Campeões Do Mundo De Formula 1

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Alberto Silva

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Delegado Regional
Nelson Piquet

Nelson Piquet Souto Maior (Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1952) é um ex-automobilista brasileiro, campeão do mundo de Fórmula 1 em 1981, 1983 e 1987.

Em 1978, na Fórmula 3 inglesa, sagrou-se campeão e quebrou o recorde de Jackie Stewart de maior número de

vitórias numa temporada. Sua estreia na Fórmula 1 aconteceu em um teste oferecido pela já extinta equipe BS Fabrications, de Bob Sparshott, que tinha um McLaren M23. Pouco tempo depois, ainda em 1978, Piquet estreou de fato em uma corrida, o Grande Prêmio da Alemanha, em Hockenheimring, com um carro alugado da equipe Ensign. Neste ano, disputaria outros três GPs com o McLaren da BS Fabrications.

Com o carro da pequena equipe inglesa, abandonou na Holanda e na Áustria, terminando em nono lugar na Itália, na corrida em que morreu o piloto sueco Ronnie Peterson. De toda forma, o brasileiro já era visto por muitos como uma promessa - sua aparição meteórica rendeu elogios e uma profecia certeira do chefe de equipe da BS Fabrications, David Simms. "Aposto meu dinheiro, com quem quiser, que Nelson Piquet será campeão mundial em três anos." No GP do Canadá, já fazia a sua estreia pela Brabham, com um terceiro carro da equipe então comandada por Bernie Ecclestone.


E, assim, logo Piquet foi confirmado como segundo piloto para a temporada de 1979. Na equipe inglesa, chefiada por Bernie Ecclestone e com Gordon Murray como projetista, Piquet teve como companheiro o austríaco Niki Lauda, já bicampeão, que abandonou a Fórmula 1 temporariamente antes do fim da temporada. Piquet sempre atribuiu a Lauda seu aprendizado sobre como negociar contratos e comunicar suas solicitações aos engenheiros e mecânicos da equipe. O ano, porém, é marcado por alguns acidentes e muitas quebras – foram 11 abandonos em 15 corridas, apenas 3 pontos e o 15º lugar na classificação final.

Já no ano seguinte, em 1980, Piquet chegou em segundo no Grande Prêmio da Argentina e obteve sua primeira vitória na categoria no Grande Prêmio do Oeste dos Estados Unidos,[3] no circuito de rua de Long Beach. Com outras duas vitórias no ano, no Grande Prêmio da Holanda, em Zandvoort, e no da Itália, em Imola, Piquet disputou diretamente o título com o australiano Alan Jones da Williams, até a penúltima prova, o Grande Prêmio do Canadá – mas, nesta corrida, Piquet e Jones colidiram na largada, e, após uma segunda largada, Piquet teve que abandonar por uma quebra de motor e o vice-campeonato com 54 pontos

Mas em 1981 viria seu primeiro título mundial, após uma intensa batalha contra o argentino Carlos Reutemann. Na última etapa, no circuito de Las Vegas, também nos Estados Unidos, Piquet terminou em 5º lugar, mas Reutemann não pontuou chegando em 8º e o brasileiro venceu o campeonato por apenas um ponto de diferença.

Em 1982, como em muitos anos de carreira de Piquet, as inovações técnicas - especialmente a adoção do motor BMW turbo - não permitiram um desempenho suficientemente competitivo. Com o Brabham BT49D Ford Cosworth V8 aspirado, Nelson Piquet venceu o Grande Prêmio do Brasil em Jacarepaguá, mas após a corrida, sua vitória foi cassada, o mesmo aconteceu com o segundo colocado, o finlandês Keke Rosberg com o Williams FW07C Ford Cosworth V8 também aspirado. Na vistoria dos carros, os comissários de prova desconfiaram da função de uma estranha caixa preta acoplada ao Brabham, o mesmo aconteceu com o Williams. O sistema de refrigeração dos freios era feito com água, o que deixava os carros dentro do peso mínimo exigido antes da largada; porém, ao longo da corrida, a água armazenada nos carros era utilizada, o que deixava os monopostos mais leves do que os das demais equipes. Como o regulamento permitia a reposição dos fluidos antes da pesagem obrigatória, os carros voltavam a ficar dentro do regulamento. O francês Alain Prost com o Renault RE30B V6 Turbo, que terminou então em 3º lugar, foi declarado o vencedor da corrida com as desclassificações técnicas dos dois carros. O modelo BT50 BMW L4 Turbo que a equipe estreou na primeira etapa, voltou a ser utilizado definitivamente a partir do Grande Prêmio da Bélgica em Zolder até o final da temporada.

O campeonato teve o boicote das 10 equipes por divergências políticas no Grande Prêmio de San Marino em Ímola: Brabham, Williams, McLaren, Lotus, Ligier, Arrows, March, Fittipaldi, Theodore e Ensign. O atual campeão não conseguiu se classificar para o Grande Prêmio do Leste dos Estados Unidos em Detroit. Uma semana depois, o piloto brasileiro venceu em Montreal, o Grande Prêmio do Canadá, já com o modelo BT50 e com motor Turbo. A prova ficou marcada com a morte logo na largada do italiano Riccardo Paletti que não conseguiu desviar da Ferrari do francês Didier Pironi que não partiu. O ponto alto da temporada de Piquet foi um episódio tenso e, em segunda análise, hilariante. Quando estava próximo da fazer a troca de pneus e o reabastecimento no GP da Alemanha em Hockenheim, Piquet se aproximou do retardatário Eliseo Salazar e tentou a ultrapassagem na Ostkürve, a chicane norte do circuito de Hockenheim. Salazar não viu Piquet se aproximando, manteve a trajetória normal, e os dois bateram. Após sair do carro, Piquet partiu para a agressão física contra Salazar, diante das câmeras de televisão, em uma cena que demonstra um pouco do seu temperamento competitivo e explosivo. "Salazar não é piloto, é motorista", declarou Piquet à época. Curiosamente, ambos haviam se conhecido quando ainda eram recém-chegados à Europa; e, muitos anos depois, chegaram a correr juntos em corridas de Turismo. Num ano marcado por problemas políticos na categoria, acidentes e mortes de pilotos, Piquet fechou o ano em 11º lugar com 20 pontos.

