Obrigado epla partilha, quanto ao negócio, se oferecem mais lá fora que saiam é legitimo para o vendedeor e para o comprador, só tenho pena que o nosso estado na prática nos impeça de importar. Isso é que é triste.
Obrigado epla partilha, quanto ao negócio, se oferecem mais lá fora que saiam é legitimo para o vendedeor e para o comprador, só tenho pena que o nosso estado na prática nos impeça de importar. Isso é que é triste.
Tudo o resto é conversa! Aliás, até hoje, uma das coisas de que me arrependo é de não ter colocado o meu 1750 no mercado europeu.
O meu carro rendeu significativamente menos do que poderia ter rendido. E... não me recordo de nenhuma acção do estado português (ou de outra entidade qualquer) para me agradecer de ter deixado ficar um exemplar da história automobilistica em Portugal...
Obrigado epla partilha, quanto ao negócio, se oferecem mais lá fora que saiam é legitimo para o vendedeor e para o comprador, só tenho pena que o nosso estado na prática nos impeça de importar. Isso é que é triste.
Tudo o resto é conversa! Aliás, até hoje, uma das coisas de que me arrependo é de não ter colocado o meu 1750 no mercado europeu.
O meu carro rendeu significativamente menos do que poderia ter rendido. E... não me recordo de nenhuma acção do estado português (ou de outra entidade qualquer) para me agradecer de ter deixado ficar um exemplar da história automobilistica em Portugal...
Sim, e concordo plenamente. Mas ainda assim é pena perderem-se estes exemplares, que como podem ver, atingem valores que para são algo impensáveis. E eu próprio se quisesse vender um carro, vende-lo-ia a quem mais dinheiro me desse, independentemente do comprador ser ou não nacional.
Agora o problema está sim no nosso governo que é um arma exterminadora. Ora reparem, porque é que não existe mercado para esses valiosos veículos? Bem porque não temos poder de compra. E o porquê disso? Eh pah, porque o nosso país está na miséria. Directamente ou indirectamente, estes carros estão a vender-se para o estrangeiro, por pura incompetência, que desde 1990, se tem verificado nos sucessivos governantes que tivemos.
E podia continuar a divagar ainda mais, porque somos um país destruidor, um país sem deferência alguma pelas nossas origens, sendo elas automobilísticas ou não. E eu, estudando o ramo de Engenharia Civil, e se há coisa que gosto, para além de clássicos,é construção. Pergunto-me agora, como é possível em Chaves, que seria, à partida, uma cidade muralhada, ter cerca de 75% da muralha tapada com mamarrachos dos finais de 80 e de 90 para cima?
Isto é absurdo. A nossa muralha aparenta ser maior que a de Óbidos, por isso vejam lá a quantidade de construção que encheu os bolsos, a quem esteve no poleiro da câmara.
À parte, penso que foi num post do Nuno Granja, no tópico dos clássicos do dia-a-dia, que vi o carro do presidente Rui Rio, um w108, se não estou em erro, e fiquei surpreendido, mas ao mesmo tempo satisfeito, quiçá os ZER não cheguem ao Porto até Outubro
Desculpem o semi-off-topic e o testamento, mas, de facto estas situações deixam-me parvo. A pergunta que me fica na cabeça, é "Serei eu conservador demais, ao pensar que parte da riqueza talvez esteja na antiguidade?"
Bem, a verdade é que os clássicos ainda valorizam
são teus e de todos os portugueses.... tambem daqueles que receberam cidadania hoje... vão ser vendidos para cobrar parte dos custos... só que não sabes porque a rm auctions foi escolhida e por ai fora... nem sabes nada... e esta é a democracia em Portugal... é bueda gira...
"vão ser vendidos para cobrar parte dos custos"... é um presunção... não uma certeza...
Custa-me saber que certos organismos de suposto interesse público, como o ACP, nada fazem ou dizem sobre uma das mais espectaculares colecções actualmente em todo o mundo. Mas do ACP já nada surpreende-me, pois alem dos normais passeios para os amigos e conhecidos, a utilidade deste organismo ´e quase nula...
