Caramulo Motorfestival 2012 - 7 A 9 De Setembro

[Salvador P. Gouveia]

Caro Nuno,

Confesso que não compreendo a sua raiva pelo Museu do Caramulo, demonstrada sempre que possível. Mas esclareço que:
-O Museu do Caramulo não é a favor da lei que saiu, nem contribuiu para ela, nem tem infelizmente capacidade para a contrariar sozinho, apesar de ter feito esforços nesse sentido (e continuar a fazer).
-O "idiota" que refere chama-se Teófilo Santos. É engenheiro e realiza as certificações do museu por amor à camisola, e fá-lo de forma rigorosa. É pouco educado chamar nomes a uma pessoa com quem já teve contacto, e num fórum público e dedicado a um evento do museu. Mostra pouco fair play.
-O Teófilo Santos foi convidado a falar para as câmaras para explicar como iria funcionar a nova lei. Não lhe perguntaram se concordava. Por aparecer, não quer dizer que concorde. E não concorda mesmo. E como pode imaginar, também não tem controlo sobre a reportagem, apenas sobre o que disse para as câmaras. Apontar a mira para o Teófilo Santos ou para o Museu do Caramulo como escape por odiar esta lei não faz sentido.
-O Museu do Caramulo tem mais de 70 carros, antigos, históricos, clássicos, o que lhe quiseram chamar. Não ganha nada com a nova lei, só perde. Todo o meio perde.
-Por fim, e contrariando a sua teoria, o Museu do Caramulo gosta de andar com os carros e gosta que as pessoas andem com os seus carros antigos. Sempre o fez. O que distingue aliás o museu é que TODOS os seus veículos, desde o Peugeot de 1899 até ao Lancia Delta de 1992 estão em condições de funcionamento. É dificil manter isto numa colecção desta dimensão, e há muitos poucos museus que possam dizer que o fazem. Os carros do museu saiem, correm, participam em todo o tipo de eventos. Basta ver a página de Facebook do museu, onde promovemos regularmente estas saídas. Sempre foi este o espírito do Museu do Caramulo. Por isso quando diz que o Museu do Caramulo não gosta das pessoas que andam nos seus carros clássicos, está a mentir e a enganar as pessoas com quem fala.
Achei que era importante esclarecer estes pontos.
Obrigado.

 

[nuno granja]

Raiva, Rigor e idiotas úteis (*).

S P Gouveia,


A "Raiva"

Agradecia não me trata-se por "caro Nuno", seguido de considerações sobre eu eventualmente poder ter comportamentos motivados por raiva.

Ao reduzir a minha posição a uma hipotética "raiva" pelo MC", fico com a convicção de que não percebeu o que escrevi no post anterior e poderá também ser um indício de que considera o MC é uma entidade sem defeitos e quem pensar o contrário, só poderá ser por raiva.

Eu explico outra vez, agora da forma mais simples possivel:
Não há raiva nehuma mas apenas defesa de interesses. O MC define os critérios que entender melhor defenderem os seus interesses, eu também e é minha convicção que participar em iniciativas do MC prejudica os meus interesses.

O "Rigor"

O rigor da analise do engenheiro que certifica por amor à camisola tem horas. Num determinado dia tanto confunde jantes de Scirocco Mk1 Us Specs com jantes de Audi 80 Mk3 Eu Specs, como acertadamente anota falhas gravissimas como a falta um autocolante preto de 10x1cm com os dizeres "GT" a cinza prata de cada lado, entre a base dos vidros laterias de um Scirocco Mk2.

Os "idiotas úteis" 1
(*)
Até agora só vi Teofilo Santos fazer figura de idiota, nomeadamente tendência "idiota útil"(*) conforme Lenine tão bem definia, concretamente ao serviço da CML.

