Ricardo, apesar de tudo, devemos ter uma atitude pedagógica eu explico. Existem algumas pessoas que alteraram os seus carros por desconhecimento, achavam bonito, mas não conheciam profundamente a verdadeira filosofia de ser proprietário de um verdadeiro antigo, aquele que segue as regras FIVA. Nestes casos é importante, conhecer primeiro esses proprietários, e caso eles mostrem abertura, porque não, nós termos uma atitude pedagógica para com eles.
Lembro-me de um Mini vermelho que aparecia nos encontros do HACETS, com os para-choques de um Renault 5 mk1, o carro tinha como tripulantes avô e neto. Desde sempre manifestaram ter uma mente aberta, e tal como nós por vezes tentamos perceber o pensamento de quem altera, eles também quiseram perceber o porquê de nós nos mantermos fieis à traça original do carro. Resultado, o Mini vermelho, retornou ao seu aspecto original e ganhou-se mais um antigo. Eu mesmo fiz uma alteração descontextualiza no meu BMW em 2001 quando foi restaurado e tendo sido aconselhado, voltei a repor a originalidade, assim que a bolsa o permitiu.
Por vezes também encontro proprietários não tão abertos e nesses casos opto por ignorar, pois não tenho o direito de interferir no entanto tenho o direito de discordar respeitosamente da alteração ignorando-a.
Por regra não me manifesto quando vejo um alterado, apenas me manifesto quando sou abordado pelo seu proprietário e me pede uma opinião e nesses casos dou-a sem rodeios mas sempre de uma forma respeitosa.