Anos mais tarde, Piquet ficou sabendo de um engenheiro do motor que trabalhou com o piloto brasileiro na equipe Brabham naquela época, que aquele famoso acidente foi a melhor coisa que podia ter acontecido à BMW, porque evitou a vergonha do motor alemão explodir em seu próprio país.

Contra a quadra francesa: a Renault de Alain Prost e René Arnoux e Patrick Tambay da Ferrari, Piquet consegue em 1983 seu segundo título na última corrida, o GP da África do Sul em Kyalami. A tática da equipe era colocar pouca gasolina um dos dois carros, assim forçava a concorrência a forçarem o ritmo e, paravam para reabastecer. Foi também o primeiro campeonato vencido por um carro com motor Turbo na Fórmula 1.

Em 1984, a Brabham e o motor BMW não chegam a piorar. A McLaren, sob o comando de Ron Dennis, foi a equipe que veio para colocar ordem na Fórmula 1.

As inovações introduzidas por Gordon Murray na Brabham não são suficientes, embora Piquet tenha conquistado 9 poles no ano. Chega a liderar por várias provas, mas abandona grande parte delas por problemas mecânicos.

Piquet teve uma grande vitória. O modelo BT53, revisado, vai para o Canadá, em Montreal, com um radiador de óleo instalado no bico do carro. Durante a corrida, o radiador foi esquentando o pé do brasileiro fazendo com que o piloto praticamente abandonasse a corrida. Porém, ele seguiu adiante para vencer de forma brilhante. No podium, ele mostrava o dedo do pé com bolhas para Niki Lauda e Alain Prost. O brasileiro tenta uma reação vencendo em Detroit, nos Estados Unidos, mas fica por aí. Termina o ano em 5º lugar com 29 pontos.

Em 1985, a chance de brigar na frente foi impedida quando Bernie Ecclestone assinou um contrato de fornecimento dos pneus Pirelli. O desenvolvimento dos pneus italianos era um desafio de proporções gigantescas. Nenhum resultado poderia ser cobrado antes de dois ou três anos. Piquet consegue uma vitória no ano. Ela aconteceu em Paul Ricard, na França. Sob um calor infernal, o brasileiro faz uma corrida bem planejada. Ultrapassa Ayrton Senna da Lotus e Keke Rosberg da Williams. Vai abrindo e fazendo um ritmo de corrida muito bom. As equipes de ponta com a borracha americana da Goodyear não consegue acompanhar o ritmo imposto pelo piloto brasileiro, porque o Brabham número 7 não dá nenhuma demonstração que fará a troca; Piquet vence com relativa facilidade. Foi a última vitória da equipe na categoria. Depois dessa vitória, volta a realidade. O piloto chega a conquistar a última pole da equipe em Zandvoort, na Holanda. Terminou em 2º lugar no Grande Prêmio da Itália, em Monza. Nessa corrida, pela primeira vez juntos no podium, Piquet e Senna, o 3º colocado. Na Bélgica em Spa-Francorchamps, com a pista molhada, após a largada, Piquet escorrega na primeira curva La Source, perdendo várias posições; ele fez uma enorme corrida de recuperação e terminou em 5º. As últimas três provas do campeonato, o piloto brasileiro não terminou. Era hora de mudança de equipe, o ciclo Brabham já tinha terminado. No último ano com a equipe, terminou em 8º lugar com 21 pontos.


Em 1986 Piquet foi para a equipe de seus dois vice-campeões, a Williams, para desenvolver, junto com seu companheiro de equipe, o inglês Nigel Mansell, o projeto dos motores turbo da Honda. No primeiro ano, o carro mostrou-se competitivo, porém uma sucessão de resultados desfavoráveis e estratégias mal calculadas como na última prova da temporada (GP da Austrália), que levaram Piquet e Mansell a perder o título para Prost. Parte do fracasso se deveu a um grave acidente sofrido pelo dono da equipe, Frank Williams, que o deixou afastado do comando da equipe por vários meses, e fadado a uma cadeira de rodas pelo resto da vida. Frank foi o responsável pela contratação de Piquet, enquanto o seu sócio e engenheiro-chefe da equipe, Patrick Head, era claramente defensor de Mansell na equipe[carece de fontes].

No Grande Prêmio da Alemanha em Hockenheim que Piquet usou a malandragem; na 15ª volta, Nigel Mansell com o carro instável errou uma freada e saiu da pista, prejudicando o rendimento dos seus pneus. O piloto avisa pelo rádio à sua equipe para colocar pneus novos nos boxes. A equipe rapidamente se prepara para recebê-lo, mas quem aparece no pit foi o Williams número 6 do piloto brasileiro. Piquet, brilhante, havia antecipado sua parada para trocá-los. Dentro do pit, pelo rádio, Patrick Head comunica ao piloto inglês para não entrar nesta volta, forçando-o a completar mais uma com os pneus bem gastos, já que a equipe estava comprometida com a execução do carro do seu companheiro de equipe.

Na primeira edição do Grande Prêmio da Hungria, Piquet realizou, sobre Ayrton Senna, a ultrapassagem que muitos consideram como a mais bela de todos os tempos na Fórmula 1 – no fim da reta dos boxes, pelo lado de fora de uma curva de 180 graus, escorregando nas quatro rodas. O tricampeão Jackie Stewart, comentando a cena, disse que era "como fazer um looping com um Boeing 747"[carece de fontes].

Em 1987, as Williams dominaram a temporada. Piquet sofreu um grave acidente logo no início do ano, em um teste no circuito de Imola, na mesma curva Tamburello que se tornaria famosa pela morte de Ayrton Senna. "Depois desse acidente, minha visão nunca mais foi a mesma, e eu perdi uma parte da noção de profundidade", declarou Piquet anos depois[carece de fontes]. Mesmo assim, Piquet e Mansell disputaram o título corrida a corrida – e Piquet, para driblar o alegado favorecimento da equipe ao inglês, lançou mão de suas conhecidas artimanhas[carece de fontes], como testar com uma configuração ruim do carro, que muitas vezes seria copiada pelos mecânicos de Mansell, e alterá-la completamente minutos antes do treino ou da corrida.