Os "idiotas úteis" 2

É minha convicção que se eu participar num evento organizado pelo MC no meu Scirocco MK2, que segundo os critérios do MC não tem interesse histórico, visto ter uso no dia-a-dia e não ter um autocolante preto de 10x1cm com os dizeres "GT" a cinza prata de cada lado, entre a base dos vidros laterias, estarei a fazer figura de "idiota útil".
Pelos mesmos motivos nunca iria à Festa do Avante, mesmo que fosse lá vá tocar a minha banda favorita.
Não ia suportar ver o Jerónimo de Sousa, a falar e utilizar o sucesso da festa.



(*)
Diz a lenda que Lênin usava tal expressão para se referir àqueles que, no ocidente capitalista e democrático, eram manipulados e cooptados pelos agentes comunistas infiltrados em todas as esferas da sociedade (ver Gramsci e revolução cultural), e que em nome de sua utopia e de seus sonhos juvenis acabavam por ser usados em atividades que iam contra seus próprios interesses e que só traziam benefícios aos soviéticos.

http://thestupidleft...as-teis_10.html


nuno granja

Nota: sobre este assunto neste tópico não escrevo mais.

 

[Amelia Silva]

Boas.
É com grande gosto que finalmente vou subir a rampa com o meu carro (herança do meu avô) completamente restaurado e com RIGOR através das directivas dadas pelo técnico do Museu do Caramulo. Apraz-me muito saber que as certificações não são dadas a quem as quer, mas a quem as merece sem o intuito de fazer negócio camuflado ou não.
Folgo em saber que o Sr Nuno não irá mais postar aqui a sua opinião, mas deixo um conselho, ou melhor uma sugestão:

Leitura atenta das obras citadas neste site http://www.psicoloucos.com/Sigmund-Freud/livros-de-freud.html

Parabéns Museu do Caramulo pelas vossas iniciativas

 

[JP Vasconcelos]

