Histórias dos Nossos Clássicos

[Angelo Miguel]

Ainda não tinha visto este tópico... Mas cá vai a minha história...
Sempre gostei da marca bmw, e já tive 5 bm´s, mas houve um dia que dei um toque no meu carro do dia-a-dia e quando fui a oficina repara-lo vi la um 1602 que estava completo e muito direitinho.. Contactei o proprietario para ver se ele o vendia e ele disse que sim, ao outro dia ia buscar os documentos e ele deu o dito por não dito e já não me vendeu o carro, mas mesmo assim não desiti, procurei. procurei e encontrei mais tarde um 1600-02 de 68 que estava a andar e tava mais ou menos direitinho, tinha era sofrido uma alteração do ex-proprietário para faróis quadrados.. Andei nele uns 4/5 meses e iniciei o restauro e rectificar a traseira para faróis redondos.
O restauro demorou 6 meses mas, mesmo assim não deixei de perseguir o meu sonho e andei atras de um CS. Quando acabei o restauro estava quase a ser o encontro nacional em aveiro e foi a viagem mais longa que o 1600 fez, nessa semana tinha metido uns carburadores duplos para depois fazer a prova de slalom no evento do portal, mas não correu muito bem e ia estragando o motor todo, com muita pena minha tive que abandonar o encontro no dia que cheguei e não fiquei para o segundo dia..
Quando finalizei o restauro, andei nele ai uns dois ou tres meses e depois dei-o a troca por o CS..
Na altura fiquei com pena de o ter trocado, mas não podia ficar com dois clássicos..
Entretanto tive logo que iniciar o segundo restauro para não ficar sem clássico de imediato revisionei logo a mecanica toda e acabei os interiores do carro.
Em Agosto deste ano cumpri um sonho para o qual tinha "adiado" o restauro do CS que foi a ida a suiça nele ao 46º encontro de clubes bmw na europa.
Foi uma semana a todos os títulos inesquecivel, adorei a experiencia e cheguei mesmo a tirar uma taça de 2º lugar na prova de perícia, na minha classe lá na suiça..
Contrariei as espectativas menos optimistas e fiz a viagem de ida e volta sem problemas..
Mal cheguei, deixei o carro na oficina para o restauro final (podem ver o estado no link abaixo).
Estou a fazer um grande esforço para o deixar como mereçe..Mas depois deste, acho que não me meto noutra..
Saudações a todos

 

[Guilherme Bugalho]

HI
Olha quando fui buscar o meu, veio a reboque do 127.
Numa "bruta" descida vinha com o 127 em terceira a puxar que nem um doido.
Achei estranho pelo que fiz sinal para parar, e depois fui falar com o familiar que ia a conduzir.
"É pá deixa de travar". Não estava a travar, os travões é que estavam colados.
Foram desafinados ligeiramente, (tinha ido prevenido com o mais basico) e como nao havia agua para arrefecer as jantes lá se teve de aliviar a tripa (bexiga) depois foi seguir até á oficina.
Tirar agua meter agua ver velas etc etc..
Nao queria pegar, levou com 12 volts ( o que deixou marcas) pegou, e esteve a trabalhar uns minutos. Toca de parar e ver se estava tudo bem.
Só no dia seguinte foi para casa.
Hoje ja chega de historia )

 

[Dias Gonçalves]

Já contei algiumas histórios do meu primeiro clássico.
Já que o tópico foi revitalizado, vou contar o início da história do meu Hillman

Semestralmente a BCA fazia leilões de clássicos, onde eu ia com regularidade. Num desses leilões vi 2 carros que me interessaram. O primeiro foi um Lancia Fulvia Zagato mas os valores atingidos começaram a ser demasiado elevados pelo que desisti (mais tarde vi por várias vezes o carro à venda por valores cada vez menores, pelo que conclui que felizmente não o comprei). O Hillman era um carro que me "cheirava" mas ainda não o tinha visto a trabalhar. Na altura do leilão passou com um trabalhar certinho pelo que licitei ... e mais ninguém licitou. Foi feita uma venda provisória que passou a definitiva.

