Indeciso

Duarte A Silva

YoungTimer
Indeciso é uma palavra que me descreve bem.

Gosto muito de quase todos os carros a sairem atualmente de todas as fábricas de automóveis (exceto os Audi, não me perguntem que não sei porquê).

Gosto mais de uns do que de outros como é óbvio. Gosto muito, por exemplo, dos Mini, BMW, dos RR, dos VW, dos Skoda e Honda, para dizer algumas marcas.

Mas os clássicos... Hummm... Não sei bem mas não posso dizer que goste de clássicos no geral. Acho a grande maioria pedaços de metal que se esforçam para ainda andar nas estradas.

Mas depois, há uns certos automóveis mais antigos que me tiram do sério e me fazem, se for preciso, nunca mais conduzir um carro atual. Estou a falar do Lancia Delta e Fulvia, do Fiat 500, do Mini Cooper, quase todos os pequenos Hondas desportivos como o 600 e o 800 e todo esse tipo de carros.

A minha grande ambição é criar uma grande garagem com todos os carros com que alguma vez sonhei (como qualquer outra pessoa aqui, sejamos honestos), algo ao nível da garagem do Jay Leno.

Mas aquele clássico pelo qual eu venderia a alma tem de ser claramente o Lancia Delta HF Integrale com as cores da Martini, como nesta foto (de grande resolução):
lancia-delta-hf-integrale-evolutione-02.jpg

A seguir a este e não longe ficam os BMW Neue Klasse, dos quais destaco o 2000CS e o 2002 (especialmente na versão turbo)

Como tenho apenas 18 anos e cresci neste mundo moderno e vencido pela era da comunicação imediata onde todas as verdades são expostas e blá blá blá preocupo-me bastante com o ambiente e não tenho qualquer problema em viver com carros elétricos (sim, vou sentir saudades de pôr as mudanças, mas o barulho que um carro faz nunca foi das minhas coisas favoritas por isso não estou preocupado com isso). Pena os clássicos poluírem o que poluem.

Ah, quase me esquecia, de momento estou a viver em Torino, Itália (também conhecido como o berço/Meca/Jerusalém dos automóveis) e a estudar design de transportes (sim, existe!). Recomendo a todos visitarem a cidade, de preferência no Verão, comer um fantástico gelatto artigianale e visitar o Museo dell'Automobile.

Indecisamente,
Duarte Silva
 

Anexos

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Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Boa apresentação!

Repito as boas-vindas que já tinha dado antes.

Quanto aos clássicos serem obstáculos móveis na estrada, estás a pensar nos clássicos errados... há muita coisa bem despachada! O meu 124 Spider raramente tem dificuldade em dar conta dos modernos, a maioria do tempo sou eu quem é empatado pelos montes de plástico à volta... e o meu vizinho e melhor amigo tem um ainda mais assanhado, esse come TDI's como aperitivo!

Eu sou ao contrário, não consigo gostar de quase nada que sai à rua hoje em dia, a maioria acho-os feios e demasiado comprometidos com legislações absurdas que só servem para iludir o consumidor. Um clássico bem mantido polui pouco, e a poluição que se gerou para o fabricar já lá vai há muito. Os novos são extremamente poluentes de construír, embora depois venham vender a ideia que ali na rua estão a emitir pouco, mas o mal já se fez nos bastidores onde ninguém viu... toda esta propaganda em torno do ambiente está toda mal construída, a maioria é marketing puro, e isso revolta-me.

Um abraço!
 
Eduardo Relvas disse:
Boa apresentação!

Repito as boas-vindas que já tinha dado antes.

Quanto aos clássicos serem obstáculos móveis na estrada, estás a pensar nos clássicos errados... há muita coisa bem despachada! O meu 124 Spider raramente tem dificuldade em dar conta dos modernos, a maioria do tempo sou eu quem é empatado pelos montes de plástico à volta... e o meu vizinho e melhor amigo tem um ainda mais assanhado, esse come TDI's como aperitivo!

Eu sou ao contrário, não consigo gostar de quase nada que sai à rua hoje em dia, a maioria acho-os feios e demasiado comprometidos com legislações absurdas que só servem para iludir o consumidor. Um clássico bem mantido polui pouco, e a poluição que se gerou para o fabricar já lá vai há muito. Os novos são extremamente poluentes de construír, embora depois venham vender a ideia que ali na rua estão a emitir pouco, mas o mal já se fez nos bastidores onde ninguém viu... toda esta propaganda em torno do ambiente está toda mal construída, a maioria é marketing puro, e isso revolta-me.

