Ignição Electrónica Ke30

Nuno Daniel Costa disse:
Fiz exatamente o mesmo. Aliás, ando com uma mala de ferramentaspresa na mala do KE com ferramentas básicas para qualquer desenrasque, onde está um platinado e um condensador para substituir caso este eletronico dê o pifo. Inclusive, emendei os cabos do platinado eletronico de forma a poder substituir o platinado a qualquer momento, sendo só plug&play.
ainda tenho nessa mala, uma lanterna, 1 vela, 1 cabo de vela,escovas para limpar velas, chaves de velas, lampadas diversas, multimetro, manga térmo-retrátil, chaves de luneta, luvas (claro), etc...
Não vá o diabo tecê-las. laugh.png laugh.png laugh.png
Tambem tenho uma maleta , chaves , lampadas , algumas porcas e parafusos, abraçadeiras de metal e umas de plastico , é isso mesmo , prevenir ! Coisas electronicas por mais eficientes que sejam , um dia queimam e nao avisam com antecedencia .
 

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OP
OP
wolf

wolf

YoungTimer
Nuno Daniel Costa disse:
Isso é diferente, isso é uma distribuição eletrónica, e não apenas platinado. Essa é sem dúvia a melhor opção no que se fala de faísca na vela, porque num distribuidor convencional, a distribuição é feita através de um arco elétrico que vai deste o rotor até ao polo do cabo da vela, e isso cria uma queda de tensão que irá produzir menos faísca na vela. Com a distribuição eletronica, esse arco elétrico não se verifica no distribuidor, sendo a faísca aplicada toda à vela.
Alguém sabe onde posso comprar uma a um preço apetecível.
Obrigado e um abraço ;-)
 

Ruben Anjos

YoungTimer
boas a todos!
penso que em relaçao aos cabos estamos de acordo, acho que o isolador em volta ajuda e é mt importante mas tambem quanto melhor for o condutor interno melhor acho ajuda em termos com que a energia se propaga, ou seja mais rapido..
quanto a andar com uma malinha de ferramentas na mala do ke20 é sem duvida jogar pelo seguro, pois por vezes podemos resolver o problema mesmo na hora, e cuntinuar o passeio normalmente..
 

Nuno M Pereira

Veterano
opa por acaso tb ando sempre com a mala da ferramenta.
A única vez que o meu toyota andou de reboque foi quando andei a inventar e queimei o platinado.
Montei uma bobine MSD e queimou o bixo. Depois disso comprei uma bobine na toyota,mandei vir a ignição electrónica e siga. nunca mais tive problemas desses. a ignição electrónica não dá mais jarda. confesso que não notei nenhum aumento de potencia. o que notei foi um trabalhar bem mais certo e um arranque a frio muito mas muito mais fácil.
 
Ruben Anjos disse:
boas a todos!
penso que em relaçao aos cabos estamos de acordo, acho que o isolador em volta ajuda e é mt importante mas tambem quanto melhor for o condutor interno melhor acho ajuda em termos com que a energia se propaga, ou seja mais rapido..
Ruben, podes colocar um condutor com melhor secção, não é mau, mas acredita no que te digo, não vais obter melhor performance. A secção do condutor é válida para o valor da corrente, e só.

Vale mais investires numas boas velas, e num condutor com boas propriedades à condução de eletrões, como é o caso do carbono.

Desta forma vais entender, a eletricidade funciona como as canalizações de água, se tens apenas um fio de água muito fino, meteres um tubo muito lárgo é puro desperdício. E em alguns casos torna-se prejudicial. wink.png
 

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Nuno M Pereira disse:
opa por acaso tb ando sempre com a mala da ferramenta.
A única vez que o meu toyota andou de reboque foi quando andei a inventar e queimei o platinado.
Montei uma bobine MSD e queimou o bixo. Depois disso comprei uma bobine na toyota,mandei vir a ignição electrónica e siga. nunca mais tive problemas desses. a ignição electrónica não dá mais jarda. confesso que não notei nenhum aumento de potencia. o que notei foi um trabalhar bem mais certo e um arranque a frio muito mas muito mais fácil.
Era este ultimo parágrafo que queria ouvir biggrin.png , embora não tenha dificuldades nos arranques a frio , raramente puxo a entrada de ar e mesmo que arranque com o motor frio mal dá solavancos , embora deixe sempre o motor aqueçer por 3/4 minutos em frio antes de arrancar .
 