Nos treinos para o GP da Itália, em Monza, o piloto brasileiro estreia a suspensão ativa. Consegue a pole, e também vence. Na prova seguinte, o novo componente é colocado no carro do piloto inglês, mas ele não consegue um acerto adequado. Para não favorecer apenas um lado, a equipe Williams resolve retirar a suspensão dos dois carros. A alegação é que o novo componente não estava totalmente pronto para enfrentar uma corrida e que seria muito arriscada colocar uma nova tecnologia sem ainda ter uma certeza plena de que ela seria melhor e mais resistente que a suspensão tradicional. A verdade é que Mansell não entendia o funcionamento correto dela, diferente do Piquet que tirava máximo proveito. Resultado, na reta final, os dois carros voltam para a suspensão convencional em condições iguais. Nos GPs da Espanha e México, Mansell vence, com Piquet em quarto e segundo lugar respectivamente. O brasileiro vai para o Japão com 12 pontos de vantagem. Nos treinos oficiais no circuito de Suzuka, na ânsia de superar o tempo do seu companheiro de equipe, Mansell sofre um forte acidente, embora não o tenha causado ferimentos sérios, deixou-o sem condições para disputar a prova, e Piquet sagrou-se tricampeão mundial por antecipação.

Na última corrida, o GP da Austrália, em Adelaide, o piloto inglês não aparece. Acabou sendo substituído pelo italiano Riccardo Patrese.


A Honda, então consagrada com o melhor motor turbo do período, deixou a Williams e em 1988 passou a equipar a McLaren e a Lotus. Para a McLaren, conseguiu a contratação de Ayrton Senna, e para o lugar que Senna deixara na Lotus levou Nelson Piquet com um contrato milionário. Mas o carro amarelo da lendária equipe, projetado pelo engenheiro francês Gérard Ducarouge (que trabalhou com Senna em 1985 à 1987 na equipe), mostrou-se problemático. Mesmo tendo o motor japonês, a Lotus não tinha forças para lutar com a mesma intensidade do que a McLaren. O Lotus era 7 km/h mais lento do que o McLaren no retão em Jacarepaguá. O carro da Lotus era 2 segundos mais lento e aumentava para 3 em San Marino. O carro não reagia as modificações propostas e experimentadas pelo piloto. O diagnóstico de Piquet: excessiva torção na parte traseira do chassi. Segundo comentários da imprensa automobilística internacional, o Lotus 100T tinha a estrutura rígida de uma casquinha de sorvete. O motor não era o problema por causa do baixo rendimento do carro, mas sim o chassi que Piquet declarou publicamente que era "uma merda" e desentendeu-se completamente com Ducarouge. Com condições de disputar posições com os carros equipado com motor aspirado, o piloto terminou o campeonato em 6º lugar com 22 pontos conquistados.

Sem o motor Honda, para 1989 a Lotus contratou Frank Dernie, vindo da Williams; mas o propulsor japonês havia deixado a equipe de Frank, e o time de Peter Warr fechou com o motor Judd que mostrou-se um dos mais fracos da época. O piloto só conseguia se classificar nas provas praticamente no final do grid e disputar posições pelo bloco intermediário e de vez em quando dava para marcar alguns pontos. Para piorar, o brasileiro não conseguiria se classificar para o Grande Prêmio da Bélgica em Spa-Francorchamps, o mesmo acontecendo com o seu companheiro de equipe, o japonês Satoru Nakajima. Pela segunda vez na carreira que o piloto brasileiro ficava ausente de uma corrida. Nenhum pódio, e mais um ano tendo que disputar com o pelotão intermediário, Piquet terminou em 8º lugar no campeonato com 12 pontos.

Desiludido com as duas temporadas frustantes na Lotus, Piquet assinou contrato com a equipe Benetton para a temporada de 1990. A falta de potência do motor Cosworth V-8 era compensada pelo notável equilíbrio do chassi do carro, e, após algumas boas corridas, Piquet vence o polêmico GP do Japão, (aquela prova, segundos depois da largada que Senna enfia o seu carro na traseira da Ferrari de Prost ao tentar fazer a primeira curva da pista e com os dois fora da pista, acabou decidindo o campeonato a favor do brasileiro da McLaren). A vitória teve sabor mais especial ainda para Piquet porque o segundo colocado foi o seu amigo de adolescência Roberto Moreno, também pela Benetton, estreando como substituto de Alessandro Nannini, que havia sofrido um gravíssimo acidente de helicóptero que lhe afastou em definitivo da Fórmula 1.

Piquet também venceu a corrida seguinte, o Grande Prêmio da Austrália, após uma manobra arriscada na última volta – Nigel Mansell, que ao volante da Ferrari tentava ultrapassar o brasileiro, foi obrigado a frear fortemente e sair da pista na curva mais fechada do circuito, quando o brasileiro, simples e propositalmente, ignorou sua tentativa e seguiu o traçado normal. Um lance sarcástico típico de Piquet no GP de número 500 da história da categoria. Com o magnífico lance, Piquet terminou em 3º com 43 pontos1, e se classificou à frente de um piloto da McLaren e da Ferrari.

Em 1991, ainda na Benetton, Nelson obteve sua última vitória na F-1 no Grande Prêmio do Canadá, e também em cima de Mansell – a quem Piquet se referia ironicamente como "o idiota veloz". O inglês liderava com mais de 50 segundos e, na última volta, já acenando para os torcedores, começou a andar lento. Por causa disso, o alternador não gerou energia suficiente para abastecer toda a eletrônica embarcada do Williams e o carro simplesmente "morreu". Após a vitória, Piquet passou pelo carro parado de Mansell acenando para o rival. Depois declarou que quando viu o carro do piloto inglês parado naquele momento "quase teve um orgasmo". Neste mesmo ano, a Benetton substituiu Roberto Moreno pelo jovem talento Michael Schumacher, patrocinado pela Mercedes-Benz, que até então havia disputado apenas sua corrida de estreia na Fórmula 1. Insatisfeito com as perspectivas da sua equipe para a temporada de 1992, já que o novo motor Ford Cosworth não era suficientemente potente para deixá-lo em condições de voltar a brigar por títulos, Piquet, já com 39 anos de idade e 204 GPs no currículo, decidiu abandonar a categoria máxima do automobilismo após chegar em 4º lugar no chuvoso Grande Prêmio da Austrália. Encerrou sua carreira na principal categoria em 6º lugar com 26.5 pontos.



