Fiat Diário De Bordo - Fiat 128 Berlina

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Fiat Diário De Bordo - Fiat 128 Berlina

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Eduardo Relvas

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Jorge M Silvestre disse:
Obrigada Eduardo,

pela tua resposta, a mim dizeram me para utilizar spray "com base de silicone" e spray "com base de silicio"...:wacko::ph34r:
isto para dobradiças, fechaduras, escovas, trincos...

ainda recomendam massa de grafite !?!?!? :huh: ou a tipica massa consistente :lol::lol:

Conheces algum tipo de lubrificante?

Cumps,
Os sprays não ajudam em nada certas peças, especialmente esses, por uma razão simples: a capacidade de penetração deles é muito limitada, e depois geram uma película sólida. Isso significa que numa dobradiça por exemplo, nunca chegam aonde fazem falta. O óleo, embora seja uma solução menos "elegante", funciona na perfeição.

Eu não disse massa de grafite, disse pó... literalmente. Quando afias os lápis, guardas as aparas de grafite numa caixinha e depois pões com um funil pequenino de papel lá pra dentro... fiz isso durante muitos anos, aliás, acho que ainda tenho por ali algures uma caixinha de rolo fotográfico cheia dela... ^_^

Podes usar mesmo o óleo de motor (normalmente nas mudas sobra sempre algum), se não quiseres que as peças fiquem muito sujas podes deixar um pedaço a entranhar e depois limpar por fora.

Um abraço!
 

Paulo Sergio Carvalho

Portalista
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Eduardo Relvas disse:
Novidade de última hora... o 128 terá uma nova casa em breve. Foi anunciado sem grande alarido, mas gerou bastante procura (mostrando que o público nacional acarinha bastante este modelo), e foi hoje acordada a venda. Fica na cidade, e vai para um amigo petrolhead. Ainda não irá de imediato, porque por minha opção quero entregá-lo com a revisão feita (está quase a fazer os 5,000 km na minha mão), e tudo verificado, mas dentro de uns dias faremos a passagem de testemunho.

Entretanto documentarei aqui o serviço final nas minhas mãos.

Um abraço a todos!
Estou de relações classicas cortadas contigo :mad::huh:
Boa sorte para o futuro dono é de certeza uma pessoa de bom gosto,pena que alguem ficou com a garagem desfalcada vendeu o melhor carro que tinha :p:D

Um abraço
 
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Eduardo Relvas

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Paulo Sergio Carvalho disse:
Estou de relações classicas cortadas contigo :mad:;)
Boa sorte para o futuro dono é de certeza uma pessoa de bom gosto,pena que alguem ficou com a garagem desfalcada vendeu o melhor carro que tinha :p:lol:

Um abraço
:lol::lol::lol:

Oooh vá lá não fiques zangado, anda cá que eu dou-te um beijinho e fazemos as pazes... :lol:

Por acaso digo-te que me deixa pena, porque o carrinho ficou mesmo impecável e dá gosto andar nele. Vai deixar saudades, foi uma experiência bestial e daquelas que são raras, porque um carro tão bem preservado não aparece todos os dias. Mas quem sabe o que o futuro reserva..? Pode ser que um dia volte a ter um 128.

Um abraço!
 

Paulo Sergio Carvalho

Portalista
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Eduardo Relvas disse:
:lol::lol::lol:

Oooh vá lá não fiques zangado, anda cá que eu dou-te um beijinho e fazemos as pazes... :lol:

Por acaso digo-te que me deixa pena, porque o carrinho ficou mesmo impecável e dá gosto andar nele. Vai deixar saudades, foi uma experiência bestial e daquelas que são raras, porque um carro tão bem preservado não aparece todos os dias. Mas quem sabe o que o futuro reserva..? Pode ser que um dia volte a ter um 128.

Um abraço!
Eu já tinha visto o branquelas á venda já era de esperar mais dia menos dia ia embora ;) agora essa de "Pode ser que um dia volte a ter um 128" dito por ti 2 vezes e uma pelo J.L.Soares cheira a esturro,há ai roupa na corda :lol:

E podes ficar com os beijos :lol::lol:
 
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Eduardo Relvas

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Paulo Sergio Carvalho disse:
Eu já tinha visto o branquelas á venda já era de esperar mais dia menos dia ia embora ;) agora essa de "Pode ser que um dia volte a ter um 128" dito por ti 2 vezes e uma pelo J.L.Soares cheira a esturro,há ai roupa na corda :lol:

E podes ficar com os beijos :lol::lol:
Achas..? :p:lol:

Não sei onde é que o João disse nem em que contexto, mas eu já disse que a experiência com este foi tão positiva que de facto passei a ver o carro com outros olhos, e sou bem capaz de voltar a comprar outro se me aparecer um bom. E cá em casa há máquina de secar... :p

Um abraço!
 
