FPAK Abre "guerra" aos piratas

Marco Mourão

YoungTimer
Não sou corredor nem pretendo vir a ser, a minha onda é mais assistir. Tanto assisto a uma prova com o aval da FPAK, como a outra que não tenha o seu aval, e na minha opinião não se devem apelidar as provas de piratas só porque não tem o aval da federação. Durante muitos anos vimos LeMans viver num Mundo à parte e de pirata pouco tinha.
Pessoalmente não gosto de atitudes como esta da FPAK a tender para o ditatorial.
Jorge Faustino disse:
Acho que já é altura de crira um organismo que realmente defenda os interesses de todos e que faça mais do que cobrar, "definir, anunciar e cancelar o calendário".
Pegando nas palavras do Jorge Faustino nunca é demais recordar:
"Em 1990 foi criada a Federação Nacional de Motociclismo. Em 1991 a Federação Portuguesa de Motociclismo é substituída por esta nova Federação Nacional de Motociclismo."
Quem estiver mais dentro deste assunto que explique porque é que isto aconteceu. Na altura a Federação Portuguesa chegou a ameaçar pilotos que corressem em provas da Federação Nacional. O problema só ficou resolvido com a intervenção do ministério que tutelava o desporto.
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
Estive recentemente na Córsega e foi a oportunidade de me relembrar qual a diferença entre um Pirata e um Corsário:

- o Pirata é um ladrão do mar sem ligação a nenhuma organização legal
(citação da wikipédia: Um pirata (do grego πειρατής, derivado de πειράω "tentar, assaltar", pelo latim e italiano pirata) é um marginal que, de forma autônoma ou organizado em grupos, cruza os mares só com o fito de promover saques e pilhagem a navios e a cidades para obter riquezas e poder)

- um Corsário é um pirata que cumpre uma missão dum governo, no fundo, um Pirata "legalizado"


De onde se infere que, ao chamar Ralis Piratas às organizações não federadas, o objectivo destas organizações é roubar os concorrentes de forma a obter riqueza e poder; mas estas organizações normalmente têm mais uma atitude de Robim dos Bosques, ou seja, arranjar patrocínios de forma a que os custos para os participantes nos Ralis Piratas sejam mais baixos.

Parece-me que seriam melhor denominados Ralis Robim dos Bosques
 

Luis Machado

YoungTimer
A atitude da FPAK é mais do genero "nem coisa nem sai de cima" melhor fora que se fossem embora e acontecesse um episódio identico ao do motociclismo. Seja como for mantem o proteccionismo aos abastados e asfixiam um desposto que podia ser bem mais popular ao faze-lo dão origem ao que denominam de ralis piratas que apenas são ralis não oficiais e nada mais. Vejam outros exemplos da Europa onde estão inseridos, onde existem provas de clubes com custos muito reduzidos e campeonatos proprios do seu nível, nem todos têm de ser Loebs ou Ogiers é preciso é competir seja de Lancer Evo X ou de Punto 45 com custos simpaticamente reduzidos. Lembro aqui a titulo de exemplo os ralis de endurance tipo Lombard Revival Rali com custos reduzidissimos mas grande competitividade. Não sei se será por causa desse elitismo que as Regularidades não passam a campeonato.
 
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