Campeão do mundo de Formula 1 de 1981 - Brabham / Ford

Vitórias - 3

Pole positions - 4

Voltas mais rápidas - 1

Total de pontos - 50

Campeão do mundo de formula 1 de 1983 - Brabham / BMW

Vitórias - 3

Pole positions - 1

Voltas mais rápidas - 4

Total de pontos - 59

Campeão do mundo de Formula 1 de 1987 - Williams / Honda

Vitórias - 3

Pole positions - 4

Voltas mais rápidas - 4

Total de pontos - 73
 

Anexos

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Keke Rosberg

Keijo Erik Rosberg ou simplesmente conhecido como Keke Rosberg (nascido em 6 de Dezembro de 1948, Solna, Suécia) é um popular ex-piloto de Fórmula 1 no princípio dos anos 1980 e, apesar de seu local de nascimento, foi primeiro piloto da Finlândia na categoria.

Keke começou relativamente tarde sua carreira na Fórmula 1, estreando com 29 anos de idade depois de passar pela Toyota Atlantic series, Formula Vê, Fórmula 5000 e pela Fórmula 2. Ele foi contratado pela equipe Theodore de Teddy Yip em 1978. Teddy não tinha conseguido qualificar a equipe com o antigo piloto e escolheu Keke para substituí-lo. Keke ganhou uma corrida na chuva em Silverstone, com um carro claramente inferior, mas que não valia pelo campeonato. Apesar disso Keke só conseguiu qualificar a equipe Theodore para o Grande Prêmio da África do Sul e o carro foi abandonado no meio da temporada.
Em 1979, a ATS ofereceu uma vaga para Keke, mas ele resolver correr em outra categoria (CanAm). Depois da aposentadoria de James Hunt, logo após o Grande Prêmio de Mônaco, a equipe Wolf escolheu Keke para substituí-lo. Nesta temporada a melhor colocação de Keke foi um 9º lugar no Grande Prêmio da França.

Em 1980 a equipe foi vendida para Emerson Fittipaldi. Na primeira corrida terminou em terceiro e durante a temporada não conseguiu nenhum outro resultado expressivo. Em 1981, teve um ano difícil chegando a não se qualificar para várias corridas.

Em 1982, Frank Williams deu-lhe a chance de correr por sua equipe. Foi um dos campeonatos mais conturbados, tristes e disputados da história da Fórmula 1, Keke Rosberg conquistou a primeira vitória na categoria no Grande Prêmio da Suíça em Dijon-Prenois na França, e com ela assumiu a liderança na antepenúltima etapa do mundial. O francês Didier Pironi da Ferrari caía para a segunda posição, mas estava ausente da disputa em função do acidente nos treinos livres do Grande Prêmio da Alemanha em Hockenheim. O único que podia enfrentar o piloto finlandês da Williams era o norte-irlandês John Watson da McLaren. Antes da última corrida do ano, o Grande Prêmio de Las Vegas, nos Estados Unidos, Rosberg liderava com três pontos de vantagem sobre Watson. Para ser campeão, o finlandês tinha que finalizar em 6º, caso o norte-irlandês da McLaren vença. Watson terminou em 2º enquanto Rosberg concluiu em 5º lugar conquistando o campeonato. Ele igualou o recorde de Mike Hawthorn ao ser campeão com apenas uma vitória na temporada.

No ano de 1983, ganhou sua segunda corrida, no Grande Prêmio de Mônaco com chuva, sendo o único piloto a optar por pneus de pista seca. Depois disso, o atual campeão não conseguiu acompanhar as equipes com o motor Turbo que era amplamente superior aos Ford Cosworth aspirado. Fora da disputa, o finlandês foi complementando o restante do campeonato. A equipe Williams conseguiu um acordo com os japoneses, e estreou o motor Honda Turbo na última prova nos dois carros, o Grande Prêmio da África do Sul em Kyalami. Logo na estreia do novo motor, Rosberg terminou em 5º lugar.

O campeonato de 1984 não teve nenhum resultado expressivo, além de um 2º lugar no Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, a corrida de abertura. O ano seria de aprendizado, já que seria a primeira temporada completa que a equipe teria que se adaptar com o motor japonês. Porém, o piloto finlandês foi responsável pela primeira vitória com o motor Honda Turbo, o Grande Prêmio dos Estados Unidos em Dallas. Depois dessa vitória, o piloto teve três abandonos seguidos e uma prova em 8º lugar, além de mais três corridas seguidas sem concluí-las também. Terminou o ano em 8º com 20,5 pontos.

Em 1985, com o carro mais adaptado ao motor, o piloto conseguia se classificar melhor, mas principalmente com o rendimento em corrida, ele fez um grande campeonato como a ultrapassagem na última volta no GP da França em Paul Ricard em cima de Alain Prost da McLaren na disputa pela 2ª posição. Rosberg venceu a primeira corrida na Oceania, o Grande Prêmio da Austrália, em Adelaide. Rosberg terminou o ano em 3º lugar superando Ayrton Senna por 2 pontos na classificação final. Antes de terminar o mundial, o piloto anunciou que ia deixar a Williams que fez um grande campeonato na segunda fase com três vitórias seguidas na reta final indo para McLaren no ano seguinte.

Em sua nova equipe em 1986, ele não conseguiu acompanhar o ritmo do seu companheiro de equipe, o francês Alain Prost. O finlandês não venceu nenhuma corrida e teve apenas um podium naquele ano, o Grande Prêmio de Mônaco, terminando em 2º lugar. Com o rendimento muito abaixo do esperado, Rosberg abandonou a Fórmula 1 após o Grande Prêmio da Austrália, em Adelaide.




Campeão do mundo de Formula 1 de 1982 - Williams / Ford

Vitórias - 1

Pole positions - 1

Voltas mais rápidas - 0

Total de pontos - 44
 

Anexos

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Delegado Regional
Alain Prost


Alain Marie Pascal Prost (Loire, 24 de Fevereiro de 1955)[1] é um ex-automobilista francês, quatro vezes campeão do Mundial de Pilotos da Fórmula 1, considerado um dos mais bem sucedidos pilotos da categoria de todos os tempos. Durante sua carreira na F1, que foi de 1980 a 1993, ele venceu 51 Grandes Prêmios.

Sua primeira vitória foi a que todo piloto francês poderia sonhar: em solo francês, no Grande Prêmio da França de 1981, com um carro francês, o Renault. Ainda na Renault ele somou mais 8 vitórias ao seu currículo. Mas divergências com a equipe o fizeram regressar à McLaren, na qual somaria mais 30 vitórias e ganharia três títulos mundiais. Numa passagem conturbada pela Ferrari, foi vice-campeão em 1990 e não competiu em 1992. Retornou em 1993, sagrando-se mais uma vez campeão, agora pela Williams, e encerrando no mesmo ano sua carreira.

