"A Federação Internacional dos Veículos Antigos (FIVA), ao pedir um consenso generalizado à Europa na distinção do que constitui um veículo antigo de um veículo velho, lançou o pânico generalizado em todos os entusiastas do meio - com muitos dos nossos clássicos à beira de serem excluídos com base na idade, uso e condição de preservação."
De facto, se pensarmos na definição de clássico como veículo com mais de 30 anos, 100% original e em condições de conservação exemplares, quantos de nós é que deixam de poder dizer que têm um clássico?...
Estamos tramados!
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De facto, se pensarmos na definição de clássico como veículo com mais de 30 anos, 100% original e em condições de conservação exemplares, quantos de nós é que deixam de poder dizer que têm um clássico?...
HACETS disse:A Federação Internacional dos Veículos Antigos (FIVA), ao pedir um consenso generalizado à Europa na distinção do que constitui um veículo antigo de um veículo velho, lançou o pânico generalizado em todos os entusiastas do meio - com muitos dos nossos clássicos à beira de serem excluídos com base na idade, uso e condição de preservação. A Federação Britânica de Clubes de Veículos Históricos (FBHVC) exigiu à FIVA que abandonasse a sua posição e os consultasse primeiro, antes de tomar qualquer decisão.
O Presidente da FIVA, Patrick Rollet, quer uma clara distinção entre veículos velhos e veículos históricos, estipulando que os últimos devem ser preservados e mantidos num estado e condição historicamente correctos, não sendo usados como meio de transporte, deixando assim de fora um elevado número de veículos modificados na Europa fora daquele conceito.
A posição da organização, foi apresentada no contexto dos veículos históricos ganharem isenção nas zonas de Baixas Emissões de Poluentes, mas serviu para atiçar o medo de que uma classificação restritiva de veículos históricos, poderá conduzir a grandes limitações de circulação nos estados membros na Europa.
Rollet afirmou - "Sumariamente, estamos a tentar junto dos políticos europeus 3 coisas, primeiro, definir o que é um veículo histórico e diferencia-lo de um simples veículo velho. Em segundo lugar, que os veículos históricos devem estar isentos das zonas de Baixas Emissões de Poluentes, e em terceiro lugar, que essa isenção deve ser aplicada consistentemente - não somente em cada país, mas na Europa como um todo.
Com a definição de veículos históricos (ou velhos, dependendo da sua definição), já isentos das zonas de Baixas Emissões de Poluentes, na Alemanha, Itália, Hungria, República Checa, Dinamarca, Suécia e Reino Unido, as preocupações são cada vez mais crescentes de que a definição restritiva da FIVA e a agenda política europeia, poderá resultar na perda do seu estatuto especial, afectando assim em alguns países o tratamento fiscal dado a esses clássicos.
"Enquanto a FIVA seguiu, durante algum tempo, a definição de veículos históricos nas suas publicações, como o seu Código Técnico e Carta de Turim, estes eram conceitos usados nas actividades da FIVA e não com o intuito de serem incorporados na União Europeia ou em alguma lei." explicou a Federação Britânica de Clubes de Veículos Históricos (FBHVC). Esta última, requereu que a FIVA retirasse o seu comunicado à imprensa, para que a Federação Internacional dos Veículos Antigos tivesse tempo para reconsiderar as suas posições acerca das zona de Baixas Emissões de Poluentes, numa maneira apropriada e sendo consideradas todas as posições das federações nacionais de veículos antigos de cada país da União Europeia.
Contudo, definições similares, já foram adoptadas em algumas áreas da legislação europeia, como por exemplo, as emissões de poluentes standard. A directiva europeia, das excepções dos estados do Parlamento Europeu: 'Estados Membros podem, depois de consultar a Comissão, excluir do âmbito esta directiva, ou sujeitar a certas provisões, certos veículos, de uso regular pela sua excepcional condição e, veículos que nunca ou quase nunca, são usados na via pública, incluindo veículos de interesse histórico que foram fabricados antes de 1 de Janeiro de 1960 ou que estejam temporariamente fora de circulação.' Esta directiva da UE conduziu directamente à isenção de clássicos pré-1960 da Inspecção Periódica Obrigatória.
"Tudo se resume a definições.", disse Daniel Hannan, membro conservador do Parlamento Europeu. "Existe uma excepção para 'veículos com mais de 30 anos de idade, que não estejam mais em produção, não foram modificados e quase nunca são usados nas estradas públicas'. Obviamente, caberá à UE alterar esta definição, e consequente, a lei da UE irá prevalecer sobre a lei dos Estados Membros."
A posição da FIVA sobre modificação de veículos históricos apareceu há largos anos, com esta declaração, a última numa longa linha de tentativas de criar um nicho uma definição de veículos históricos que exclua uma vasta maioria de clássicos de uso regular ou quotidiano.
Estamos tramados!
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