Depois de pagar fui levantar o carro com a intenção de o trazer de Mem Martins para a Figueira (pensava: o pior que pode acontecer é chamar o reboque do ACP). Quando puseram novamente o carro a trabalhar começou a sair fumo pelo capot, que foi rápidamente aberto: tinha havido um curto-circuito com origem no regulador. Desisiti da ideia de o levar a rolar e chamei o reboque para o carro ir directamente para o electricista (foi refeita toda a instalação eléctrica).

Quando estava no electricista apareceu um concorrente do Figueira da Foz-Lisboa que tinha o regulador do seu Jaguar avariado. Felizmente era igual ao novo regulador do Hillman, pelo que foi cedido para o senhor fazer a Prova.

Só depois de sair do electricista o pude começar a desfrutar. Mas essas já são outras histórias ...

 

[Eduardo Flôr]

Grande tópico Fraga, vou deixar também a minha contribuição.
Então, o meu pai precisa de um carr novo, visto ter ardido o motor do Datsun!
Na altura tinha cerca de 1000 contos para gastar, dinheiro que o meu avo cedeu gentilmente.
Como morava no Barreiro, foi la a um stand, o Mineirão, e andou la com o vendedor, ele pretendia um carro pequeno para uso diário, nunca tinha pensado em comprar uma banheira, mas experimentou, nesse dia fez Barreiro-Lisboa-Barreiro e ficou convencido, isto em meados de 80.
A primeira vez que vi o carro odiei, simplesmente porque a directora da escola tinha um igual, e eu não gostava nada dela. Ao longo destes anos já correu Portugal inteiro, andou em nacionais, auto-estradas, terra batida, de tudo um pouco. Foram poucas as vezes que ficou imobilizado, sendo que a pior foi numas ferias, quando estávamos no Alentejo e o motor rebentou. Nesse mesmo dia viemos a Lisboa buscar a 4L e fomos novamente para o Alentejo. Esse problema foi devido a uma má reparação, e ate hoje o carro nunca mais foi o mesmo.
Nos últimos anos raramente era usado, chegando a estar parado na rua mais de 6 meses sem andar...ate eu tirar a carta! Mais um filme! Porque depois de tirar a carta ainda tive de andar 2 semanas com o meu pai ao lado ate ele me deixar andar sozinho no carro, e não é que na primeira vez que vou sozinho bato num caixote do lixo! lol
Desde então ando quase todos os dias com ele, por consequência já muito teve de ser feito,mudado,arranjado, de forma a que fosse possível o seu uso diário. Por agora acho que é tudo
Abraço

 

[Andre Jacinto]

Eu ainda não comprei nenhum, mas sei de histórias que o meu pai me contou.

Mas, para começar, vou contar o que sei da compra da IMA para a minha tia.

Era 1995, e tinhamos vindo para Portugal há menos de um ano (ou seja, eu tinha pouco mais de um ano), e sendo assim, era necessário de transportes para a família. Da parte dos meus pais, estava tudo bem, pois tinhamos o Datsun Coupé, a Mini Van, e um Datsun 1000. No entanto, do lado dos meus tios só havia uma VW Transporter, guiada pelo meu tio.

Perto de casa, existia um homem que tinha umas quantas Minis paradas, e o meu pai, que sempre gostou delas, acho que era o que a minha tia precisava (mesmo sabendo que ela, desde que ficou debaixo de um camião com um Mini MkIII na África do Sul, tinha um certo pavor a estes carros). Decidiu então comprar, em conjunto com uma Morris Mini Traveller MkI para peças, e dar-lhe um arranjo na pintura, pois já tinha quase 20 anos, e estava na rua. As primeiras fotos que tenho dela, estão no tópico que criei para o seu restauro ( http://www.portalclassicos.com/forum/showthread.php?t=13310 ), mas vou procurar umas antes do inicio da pintura. Depois disto, foi conduzida diariamente até o ano 2000.