De 1997 a 2001 foi proprietário e dirigiu a Prost Grand Prix Racing Team. A equipe faliu no começo de 2002.


Durante boa parte de sua carreira na Fórmula 1, houve grande rivalidade entre Alain Prost e Ayrton Senna, notadamente após o ano de 1988, quando ambos se tornaram companheiros de equipe na McLaren. A rivalidade entre eles é citada por muitos como uma das mais intensas da Fórmula 1 moderna. Um ex-chefe de ambos, Frank Williams, quando questionado sobre as diferenças entre eles, respondeu:



Posso ser tachado de herético, mas sempre suspeitei que Alain de fato tivesse uma habilidade maior. Digo isso lembrando que Ayrton ia mais ao limite do que Alain. Mas Alain nunca explorou o extremo tão consistentemente ou de maneira bem sucedida como Ayrton. Alain corria riscos calculados. Ayrton certamente examinava e então guiava, direto ao limite. Ayrton era todo coragem e pilotagem no carro. Apesar das muitas diferenças, eles também tinham semelhanças. Os dois eram pilotos muito cerebrais, grandes "pensadores". Mas as manifestações deste controle mental eram diferentes.[2]

Durante a sua carreira na Fórmula 1, Alain Prost bateu quase todos os seus colegas por pontos, incluindo quatro campeonatos mundiais. As únicas excepções foram na sua temporada de estreia, devido a uma lesão na mão que o levou a participar apenas de onze corridas, e em 1984, quando ele, estando prestes a vencer o campeonato, foi batido por Niki Lauda por uma diferença de meio ponto. Apesar de Prost em 1988 ter ganho mais pontos que o seu colega de equipe, Ayrton Senna venceu o campeonato devido à eliminação dos piores resultados, ou seja, apenas os melhores resultados de cada piloto foram contados.

Campeão do mundo de Formula 1 de 1985 - Mclaren / Tag Porsche


Vitórias - 5

Pole positions - 2

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 73


Campeão do mundo de Formula 1 de 1986 - Mclaren / Tag Porsche

Vitórias - 4

Pole positions - 1

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 72


Campeão do mundo de Formula 1 de 1989 - Mclaren / Honda

Vitórias - 4

Pole positions - 2

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 76


Campeão do mundo de Formula 1 de 1993 - Williams / Renault

Vitórias - 7

Pole positions - 13

Voltas mais rápidas - 6

Total de pontos - 99
 

Anexos

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Ayrton Senna

Ayrton Senna da Silva[sup][1][/sup] (São Paulo, 21 de março de 1960Imola, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do esporte brasileiro[sup][2][/sup] e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.[sup][3][/sup][sup][4][/sup][sup][5][/sup][sup][6][/sup][sup][7][/sup][sup][8][/sup][sup][9][/sup][sup][10][/sup]
Senna começou sua carreira competindo por kart. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, e foi campeão dois anos seguintes da Campeonato Britânico de Fórmula 3. Seu bom desempenho em categorias anteriores o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Em sua primeira temporada na categoria, Senna rapidamente teve resultados, levando a pequena equipe inglesa a obter performances jamais alcançadas. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipe pela qual venceu seis Grands Prix ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se o francês Alain Prost (que seria seu maior rival em sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipe. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grands Prix daquela temporada, e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna faturou seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que ainda mantém até os dias atuais. A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Senna conseguiu terminar a temporada 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou uma transferência para Williams em 1994.
Sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve entre 1989 até 2006. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demostrado em atuações antológicas nos GPs de Mônaco 1984, de Portugal 1985 e da Europa 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prêmio de Mônaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.[sup][nota 1][/sup]
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou uma matéria onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu tal votação.[sup][3][/sup][sup][11][/sup][sup][12][/sup]




Campeão do mundo de Formula 1 de 1988 - Mclaren / Honda

Vitórias - 8

Pole positions - 13

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 90


Campeão do mundo de Formula 1 de 1990 - Mclaren / Honda

Vitórias - 6

Pole positions - 10

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 78


Campeão do mundo de Formula 1 de 1991 - Mclaren / Honda

Vitórias - 7

Pole positions - 8

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 96
 

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Ayrton Senna

Para mim o melhor piloto de todos os tempos, desde o acidente fatal nunca mais vi nenhum grande prémio de F1.

Não perdia nenhum desde que me lembro de ser gente, chegava a levantar-me de madrugada para ver a prova de Japão. Ainda tinha muito para dar ao mundo automóvel.

Um abraço
 
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Alberto Silva

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Delegado Regional
Nigel Mansell

Nigel Ernest James Mansell, CBE (Upton-upon-Severn, 8 de agosto de 1953) é um ex-piloto de Fórmula 1, campeão do mundo de 1992.

Conhecido pelo estilo arrojado, Nigel Mansell, muito por essa forma agressiva de dirigir, notabilizou-se também pelo fato de não ter tido muita sorte na Fórmula 1, posto que, em várias ocasiões, algumas até com o título praticamente assegurado, acidentava-se. Assim, Mansell celebrou-se como um dos pilotos que mais dividiram opiniões em seu tempo: ao mesmo tempo em que haviam os que o admiravam pela ousadia e ímpeto, capaz de ofertar belíssimas exibições, outros o consideravam um automobilista pouco esperto, sujeito a cometer erros homéricos.
Após a conquista em 1992, sagra-se campeão na Fórmula Indy no ano de 1993, e primeiro piloto a conquistar o título em sua estréia na categoria.


Campeão do mundo de Formula 1 de 1992 - Williams / Renault


Vitórias - 9

Pole positions - 14

Voltas mais rápidas - 8

Total de pontos - 108
 

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Michael Schumacher

Michael Schumacher (Hürth-Hermülheim, 3 de Janeiro de 1969) é um automobilista alemão, sete vezes campeão da principal categoria do automobilismo, e de acordo com o site oficial da Fórmula 1, Schumacher é estatisticamente o maior piloto de todos os tempos da Fórmula 1, detém inúmeros recordes, incluindo voltas mais rápidas, maior número de campeonatos, vitórias, pole positions, pontos marcados e mais corridas ganhas em uma única temporada - 2004. Em 2002 ele se tornou o único piloto na história da F1 a terminar entre os três primeiros em todas as corridas.