Ver anexo 287307 Ver anexo 287308 Já fui e já voltei… do Caramulo
À partida o GPS marcava 130 Km.s de distância.
Na verdade foi um pouco mais longo para evitar a SCUT.
A história do dia foi mais ou menos assim:
- Arranquei por volta das 08.15. Ainda não tinha andado mais de 10 km.s e encontro dois automóveis que bateram de frente numa curva. A chapa estava mal, mas os ocupantes estavam bem;
- Em Cinfães novo acidente. Este obrigou-me a fazer um desvio. Os carros e os ocupantes não cheguei a ver, espero que também tenho sido só chapa;
- Tinha programado tomar café nas bombas de gasolina da Serra do Montemuro (que aliás nunca deviam ter sido construídas). Paro, verifico os manómetros da viatura e estava tudo normal depois subir a serra). Saio, fecho o carro e, descubro que estava fechado por razões “familiares”. Gaita!
- Começo a descer a serra e encontro duas latas que tanto me tinha custado a ultrapassar na subida. Na descida vão um pouco mais depressa e lá sigo atrás a marcar passo.
- Por alturas do Picão paro num café, manhoso, de beira de estrada. Desta vez antes de sair do carro tenho o cuidado de ver se está aberto. Sim tem a placa a dizer “aberto”. Saio, fecho o carro (não dá para confiar) e quando vou abrir a porta do café está… fechado (&%$#!);
- Volto à estrada, já na EN 2 antes de Castro Daire la encontrei um café manhoso onde conseguir tomar um café manholas;
- On the road again, em Castro Daire o GPS resolveu tanguear e mandar-me virar à direita para depois virar à esquerda onde… não havia estrada nenhuma. À que voltar atrás e apanhar a estrada certa para atravessar o Paiva;
- Logo após sigo em Direcção a S. Pedro do Sul (Termas, Andanças e Carvalhas). O percurso é fixe, bom piso, boas curvas e pouco trânsito;
- Depois de S. Pedro o GPS volta a tanguear e mandou-me para uma municipal com mau piso, mas lá segui durante meia dúzia de quilómetros a rezar para não partir nada.
- Retomo Nacional e é um saltinho até ao Caramulo;
- Chagado ao Caramulo, o raio de sol continua a respirar saúde. O parque dos clássicos à aquela hora, 10.45, tinha uma dezena de carros. Estava a contar com mais, mas ainda era cedo;
- Deixo o carrinho à sombra, pego na máquina fotográfica e vou descobrir onde se passa a acção. Espreito o local da partida. O local era bom para ver as máquinas, mas queria ver curvas;
- Vou pelo monte à procura dos locais marcados par ver as máquinas a subir a Serra. O primeiro local não me pareceu muito interessante. Vou à procura do local seguinte que segundo a indicação ficava a 800 metros, mas perdi o trilho e começo andar com cada vez mais vegetação a arranhar-me as pernas;
- Casmurro só voltei para trás quando já receava perder-me ou ser atacado por um urso;
- Lá encontrei a zona de espectadores. No local está uma comissária de pista e através do rádio dela vou percebendo de como a prova estava a decorrer. No local um animado grupo de gaijos do norte, biravam cervejolas e debitavam três car(v)alhadas em cada cinco palavras;
- Hora de morfar, volto ao carro para me aboletar com o farnel que a minha partenaire generosamente me arranjou;
- Mais umas voltas, ver os Porches, os Ferraris, os Kia, o parque do motorclássico, as zonas de assistência e volto ao monte para ver as máquinas a dar gás. Agora já lá cheguei direitinho.
- Por volta das cinco desço ao povoado, vou dar conta de mais uns morfos, dar uma saltada à feira onde encontro dois farolins para o meu carrito, coisa rara.
- Mais umas voltas e resolvo fazer uma visita rápida ao Museu (7 €, ups) onde já não entrava há uns 30 anos;
-São quase 07 horas, vou buscar o meu maquinão, mas não já não fui a tempo de apanhar o comboio para fazer a subida, portanto o melhor é voltar para casa;
- Deixo levar-me pelo GPS e lá vou eu a descer a serra atrás dum Prefect lindo, mas que anda um pouco devagar.
- No IP3 começo a voar a 100 km.s;
- Obedeço ao GPS e não tomei a primeira saída para centro de Viseu. O objectivo era apanhar a EN 2 em direcção a Castro Daire para evitar a SCUT, mas a com a desajuda do GPS acabei, depois de muitas voltas, por seguir pela EN 16 (penso) em direcção a S. Pedro do Sul;
- Começo a stressar por ter falhado a EN 2 onde que queria recordar ao volante do raio de sol e estar a demorar mais tempo. O raio do GPS só sabia mandar-me para a SCUT;
- Lá passei S. Pedro, depois uma boa estrada até Castro Daire, mas como tenho mais pressa parece-me que vinha um pouco mais depressa do que devia;
- Em Castro Daire não arrisco em perder mais tempo e apanho mesmo a SCUT. Agora vou ter de descobrir o que fazer para pagar a conta sem maiores prejuízos;
- Começo a subir a Serra do Montemuro. Como levo pressa tenho que me esforçar para ultrapassar duas latas daquelas que aceleram nas rectas e param nas curvas. Tenho que ter cuidado redobrado para não entrar em slide nas curvas pois começou a chuviscar;
- No cimo da serra nevoeiro. Sou pitosga, com nevoeiro e os faróis do meu lindinho vou andando às apalpadelas.
- O nevoeiro passas mais encontro um comboinho de três aceleras de rectas e travadores de curvas. Depois de muita luta lá me consegui desenvencilhar de dois. O terceiro deve ter percebido que o meu caro tinha idade para ser avô do caro dele e lá faz o favor de começar a andar;
- Passo Cinfães, entro no meu território, as cuvas já são minhas velhas conhecidas. Lá vou acelerando a olhar para o relógio, para o ponteiro de gasolina, que começava a rarear, e tentando não abusar da sorte. Para acidentes já bastava os dois da viagem de ida;
- Lá cheguei à base. A Zé não estava zangada, só me tinha atrasado meia hora e tive o cuidado de telefonar a avisar.
- Maquinão em casa, sem um único sinal de moléstia e sempre a roncar saúde;
- A descrição foi seca…, pois.
Moral da história: os kilómetros com máquina foram fixes. O MotorFestival também foi fixe, mas soube-me a pouco, queria ver mais carros (é a crise?).
Dos clássicos do parque ficaram-me dois na retina, a Volkswagen da foto e o Prefect azul clarinho.
Saudações
JP

 

[João Luís Soares]

Seca? Eu gostei do relato!

