Luis C Matos
Clássico
Boas,
Sobre este assunto não me é desconhecido e por veses penso que nem devia mencionar nada, mas a existência de alguns armazéns com várias viaturas abandonadas ao acaso do tempo e das circunstâncias. Pelo menos de 3 armazéns (Porto, Lamego e Ovar) esses são de meu inteiro conhecimento.
O que resulta daqui é que os armazéns estão destinados a conter o que se chama "espólio" (arca/capsula do tempo) onde as viaturas tem o seu tempo confinado ao que os donos pensaram ser o melhor termo adequado.
No Porto estão mais de 60 carros (Mini, Volvo, Mercedes, Talbot, Peugeot e sobretudo Renault 4L) eram pertença de uma empresa para a qual trabalhei 16 anos. Em Ovar (numa quinta na qual faço trabalhos dentro de uma das minhas muitas especialidades no meio de muito gado cujas fotos aparecem no meu Facebook) estão mais de 40 carros desde Ford Capri, Renault 5, Vw Carocha, Simca e ainda 6 Ford Mk1) para além de alguns Mercedes da época dourada, no Douro (este pertence à minha família) estão já 1 VW Carocha de 1964 e um Datsun 1200 totalmente restaurados, um Morris Marina, 1 VW Brasilia, 1 Peugeot 206 van Diesel, 1 Mitsubishi Colt, 1 dos primeiros jipes Toyota Land Cruiser, 1 furgão Ford Transit, 1 Renault 21 Diesel e um Opel Ascona que nem sei se é gasolina ou gasóleo, e ainda me andam a pedir para lá colocar a minha carrinha Daweoo Nubira Wagon SX e o carro do meu filho mais novo de uma turma de 3 rapazes e uma rapariga que é um Opel Corsa GT de 1989 (que agora neste momento passa um por um longo e total restauro a meu cargo).
Não é uma vida fácil como parece comprar carros e deixar os mesmos em armazéns. Somente é uma questão desconhecida de mentalidades dos seus proprietários e certos princípios individuais longe do público. Uma vez circulado na mesa e obtido o "aval" de "fora de circulação" não há nada a fazer e a matricula é deitada abaixo só podendo ser levantada e circular novamente se activarem os registos daqui a qualquer coisa com mais 20 anos.
Em qualquer caso a maioria das viaturas que me refiro não se encontra à venda e nem mesmo as garrafas, garrafões e pipas de vinho que se encontram amontoadas à volta das viaturas. É que o vinho e demais bebidas espirituosas e licorosas são de família e estão ali há bons 16 a 22 anos nas prateleiras e somente para uso familiar no Natal.
Mas a diferença entre os outros armazéns e o do Douro é que estas viaturas estão bem conservadas em dia e circulam sempre alguns quilómetros semanalmente por entre os povoados a fim de as manterem em boas condições bem como fazer uso dos planos de manutenção de cada viatura bem como conservação de pintura.
Outro segredo é que nenhuma destas viaturas tem óleo normal mas sim, pois, óleo de motores Diesel (a minha carrinha é a gasolina e leva óleo diesel) vantagem de ter um filho mecânico com 17 longos anos a reconstruir motores.
Um dia destes haverei de me deslocar até cada armazém e tirar muitas fotos. Por agora estou ocupado e esperando um tempo melhor longe desta chuva.
O tempo o dirá. Os armazéns lá estão. Só para bons apreciadores. O resto é história que pode ser falada e fotografada mas nunca colocada à venda.
Sobre este assunto não me é desconhecido e por veses penso que nem devia mencionar nada, mas a existência de alguns armazéns com várias viaturas abandonadas ao acaso do tempo e das circunstâncias. Pelo menos de 3 armazéns (Porto, Lamego e Ovar) esses são de meu inteiro conhecimento.
O que resulta daqui é que os armazéns estão destinados a conter o que se chama "espólio" (arca/capsula do tempo) onde as viaturas tem o seu tempo confinado ao que os donos pensaram ser o melhor termo adequado.
No Porto estão mais de 60 carros (Mini, Volvo, Mercedes, Talbot, Peugeot e sobretudo Renault 4L) eram pertença de uma empresa para a qual trabalhei 16 anos. Em Ovar (numa quinta na qual faço trabalhos dentro de uma das minhas muitas especialidades no meio de muito gado cujas fotos aparecem no meu Facebook) estão mais de 40 carros desde Ford Capri, Renault 5, Vw Carocha, Simca e ainda 6 Ford Mk1) para além de alguns Mercedes da época dourada, no Douro (este pertence à minha família) estão já 1 VW Carocha de 1964 e um Datsun 1200 totalmente restaurados, um Morris Marina, 1 VW Brasilia, 1 Peugeot 206 van Diesel, 1 Mitsubishi Colt, 1 dos primeiros jipes Toyota Land Cruiser, 1 furgão Ford Transit, 1 Renault 21 Diesel e um Opel Ascona que nem sei se é gasolina ou gasóleo, e ainda me andam a pedir para lá colocar a minha carrinha Daweoo Nubira Wagon SX e o carro do meu filho mais novo de uma turma de 3 rapazes e uma rapariga que é um Opel Corsa GT de 1989 (que agora neste momento passa um por um longo e total restauro a meu cargo).
Não é uma vida fácil como parece comprar carros e deixar os mesmos em armazéns. Somente é uma questão desconhecida de mentalidades dos seus proprietários e certos princípios individuais longe do público. Uma vez circulado na mesa e obtido o "aval" de "fora de circulação" não há nada a fazer e a matricula é deitada abaixo só podendo ser levantada e circular novamente se activarem os registos daqui a qualquer coisa com mais 20 anos.
Em qualquer caso a maioria das viaturas que me refiro não se encontra à venda e nem mesmo as garrafas, garrafões e pipas de vinho que se encontram amontoadas à volta das viaturas. É que o vinho e demais bebidas espirituosas e licorosas são de família e estão ali há bons 16 a 22 anos nas prateleiras e somente para uso familiar no Natal.
Mas a diferença entre os outros armazéns e o do Douro é que estas viaturas estão bem conservadas em dia e circulam sempre alguns quilómetros semanalmente por entre os povoados a fim de as manterem em boas condições bem como fazer uso dos planos de manutenção de cada viatura bem como conservação de pintura.
Outro segredo é que nenhuma destas viaturas tem óleo normal mas sim, pois, óleo de motores Diesel (a minha carrinha é a gasolina e leva óleo diesel) vantagem de ter um filho mecânico com 17 longos anos a reconstruir motores.
Um dia destes haverei de me deslocar até cada armazém e tirar muitas fotos. Por agora estou ocupado e esperando um tempo melhor longe desta chuva.
O tempo o dirá. Os armazéns lá estão. Só para bons apreciadores. O resto é história que pode ser falada e fotografada mas nunca colocada à venda.