o Jaguar tinha ainda uma nítida vantagem sobre a concorrência... o preço! Para os puristas, os Série 1 de 3.8 litros são os verdadeiros Jaguar E-type.
Em 1964, a Jaguar aposta em motores mais potentes e lança no mercado o modelo 4.2 litros, ainda com seis cilindros, mas que produzia um maior binário mantendo a mesma potência da versão de menor cilindrada. Neste ano, o E Type passou a ser equipado com uma transmissão manual de quatro velocidades sincronizadas, tornando-o assim mais fácil e agradável de ser conduzido.
No ano seguinte surgia a versão coupé, claramente voltado para o mercado norte-americano. Jaguar XK-E, como ficaria conhecido neste mercado... As opções de motor continuavam as mesmas (3.8 ou 4.2 litros, ambos de seis cilindros em linha), mas a Jaguar disponibilizava como opcional uma caixa automática de três velocidades. Como parte dos modelos da primeira série, ainda exibia os belos faróis cobertos por uma protecção plástica transparente, um dos ícones desportivos que entrariam para a história do automóvel e copiados por outras marcas.
Em 1968, o Jaguar E Type sofria um restyling... começaram a ser produzidos sem a protecção transparente nos grupos ópticos e vinham equipados com um painel de instrumentação mais moderno. Os botões foram redesenhados, mas ainda causavam alguma confusão ao ser accionados, já que estavam todos agrupados lado a lado.
Um ano mais tarde, o E Type recebia piscas dianteiros e umas ópticas traseiras maiores, instaladas sob os pára-choques. Outra mudança ao nível do design aconteceu internamente, mais precisamente nos bancos, que passaram a ter os encostos de cabeça como equipamento de série.
Jaguar E Type S3: 1971 - 1975
O modelo com motor V12 de 5.3 litros chegou em 1971, quando o carro chegava à sua terceira série. A versão com caixa automática também podia ser cabriolet. As rodas raiadas e a maior largura da grelha dianteira marcaram a última geração do E Type.
Os 50 últimos carros que saíram da linha de montagem eram cabriolets pretos, com uma placa de identificação colocada no porta-luvas. Era o fim do desportivo que serviu de inspiração para o moderno XK8. Saíram 71.071 exemplares das linhas de produção, entre coupés, roadsters e cabriolets. Em 1991, a sociedade britânica Vicarge Motorcars relançou o modelo sob a supervisão atenta da Jaguar, para a alegria dos que sempre admiraram este britânico de raça, que marcou uma época como um dos melhores desportivos ingleses de todos os tempos.
por Eurico Botas
No Salão de Genebra em 1961, os visitantes puderam admirar a mais recente criação da casa de Coventry: o Jaguar E Type. Este fantástico desportivo chamava a atenção pelo seu design esguio de formas arredondadas e agressivas, pelo enorme capot e por herdar a estreita grelha dos competitivos D Type.
De facto, havia no E Type mais do que meras semelhanças relativamente aos famosos D Type, vitoriosos várias vezes nas 24 horas de Le Mans. Toda a sua arquitectura mecânica era inspirada nestes maravilhosos carros de corrida. Desde a estrutura leve, que contava com um sub-chassis tubular para abrigar o motor, aos travões a disco nas quatro rodas, à suspensão independente... tudo era motivo de destaque. Aliás, foi um automóvel que deu muito trabalho à concorrência até ter sido retirado em meados dos anos 70.
Lançado nas versões coupé e roadster, os primeiros modelos do E Type (1961 - 1963) eram equipados com um motor 3.8 litros de seis cilindros em linha acoplado a uma caixa de quatro velocidades, sendo a primeira não sincronizada. O S1 desenvolvia 265 cavalos, potência que na época o colocava bem perto das performances de carros como o Ferrari 250 GT ou o Aston Martin DB4.
Capaz de rodar a mais de 240 km/h, o Jaguar tinha ainda uma nítida vantagem sobre a concorrência... o preço! Para os puristas, os Série 1 de 3.8 litros são os verdadeiros Jaguar E-type.
Em 1964, a Jaguar aposta em motores mais potentes e lança no mercado o modelo 4.2 litros, ainda com seis cilindros, mas que produzia um maior binário mantendo a mesma potência da versão de menor cilindrada. Neste ano, o E Type passou a ser equipado com uma transmissão manual de quatro velocidades sincronizadas, tornando-o assim mais fácil e agradável de ser conduzido.
No ano seguinte surgia a versão coupé, claramente voltado para o mercado norte-americano. Jaguar XK-E, como ficaria conhecido neste mercado... As opções de motor continuavam as mesmas (3.8 ou 4.2 litros, ambos de seis cilindros em linha), mas a Jaguar disponibilizava como opcional uma caixa automática de três velocidades. Como parte dos modelos da primeira série, ainda exibia os belos faróis cobertos por uma protecção plástica transparente, um dos ícones desportivos que entrariam para a história do automóvel e copiados por outras marcas.
Em 1968, o Jaguar E Type sofria um restyling... começaram a ser produzidos sem a protecção transparente nos grupos ópticos e vinham equipados com um painel de instrumentação mais moderno. Os botões foram redesenhados, mas ainda causavam alguma confusão ao ser accionados, já que estavam todos agrupados lado a lado.
Um ano mais tarde, o E Type recebia piscas dianteiros e umas ópticas traseiras maiores, instaladas sob os pára-choques. Outra mudança ao nível do design aconteceu internamente, mais precisamente nos bancos, que passaram a ter os encostos de cabeça como equipamento de série.
Jaguar E Type S3: 1971 - 1975
O modelo com motor V12 de 5.3 litros chegou em 1971, quando o carro chegava à sua terceira série. A versão com caixa automática também podia ser cabriolet. As rodas raiadas e a maior largura da grelha dianteira marcaram a última geração do E Type.
Os 50 últimos carros que saíram da linha de montagem eram cabriolets pretos, com uma placa de identificação colocada no porta-luvas. Era o fim do desportivo que serviu de inspiração para o moderno XK8. Saíram 71.071 exemplares das linhas de produção, entre coupés, roadsters e cabriolets. Em 1991, a sociedade britânica Vicarge Motorcars relançou o modelo sob a supervisão atenta da Jaguar, para a alegria dos que sempre admiraram este britânico de raça, que marcou uma época como um dos melhores desportivos ingleses de todos os tempos.
por Eurico Botas
Anexos
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Jaguar_e-type_3.jpg122.1 KB · Vistos: 0
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Jaguar_E-Type_1965.jpg364.9 KB · Vistos: 0
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