Fiat Ritmo

Joao Rodrigues

Clássico
O ritmo da primeira série acho-o fantastico! O design é qq coisa... :feliz:

Infelizmente é um carro totalmente desconhecido, alias, como o diogo Lisboa disse os anos 80 são totalmente ignorados, ou são desportivos ou então nem vale a pena...o_O

As versões abarth eram bem despachadinhas...

105TC (series I) 109 mph 9.7 sec
125TC (series I) 118 mph 8.4 sec
130TC (series II)122 mph 7.7 sec

O tipo recentemente vi um 105tc com muito bom aspecto, só tinha uma pequena bolha d ferrugem, mas nunca mais o voltei a ver...
 
oh diogo nao se ofenda! eu sou um fiatista, mas este carro é, na MINHA OPINIAO, um flop. nao tem a ver com carros de ricos ou de pobres. pra mim um classico e um carro q pode ter sido produzido em grande numero, mas marcou uma epoca! este carro pra propria fiat representa uma fase negra da marca! eu dentro de uns tempos vou introduzir uma discussao no forum acerca do q e um "classico" e do q e um carro velho! mas atençao, cada qual apega-se aqueles q gosta!
 
OP
OP
Diogo Lisboa

Diogo Lisboa

Veterano
Ricardo Cunha Carreiras disse:
oh diogo nao se ofenda! eu sou um fiatista, mas este carro é, na MINHA OPINIAO, um flop. nao tem a ver com carros de ricos ou de pobres. pra mim um classico e um carro q pode ter sido produzido em grande numero, mas marcou uma epoca! este carro pra propria fiat representa uma fase negra da marca! eu dentro de uns tempos vou introduzir uma discussao no forum acerca do q e um "classico" e do q e um carro velho! mas atençao, cada qual apega-se aqueles q gosta!

Um Fiat Ritmo é um carro "velho"????

Que eu saiba o Fiat 600 também já foi um carro velho e agora é um clássico, porque é que o Ritmo e muitos outros não hão-de ser???

Simplesmente, quem não gosta não vale a pena comentar...
 

Joao Rodrigues

Clássico
Diogo Lisboa disse:
Um Fiat Ritmo é um carro "velho"????

Que eu saiba o Fiat 600 também já foi um carro velho e agora é um clássico, porque é que o Ritmo e muitos outros não hão-de ser???

Simplesmente, quem não gosta não vale a pena comentar...

Na minha opnião, os carros com que actualmente tem 20 anos são demasiado parecidos com os actuais não despertando grande interesse, excepção feita à versões desportivas.
 

Camacho Cêrcas

Pre-War
Autor
Viva
Gostei imenso de ver este tópico acerca de um modelo pouco divulgado e até desconhecido de muitos que apreciam automóveis.
Pessoalmente, considero o design deste automovel muito arrojado para a época, sendo este talvez o ponto forte do Ritmo, pois é assinado pelo atelier de design Bertone. O restante considero mais banal em comparação com outros modelos do mesmo segmento, sendo até algo fraco ao nível de potência devido em grande parte ao peso do Ritmo. Aliás, alguns componentes mecânicos do Ritmo foram herdados do Fiat 128. Além da fraca potência, a fiabilidade, a corrosão e alguns problemas eléctricos ditaram em parte a pouca receptividade deste modelo fora de Itália.
Muito raramente vislumbramos um Fiat Ritmo nas estradas. Nem nas sucatas os vemos. O ultimo Ritmo que vi estava abandonado perto da minha casa e já lá não está.
É um dos modelos da minha infância/juventude e as razões mais próximas que tenho para gostar do Ritmo são as únicas que jogam a seu favor: o design e o facto de ser um carro pouco vulgar.

