Tenho várias explicações para isto, mas não sei se todas valerão:
1. Afinação. Na década de 70, as estradas eram bem piores do que as de hoje. É possível que a Citroën tenha afinado o GS para um tipo de estrada menos bom e o XM para as vias dos anos 90. Designadamente no que diz respeito à pressão das esferas.
Eu acho que é perfeito para Aveiro! Isto é só buracos e lombas inventadas.
Nas lombas sentes o primeiro eixo depois o segundo pufff já não se sente nada
Há caminhos de cabras mais suaves que certas estradas em Aveiro.
As tuas esferas são todas novas são são? Tenho de ver a diferença para o meu.
Eu acho que é perfeito para Aveiro! Isto é só buracos e lombas inventadas.
Nas lombas sentes o primeiro eixo depois o segundo pufff já não se sente nada
Há caminhos de cabras mais suaves que certas estradas em Aveiro.
As tuas esferas são todas novas são são? Tenho de ver a diferença para o meu.
São novas, sim! São das baratas (Lizarte) e melhorou imenso o conforto. Aliás, a esfera dianteira esquerda foi o @JorgeMonteiro que conseguiu desatarrachar! Eu não fui capaz, de tão presa que estava.
Tirasse ele aqueles frisos horríveis e o GS ficava impec.
Mas o Afonso tem medo de esborratar a pintura e anda com aquilo assim.
Eu acho que é peso a mais para as esferas
Tirasse ele aqueles frisos horríveis e o GS ficava impec.
Mas o Afonso tem medo de esborratar a pintura e anda com aquilo assim.
Eu acho que é peso a mais para as esferas
Finalmente fui pôr mãos à obra.
Primeiro, uma voltinha boa para aquecer o óleo.
Com este tempo quente, é rápido. Uns 15 mins a andar bem e lá se ouve a mudança de sonoridade que, julgo eu, sinaliza a abertura do termostato do óleo e a sua passagem pelo radiador (que, a frio, está fechado).
Ah, e eu tinha montado a bicha do conta-quilómetros como a minha cara: hoje lá se soltou.
O que vale é que já desmonto e monto o quadrante em menos de 10 mins. Estou um pro.
Enfim, voltei às boxes. Com a altura na posição mais alta, é muito fácil mudar o óleo. O bujão fica muito acessível. (O GS não tem cárter).
Tudo a postos.
Da última vez tinha colocado Total Classic 20W50; julgo que terá sido descontinuado, e agora só encontrei o Total Quartz 20W50, que envolve toda a tecnologia moderna e uma mais recente especificação da API. Espero que o bicho não estranhe.
Ah, e isto de mudar o óleo com o motor bem quente é muito bom para sair o óleo velho bem fluido, com todas as impurezas. Mas claramente quem diz isso não pensa nos refrigerados a ar, com o motor todo exposto e a exalar calor. Eu parecia um chuveiro, tal a transpiração. Aquilo mandava calor por todo o lado.
Adiante. Apesar de só ter feito 2000kms, o óleo estava bem negro.
Anilha nova:
Mudança do filtro, sujeito a uma queimadura.
E óleo novo.
Depois recoloquei a bicha do conta-quilómetros e estrada com ele.
Talvez, mas estes já existiam quando eu comprava o Total Classic... De todo o modo, parece-me que o motor ficou mais silencioso! Ou estarei sugestionado?
O grupo TOTAL está numa grande reestruturação. Por ex., a Renault já não recomenda Elf mas sim TOTAL. É normal que as gamas de produtos também estejam a ser renovadas/alteradas.
Quanto ao ruído do motor também é possível que esteja diferente, vai depender dos aditivos usados. Não sendo o Classic é provável que esteja formulado para mecânicas mais recentes. Na prática o que pode acontecer é atingir a temperatura ideal de funcionamento mais cedo e também ter uma estabilidade térmica superior.
No reverso da medalha és capaz de sentir um maior consumo de óleo.
Mas esta ciência dos óleos, para mim, é tão escura quanto o óleo velho.
Tem. O óleo não passa no radiador enquanto não atinge a temperatura certa. Quando o faz, abre o termóstato e abre a entrada para o radiador. A sonoridade do motor muda ligeiramente, ouvindo-se um silvo mais agudo, igual ao dos bicilíndricos.
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