Dicas Básicas No Desmontar, E Montar De Um Carro Para Restauro

leandrolx

YoungTimer
Bom dia abri este tópico para quem quiser contribuir com a sua experiencial passando-a para os principiantes no mundo dos restauros que e o meu caso, que possa dar dicas, e cuidados a ter durante o restauro, noções de organização para que quando chegarmos a parte de montar, tudo de certo, que não fique nada para trás, que saibamos como se monta e qual o sitio das coisas, enfim dicas gerais que possam fazer a diferença num restauro. obrigado.
 
Boas,o Armando deu uma grande dica!
Uma vasta pesquisa pela web ajuda muito a evitar algumas cabeçadas e noites mal dormidas...
O segredo de um bom restauro está no gosto que se tem pelo que se faz...tudo o resto vem por acrescimo ;)
 
No meu caso

-Tirar fotos a tudo para ter noção do sitio a que cada componente pertence.
- Tirar fotos ao pormenores de algumas peças (ligações electricas, parafusos que seguram duas ou mais peças em simultaneo)
- Guardar as peças em sacos ou caixas separadas e identificar sempre do que se trata e fazer notas (Ex: parafusos grandes sao da ponta; dos 6 parafusos só levam anilha os do centro)
 

Nuno Viana

YoungTimer
É uma pena este tópico ter morrido na praia,,,,

Eu infelizmente só estou apto a consultar, mas gostava de ler as sugestões de quem tem a experiência necessária.

Cumprimentos.
 

Hugo Freitas Pereira

Portalista
Portalista
Nuno Viana disse:
É uma pena este tópico ter morrido na praia,,,,

Eu infelizmente só estou apto a consultar, mas gostava de ler as sugestões de quem tem a experiência necessária.

Cumprimentos.
Se fosse só este tópico... :mellow:

Realmente as dicas principais estão dadas... fotos detalhadas de como as peças estão montadas, e ao longo da sua desmontagem (viva a época digital). Guardar os diversos componentes de uma mesma zona numa mesma caixa (por exemplo de uma porta), em sacos plásticos devidamente identificados (parafusos da maçaneta num, parafusos do elevador noutro, etc) e identificar a caixa pelo exterior...
Isto não é uma "ciência exacta" e varia de caso para caso... Uma dica importante é NUNCA DEITAR NADA FORA... pelo menos até termos a certeza de que a peça nova já está em "stock" e é exactamente a correcta...

Outro aspecto, na minha modesta opinião, é desmontar o carro completamente, principalmente os vidros e faróis, dado o risco de quebrarem ou ficarem danificados pelas rebarbas ao longo do restauro.

Outra dica fundamental, antes da pintura, é realizar o que os ingleses chama de "final fit", de modo a termos a certeza de que tudo encaixa bem antes... se algo necessitar de um acerto (entenda-se isto como algo que possa danificar a pintura, como uma martelada) ser possível...

Depois da pintura, lubrificar com cera para cavidades (ou até óleo queimado, como antigamente, para manter a tradição :D ) nas entranhas da carroçaria, de modo a evitar e ferrugem novamente. Isto é fundamental, principalmente nas zonas onde houveram remendos e que não se conseguiu tratar pelo interior dessa zona...

Há mais eventualmente... se me lembrar, vou dizendo e esperemos que mais alguém se manifeste...
 

Nuno Viana

YoungTimer
Viva,

não sabia que passar óleo queimado prevenia a ferrugem... sempre a aprender.

Da minha pouca experiência posso dar uma recomendação, se tiverem um restauro suspenso retirem as alcatifas. Foi o local onde encontrei mais podres, a humidade acumula-se muito mais nos tecidos do que na chapa.

Partilhem pf, obrigado.
 

Hugo Freitas Pereira

Portalista
Portalista
O óleo queimado surgiu primeiro do que as ceras líquidas... :D e continuou a ser usado por cá enquanto elas não se tornaram relativamente baratas... a maresia obrigava a tal...
Muitos mestres usam também massa consistente...

Quanto às alcatifas é bem verdade... a humidade nelas que se acumula é impressionante...
Num restauro suspenso, por vezes também é aconselhável umas pastilhas para os roedores... :lol: :lol: Tenho dois amigos que viram os seus carochas servirem de ninho para ratos...
 