Após três temporadas afastado da categoria que o consagrou, Schumacher retornou defendendo a Mercedes na temporada de 2010.[sup][1][/sup]

Em 1991 o piloto belga Bertrand Gachot foi preso por envolvimento em um acidente de trânsito. Sua equipe, a Jordan, ficou com uma vaga, que Schumacher assumiria no Grande Prêmio da Bélgica. Schumacher foi convidado a disputar a prova e em apenas uma corrida chamou a atenção de Flávio Briatore ao conquistar a sétima posição no grid de partida (a melhor posição do grid conquistada pela equipe Jordan no ano). Seu desempenho durante a prova, que não chegou a terminar, foi o suficiente. Briatore despediu o piloto brasileiro Roberto Pupo Moreno e contratou Schumacher, formando dupla com o tricampeão Nelson Piquet na Benetton.



Apesar de não marcar nenhuma pole-position, tanto na temporada de 1992 quanto na de 1993, Schumacher venceu uma corrida, terminando em terceiro e quarto nos respectivos campeonatos.
Em 1994, conquistou seu primeiro título mundial por apenas um ponto quando, após diversas polêmicas envolvendo as equipes Williams e Benetton, culminando no Grande Prêmio da Austrália, onde colidiu seu carro contra o de Damon Hill, numa controversa manobra. Neste mesmo ano, Schumacher havia sido banido por duas corridas. A FIA, no entanto, foi acusada pela equipe Benetton de favorecer a Williams, tentando tornar a temporada mais competitiva. Ainda assim, é campeão pela primeira vez e a equipe Benetton consegue também estrear um piloto campeão, apesar de falhar com o título de construtores.

Apesar das várias punições polêmicas e da guerra entre Benetton e FIA, pela primeira vez na história um piloto alemão foi consagrado campeão da Formula 1, e surpreendentemente com os motores Ford (algo que parecia impossível desde 1982 e que continua a ser nas temporadas atuais).
Em 1995, o piloto continua na equipe Benetton, agora equipada com motores Renault mais potentes do que no ano anterior, e sagra-se bicampeão mundial com relativa facilidade. Este ano foi marcado pela espetacular vitória no Grande Prêmio da Bélgica, em que largara do décimo sexto lugar. Sua equipe torna-se campeã entre os construtores.

Em 1996 o alemão transfere-se para a Ferrari, com a meta de quebrar o jejum da tradicional equipe: nenhum piloto havia sido campeão pilotando uma Ferrari nos quinze anos anteriores: depois do título de 1979, os melhores resultados foram os vice-campeonatos de 1982 e 1990. Entre os construtores, a equipe não terminava em primeiro desde 1983. Porém, a equipe vinha em franca ascensão: depois de passar três anos (entre 1991 e 1993) sem vencer uma corrida, a Ferrari, que havia contratado Jean Todt, foi a única marca fora Benetton e Williams a vencer GPs em 1994 e 1995.




Schumacher levou toda sua equipe técnica da Benetton (liderados pelo estrategista Ross Brawn). Em sua primeira corrida pela equipe italiana (Austrália), largou em quarto (atrás de seu companheiro, Eddie Irvine) e abandonou após trinta e duas voltas, devido a problemas em seus freios. Na corrida seguinte (Brasil), voltou a largar em quarto e, após um duelo com Rubens Barrichello, conquistou seu primeiro pódio pela Ferrari, ao completar a prova de Interlagos em terceiro. Na terceira etapa (Argentina), largou na primeira fila (segundo, ao lado de Damon Hill, o pole), mas não completou a prova devido a problemas mecânicos. Na quarta etapa (Europa), largou em terceiro e chegou em segundo, colocação final que repetiu na etapa seguinte (San Marino, onde conquistou sua primeira pole pela Ferrari).
Em Mônaco, cravou nova pole-position, mas bateu ainda na primeira volta (nesta prova, apenas quatro carros chegaram ao fim, e o vencedor foi o francês Olivier Panis, com um Ligier). Finalmente, na sétima etapa (Espanha), em 2 de Junho de 1996, o alemão conquistou sua primeira vitória pela Ferrari, após largar em terceiro e dar um show de pilotagem debaixo de forte chuva. No restante da temporada, Michael conseguiu mais duas vitórias (Bélgica e Itália), somando, ao final da temporada, cinqüenta e nove pontos e finalizando o certame na terceira colocação, atrás somente dos pilotos da Williams, Damon Hill (campeão, com noventa e sete pontos) e Jacques Villeneuve (vice-campeão, com setenta e oito pontos).




O campeonato de 1997 foi problemático para Schumacher. Na última corrida do ano, ele jogou seu carro contra o de Jacques Villeneuve, tentando tirar seu rival da competição, mas falhou e perdeu a corrida. A FIA entendeu que sua manobra foi antidesportiva e retirou-lhe o vice-campeonato (mas sem tirar-lhe os pontos e vitórias conquistadas). No final Villeneuve ficou com o título.
Em 1998, Schumacher foi vice-campeão e viu o piloto finlandês Mika Hakkinen, da McLaren, sagrar-se campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez. A temporada, no entanto, foi disputada até a última etapa, e poderia ter dado o tricampeonato para Schumacher se David Coulthard, no GP de Spa - Bélgica, não houvesse atirado com o alemão para fora de prova quando estava a ser dobrado, num grande prêmio disputado sobre um enorme dilúvio. Anos mais tarde, em 2003, após acidente semelhante envolvendo Fernando Alonso e David Coulthard, desta vez como vítima, o piloto escocês insinuou que causara o acidente de Spa intencionalmente, dando assim o título de pilotos ao companheiro de equipe.
Em 1999, o piloto acidentou-se durante a primeira volta após a primeira largada do Grande Prêmio da Inglaterra, quando as rodas dianteiras travaram, impedindo o controle do carro que bateu violentamente no muro protegido por pneus. Schumacher fraturou a perna direita e ficou de fora de sete corridas, tendo perdido de forma irremediável o campeonato. Nessas sete corridas foi substituído pelo finlandês Mika Salo. Outro finlandês, Mika Hakkinen, sagrou-se bicampeão. O companheiro de Schumacher, o piloto norte-irlandês Eddie Irvine foi vice-campeão. Contudo Schumacher regressou a tempo das duas últimas corridas e ajudou a Ferrari a sagrar-se campeã de construtores após dezesseis anos sem títulos.