O Estado ao permitir a saída de veículos de interesse histórico sem a mínima preocupação também revela que se esta a marimbar para este sector que podia render alguns milhares em receitas, mas trata esta área como se simplesmente fossemos todos milionários ao taxar importações a valores insustentáveis... Se fosse um Mercedes 190 com 1 milhão de kms, que oferece pouca segurança rodoviária e que nenhum interesse histórico tem, compreenderia, mas meter tudo no mesmo saco sem distinções não faz qualquer sentido. Enriquecer um pais com automóveis cobiçados em todo o mundo que contribuem para um património automobilístico de revelo deveria ser motivo de orgulho para as gerações presentes e para as futuras, mas se continuarem a tratar este sector deste forma, temo que em breve, teremos apenas carros populares nas coleções portuguesas, menos interessantes e sobejamente conhecidas. No entanto, não posso condenar totalmente a venda para mercados estrangeiros, mas seria sempre o ultimo recurso apos esgotadas as hipóteses de venda em território nacional.
Num pais de poucos recursos, onde nunca vamos ganhar na agricultura, exportações, etc., devíamos investir forte em nichos de mercado, como as tecnologias, saúde, turismo e, neste caso particular, na área automóvel, pois temos excelentes profissionais a trabalhar, boas escolas, bons materiais, boas estradas, lindas paisagens e muito sol durante todo o ano. Aliar o turismo aos automóveis. Caraças, gostemos ou não dos germans, eles souberam dar uma estalada na cara a tudo e todos na indústria automóvel e sabem viver e conviver com este sector como ninguém. Super carros desportivos, museus automóveis de luxo, facilidades em importar veículos e são conhecidos em todo o mundo por terem um dos maiores locais de culto para os petrl heads, o Inferno Verde, Nurburgring.
Uma sociedade que descura a arte e a história nunca irá educar os seus cidadãos.
Dá-me pena que saiam de Portugal! Não me dá pena que sejam vendidos! Afinal, se ninguém vendesse nada, nós hoje não teríamos os nossos clássicos!
Mas o que eu tenho mesmo pena, é de não ter estofo para comprar pelo menos um, qualquer que seja, no leilão!
Se vão lá para fora, vão ser certamente bem mantidos!
Quando da 1º vez li este tópico pensei logo para mim que o dono desta coleção teria de estar ligado de alguma forma a uma entidade bancária.
Por muito dinheiro que os ""Belmiros" deste pais possam ter não é fácil de em dia para o outro começar a comprar MB para reunir uma coleção.
Alguém se lembrou:
- "Os carros velhos valorizam e como isto não dá para investir em mais nada vamos mas é começar a comprar carros antigos!".
- "Boa, mas como o dinheiro não é nosso não compramos uns quaisquer...Compramos Mercedes....e dos mais raros!!"
Por muito dinheiro que esta coleção possa valer em leilão gostava de saber o quanto ela custou a reunir.
O problema é que quem comprava não se importava com o que pagava pois simplesmente o dinheiro não era dele.
Logo poderá ter pago o dobro do valor de um determinado carro e agora este ser vendido por menos de metade.
Na minha opinião visto o mal já estar feito e o mercado dos clássicos estar em baixa, o estado deveria proibir a venda de um bem que é seu, e esperar pela retoma da economia (não a Portuguesa pois essa vai levar "ene" anos a vir ao de cima) mundial para conseguir arrecadar muito mais dinheiro.
Agora o melhor mesmo "visto isto serem trocos" era ficar cá com a coleção, construir um museu e deixarem que os todos os Portugueses que a pagaram os pudessem visitar!
Quando da 1º vez li este tópico pensei logo para mim que o dono desta coleção teria de estar ligado de alguma forma a uma entidade bancária.
Por muito dinheiro que os ""Belmiros" deste pais possam ter não é fácil de em dia para o outro começar a comprar MB para reunir uma coleção.