Nuno Viana

YoungTimer
Pois, desses também tinha muitos.... principalmente dejectos - malditos animais, ainda assim não consigo dar~lhes as pastilhas.
 

Hugo Freitas Pereira

Portalista
Portalista
Havia uma senhora que matava as traças com bolas de naftalina... mas gastava um kg por dia... a pontaria estava desafinada... :rolleyes:
Um desses meus amigos usa daqueles que os bichitos ficam sequinhos... :blink: Sem cheiros... :rolleyes:
 

Luis C Matos

Clássico
Na realidade já desmontei muitas viaturas antigas e modernas.
Montar não foi tão fácil porque nem sempre após a desmontagem tudo encaixa no mesmo local com a mesma facilidade com que saiu e o maior trabalho que tive numa viatura foi montar o Land Rover 109 S Santana Carzola que já veio desmontado e ai não tendo sido desmontado por mim tive que entrar na rede a partir das 3H00 da madrugada para entrar em contacto com um amigo situado na Índia e que em e-mails diários de alguma peso e diferenças horárias de disponibilidades me mandava os livros em PDF e todos em coleções de 7 de cada vez numa vasta coleção de grandes volumes.
Depois tive que seguir os manuais ilustrados peça a peça, parafuso por parafuso e finalmente as muitas porcas e parafusos começaram a desaparecer de um balde de 20 litros que continha milhares de peças a que faltavam "encaixar no devido sítio". Conseguimos montar tudo e sem sobrar muita coisa que foi substituída por novas peças.
Se a coisa é fácil de desmontar só há, depois, saber colocar pelo mesmo local. Se é fácil de desmontar e difícil de montar logo temos que pensar numa frase de Lao-Tsé: "Aquele que tudo julga fácil, encontrará muitas dificuldades." e o mais prático é persistir, aprender antes de desmontar como é tudo foi encaixado e se possível fotografar cada coisa ou então ter os manuais respectivos.
Desconfio que me vão dizer que nem tudo tem manuais, é verdade, mas quem desmonta deve ter em conta que a maioria dos trabalhos exige que se tenham "3 mãos" para serem executados. Logo, só tendo 2 mãos a fazer o serviço, temos que usar a 3ª mão que afinal é o cérebro a pensar naquilo que vai dizer às mãos para estas fazerem. :rolleyes:
 
Hugo, sempre preferi a massa consistente ao oleo, a massa como não escorre, mantem-se mais tempo e depois há aquela situação desagradável do oleo quando começa a aparecer escorridos sabe-se lá de onde...Como hoje somos todos pessoas modernas :lol: , há que usar modernices...por exemplo, onde não conseguimos aplicar a massa consistente a pincel(por exemplo) existe umas latas(spray) para as correntes das bicicletas, que passado um pouco de serem aplicadas, solidificam e têm a particularidade de serem fabricadas com o proposito de proteger na humidade...(as correntes das bicicletas de btt, estão constantemente em contacto com lamas)...
Não há duvida que o pior restauro é aquele que nao começamos, mas temos de acabar... aconteceu-me o mesmo com o meu golf mk1 gti, comprei-o completamente desmontado com todo o material em caixas...Foi dificil, mas uma coisa é certa, muito do material "diz" de onde é, basta perder algum tempo a olhar bem...
Outras coisas tornam-se basicas, como por exemplo alguns fios que já os conhecemos ao longe só pela sua cor ou pelas riscas que têm...
Para mim o pior de tudo é no fim chegarmos á conclusão que falta material e nem fazemos ideia de que material seria, ou seja, nem se sabe que tipo de peça procurar...
No que toca a alterações, já foi tudo dito, alterar tudo o que houver a alterar, ensaiar bem e só depois avançar com a pintura! Como costumamos dizer, depois do carro pintado, é só pendurar peças :D
Cumprimentos
 

Hugo Freitas Pereira

Portalista
Portalista
Ainda ontem andei a tirar o óleo velho da caixa de velocidades... acho que vai levar um kg de massa consistente para ir para dentro das longarinas... não chego lá sem ser de pistola de lubrificação... :ph34r:
 
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