Nos dias de hoje, está na minha garagem, à espera da continuação do seu restauro, isto é, de € e tempo. Este deverá ser o meu primeiro carro

Agora, Datsun 1800SSS Coupé.
Ainda na sua juventude, algures na segunda metado dos anos 70, o meu pai andava à procura de um novo carro (até essa altura, só tinha carros restaurados já com uma certa idade, nomeadamente Carochas, e Pães-de-forma). Procurou em Stands, e o que mais lhe agradou foi este carro. A sua cor era verde metalizado, tinha o tejadilho forrado a vinyl (penso eu), espelhos tipo "bullet", estando assim, completamente original. Logo quando chegou ao stand com o meu avô para lhe mostrar o carro, saiu de lá com ele, e nesse primeiro dia, quis logo levar a minha mãe a um passeio nele (na altura, namorados). As primeiras fotografias que tenho dele, são quando não tinha grelha nem espelhos, porque tinham-se partido, e estão aqui em anexo.

Foi sempre o carro do dia-a-dia, para as longas viagens, sempre com 5 pessoas. Quando o meu pai trabalhava na ACP, era o carro que ele levava para Lisboa. Isto durou até ser batido por trás, na 2ª circular, e devido aos elevados custos de arranjo, o meu pai decidiu encostá-lo à espera de melhores dias. Mas as coisas pioraram, ao ponto de cair um pinheiro em cima dele (só fez uma mossa no tecto), acabando depois por vendê-lo. Basta fazerem uma pesquisa no Youtube com as palavras "Datsun 1800SSS Coupé" que encontram o seu restauro.

Nos dias de hoje, arrependo-me de, apesar de só ter uns 7-8 anos, não ter dito ao meu pai para não o vender.

Datsun 120Y pick-up:

Após a venda de uma VW Kombi pick-up nos fins de 2007, o destino do dinheiro desta venda era uma carrinha de caixa aberta. Esperava algo como uma Datsun a Diesel, uma Peugeot 504 ou do género.
Um dia, em Março de 2008, um vizinho nosso que também possui alguns clássicos (mas é mais para negócio), disse ao meu pai: conheço um homem que tem uma Datsun de caixa aberta, e que tem o volante à direita. Estava a pedir mais ou menos o mesmo dinheiro com que nós obtivemos com a venda da VW. Claro que a primeira impressão após estas palavras é que seria uma das carrinhas a diesel dos anos 80, em mau estado. De qualquer maneira, fomos espreitar. Estava encostada numa garagem, e quando a vi, fiz de tudo para que o meu pai a comprasse. O antigo proprietario dizia ter gasto mais de 1000 euros com ela (dúvido que seja verdade, pois a pintura foi mal dada, não pintaram nos por baixo do tabliê nem do banco, o banco esta bastante fraco de tecido, e o chão revela alguns buracos, que foram tratados com uma pintura e depois com a aplicaçao de uma massa. Mas, pelo preço, admito que não está nada mal, e com o uso que já lhe foi dado, já se pagou a si própria! Já a temos desde o dia 30-03-2008, dia em que o vendedor aceito a proposta de preço que lhe fizemos, e que, mesmo sem ter IPO, à noite, a fomos buscar. Portou-se ás mil maravilhas, mas tinhamos sorte em viver ali perto. Caso contrário, vinha em cima de um reboque. Hoje, é o veículo de uso diário do meu pai. Aqui vão duas fotografias: do dia da sua compra, da sua primeira "longa" viagem (Caldas-Viseu, e depois Viseu-Caldas, onde vinha carregada com uma Casal, muitas maquinas electricas, alguns ferros e produtos de canalização, e um motor de bombear água).

 

[Filipe Fraga]

Hoje lembrei-me deste tópico que criei faz uns anitos

Visto que na altura não tinha carro nenhum, não pude participar actualmente como as coisas são diferentes, a ver se ganho um pouco de coragem para relatar aqui as descobertas/compras

Contudo, sintam-se à vontade para participar no tópico e contar algo mais sobre o(s) clássico(s) que possuem

Abraço!

 

[Paulo Jorge Coutinho]

Hoje lembrei-me deste tópico que criei faz uns anitos

Visto que na altura não tinha carro nenhum, não pude participar actualmente como as coisas são diferentes, a ver se ganho um pouco de coragem para relatar aqui as descobertas/compras

Contudo, sintam-se à vontade para participar no tópico e contar algo mais sobre o(s) clássico(s) que possuem

Abraço!

Coragem???
Anda lá, que ninguém te faz mal!
D