Eduardo Relvas disse:
Os sprays não ajudam em nada certas peças, especialmente esses, por uma razão simples: a capacidade de penetração deles é muito limitada, e depois geram uma película sólida. Isso significa que numa dobradiça por exemplo, nunca chegam aonde fazem falta. O óleo, embora seja uma solução menos "elegante", funciona na perfeição.

Eu não disse massa de grafite, disse pó... literalmente. Quando afias os lápis, guardas as aparas de grafite numa caixinha e depois pões com um funil pequenino de papel lá pra dentro... fiz isso durante muitos anos, aliás, acho que ainda tenho por ali algures uma caixinha de rolo fotográfico cheia dela... ^_^

Podes usar mesmo o óleo de motor (normalmente nas mudas sobra sempre algum), se não quiseres que as peças fiquem muito sujas podes deixar um pedaço a entranhar e depois limpar por fora.

Um abraço!
Como é que é???
Queres dizer que metes as aparas dos lápis "a carvão", dentro das fechaduras dos carros???
Ou percebi mal?

:blink:
 
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Eduardo Relvas

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Paulo Jorge Coutinho disse:
Como é que é???
Queres dizer que metes as aparas dos lápis "a carvão", dentro das fechaduras dos carros???
Ou percebi mal?

:blink:
É isso mesmo, percebeste bem... :lol: Mas atenção que são só as aparas da grafite, não da madeira! :p

A grafite é um material com propriedades lubrificantes bastante boas, e é um material seco (logo não escorre como os líquidos). Mas já há algum tempo que troquei o uso da grafite pelo spray de óleo de teflon.

Um abraço!
 

Paulo Sergio Carvalho

Portalista
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Eduardo Relvas disse:
Achas..? :p:lol:

Não sei onde é que o João disse nem em que contexto, mas eu já disse que a experiência com este foi tão positiva que de facto passei a ver o carro com outros olhos, e sou bem capaz de voltar a comprar outro se me aparecer um bom. E cá em casa há máquina de secar... :p

Um abraço!
Hummm cheira-me a Coupe :p
 
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Eduardo Relvas

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Jorge Viegas disse:
Lá vai o Paulo, dar cabo dos lápis todos :lol:
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Bem, só para dar por concluída a história deste menino na minha mão, foi hoje entregue ao novo proprietário. Obviamente este ainda terei algum contacto esporádico com ele porque ficou aqui na zona e na mão de uma pessoa conhecida, mas ainda assim já não sou o usufrutuário dele.

Como dizem os ingleses... Godspeed!

Um abraço a todos!
 
Olá Eduardo!

Desconhecia este diário de bordo, e tem sido delicioso lê-lo J a minúcia com que explicas tudo, e as histórias à volta do carro são escritas de tal forma que sinto-me não só a ver um filme, como a participar nele, talvez por algumas das questões de que falas as ter vivido ao longo do restauro do meu 128 ;)

Mencionaste um ponto que não me é nada estranho: o facto de a direção ser dura e prender… Efetivamente, também conduzo de vez em quando um 127 MK1, e não tem nada a ver. A direção do 128, muitas vezes até em rotundas prende, não desfaz sozinha, e acabo por ter de virá-la bruscamente, acabando o carro por dar um solavanco maior do que seria de esperar. Como resolveste?
O meu tem, ainda uma situação que não resolvi, o mecânico diz que está tudo ok, mas a verdade é que o pisar do acelerador não corresponde ao acelerar do carro. Até meio curso, tudo bem, depois quando lhe carrego daí para baixo para o puxar, ele “mastiga” (não engasga, mas nota-se que há ali qualquer coisa que não o deixa progredir), sendo que para ele puxar, é preciso calcar o acelerador até ao chão, e aí sim os possantes 55cv parecem tenores! J Ou seja, dividindo o curso em 3 partes encadeadas, apenas a 1ª e 3ª puxam.


Ando, também, de dia para dia, para lhe acrescentar um manómetro, para evitar qualquer dano no futuro, e não sabia que havia esse kit da Veglia :D estava a pensar colocar um manómetro num qualquer local discreto por baixo do tablier, mas havendo esse, acho que é uma solução mais adequada. Consegues arranjar-me o contacto da casa que te vendeu esse? Ah! As riscas cinza nos mostradores deram-lhe um ar muito mais “compostinho” e retro, gosto mais!

O vídeo está excelente ;)
 
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Eduardo Relvas

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Joao Cunha Carvalho disse:
Olá Eduardo!