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Ruben Anjos

YoungTimer
Nuno Daniel Costa disse:
Ruben, podes colocar um condutor com melhor secção, não é mau, mas acredita no que te digo, não vais obter melhor performance. A secção do condutor é válida para o valor da corrente, e só.

Vale mais investires numas boas velas, e num condutor com boas propriedades à condução de eletrões, como é o caso do carbono.
Desta forma vais entender, a eletricidade funciona como as canalizações de água, se tens apenas um fio de água muito fino, meteres um tubo muito lárgo é puro desperdício. E em alguns casos torna-se prejudicial. wink.png
sim eu compreendo-te perfeitamente, se for para melhor o desempanho de forma que eu realmente perceba diferenca é montar carboradores duplos 40 dellorto ou da solex, ai sim tem outro desempenho..eu vou colocar os cabos quando armar o carro nao so por melhor minimamente a nivel de performace mas tambem a nivel de imagem pois os cabos que tenho estao degradados, apesar de que antes de desarmar lavei muito bem o carro muita água na zona de cabos velas e platinado e de seguida pegou a primeira o que sginifica que estava tudo muito bem isolado..
 

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Ora viva.

Até aqui têm vindo a falar de ignições eletronicas magneticas e as opticas?

Quais as vantagens e desvantagens de cada um dos sistemas?

Tenho lido que as ignições magneticas (apenas se substitui platinado e condensador) não surtem grandes diferenças ou pelo menos os donos notam alguma melhoria mas nada de transcendente.
Tambem tenho lido que as ignições opticas (ex. lumenition) criam uma faisca mais forte e muito mais exacta, tornando o trabalhar mais certo...

Estes dois inputs foram da "interweb" wacko.png não conheço ninguem que realmente tenha usado estes sistemas.

Já usaram ignições opticas?
Custam cerca de 5 ou 7 vezes mais do que as magneticas, valem essa diferença?

Abraços
Bonifácio
 

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Estou a levantar esta questão porque tambem tenho todo o interesse em saber... queria acabar com os platinados e a respetiva manutenção.

Bonifácio
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Vamos por partes... há aqui alguma confusão. Já de tarde tinha "tropeçado" neste tópico mas não tive tempo de responder, a ver se ajudo a fazer luz nisto:

- primeiro, o que foi ilustrado nos links da eBay, são apenas as peças para substituír os platinados. Os platinados são simplesmente um par de contactos que determina quando a bobine está a acumular carga, e quando a larga (faísca). Não são uma solução perfeita (também já lá vai quase um século!), tem vários inconvenientes e vulnerabilidades (humidades, pequenas descargas que obrigam a usar o condensador para os proteger, etc. etc.) que podem ser anuladas aplicando uma tecnologia mais recente como a do kit ilustrado.

- em segundo temos a bobine. A bobine produz uma corrente induzida num circuito secundário por influência de um primário que é, num sistema tradicional (com platinados ou outrem) alimentado com os 12 V da bateria, gerando depois no secundário algo na ordem dos 10,000 V.

- depois temos a questão dos amplificadores (que aqui têm sido chamados erradamente de "centralinas"). Estes sim dão a vantagem em termos de performance mais notória, já que pegam no sinal dos platinados ou afins e servem-se dele para se orientarem, mas alimentam o primário da bobine com uma tensão muito mais elevada.