Acerca do facto de ser considerado ou não um veiculo clássico, tendo mais de 25 anos é um clássico e não existe aqui ponto de discussão. Agora, terá mais ou menos importãncia ou valor histórico que outros isso já é algo relativo e um tema de discussão acesa.
Eu considero o Fiat Ritmo importante no panorama automovel da Fiat e dentro do universo geral do parque automovel.
Uma ultima nota: julgo que o Fiat Ritmo foi o 1º automovel a ser montado totalmente por máquinas, sendo o precesso totalmente automatizado.
Por tudo isto, o Fiat Ritmo é merecedor de ser reconhecido como um verdadeiro clássico e será sempre um bom motivo de conversa para entender um periodo de decisões pouco ortodoxas por parte da Fiat e compreender o então actual periodo económico mundial, que dita-va o sucesso ou não de alguns modelos.

Melhores cumprimentos
 
o meu amigo que é também meu vizinho tem um fiat ritmo da serie 2 parado aqui a porta,com aspecto de abandonado devido a um problema que o carro teve e não tem dinheiro para o arranjar...é muita pena porque o carro para alem de ser praticamente um clássico até andava bem chegou a atingir os 185 km/h e reais porque eu ia ao lado com o meu g40 a confirmar...tem é umas mazelas :(
 
pronto ok! o fiat 600 nao e comparavel sequer! pertence a uma fase aurea da marca e marcou uma epoca! tal como o 500! foram velhos sim senhor mas nunca foram chassos! este ritmo pronto nem merece comentario... mas ok... fiz mal em discutir isto no forum
 
Á 10 ou 15 anos atrás o que eram considerados os minis?

Umas coisas que tinham o alternador num sitio mau, que apanhava água e avariava, uma coisa com uns travões duvidosos etc..

Um Fiat 600..? Frágil, fugia de frente, aquecia que se desunhava, apodrecia em tudo o que era canto o que fazia com que as carrocerias começassem a abrir.. entre outras coisas!

Um carocha.. tal como o Fiat 600 dizem que tem tendência a aquecer, ao que parece com os km's (que não são poucos obviamente) começam a beber óleo devido ao desgaste que a posição dos cilindros provoca..

No entanto e mesmo com todos estes problemas, foram carros onde tantas pessoas aprenderam a conduzir, baratos, relativamente fiáveis e sobretudo carros que saíram em grande número...

Já o ritmo, não saíram como um carocha e devido ao seu estilo arrojado (como alguém já referiu made by bertone) não tiveram grande aceitação..
Mas tal como os mais carismáticos, há-de haver por aí muito boa gente com umas histórias caricatas por contar com o Fiat Ritmo que teve em 1900 e carcanjos..

É uma questão de gostos, pessoalmente não sou fã do 2 cavalos, no entanto tenho de "aguentar" com um cá em casa, porque... há quem goste!:D
 
Muito bem! É isso mesmo que eu acho, é uma questão de gostos!

Eu pessoalmente, nao gosto dele! Mas ha quem goste! São muito raros porque foram pouco vendidos!

Quanto a fiabilidade, estes carros que referiste aguentavam bem até partir, a corrosão era um mal necessario, todos os carros corroiam bastante, primeiro porque tinham muita chapa, depois porque nao existiam as tecnicas de tratamento de chapa que hoje existem!

Muito fiavel na altura destes carros so mesmo os mercedes! mas ate estes apodreciam!

Nota da moderação: mensagem editada para corrigir inúmeras palavras SMS. Isto é do calor da discussão, mas pedimos mais cuidado! ;)
 
Então pronto, aí está onde eu queria chegar.... não é por eu não ser fã do 2 cavalos ou seja do que que fôr, ou o Ricardo não simpatizar com o Ritmo que ele não será um clássico que tal como outro carro qualquer que andou a arrancar alcatrão á uns bons anitos..

Não misturemos gostos com o facto de um carro ser ou não um clássico!
 

Rui Nogueira

YoungTimer
Também sou apologista de que um clássico (focando-me nos carros) é um carro de outra época, ou de um tempo algo distante. Considero que tiverem o seu Presente num tempo que para nós é Pretérito Imperfeito, ou seja, não se insere totalmente num contexto do passado.
Apesar de tanta ambiguidade, penso que devemos respeitar o espaço que cada carro teve no mercado, sendo ele muito bom ou menos bom.
Neste caso especifico considero que pode ser um clássico, com mais referência para uns e menos para outros, mas não deixou de ser um carro que "esteve lá" e marcou a sua época de qualquer forma.

