Continua com a tua perseverança e resiliência vai recompensar.
O GS é um espectáculo, gosto da cor, adoro o quadrante e dentro de algum tempo já o tiras da garagem.
Progressos mínimos, vencem grandes dificuldades. Tens tempo.
Principalmente, porque ainda não abandonei totalmente a minha ideia idílica e utópica de ser eu a pôr as mãos à obra e a fazer sozinho a sua devolução ao asfalto. Ora, a minha ignorância e falta de tempo combinadas... Se eu mantiver a ideia, vou demorar muito tempo.
Obrigado pelo comentário! Eu também acho. E não percebo muito bem sequer porque é que tão pouca gente se apercebeu do brilhantismo deste carro.
E normal que as tuas duvidas em relação a por a circular sejam muitas. Nao te estas a sentir capaz da obra ,mas tem calma que com o tempo e ajuda de todos vais te safar. E o gs vai andar ai no asfalto. Trabalha , e isso já e meio caminho. Claro que se tivesses mais condições de trabalho na garagem e conhecimento era mais fácil mas vais conseguir.
Eu tbm tenho duvidas em relação ao meu Honda e o tempo não é nenhum nesta altura para trabalhar nele e perde se um pouco a coragem mas depois venho aqui e vejo as maquinas dos outros e os trabalhos que fazem e ganho logo vontade e coragem. Vai se fazendo quando se puder . O investimento esta feito e pior já não fica .Força com isso. Abraço
Graças a ti, posso dizer que comecei a apreciar mais o GS, se queres que te diga... era um carro que ainda nunca tinha tido em grande consideração, mas também nunca tinha olhado uma segunda vez para ele, só me recordava daqueles últimos todos cobertos de plásticos (definitivamente a minha era menos preferida) e com a traseira alta.
Estes primeiros, com apenas alguns cromados simples e a linha traseira baixa, são lindos. E o arrojo e ousadia a nível tecnológico são interessantes, sem dúvida. Devo dizer que aprecio as tuas escolhas, sinceramente.
Quanto às tuas capacidades, cada dia que estudas esses manuais, e cada pormenor que aprendes e percebes como se faz, elas crescem... por isso, não duvides de ti, continua é a investir, e em breve vais ver esse menino na estrada.
Tenho andado ausente graças a um pico infernal de trabalho. Mas o bicho dos clássicos não me larga e estou sempre a preparar intervenções.
Para já, descobri que tenho uma fuga de LHM numa secção flexível, por baixo do carro. Sendo secção flexível, à partida não é um tubo de alta pressão mas um de retorno ao depósito.
De todo o modo, só posso trabalhar nele despressurizando todo o sistema. Tenho tão pouco espaço que estou a considerar (quase decidido!) levá-lo a uma oficina, com elevador, para trocar as secções flexíveis de LHM e os tubos de gasolina que ainda não troquei.
Entretanto, vou-me munindo de peças. Já comprei a anilha do bujão do óleo para fazer a muda, num dia desta semana.
Só falta mesmo comprar o multímetro para aproveitar essa ocasião (em que vou pôr o 4'cilindros opostos a trabalhar) para testar a carga do alternador.
Já que vai à oficina, estou em processo de compra das peças para as coisas que não sei fazer em casa ou que tenho medo de fazer asneira. Julgo que se consegue comprar tudo on-line e até a preços baixos:
- Foles de transmissão do lado das rodas (não sei fazer em casa);
- Correias da distribuição e tensores (fiz no Uno com sucesso... Mas o FIRE é um motor não invasivo, pelo que eventuais asneiras não estragam nada. O mesmo não acontece no motor do Citroën);
- Correia do alternador (como na oficina irão, necessariamente, resolver o problema do parafuso moído para aceder às correias, já agora podem trocá-la);
- Trocar o LHM e sangrar o circuito (tenho refeito de deixar bolhas de ar no sistema... Estou claramente menos afoito num clássico do que no Uno. Espero que me venha a passar esta fase medricas).
Mais difícil será encontrar a peça, partida,na regulação da altura das suspensões.
O problema é clássico (dos GS e dos GSA) e, suponho, será fácil encontrar uma reprodução. Mas ainda quero passar na Citroen a ver se, por acaso ou milagre, se arranjará.
Entretanto, esta busca de peças está a dar-me imenso prazer.