Desconhecia este diário de bordo, e tem sido delicioso lê-lo J a minúcia com que explicas tudo, e as histórias à volta do carro são escritas de tal forma que sinto-me não só a ver um filme, como a participar nele, talvez por algumas das questões de que falas as ter vivido ao longo do restauro do meu 128 ;)

Mencionaste um ponto que não me é nada estranho: o facto de a direção ser dura e prender… Efetivamente, também conduzo de vez em quando um 127 MK1, e não tem nada a ver. A direção do 128, muitas vezes até em rotundas prende, não desfaz sozinha, e acabo por ter de virá-la bruscamente, acabando o carro por dar um solavanco maior do que seria de esperar. Como resolveste?
O meu tem, ainda uma situação que não resolvi, o mecânico diz que está tudo ok, mas a verdade é que o pisar do acelerador não corresponde ao acelerar do carro. Até meio curso, tudo bem, depois quando lhe carrego daí para baixo para o puxar, ele “mastiga” (não engasga, mas nota-se que há ali qualquer coisa que não o deixa progredir), sendo que para ele puxar, é preciso calcar o acelerador até ao chão, e aí sim os possantes 55cv parecem tenores! J Ou seja, dividindo o curso em 3 partes encadeadas, apenas a 1ª e 3ª puxam.



Ando, também, de dia para dia, para lhe acrescentar um manómetro, para evitar qualquer dano no futuro, e não sabia que havia esse kit da Veglia :D estava a pensar colocar um manómetro num qualquer local discreto por baixo do tablier, mas havendo esse, acho que é uma solução mais adequada. Consegues arranjar-me o contacto da casa que te vendeu esse? Ah! As riscas cinza nos mostradores deram-lhe um ar muito mais “compostinho” e retro, gosto mais!

O vídeo está excelente ;)
João, ainda bem que gostaste.

A direcção acabou por libertar um pouco mais com o uso, mas é de facto menos leve e reactiva que a do 127, presumo que seja mesmo do carácter dele. Os ângulos característicos de um e outro são ligeiramente diferentes, e o peso do Lampredi deve ser um bom bocado acima do muito mais simples 903.

A questão do acelerar pode ser simplesmente questão de não haver mais binário... não te esqueças que o motor do 128 tem um binário muito modesto (culpa do curso reduzido), e não consegue dar resposta quando precisas de fazer uma recuperação sem reduzir, e a determinados regimes obviamente vai-se notar mais o fosso. É por isso que muitas vezes recorremos a mudanças inferiores, e a terceira do 128 é bastante longa, nota-se um degrau em relação à segunda. E é também essa a razão pela qual raramente conseguimos um bom consumo com ele, já que é exactamente na faixa do regime médio que mais se nota a falta de força.

O termómetro da Veglia comprei na eBay, mandei-te o link em MP.

Se tiveres mais alguma questão, é só dizer!

Abraço!
 
Obrigado Eduardo, já vi o link ;)

Relativamente ao que falas, não me parece que seja ausência de binário, por uma razão: colando o pedal ao chão, ele responde... :s
 
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Eduardo Relvas

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Joao Cunha Carvalho disse:
Obrigado Eduardo, já vi o link ;)

Relativamente ao que falas, não me parece que seja ausência de binário, por uma razão: colando o pedal ao chão, ele responde... :s
Claro, mas aí as condições de funcionamento já são completamente diferentes de um acelerador em regime intermédio... o que eu queria dizer era que acelerando suavemente numa mudança sem reduzir, a resposta é quase inexistente. É mesmo assim, faz parte do carácter do bicho, porque com um curso tão curtinho não dá para ter muito mais binário, e isso faz com que as recuperações sejam fraquinhas.

Deixa lá que o 127 não lhe anda muito atrás... apesar de ser mais leve, e o motor ter um desempenho mais equilibrado, faz muito barulho mas andamento que é bom, também não aumenta muito quando se pisa.

Um abraço!

P.S.: Se quiseres tirar as dúvidas trazes isso cá abaixo que eu verifico-te a afinação ao pormenor! ;)
 
Eduardo Relvas disse:
Claro, mas aí as condições de funcionamento já são completamente diferentes de um acelerador em regime intermédio... o que eu queria dizer era que acelerando suavemente numa mudança sem reduzir, a resposta é quase inexistente. É mesmo assim, faz parte do carácter do bicho, porque com um curso tão curtinho não dá para ter muito mais binário, e isso faz com que as recuperações sejam fraquinhas.

Deixa lá que o 127 não lhe anda muito atrás... apesar de ser mais leve, e o motor ter um desempenho mais equilibrado, faz muito barulho mas andamento que é bom, também não aumenta muito quando se pisa.

Um abraço!

P.S.: Se quiseres tirar as dúvidas trazes isso cá abaixo que eu verifico-te a afinação ao pormenor! ;)

Boas falas, mesmo bom para umas mini ferias no alentejo :p
 
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