Assim, e embora hajam algumas pequenas melhorias no uso dos sistemas ópticos ou de indução magnética no lugar dos platinados, nunca há tanto ganho como se for usado um amplificador, porque continua a haver a mesma tensão de alimentação da bobine, simplesmente com menos perdas.

Eu uso em todos os meus carros os sistemas da MSD, como já tenho feito imensas vezes referência. O módulo da MSD trabalha com qualquer sistema que exista (platinados, ópticos, magnéticos), e alimenta a bobine a 480 V. A faísca que resulta é muito mais consistente (permite mesmo abrir os eléctrodos das velas muito mais que de origem), não perde potência em rotações elevadas como acontece no sistema tradicional, e o motor pega e trabalha notoriamente melhor e com emissões mais reduzidas.

No caso do modelo que eu uso (MSD 6A) inclusivé o circuito gera três faíscas seguidas a regimes baixos, para garantir uma combustão ainda mais eficiente e suavizar a resposta do motor. Nota-se bem, especialmente no 127, mas notei ganhos em todos.

Não é barato (esqueçam isso, barato e bom não há), mas o facto é que conheço quem use sistemas destes há mais de 20 anos sem problemas, e os meus já bulem há mais de 7 no caso do Spider também sem qualquer espiga, e todos os dias pelo menos um está ao serviço... toda a minha pequena frota utiliza.

Salvo erro, o kit da MSD 6A custa na ordem dos 180 dólares, mais portes e taxas alfandegárias (há revendedores na Europa, mas sai mais caro, cobram-se bem). Mas pensando que nunca mais se tem chatices com a ignição desde que estejam todas as peças em condições, o investimento compensa, especialmente se se faz um uso intensivo do carro.

Espero ter ajudado... mais alguma questão, digam!

Um abraço a todos!
 
Eduardo Relvas disse:
Vamos por partes... há aqui alguma confusão. Já de tarde tinha "tropeçado" neste tópico mas não tive tempo de responder, a ver se ajudo a fazer luz nisto:

- primeiro, o que foi ilustrado nos links da eBay, são apenas as peças para substituír os platinados. Os platinados são simplesmente um par de contactos que determina quando a bobine está a acumular carga, e quando a larga (faísca). Não são uma solução perfeita (também já lá vai quase um século!), tem vários inconvenientes e vulnerabilidades (humidades, pequenas descargas que obrigam a usar o condensador para os proteger, etc. etc.) que podem ser anuladas aplicando uma tecnologia mais recente como a do kit ilustrado.

- em segundo temos a bobine. A bobine produz uma corrente induzida num circuito secundário por influência de um primário que é, num sistema tradicional (com platinados ou outrem) alimentado com os 12 V da bateria, gerando depois no secundário algo na ordem dos 10,000 V.

- depois temos a questão dos amplificadores (que aqui têm sido chamados erradamente de "centralinas"). Estes sim dão a vantagem em termos de performance mais notória, já que pegam no sinal dos platinados ou afins e servem-se dele para se orientarem, mas alimentam o primário da bobine com uma tensão muito mais elevada.

Assim, e embora hajam algumas pequenas melhorias no uso dos sistemas ópticos ou de indução magnética no lugar dos platinados, nunca há tanto ganho como se for usado um amplificador, porque continua a haver a mesma tensão de alimentação da bobine, simplesmente com menos perdas.

Eu uso em todos os meus carros os sistemas da MSD, como já tenho feito imensas vezes referência. O módulo da MSD trabalha com qualquer sistema que exista (platinados, ópticos, magnéticos), e alimenta a bobine a 480 V. A faísca que resulta é muito mais consistente (permite mesmo abrir os eléctrodos das velas muito mais que de origem), não perde potência em rotações elevadas como acontece no sistema tradicional, e o motor pega e trabalha notoriamente melhor e com emissões mais reduzidas.