Será talvez impossivel comparar carros de épocas diferentes como Mini, o Carocha e Fiat's 600 com um carro muito mais recente, com menos tempo para criar a sua própria história. A oferta nos anos 80 já era outra, tornava as pessoas mais divididas, mas cada um tem indiscutivelmente o seu lugar na história do automóvel.

Há tantos carros que aparecem e que nem se fazia ideia que existiam e por ter a sua idade cravada no aspecto não colocamos em questão se será ou não um clássico!

Muitos de nós não se importariam que caísse um carro antigo com ou sem história a nivel mundial na nossa garagem, com ou sem problemas eléctricos e de corrosão. Tudo faz parte e também é isso que lhe dá graça.


Esta é a minha ideia, que obviamente, é dificil de expressar em meia dúzia de linhas e para tanta gente. Cada uma entenderá à sua própria maneira, mas concluo dizendo que respeito todas as opiniões e para mim está tudo sempre na boa :huh:
 
Fábio Silva disse:
Realmente já não se vêm muitos desses mas até não era mau carro ao contrário do Tipo que, penso, foi o que o substituiu.

O Ritmo 130 TC era um avião.:feliz:

O Fiat Tipo mau carro ? Vou no 4º e não me queixo. Também os adquiro quando vejo que foram bem estimados.
Para quem não sabe nada da história do Fiat Tipo e pretende cultivar-se, deixo aqui um artigo no m/ site www.fiat-tipo-portugal.com (tenho de o actualizar) :huh:
Artigos da revista ACP:
http://www.fiat-tipo-portugal.com/artigos.htm
http://www.fiat-tipo-portugal.com/artigos1.htm
http://www.fiat-tipo-portugal.com/artigos2.htm
http://www.fiat-tipo-portugal.com/contacto14dgt.htm
Artigo BESTCARS:
http://www.fiat-tipo-portugal.com/historia-tipo_europa.htm
A produção deste carro marcou outro ponto histórico na tecnologia da Fiat: a linha de produção tipo célula. No seu video-discurso de introdução, Vittorio Ghidella expôs claramente o problema: «A Fiat tinha que entrar neste segmento que representa 30% do mercado europeu de uma forma autoritária e convincente. Tínhamos que desenhar um carro para todos, para novas e velhos, para homens e mulheres – particularmente mulheres, que têm uma influência crescente na decisão de compra. Um carro que englobasse todas as camadas sociais em Itália e no estrangeiro. Um carro que fosse fundamentalmente confortável, espaçoso e rápido, mas fácil de conduzir, económico, de baixo custo e preço acessível, e também de grande qualidade».

Carro do ano 1989. :feliz:
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Olá a todos,

Este é um tópico sensível, e de facto começamos a ver alguns choques de opiniões. Da minha parte, o que eu vejo é o seguinte:

Em termos automobilísticos, a década de 80 foi uma época negra. A maior parte dos carros eram intragáveis, a profusão dos plásticos para contenção de despesas e massificação das produções descaracterizou por completo os modelos em oferta, e em termos estilísticos puseram-se grandes problemas com esta nova onda. A massificação dos circuitos electrónicos começou aqui, com vidros eléctricos, ares condicionados, etc... e começaram as chatices.

Pessoalmente, ainda vejo a esmagadora maioria dos carros produzidos nesta era como demasiado "modernizados" e dificilmente lhes poderei atribuir a noção de clássico, a não ser em casos excepcionais de carros que foram marcantes.

Mesmo sendo eu fervoroso fã dos Fiat, não vejo com bons olhos todos os carros desta era. Aliás, para ser sincero, já disse várias vezes que a partir do momento que os Fiat começaram a ter nomes em vez de números deixaram de ser bons carros, e passaram a ser uma afronta à marca que ostentam.

No entanto, não podemos recusar que tenham o seu carisma e que alguém os veja com a mesma nostalgia que nós vemos um 124 ou 127.