Alguém se lembrou:
- "Os carros velhos valorizam e como isto não dá para investir em mais nada vamos mas é começar a comprar carros antigos!".
- "Boa, mas como o dinheiro não é nosso não compramos uns quaisquer...Compramos Mercedes....e dos mais raros!!"
Por muito dinheiro que esta coleção possa valer em leilão gostava de saber o quanto ela custou a reunir.
O problema é que quem comprava não se importava com o que pagava pois simplesmente o dinheiro não era dele.
Logo poderá ter pago o dobro do valor de um determinado carro e agora este ser vendido por menos de metade.
Na minha opinião visto o mal já estar feito e o mercado dos clássicos estar em baixa, o estado deveria proibir a venda de um bem que é seu, e esperar pela retoma da economia (não a Portuguesa pois essa vai levar "ene" anos a vir ao de cima) mundial para conseguir arrecadar muito mais dinheiro.
Agora o melhor mesmo "visto isto serem trocos" era ficar cá com a coleção, construir um museu e deixarem que os todos os Portugueses que a pagaram os pudessem visitar!
" o estado deveria proibir a venda de um bem que é seu, e esperar pela retoma da economia"
lol, para que? o estado muda de 4 em 4 anos.... o estado actual vai vender os carros... e então apresentam menos prejuizo... esta colecção é equivalente a carta( tipo monopolio ) "apresentar menos prejuizo"... achas que eles vão dar a carta ao outro estado? agora... se tivessemos em ditadura... se formos ver o que o salazar fez com o ouro....
Não me faz espécie alguma nos dias de hoje que colecções desapareçam do nosso território, pois sem bem que os futuros donos vão lhes dar um bom trato. Carros daqueles são dignos de museu pois são carros de topo, o que deferência de qualquer outro carro popular. Culpam o ACP, como também poderiam culpar qualquer outro coleccionador de automóveis antigos em Portugal, tipo o Museu do Caramulo entre outros. Não ligo e não vivo de boatos vindos da comunicação social quando decide apontar o dedo na proveniência do dinheiro ou não que o suposto dono tem, quando no fundo não se retrata na sua imagem e confiança perante certas individualidades. Conheço parte da colecção em questão, como conheço outras mais que servem apenas os interesses financeiros e se encontram com uma leve camada de pó há espera de renderem o seu peixe. Devo dizer que Portugal e as associações movem se apenas pelos interesses e não pelos popularíssimos que se agregam há volta desta grande paixão que são os clássicos. Enquanto não derem o braço a torcer de ambas as partes, o núcleo de ideias, gostos e paixões nunca se reunirá, tudo depende do que fazemos e o que somos.
Não me importava nada de ter um Mercedes daquela colecção dos anos 50
" o estado deveria proibir a venda de um bem que é seu, e esperar pela retoma da economia"
lol, para que? o estado muda de 4 em 4 anos.... o estado actual vai vender os carros... e então apresentam menos prejuizo... esta colecção é equivalente a carta( tipo monopolio ) "apresentar menos prejuizo"... achas que eles vão dar a carta ao outro estado? agora... se tivessemos em ditadura... se formos ver o que o salazar fez com o ouro....
Infelizmente sou obrigado em concordar consigo.
Isto por que sabemos que os nossos governantes no lugar de fazerem o trabalho que deviam, ou seja governar-nos a nós Portugueses, só se preocupam é em governarem-se a eles próprios.
Se alguém se tivesse lembrado de avançar com uma providencia cautelar depressa os senhores do poder diriam que os custos de manter tal coleção seriam superiores aos lucros da exibir a "pagantes".
Para mim o facto desta coleção estar guardada em Portugal ou no estrangeiro é me indiferente. Mas se fosse uma coleção publica que estivesse exposta mesmo a pagar ai o caso já era outro. Ai seria um espolio que estaria a sair do pais e a minha opinião seria contra tal.
Infelizmente sou obrigado em concordar consigo.