No caso do modelo que eu uso (MSD 6A) inclusivé o circuito gera três faíscas seguidas a regimes baixos, para garantir uma combustão ainda mais eficiente e suavizar a resposta do motor. Nota-se bem, especialmente no 127, mas notei ganhos em todos.

Não é barato (esqueçam isso, barato e bom não há), mas o facto é que conheço quem use sistemas destes há mais de 20 anos sem problemas, e os meus já bulem há mais de 7 no caso do Spider também sem qualquer espiga, e todos os dias pelo menos um está ao serviço... toda a minha pequena frota utiliza.

Salvo erro, o kit da MSD 6A custa na ordem dos 180 dólares, mais portes e taxas alfandegárias (há revendedores na Europa, mas sai mais caro, cobram-se bem). Mas pensando que nunca mais se tem chatices com a ignição desde que estejam todas as peças em condições, o investimento compensa, especialmente se se faz um uso intensivo do carro.

Espero ter ajudado... mais alguma questão, digam!

Um abraço a todos!
Relvas obrigado pela explicação, mas vou ter de insistir para limar mais umas arestas e perceber que sistema devo adquirir para o Capri.

O que pretendo é acabar com platinados e condensador, não só por serem peças de desgaste mas principalmente por exigirem manutenção.

Eu apenas conhecia os sistemas magneticos e opticos, sendo que os magneticos são bem mais baratos mas que os opticos (Lumenition) seriam mais fiaveis e que amplificavam a potencia da bobine...

Quais as diferenças entre os sistemas da lumenition e os da MSD??
Os dois amplificam a potencia da bobine?


Abraço
Bonifácio
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Afonso Bonifacio disse:
Relvas obrigado pela explicação, mas vou ter de insistir para limar mais umas arestas e perceber que sistema devo adquirir para o Capri.

O que pretendo é acabar com platinados e condensador, não só por serem peças de desgaste mas principalmente por exigirem manutenção.

Eu apenas conhecia os sistemas magneticos e opticos, sendo que os magneticos são bem mais baratos mas que os opticos (Lumenition) seriam mais fiaveis e que amplificavam a potencia da bobine...

Quais as diferenças entre os sistemas da lumenition e os da MSD??
Os dois amplificam a potencia da bobine?


Abraço
Bonifácio
Caro amigo,

Nenhum dos sistemas (magnético ou óptico) por si amplifica nada. A única coisa que fazem é eliminar as perdas que normalmente acontecem nos platinados, e removem a questão do desgaste e manutenção. Não há amplificação da corrente alimentada à bobine, simplesmente há é menos perdas. São interruptores na mesma, só que sem desgaste nem perdas.

O sistema da Lumenition sinceramente já não recordo como funciona, mas salvo erro é um sistema de ruptores ópticos, que pode ser ligado a um amplificador (que a própria Lumenition também há de fornecer).

O sistema da MSD é um amplificador, que pode ser usado com qualquer tipo de dispositivo de interrupção que tenhas montado no distribuidor. Eu uso os meus com os platinados na mesma, porque o sistema só precisa da referência para se guiar, e gere por si os tempos de carga e descarga da bobine, e usa-os com um sinal muito fraco que por si só quase anula o desgaste. De vez em quando na manutenção verifico o ponto, mas está sempre bem, ainda nunca tive de fazer nada desde que o montei, e já lá vão uns bons 50,000 km de uso só no Spider.

Se simplesmente trocares os platinados por um sistema de ruptores de indução magnética ou ópticos, tens um sistema que se livrou dos inconvenientes dos platinados, mas a parte da alta tensão continua na mesma. Se utilizares um amplificador, aumentas a faísca nas velas também.

Para mim, sinceramente, não vale a pena um sem o outro... se se vai melhorar, mais vale fazer logo tudo. Ou tendo de escolher, opto pelo amplificador, porque os platinados a trabalhar sem esforço são tão ou mais fiáveis que os outros sistemas.

Espero ter esclarecido... mas estás à vontade para perguntar mais.

Um abraço!
 
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