 

[Luis Miguel Rosa]

Só de pensar que não tenho autocolantes a dizer GT twincam no meu AE86 fico logo triste por não poder certificar o meu "não tão de origem, mas que se lixe está espetacular assim" Corolla e nomeadamente circular nas zonas Zer da cidade de Lisboa (ainda que circule quase diáriamente por elas sem passar cartão a ninguém)....

Nuno, adorei ler o teu post!

Amélia, que bom para si! Felizmente a rampa do caramulo ainda não está a sofrer com estas medidas pseudo-ambientalistas e daí que ainda pode circular livremente no carro herdado por seu avô! Ainda bem que pôde participar na mítica prova... Nós por cá estamos impedidos de circular em Lisboa, por uma medida sem nexo e que podia ter sido contestada pelas entidades nacionais com algum poder para, nomeadamente o MC.

Que pena o Nuno não postar mais aqui... ainda há pessoas que gostam de ler verdades!

P.S - Gostava que o MC admitisse na sua colecção um Toyota, afinal de contas também são clássicos!

Cumps

 

[leonor espinhal]

Fotos tiradas no sabado

 

[Rafael S Marques]

Boas.
É com grande gosto que finalmente vou subir a rampa com o meu carro (herança do meu avô) completamente restaurado e com RIGOR através das directivas dadas pelo técnico do Museu do Caramulo. Apraz-me muito saber que as certificações não são dadas a quem as quer, mas a quem as merece sem o intuito de fazer negócio camuflado ou não.
Folgo em saber que o Sr Nuno não irá mais postar aqui a sua opinião, mas deixo um conselho, ou melhor uma sugestão:

Leitura atenta das obras citadas neste site http://www.psicolouc...s-de-freud.html

Parabéns Museu do Caramulo pelas vossas iniciativas

Amélia, há fotos dessa herança?
Abraço.

 

[Gustavo Soares]

Caro Gustavo,

Confesso que não consigo passar tanto quanto gostava no fórum, e não querendo justificar, queria apenas dizer-lhe que a ideia que passa é errada. Gostamos MUITO dos carolas. São eles que mantém o meio vivo, e que fazem os eventos valer a pena. Mas compreenda que a equipa do Museu do Caramulo é muito pequena, e organiza bastantes eventos, mais ainda a gestão do dia a dia. Parte da equipa nem sequer é efectiva, como é o meu caso por exemplo. Estamos sempre disponíveis para falar com todos, em todas as plataformas, seja email, telefones, Facebook ou Fóruns. Os nossos telemóveis estao abertos todos os dias para quem precisa.

Passo esta informação toda, um pouco pesada e chata, mas para tentar contrariar a ideia que por vezes passa nos fóruns de que o Museu do Caramulo é elitista, que não fala com toda a gente ou que só quer determinados carros nos eventos. Se assim fosse, não seria possivel montar eventos como o Motorclássico ou o Motorfestival, que só este ano tem 18 concentrações e passeios de toda a espécie, desde Ferraris até Vespas, desde UMMs a Bicicletas antigas.

Qualquer questão que tenha, é só enviar-me email para [email protected] ou ligar para o Museu do Caramulo ou mesmo até colocarem no Facebook. É mais fácil do que colocarem as questões no Fórum porque não consigo ser assíduo a let os posts todos.
Espero poder contar consigo no Motorfestival de 2012!
Obrigado.