E também estou disposto a aceitar que muitos problemas fossem também ampliados por donos negligentes, porque conheço a rede de assistência da Fiat e são excelentes, mas andou por aí muito carro nunca cheirou o interior da oficina deles.

Eu bem vejo até nos meus 124 e afins as aldrabices que lhes faziam no sistema eléctrico, às vezes nem se percebe muito bem porquê, porque quando se põe tudo como deve ser funciona na perfeição, logo para quê fazer todas essas parvoíces? Só posso presumir que seja burrice/ignorância e contenção de custos com as devidas consequências.

Além disto, e dada a raridade destes modelos hoje em dia, é de louvar que alguém os queira salvar e preservar para o futuro, porque senão qualquer dia só sobrevivem aqueles que eram raros, caros e especiais... e todos os meritórios clássicos populares, que motorizaram o mundo inteiro, ficam sem o devido crédito e apreciação... parece-me injusto.

Por isso, para tudo há que ter perspectiva... louvados sejam os salvadores destes modelos mal-amados. Porque mesmo que sejam maus, isso é um traço de personalidade!:D O pior de tudo é mesmo não a ter...
 

PedroSTeixeira

YoungTimer
Eu concordo plenamente com a ultima opinião!!!

Eu acho bastante piada aos Ritmo (não está em causa se são bons ou maus), não sei porquê mas acho!!;) Tenho bastante pena de o meu vizinha nunca me ter respondido se estava interessado em vender o carro e tenho pena de nunca ter encontrado nenhum da primeira série à venda!

Abraços
 
OP
OP
Diogo Lisboa

Diogo Lisboa

Veterano
Eduardo Relvas disse:
Olá a todos,

Este é um tópico sensível, e de facto começamos a ver alguns choques de opiniões. Da minha parte, o que eu vejo é o seguinte:

Em termos automobilísticos, a década de 80 foi uma época negra. A maior parte dos carros eram intragáveis, a profusão dos plásticos para contenção de despesas e massificação das produções descaracterizou por completo os modelos em oferta, e em termos estilísticos puseram-se grandes problemas com esta nova onda. A massificação dos circuitos electrónicos começou aqui, com vidros eléctricos, ares condicionados, etc... e começaram as chatices.

Pessoalmente, ainda vejo a esmagadora maioria dos carros produzidos nesta era como demasiado "modernizados" e dificilmente lhes poderei atribuir a noção de clássico, a não ser em casos excepcionais de carros que foram marcantes.

Mesmo sendo eu fervoroso fã dos Fiat, não vejo com bons olhos todos os carros desta era. Aliás, para ser sincero, já disse várias vezes que a partir do momento que os Fiat começaram a ter nomes em vez de números deixaram de ser bons carros, e passaram a ser uma afronta à marca que ostentam.

No entanto, não podemos recusar que tenham o seu carisma e que alguém os veja com a mesma nostalgia que nós vemos um 124 ou 127.

E também estou disposto a aceitar que muitos problemas fossem também ampliados por donos negligentes, porque conheço a rede de assistência da Fiat e são excelentes, mas andou por aí muito carro nunca cheirou o interior da oficina deles.

Eu bem vejo até nos meus 124 e afins as aldrabices que lhes faziam no sistema eléctrico, às vezes nem se percebe muito bem porquê, porque quando se põe tudo como deve ser funciona na perfeição, logo para quê fazer todas essas parvoíces? Só posso presumir que seja burrice/ignorância e contenção de custos com as devidas consequências.

Além disto, e dada a raridade destes modelos hoje em dia, é de louvar que alguém os queira salvar e preservar para o futuro, porque senão qualquer dia só sobrevivem aqueles que eram raros, caros e especiais... e todos os meritórios clássicos populares, que motorizaram o mundo inteiro, ficam sem o devido crédito e apreciação... parece-me injusto.

Por isso, para tudo há que ter perspectiva... louvados sejam os salvadores destes modelos mal-amados. Porque mesmo que sejam maus, isso é um traço de personalidade!:D O pior de tudo é mesmo não a ter...

Obrigado pelo apoio!;)...

Tenho que ver se arranjo um:D...
 
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