Rui Manuel Pinto disse:Ao Alberto Silva e ao Nuno Andrade (que ainda não conheci pessoalmente) muito obrigado pelas fotos e vídeos que postaram! São realmente como todos nós aqui no forum aficionados por clássicos, mas em relação às corridas acho que vão à frente!
Comentando alguns posts anteriores, concordo que de facto há no mundo das corridas muita gente com a mania que é importante e sem educação ou respeito nenhum, mas sinceramente há-os em todo lado... Atentemos antes à boa gente que também lá anda, já que é um mundo de que gostamos e se o dinheiro dá poder,já a união faz a força!
Também não gostei nada de ver imensos locais tapados com lonas quando andei a peão no 1º fim de semana... Enfim, deve ser uma forma de tentar vender bilhetes caros de bancada. Não creio que tenha resultado. De qualquer forma consegui arranjar alguns locais bem interessantes onde se podia ver a coisa de graça. (não é verdade Alberto?)
A pedido do Zé Miguel, e já que tive o prazer de fazer uma das corridas dos Punto, aqui fica uma pequena descrição do que é o circuito por dentro a bordo de um Punto:
Passando a linha de partida, descemos a circunvalação em 4ª, em direção à curva da anémona. Travamos e reduzimos para 3ª, procurando entrar mais ou menos pelo meio da curva. Apróximamos o mais possivel à esquerda no segundo vértice e saimos a alargar já em aceleração em direção aos rails de fora. A recta (em curva!) até ao Castelo é feita em aceleração, metendo-se a 4ª para depois se travar forte (ou não, como o Rufino Fontes!) reduzindo para 3ª para a entrada na 1ª curva, e depois para segunda para entrar na Av. da Boavista. Aqui é sempre a acelarar, 3ª , 4ª e redução 3ª, 2ª para fazer o 'S' de troca de faixa. Nesta travagem a tendência era para travar cedo, não cheguei a perceber porquê, já que habitualmente estrago algumas curvas por travar tarde... Talvez devido à potência de travagem do Punto ser bem superior à do Datsun que estou habituado. 'S' feito o mais a direito possível e nova aceleração. 3ª, 4ª e travagem e redução para fazer a esquerda à entrada do parque da cidade em 2ª. Feita a curva, aceleração, 3ª e a direita faz-se sem travar e em aceleração, para depois fazer a esquerda travando antes mas mantendo a 3ª. Esta zona é muito gira, porque é muito cega, e com um bom conhecimento e treino podia-se explorar mais... Após a esquerda saímos em aceleração, travando depois para a Vilarinha com a 1ª direita ainda em 3ª e redução para 2ª para fazer a esquerda da igreja. Esta parece-me ser a zona mais estreita do circuito. Saímos novamente em aceleração, 3ª e travamos para entrar à direita em 3ª para a rua do colégio BIC. Esta curva tem que se lhe diga porque como é feita em 3ª com relativa baixa rotação e o relevê está ao contrário o carro sai muito largo... Recordo bem a imagem pelo espelho retrovisor do Punto que vinha atrás de mim a sair largo e roçar todo o seu lateral! Sim que por dentro ainda é mais bonito ver os outros carros a andar!
Nesta zona nova do circuito (pelo menos nova para mim já que quando corri lá há 4 anos não existia) as duas esquerdas fazem-se em 2ª e entramos na circunvalação. É sempre a acelarar com as duas curvas direitas feitas a fundo. Aqui é a parte mais rápida do circuito e o Punto dá cerca de 160km/h. A travagem para a xicane é muito interessante já que é forte e o carro vai ligeiramente desiquilibrado para o chegarmos bem à direita. 3ª e logo 2ª para fazer a xicane e com sorte passá-la sem deixar nenhum retrovisor. (Ok, deixei lá um!) saída em aceleração e remeto-vos para a 1ª linha do texto!
Um abraço ainda ao Eduardo, esse grande amigo e entusiasta, que pegou no seu 124 (de cor rara?) e no meu apoiante mais novo e veio ver as corridas e participar no encontro bem de longe como sabem!
Um Abraço,
É sempre um prazer encontrar e estar com alguém que tem o mesmo gosto em comum, e que o faz sem «tiques» de vedetismo...
Rui obrigado pela descrição que fizeste da volta ao circuito e pela disponibilidade para a fotografia!!
DDaqui a 2 anos quero ser eu a fazer essa volta!!