Um abraço!
concordo
 
Eduardo Relvas disse:
Boa apresentação!

Repito as boas-vindas que já tinha dado antes.

Quanto aos clássicos serem obstáculos móveis na estrada, estás a pensar nos clássicos errados... há muita coisa bem despachada! O meu 124 Spider raramente tem dificuldade em dar conta dos modernos, a maioria do tempo sou eu quem é empatado pelos montes de plástico à volta... e o meu vizinho e melhor amigo tem um ainda mais assanhado, esse come TDI's como aperitivo!

Eu sou ao contrário, não consigo gostar de quase nada que sai à rua hoje em dia, a maioria acho-os feios e demasiado comprometidos com legislações absurdas que só servem para iludir o consumidor. Um clássico bem mantido polui pouco, e a poluição que se gerou para o fabricar já lá vai há muito. Os novos são extremamente poluentes de construír, embora depois venham vender a ideia que ali na rua estão a emitir pouco, mas o mal já se fez nos bastidores onde ninguém viu... toda esta propaganda em torno do ambiente está toda mal construída, a maioria é marketing puro, e isso revolta-me.

Um abraço!
Nem mais... um dos grande problemas dos carros electricos é as baterias, pelo menos as actuais, as fabricas que tratam das baterias, uma maquina Caterpillar, com as rodas metalicas, dura 6 meses... simplesmente o acido das baterias corroi toda a maquina... e tambem como disse, se algo nao esta a funcionar como devia, o motor bem pode arrebentar, e uma das coisas que nao tem em conta é o custo de produzir as peças para os repararem, o carro polue pouco, mas para produzi-lo e fazer a manutenção... poluem que é obra....
 
OP
OP
Duarte A Silva

Duarte A Silva

YoungTimer
A grande verdade é que as baterias estão muito caras por 2 grandes razões:

1- Muita procura e pouca oferta no mercado (isto é a regra básica da balança oferta/procura - se há muita procura e pouca oferta, os preços sobem o quanto podem)

2- Lobbies das petrolíferas a combaterem o desenvolvimento de novas gerações de baterias, com capacidades superiores


Para combater o ponto 1, a solução trata-se em aumentar a produção, o que não é fácil. Mas se vocês seguirem as notícias vêm que a Tesla, por exemplo, está a construir o que chamam de "GigaFactory" (GigaFábrica) que vai aumentar substancialmente a produção de baterias. Quanto? Digamos que só esta fábrica irá produzir (espera-se que em funcionamento em 2017) mais baterias que todas aquelas produzidas para todos os carros elétricos no mundo atualmente (referências: http://www.rgj.com/story/money/business/2014/11/15/union-questions-tesla-gigfactory-contracting-construction-schedule/19111337/ & http://www.teslamotors.com/sites/default/files/blog_attachments/gigafactory.pdf)

Para combater o ponto 2, é esperar que acabe o petróleo, que já não deve faltar muito :p Isso ou insistir mas um lobby duma petrolífera não é brincadeira
 
Olá Duarte bem vindo ao fórum. Parabéns pela oportunidade de estares a estudar na Itália. No meu ponto vista e não fiques chateado acho que em geral todos os clássicos contribuirão para a evolução dos automóveis. Todos os carros criados para classe média e baixa no meu ponto vista foram aqueles que realmente levaram ao grande desenvolvimento deste ramo. Quanto aos carros eléctricos são simplesmente para os tree huggers : )
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Eu continuo na minha... a produção de baterias é das indústrias mais nojentas que existe. Pode ser que no futuro se venha a desenvolver soluções mais viáveis, mas por agora o que o mundo menos precisa é de alguém a fazer mais delas...

O petróleo ainda está para durar, felizmente... mas por mim podem deixá-lo todo para mim e andar de papagaios de papel! :D Eu trato de lhe dar bom uso, fiquem descansados! :p :lol:
 

pintodealmeida

GT Abarth
Bem vindo!

E sortudo de estares em Torino!


Uma coisa curiosa e que confesso, é que estava a ler o teu agradável primeiro post do tópico e a meio já punha o pescoço no cepo como o post seguinte seria do Eduardo Relvas!
 
OP
OP
Duarte A Silva

Duarte A Silva

YoungTimer
Paulo Pinto de Almeida disse:
Bem vindo!

E sortudo de estares em Torino!


Uma coisa curiosa e que confesso, é que estava a ler o teu agradável primeiro post do tópico e a meio já punha o pescoço no cepo como o post seguinte seria do Eduardo Relvas!
Efetivamente o Eduardo Relvas é omnipresente em todo este forum e já me tem ajudado bastante :rolleyes:
 
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