Caro Salvador,

Os reparos que fiz, e nos quais não vou insistir, tinham por base contactos por email e não apenas aqui no Fórum, mas como refiro, no meu caso, pelo menos, tratou-se apenas de uma chamada de atenção. Se a ideia do elitrismo é mais difundida, como refere... normalmente não há fumo sem fogo.

Infelizmente, pela primeira vez não pude estar no Festival, por razões familiares, o que muito me penalizou, mas para o ano lá estarei.

Abraço

 

[Pedro A. Soares]

Obrigado Leonor. Estão muito boas, como sempre.

 

[Pedro Henrique Lavrador]

Belas fotos Leonor deve ter sido um fim de semana bem passado !

 

[JP Vasconcelos]

Fotos tiradas no sabado

O meu raio de sol ficou muito orgulhoso por ter sido um dos eleitos para aparecer nas fotografias.
Obrigado

 

[Antonio Faria da Cunha]

Cheguei há pouco do motorfestival, e como sempre estava o máximo! A malta perde-se naquele ambiente. Cheguei de manhã e após uma visita aos padoks com aqueles "maquinões" do costume e depois um almoço para ganhar forças, lá fui para uma visita mais detalhada. Mal dei por mim estava na hora do regresso. O tempo voou! Nem deu tempo para ver as subidas como deve ser. Entre fotos e "inspeções" detalhadas o tempo passou num instante. Verdadeiras preciosidades em exposição como de costume. Este ano com a novidad e da exposição dos Ferraris, que nos faziam sentir mesmo pequeninos. Enfim um dia bem passado. Fiz bastantes fotos que amanhã postarei, hoje já não estou com pachorra para isso, vou só dar uma vista de olhos de novo nas fotos.
Abraços

 

[Gustavo Soares]

Obrigado Leonor pela partilha das fotos. São uma consolação para quem não pôde ir.

 

[Gustavo Soares]

Boas.
É com grande gosto que finalmente vou subir a rampa com o meu carro (herança do meu avô) completamente restaurado e com RIGOR através das directivas dadas pelo técnico do Museu do Caramulo. Apraz-me muito saber que as certificações não são dadas a quem as quer, mas a quem as merece sem o intuito de fazer negócio camuflado ou não.
Folgo em saber que o Sr Nuno não irá mais postar aqui a sua opinião, mas deixo um conselho, ou melhor uma sugestão:

Leitura atenta das obras citadas neste site http://www.psicolouc...s-de-freud.html

Parabéns Museu do Caramulo pelas vossas iniciativas

Do meu ponto de vista o maior problema das certificações é estarem condicionadas a duas ou três entidades "fundamentalistas do parafuso" e actividades condicionadas tendem a concertar-se e a admitir apenas uma única visão. Não tenho nada contra quem pretende ter o carro igual ao que saiu do stand há não sei quantos anos atrás (será que saíram todos iguais, claro que não, mas enfim), o que já me parece menos aceitável é que a brigada dos "fundamentalistas do parafuso" tenham muita dificuldade em admitir que os carros dão prazer a outros depois de algumas alterações perfeitamente comuns na época.

E para mim, o problema não é de os ter certificados, porque me estou bem nas tintas para isso, trata-se de uma implicação muito prática e objectiva que tem a ver com acidentes e seguros, pois como todos sabemos, as companhis estão sempre à espreita de qualquer justificação para não se responsabilizaerem, e esta é uma delas.

Pelo que, em minha opinião, seria de todo desejável que aparecesse outra entidade, fora dos "fundamentalistas do parafuso" que pudesse atestar que os carros, mesmo os que não estejam iguais ao que saíram do stand, têm interesse histórico, pois a história não é feita apenas ( e se calhar nem principalmente) pelos carros com todos os parafusos originais.

 

[David M Silva]

Apesar de páginas atrás ter criticado o facto do do parque de clássicos ser só para veículos de interesse histórico, penso que foi apenas uma má comunicação na folha de inscrição, pois segundo apurei, o que se pretendia era carros próximos do original em que as suas modificações não destoassem num evento desta dimensão o que concordo claramente, pelo que peço desculpa.

