Gasolina Super

Jose Manuel S Lopes disse:
Então mais um Bairradino "à força"...eu nasci em Pampilhosa e estou lá com frequencia..e também há mais 2 colegas daqui do portal que também vivem e são de lá.
Não querendo ser aborrecido situa-me onde fica a quinta da mariazinha (não me estou a fazer de convidado):DD
Um abraço!;)
:D
fica naquela antiga passagem de nivel...
agora é uma rua sem saida...
 

Jose Manuel S Lopes

ESCORT79
Delegado Regional
Portalista
Ahhh!! Já sei!!:D
Ok!!

E um dia temos que nos encontrar na bomba do Bandeira para abastecer os nossos clássicos.

Um abraço!;)
 
Francisco Costa disse:
Já agora qual o problema se so abastecerem com 98?? sem o aditivo.

Desculpem a ignorância ;)

A antiga gasolina Super tinha um aditivo, tetraetilo de chumbo, que entre outras tinha duas funções importantes: como antidetonante e como lubrificante das valvulas e respectivas sedes. Face á utilização deste aditivo, o material com que se fabricavam sedes e valvulas era menos resistente. Com a introdução das gasolinas sem chumbo os fabricantes foram obrigados a utilizar materias mais duros e resistentes no fabrico das ditas peças enquanto que os já existentes tiveram de recorrer a um aditivo diferente do chumbo para colmatar a falta de lubrificação das válvulas e sedes evitando assim a sua destruição prematura. Digamos que os motores depois de 1991 podem utilizar na sua maioria gasolinas sem chumbo não aditivadas, enquanto os anteriores tem que utilizar aditivo na gasolina. Eu disse digamos porque há motores que já antes de 1991 podiam utilizar gasolinas sem chumbo, como por exemplo alguns motores japoneses, alemães e norte americanos. Em caso de dúvida consultar a marca ou usar aditivo.

Cumprimentos
 
Quem não se lembra da dita gasolina normal? Esta gasolina existiu durante muito tempo e tinha somente, salvo erro, 93 octanas. Era consumida por muitos bons automóveis tais como os carochas. A utilização das actuais 95 ou 98 octanas tem a ver, entre outros factores com a taxa de compressão e diagrama de distribuição/ignição. Antigamente era impensável utilizar carburante de 93 octanas em motores com taxas de compressão acima dos 8,5:1. Acontecia a autodetonação do combustivel, aquilo que vulgarmente se diz o motor a grilar, que é o som parecido com o agitar uma corrente de metal dentro de uma garrafa de vidro. Para esses utilizava-se a Super 98. Ora isso pode ser transportado para os dias de hoje nos carros antigos. Muitos deles, com taxas de compressão de 7,5:1 ou 8:1, como os carochas mais antigos, não necessitam de utilizar a Sem Chumbo de 98 c/ aditivo, podendo utilizar a de 95 com aditivo. Em todos os caso é necessário sempre uma irrepreensivel afinação da ignição e carburador. O que atrás disse é de uma forma genérica pelo que recomendo a leitura dos manuais do carro da época, para ver qual o combustivel preconizado na altura - Normal ou Super – e adaptar ao combustivel actual, respectivamente – Sem Chumbo 95 c/ aditivo ou Sem Chumbo 98 c/ aditivo.
Cumprimentos
 
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