Fernando Pamplona
YoungTimer
Lancia fulvia rallye HF com 177cv medidos em banco de potência, que comprei à Forportil de Portimão através do meu amigo João Girão . Hoje está no museu da Lancia. Foi um carro que era da equipa da Lancia no qual correu o Sandro Munari, veio para Portugal para correr o Adolfo Sampaio e depois comprado pelo Engº Fortunato Santos. Esteve fechado numa garagem de Lagoa perto de 10 anos, quando o comprei. Vinha com mais um motor uma caixa de velocidades e mais 4 pneus jante 17 com pneus de terra.
As 4 cornetas de entradas de ar, com filtro adaptado dos esfregões de arame de aço de cozinha, davam aos carburadores duplos solex um ronco especial, misturado com o matraquear de ferros característico dos Lancias. O "Santo António percorria todo o carro e tecto. O depósito de 120 litros com torneira de segurança e de abertura da divisão do tanque colocada entre bancos, servia também de anti-roubo. O deposito ocupava parte da mala, e era retirado depois de soltas duas correias.9 faróis dos quais 3 eram cybies, controlados por uma central de reles sev-marchal davam uma ajuda nas noites de rallyes entre Lagos e Sagres pelas estradas de terra à beira mar. Uma segunda bateria ligada em paralelo com a principal garantia luz durante muitos klms.
Um dia como todos os dias da Vida, entrou um Italiano pelo escritório dentro da Empresa que dirigia na Praia da Luz, e fez uma daquelas ofertas que se olha duas vezes: É seu o carro que está lá fora?Compro.
E levou o carro.
Meses depois, o João Girão contactou-me-já eu estava em Elvas- para ir a Portimão por causa do Lancia. Acabei por ir. Ao entrar no Stand, estava o João, uma cara estranha que depois identifiquei como o Italiano e mais dois estranhos(representantes da Fábrica da Lancia).
Vinham buscar o historial do carro, uma vez que já o tinham dado como perdido.
E, acabei por saber que ao a Fábrica ficar com o carro, tinham feito um acordo com o Italiano, dando-lhe em troca um Integrale novo, com manutenção e troca de carro sempre que quisesse, fosse por que modelo fosse, durante 10 anos...
Dizia-me o João: Grande desastre se arranjou...
Dizia-lhe eu:
-João, quando o Italiano me fez a oferta não te telefonei a dar-te a preferência como combinado?
A mim, não me deixou mágoa. Os anos que o tive, foram bons anos de divertimento. Naquele tempo ainda os controlos de Policia eram brandos, deixando fazer alguns "disparates" saudáveis.
Quando faziam o Rallye do Algarve, havia tantos "mirones" à volta dos carros do parque fechado como do Lancia. Belos tempos...
As 4 cornetas de entradas de ar, com filtro adaptado dos esfregões de arame de aço de cozinha, davam aos carburadores duplos solex um ronco especial, misturado com o matraquear de ferros característico dos Lancias. O "Santo António percorria todo o carro e tecto. O depósito de 120 litros com torneira de segurança e de abertura da divisão do tanque colocada entre bancos, servia também de anti-roubo. O deposito ocupava parte da mala, e era retirado depois de soltas duas correias.9 faróis dos quais 3 eram cybies, controlados por uma central de reles sev-marchal davam uma ajuda nas noites de rallyes entre Lagos e Sagres pelas estradas de terra à beira mar. Uma segunda bateria ligada em paralelo com a principal garantia luz durante muitos klms.
Um dia como todos os dias da Vida, entrou um Italiano pelo escritório dentro da Empresa que dirigia na Praia da Luz, e fez uma daquelas ofertas que se olha duas vezes: É seu o carro que está lá fora?Compro.
E levou o carro.
Meses depois, o João Girão contactou-me-já eu estava em Elvas- para ir a Portimão por causa do Lancia. Acabei por ir. Ao entrar no Stand, estava o João, uma cara estranha que depois identifiquei como o Italiano e mais dois estranhos(representantes da Fábrica da Lancia).
Vinham buscar o historial do carro, uma vez que já o tinham dado como perdido.
E, acabei por saber que ao a Fábrica ficar com o carro, tinham feito um acordo com o Italiano, dando-lhe em troca um Integrale novo, com manutenção e troca de carro sempre que quisesse, fosse por que modelo fosse, durante 10 anos...
Dizia-me o João: Grande desastre se arranjou...
Dizia-lhe eu:
-João, quando o Italiano me fez a oferta não te telefonei a dar-te a preferência como combinado?
A mim, não me deixou mágoa. Os anos que o tive, foram bons anos de divertimento. Naquele tempo ainda os controlos de Policia eram brandos, deixando fazer alguns "disparates" saudáveis.
Quando faziam o Rallye do Algarve, havia tantos "mirones" à volta dos carros do parque fechado como do Lancia. Belos tempos...