Entre os anos de 2000 e 2004 ganhou cinco títulos consecutivamente, feito nunca obtido antes, nem mesmo por Juan Manuel Fangio. E de 1999 a 2004 sua equipe conquistou seis títulos consecutivos de construtores, um feito também inédito, graças em grande parte aos esforços de Michael Schumacher e sua equipe, Ross Brawn, Aldo Costa, Jean Todt, Rory Byrne, Rubens Barrichello e vários outros.
Nesse período, em 2002 e em 2004, Schumacher ganha os campeonatos, conquistando diversos recordes, muitos deles inéditos. Em 2002, houve uma polêmica corrida da Áustria, em que a Ferrari obrigou Rubens Barrichello, seu então companheiro de equipe, a entregar a vitória a Schumacher. Rubinho o fez após a última curva, antes da linha de chegada. Apesar de ter sido feito por diversas vezes na história da categoria, o jogo de equipe, neste caso provocou uma intensa vaia no pódio, justificados pelo campeonato ainda em seu início e pela proximidade com a bandeirada final, fato que se fez sentir ainda mais quando Schumacher, envergonhado, trocou de lugar no pódio com Barrichello.




Em 2005 Schumacher vence uma corrida, o Grande Prêmio dos Estados Unidos, disputado por apenas seis carros, após todos os carros equipados com pneus Michelin terem abandonado a corrida já que seus pneus não ofereciam garantias de segurança na curva que antecede a reta da meta. Com um carro problemático, em função da nova regra de pneus, termina a temporada na terceira colocação, atrás do espanhol Fernando Alonso e do finlandês Kimi Räikkönen.
Em 2006 perdeu seu derradeiro campeonato para Fernando Alonso, numa disputa acirrada com o espanhol, que mostrou que assim como Schumacher era um piloto muito rápido, constante e com raros erros em 2006. Superou a marca de pole positions de Senna e protagonizou, no Grande Prêmio do Mônaco, mais um acontecimento polêmico em sua carreira. Michael Schumacher ficou com sua Ferrari parada na saída da curva Rascasse, provocando uma bandeira amarela no local e prejudicando teoricamente a volta de seu principal adversário, o espanhol Fernando Alonso. Apesar de conquistar a pole-position, os comissários decidiram, após quase oito horas de reunião e análise, que ele deveria ser punido, largando da última posição. Esta Punição foi rebatida pelo chefe de equipe Jean Todt que alegou ter sido imposta sem qualquer evidencia real e apesar de o piloto ter feito nesta volta a melhor primeira parcial da qualificação. No GP de 2007 este mesmo incidente gerou nova discussão após o também piloto da Ferrari, Kimi Raikkonen, ter ficado preso no mesmo ponto do circuito, ainda que neste caso o carro tinha sido danificado na curva anterior. Apesar da punição, no dia seguinte conseguiria acabar a corrida em quinto lugar em uma de suas mais impressionantes performances. Sua última corrida foi no Grande Prêmio do Brasil de 2006, realizado em Interlagos, São Paulo, em 22 de Outubro de 2006. Apesar de ter tido vários problemas com sua Ferrari, o alemão fez questão de brindar todos os fãs de Fórmula 1 com uma das suas mais inesquecíveis corridas, realizando uma série de brilhantes ultrapassagens que o levaram a um quarto lugar final. Michael Schumacher se aposentou da Fórmula 1 conquistando praticamente todos os mais importantes recordes da categoria.
O ano de 2006 foi a última temporada de Schumacher, e foi, segundo muitos especialistas, uma de suas melhores temporadas. Tanto ele como Alonso tiveram problemas mecânicos durante o campeonato, e a vantagem em desempenho do carro Renault no início de 2006 foi revertida em favor da Ferrari após polemicamente a FIA banir os amortecedores de massa utilizados pela Renault. No final ambos tiveram equipamento relativamente equilibrado pra disputar o campeonato que só foi decidido em Interlagos.

No dia 23 de dezembro de 2009, a Mercedes GP anunciou na Alemanha o retorno do heptacampeão, aos 41 anos, à Fórmula 1.[sup][6][/sup] Michael Schumacher se torna piloto da Mercedes, equipe que surgiu após a compra da vitoriosa Brawn GP, por três temporadas por sete milhões de euros. O veterano corre ao lado do compatriota Nico Rosberg. Michael Schumacher é o piloto mais experiente do grid atualmente, sendo também o único que correu com os grandes do começo da década de 90, como Ayrton Senna, Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet entre outros.



Campeão do mundo de Formula 1 de 1994 - Benetton / Ford

Vitórias - 8

Pole positions - 6

Voltas mais rápidas - 8

Total de pontos - 92

Campeão do mundo de Formula 1 de 1995 - Benetton / Renault

Vitórias - 9

Pole positions - 4

Voltas mais rápidas - 8

Total de pontos - 102

Campeão do mundo de Formula 1 de 2000 - Ferrari

Vitórias - 9

Pole positions - 9

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 108

Campeão do mundo de Formula 1 de 2001 - Ferrari

Vitórias - 9

Pole positions - 11

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 123

Campeão do mundo de Formula 1 de 2002 - Ferrari

Vitórias - 11

Pole positions - 7

Voltas mais rápidas - 7

Total de pontos - 144

Campeão do mundo de Formula 1 de 2003 - Ferrari

Vitórias - 6

Pole positions - 5

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 93

Campeão do mundo de Formula 1 de 2004 - Ferrari

Vitórias - 13

Pole positions - 8

Voltas mais rápidas - 10

Total de pontos - 148
 

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Alberto Silva

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Pre-War
Delegado Regional
Damon Hill

Damon Graham Devereux Hill, OBE, ou simplesmente conhecido como Damon Hill, (Londres, 17 de Setembro de 1960) é um ex-automobilista britânico. É filho do falecido bicampeão mundial de Fórmula 1 Graham Hill. Damon é o único piloto filho de campeão a também conseguir vencer campeonato mundial de Fórmula 1, em 1996.