Este ano surpreendeu-me pela positiva o facto de misturarem nos 2 dias os carros de montanha com os carros da rampa histórica, proporcionando assim ao visitante que vá, quer no sábado, quer no domingo, que não fique só limitado ao Campeonato de Montanha ou só limitando à Rampa Histórica. Isto porque o público gosta de ver automóveis raros, mas também gosta de ver competição com carros preparados (ligeiramente diferente dos carros da Rampa Histórica).

Abraço

 

[Marco Fontes]

Belissimas fotos Leonor. Obrigado
Gustavo concordo contigo a 110%

Cumps

 

[David Silva]

Quanto às certificações não as critico por serem rigorosas e puristas... Critico-as é por serem o critério de filtragem dos carros que podem ou não circular nas ZER. E quanto a isso estou certo que 90% dos entusiastas dos clássicos estão de acordo comigo.

Voltando ao âmbito do tópico, e dando a perspectiva de quem participou na rampa de regularidade, posso dizer-vos que foi mais um fim de semana inesquecível. Claro que se notaram os efeitos da crise, principalmente na lista de inscritos, a que não terá sido alheio o aumento substancial nos valores de inscrição. Mas o ambiente foi o mesmo de sempre e a romaria à serra fez-se, dando um colorido que só se pode encontrar no miticismo do Caramulo.

Quanto ao team Portal dos Clássicos, abdicou-se desde logo das classificações na regularidade, com o intuito de perceber os limites do Moke na subida da Rampa. Nas 2 subidas que fizemos, e contando que haviam 2 chicanes exclusivas pra nossa categoria, começamos nos 2m44,20s e acabamos em 2m39,00s com direito a um sustozinho na 4ª subida e tudo...
O Moke, o Francisco e eu temos já algumas provas no currículo mas sem dúvida que esta foi em tudo uma novidade. Pela confraternização com nomes grandes do automobilismo, pelo miticismo da prova, pela qualidade das máquinas presentes e pela quantidade de um público que foi nos 2 dias fabuloso. À organização só se poderá dar os parabéns por conseguir em tempos difíceis continuar a proporcionar-nos um evento único que mostra uma vitalidade invejável.

Ficam algumas fotos da aventura:

Ver anexo 287515 Ver anexo 287516 Ver anexo 287517 Ver anexo 287518 Ver anexo 287519 Ver anexo 287520 Ver anexo 287521 Ver anexo 287522 Ver anexo 287523 Ver anexo 287524 Ver anexo 287525 Ver anexo 287526 Ver anexo 287527 Ver anexo 287528 Ver anexo 287529 Ver anexo 287530 Ver anexo 287531 Ver anexo 287532 Ver anexo 287533 Ver anexo 287534 Ver anexo 287535 Ver anexo 287536 Ver anexo 287537 Ver anexo 287538 Ver anexo 287539 Ver anexo 287540 Ver anexo 287541 Ver anexo 287542 Ver anexo 287543 Ver anexo 287544 Ver anexo 287545 Ver anexo 287546 Ver anexo 287547 Ver anexo 287548 Ver anexo 287549 Ver anexo 287550 Ver anexo 287551 Ver anexo 287552 Ver anexo 287553 Ver anexo 287554 Ver anexo 287555 Ver anexo 287556
Ver anexo 287557 Ver anexo 287558 Ver anexo 287559

 

[David Silva]

Este senhor já era campeão do Mundo ainda o Armindo não tinha a carta...

O Rui Madeira adorou o Moke:

 

[David Silva]

Fica então a nossa melhor subida, com o tempo de 2:39.00 com direito a uma "Mokada Moly" aos 48 segundos...

http://www.youtube.com/watch?v=4aaP8HO1aqI&list=UUFy6nesX2ymTAy4Aa-oH0fg&index=1&feature=plcp

Pensávamos que o Moke tinha ficado com a boca de lado mas afinal foi com o pneu... Correu bem!