Força nisso Afonso! Acho conseguirias com calma fazer isso em casa... Pelo menos parte, mas tendo em conta a falta de condições faria o mesmo. Aliás no meu fiz isso mesmo, algumas tarefas foram feitas pelo mecânico.
Não me esqueci que me pediste um contacto à uns tempos.. Se ainda estiveres interessado avisa.
Good luck, que corra melhor do que quando meteste o Uno a arranjar fora.
Isto vai devagar, devagarinho e parado. Mas vai!! Também não é nenhuma corrida, por isso não me aflige.
Hoje foi dia de verificar se o alternador está a carregar com um multímetro e de mudar o óleo e filtro!
Material:
Chegada à garagem, com o meu querido hidrosuspenso colado ao chão:
Primeira coisa a fazer: atendendo à fuga de LHM, resolvi repor um pouco, até fazer a troca do tubo defeituoso e de substituir todo o circuito. Como não tenho controlo da alavanca de regulação da altura das suspensões e atendendo a que o nível se vê na posição mais alta, pensei que o ideal era colocar acima do nível.
Pois bem, mesmo com o carro despressurizado (caso em que o depósito de LHM devia estar cheio), o nível estava baixíssimo!
Coloquei um litro inteiro da FERODO, mas vai ser preciso mais...
Primeiro, fui retirar o multímetro da caixa, colocar uma pilha e verificar a tensão eléctrica da bateria, com o carro desligado:
De seguida, porque da última vez que andei de volta dele, houve o derrame gigante de gasolina, a bomba do combustível estaria desferrada. fui rodar o motor à manivela até aparecer gasolina no carburador.
Peguei na manivela (que é simultaneamente a chave de rodas):
Depois fixei-a na cambota:
E fui dar ao braço. Rodei, rodei, rodei... E nada. Nada de nada.
Bom, pensei que o melhor era ligar a bomba da gasolina a um jerrycan. E aí percebi que a bomba não tinha nenhum tubo ligado...
Depois de passada a frustração, já a transpirar, lá voltei a dar à manivela...
Nada... Gasolina nem vê-la.
Fui colocar o jerrycan para desferrar a bomba, alimentando-a directamente:
Quando começou a vir gasolina, troquei os tubos (voltando a ligar a alimentação vinda do depósito) e fiquei pronto.
Ah! Mas ainda não tinha nenhuma bateria com carga. Fui pedir emprestada uma aqui ao herói que me ensinou todo o pouco que sei de mexer em automóveis:
Lá retirei a bateria do Uno
Coloquei-a no GS...
E fui medir a tensão, com o carro desligado:
Passo seguinte: ligar o bicho
Mas porque raio não pegava? Fui ver! Carburador sequinho... Será que tenho algum tubo entupido? Ou simplesmente acabou a gasolina do depósito, por ter sido toda derramada quando na semana passada não coloquei as abraçadeiras nos tubos da gasolina?
Seja como for... Jerrycan directo na bomba de gasolina e nova tentativa:
Com ele a trabalhar, medição da tensão:
Ou seja, a informação no quadrante está certa: o alternador nao está a carregar. Pode ser por estar simplesmente mal ligado ou pode ter um problema qualquer no alternador. Mas a verdade é que está tirado a limpo que o alternador não carrega...
Bom, passo seguinte, mudar o óleo. Retirar o bujão e deixar escorrer:
Depois comparar a anilha do bujão e perceber que não comprei a certa. Comprei uma de diâmetro interior de 16mm, quando devia ter 16,3mm...
Paciência. Coloco a velha. De todo o modo este óleo é só para limpar, antes de levar o Total.
Depois retirar o filtro do óleo, que tem um acesso espectacularmente fácil.
Fica é tudo sujo quando se tira o filtro...
Filtro novo com um fio de óleo novo...
E filtro colocado:
Depois o óleo. Como viram, escolhi um 20W50 de qualidade média, só para limpar o motor por poucos kms, até ter IPO.
Por fim, óleo a nível!
Mais um minuto a trabalhar, recolocar o óleo ao nível certo e arrumar tudo.
Ficou em modo jipe, pois a alavanca de regulação em altura está, na suspensão da frente, permanentemente na segunda posição.
Próximos capítulos: comprar peças para ir à oficina e puxar pela cabeça sobre como descobrir se o alternador não estará simplesmente mal ligado...