Isto por que sabemos que os nossos governantes no lugar de fazerem o trabalho que deviam, ou seja governar-nos a nós Portugueses, só se preocupam é em governarem-se a eles próprios.
Se alguém se tivesse lembrado de avançar com uma providencia cautelar depressa os senhores do poder diriam que os custos de manter tal coleção seriam superiores aos lucros da exibir a "pagantes".
Para mim o facto desta coleção estar guardada em Portugal ou no estrangeiro é me indiferente. Mas se fosse uma coleção publica que estivesse exposta mesmo a pagar ai o caso já era outro. Ai seria um espolio que estaria a sair do pais e a minha opinião seria contra tal.
Poderia haver um museu nacional automibilistico... a ditadura pode ter sido má em muitas coisas... mas o pais estava menos endividado, os idosos podiam sair a rua... os valores sociais eram maiores... tirando algumas coisas como xenofobia... eu ouço os idosos a dizer que isto nunca teve tao mal...
Infelizmente sou obrigado em concordar consigo.
Isto por que sabemos que os nossos governantes no lugar de fazerem o trabalho que deviam, ou seja governar-nos a nós Portugueses, só se preocupam é em governarem-se a eles próprios.
Se alguém se tivesse lembrado de avançar com uma providencia cautelar depressa os senhores do poder diriam que os custos de manter tal coleção seriam superiores aos lucros da exibir a "pagantes".
Para mim o facto desta coleção estar guardada em Portugal ou no estrangeiro é me indiferente. Mas se fosse uma coleção publica que estivesse exposta mesmo a pagar ai o caso já era outro. Ai seria um espolio que estaria a sair do pais e a minha opinião seria contra tal.
concordo consigo tambem.... mas "os custos de manter tal coleção seriam superiores aos lucros da exibir a "pagantes"., então mas como é que o museu do caramulo funciona? como conseguem manter e arranjar mais carros? o f40 que eles tem estava a venda.... e essa resposta não seria viavel.. porque o estado portugues tem carros de colecção guardados.. que pertenceram aos chefes de estado.. saiu em artigo do motor classico... devem ser mais de 10... e acho que ha la um mercedes 600 limusine.. e entre outras grandes raridades....
Gastam-se milhões com a nacionalização de uma instituição carregada de “lixo tóxico” ao mesmo tempo que pouco (ou nada) se investe para evitar que relíquias como estas sejam alienadas ao desbarato. Constroem-se centenas de quilómetros de estadas que permanecem vazias e em simultâneo aumenta-se o preço da gasolina, restringe-se a importação de carros estrangeiros e se vende o nosso espólio para fora. Esbanjamos fortunas a erigir obras megalómanas com as quais possamos ombrear os nossos parceiros europeus enquanto, em paralelo, nos esquecemos de dar a devida dignidade às heranças que são nossas e pelas quais somos únicos. Preocupam-nos novos estádios, aeroportos modernos e comboios de alta velocidade ao mesmo tempo que menosprezamos patrimónios ímpares e intemporais. Queremos dinamizar e impulsionar o nosso turismo mas, por ironia, deparamo-nos com autênticos tesouros nacionais a escaparem-se-nos entre os dedos.
Pessoalmente sabia da existência desta colecção, mas nunca a tinha visto (e provavelmente nunca teria tido oportunidade de vê-la). Mas estava cá, de uma forma ou de outra era nossa.
Agora não apenas sei que nunca mais a verei como, provavelmente, enquanto uma das grandes colecções deste género, a mesma irá desaparecer entre diversos compradores.
Não acreditando que o proprietário estivesse na disposição de vender uma colecção da qual deveria ter muita estima, pergunto-me se terá sido tentado e feito tudo o que poderia ter sido tentado e feito para evitar este desfecho. Não existiam alternativas? Não poderia ter havido intervenção do Estado? Não teria sido possível conseguir o apoio de alguma instituição pública ou particular mais zelosa? A verdade é que já se nacionalizaram patrimónios e criaram fundações por muito menos…
Com situações destas perdemos todos, e é também por isso que somos um País pequeno.
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