Bons trabalhos, Afonso, pouco a pouco vais avançando!
Gostaria de poder escrever mais qualquer coisa e ajudar a solucionar os problemas mas a verdade é que sou um ignorante em todas as dúvidas que vais apresentando...
Já vi que já compraste o multímetro e pelo que percebi será dos que tem medição de continuidades com aviso sonoro (piiiiii).
Aqui vão instruções simples para tentar verificar se as ligações estão corretas.
1 - Identificar os dois fios mais grossos que ligam ao alternador.
2 - Com a bateria (a velha dá para este efeito) no sitio e devidamente ligada, esses dois fios mais grossos TÊM de ter 12V, se não tiverem terão de estar traçados/desligados algures entre o alternador e a bateria.
3 - O fio mais fino, não o azul do condensador, será a ligação à luz de carga ou ao voltímetro no quadrante, se for à luz de carga e com a chave na posição de marcha, tocando com o fio num ponto de massa a luz de carga no quadrante deverá acender.
Sei que ainda não referi nenhuma utilização da função de continuidades (piii) do multímetro, ficará para a próxima depois do feedback destes procedimentos.
Já vi que já compraste o multímetro e pelo que percebi será dos que tem medição de continuidades com aviso sonoro (piiiiii).
Aqui vão instruções simples para tentar verificar se as ligações estão corretas.
1 - Identificar os dois fios mais grossos que ligam ao alternador.
2 - Com a bateria (a velha dá para este efeito) no sitio e devidamente ligada, esses dois fios mais grossos TÊM de ter 12V, se não tiverem terão de estar traçados/desligados algures entre o alternador e a bateria.
3 - O fio mais fino, não o azul do condensador, será a ligação à luz de carga ou ao voltímetro no quadrante, se for à luz de carga e com a chave na posição de marcha, tocando com o fio num ponto de massa a luz de carga no quadrante deverá acender.
Sei que ainda não referi nenhuma utilização da função de continuidades (piii) do multímetro, ficará para a próxima depois do feedback destes procedimentos.
Obrigado, @António Barbosa!! Vou seguir religiosamente a ajuda.
Sim, segui os conselhos e comprei um multímetro com função de continuidade.
Só para ter a certeza que percebi: meço os dois fios (o que entra no + e o que entra no EXC) separadamente, certo? Faço massa num ponto da carroceria e vejo se eles apresentam tensão de 12v, é isso?
Obrigado, @António Barbosa!! Vou seguir religiosamente a ajuda.
Sim, segui os conselhos e comprei um multímetro com função de continuidade.
Só para ter a certeza que percebi: meço os dois fios (o que entra no + e o que entra no EXC) separadamente, certo? Faço massa num ponto da carroceria e vejo se eles apresentam tensão de 12v, é isso?
Sim. Desta forma garante-se ou não a ligação entre o alternador e a bateria. Entretanto lembrei-me que este teste não tem em conta o regulador de tensão...
Verifica quais as ligações que têm 12v no regulador. Se começares por aí, depois vê-se até onde é que os 12v irão. Coloca o fio preto do multímetro num ponto de massa da carroçaria para despiste de maus contactos.
@António Barbosa: já fui medir tudo!
- Dos cabos que entram no Alternador, temos 3
- o preto que entra no +, está com 12v;
- o encarnado que chega à zona onde está o condensador, não tem tensão. Nada. E nem o fio azul que dali sai e entra no alternador onde diz EXC;
- o fio amarelo, que está desligado, só tem tensão com a chave em posição de marcha. Mas em vez de 12v, tem apenas 5,8v.
Depois fui ao regulador de tensão:
3 fios:
- um verde: 12v
- um encarnado: 0v
- um amarelo: 5,8v, mas só quando a ficha está ligada ao regulador de tensão e a chave está na posição de marcha; caso contrário, dá 0.
Ou seja, este amarelo recebe electricidade do regulador e é o fio que está desligado no lado do alternador...
Factos relatados, resta-me reconhecer que não percebo nadinha do que isto possa querer dizer...
Este site utiliza cookies para ajudar a personalizar os conteúdos, melhorar a sua experiência e manter a sua sessão activa.
Ao continuar a utilizar este site estará a concordar com a nossa utilização dos cookies.
.