Damon Hill chegou tardiamente à Fórmula 1 depois de uma carreira anterior em corridas de motocicleta, não fazendo sua estreia até 1984. Ele lentamente subiu pela Fórmula 3 e Fórmula 3000, mostrando velocidade ocasionalmente. Em 1992, aos 31 anos de idade (mais dois em relação ao seu pai), Hill substituiu a italiana Giovanna Amati na equipe Brabham em total decadência. Com um carro que só tinha condições de fechar o grid e com muitas dificuldades financeiras, o piloto inglês conseguiu alinhar em dois GPs: Inglaterra em Silverstone e Hungria em Hungaroring — (acabou sendo a última corrida da equipe na categoria). Hill também foi piloto de testes para a dominante equipe Williams-Renault e quando seu compatriota Nigel Mansell finalmente ganhou o campeonato daquele ano e deixou a equipe para pilotar na CART no ano seguinte. Com isso, em 1993, Hill foi promovido para piloto titular tendo como companheiro de equipe o francês Alain Prost. No Grande Prêmio da Alemanha, Hill tinha tudo para vencer a primeira prova na categoria, mas faltando duas voltas para o final, um furo lento no pneu traseiro esquerdo impediu que a primeira vitória acontecesse, mas na prova seguinte, no Grande Prêmio da Hungria, com os problemas de Prost: o motor apagou-se antes dele fazer a volta de aquecimento e teve que largar na última fila e para piorar uma vibração forte na asa traseira durante a prova, que os mecânicos tiveram que fazer o reparo e com isso perdeu muito tempo e mais os abandonos de Senna e Schumacher, Damon Hill finalmente conseguiu vencê-la. Após 24 anos e quase 3 meses, ele se tornou o primeiro piloto filho de um campeão de Fórmula 1 a também vencer assim como seu pai Graham Hill que conquistou a última vitória no Grande Prêmio de Mônaco de 1969. Após essa, o piloto inglês venceria duas provas seguidas: Bélgica e Itália. Num carro competitivo, terminou em 3º lugar com 69 pontos.
Em 1994, com o novo patrocínio da Rothmans, ele foi companheiro de Ayrton Senna, e após o falecimento do tricampeão brasileiro no GP de San Marino, Hill tornou-se o primeiro piloto da escuderia. Parecia que Michael Schumacher iria faturar o campeonato com muita antecedência, mas Hill veio para o páreo pelo título após o piloto alemão ser desclassificado no Grande Prêmio da Inglaterra (por ultrapassar com Safety car na volta de aquecimento e ignorar a punição) e banido por duas corridas (por ignorar a bandeira preta). O piloto inglês da Williams seria também beneficiado com a desclassificação do seu rival após a corrida no Grande Prêmio da Bélgica, porque os comissários descobriram um desgaste anormal no assoalho da madeira no Benetton número 5. Este tinha 7,5 milímetros de espessura, bem abaixo dos 9 mm permitidos em desgaste, já que essa tábua tem 10 mm de espessura, quando montado nos carros.[sup][[/sup][sup]carece de fontes?][/sup] Com tudo isso, mais a ausência de Schumacher nos GPs: Itália e Portugal, Hill marcava 40 pontos e ia para a as últimas corridas para ganhar o campeonato. Na última etapa, em Adelaide, na Austrália, Hill estava 1 ponto atrás dele, e com grandes chances de conquistar o campeonato. Na 36ª volta, Schumacher, o líder da prova, abriu demasiado a curva e despistou-se, tocando no muro do circuito; o piloto alemão conseguiu voltar à pista e quando ia ser ultrapassado por Hill que vinha logo atrás, o piloto do Benetton número 5 não teve dúvidas e jogou o seu carro contra o Williams do inglês, para que o filho de Graham não fizesse a curva seguinte na frente dele. Com o abandono de Schumacher, Hill continuou na pista, mas com dificuldades para conduzir seu carro. O piloto conseguiu levá-lo até os boxes, mas os mecânicos da sua equipe não puderam fazer o conserto, porque com a colisão, o Williams número 0 teve a suspensão dianteira esquerda prensada e o piloto não conseguia realizar o movimento completo do volante. Sem condições de retornar ao circuito, Hill deixou o cockpit e foi para o fundo do boxe da equipe sentindo a perda do título que lhe escapou em suas mãos. Fechou com o vice-campeonato marcando 91 pontos.
Em 1995, Hill ficou novamente com o vice e os 69 pontos quando pela segunda vez consecutiva, Schumacher ganhou o título.


Em 1996, ainda competindo pela Williams, Hill sagrou-se campeão mundial com 97 pontos, vencendo o companheiro de escuderia, o canadense Jacques Villeneuve (em seu primeiro ano na Fórmula 1) e a Ferrari de Schumacher, e tornou-se o primeiro filho de campeão de Fórmula 1 a vencer um campeonato (seu pai, Graham Hill, havia sido campeão mundial em 1962 e 1968). Após a conquista, Damon Hill resolveu deixar a equipe Williams no final da temporada assinando com a Arrows no próximo ano.


Estava claro que a Arrows não poderia dar-lhe o nível de competitividade de que precisava. Hill, então, competiu as duas temporadas seguintes pela Jordan, conseguindo a primeira vitória e com dobradinha da equipe, com Ralf Schumacher em segundo, no memorável Grande Prêmio da Bélgica de 1998. Ficou em 6º com 20 pontos.
Ele se aposentou da Fórmula 1 após uma má temporada em 1999. Sua carreira inclui 22 vitórias em Grandes Prêmios pela Williams e pela Jordan. Hill foi premiado com o BBC Sports Personality of the Year duas vezes, em 1994 e 1996, uma das três únicas pessoas a realizar essa façanha. Encerrou a carreira na categoria em 12º lugar com 7 pontos.


Campeão do mundo de Formula 1 de 1996 - Williams / Renault

Vitórias - 8

Pole positions - 9

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 97
 

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Alberto Silva

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Delegado Regional
Jacques Villeneuve


Jacques Joseph Charles Villeneuve (Saint-Jean-sur-Richelieu, 9 de abril de 1971) é um piloto canadense. Jacques Villeneuve foi campeão da Fórmula Indy em 1995 e venceu a 500 Milhas de Indianápolis no mesmo ano, além de ter sido campeão mundial de Fórmula 1 em 1997, tornando-se assim o terceiro piloto depois de Mario Andretti e Emerson Fittipaldi a conseguir tal façanha.

Filho do lendário piloto da Ferrari, Gilles Villeneuve, Jacques chegou à Fórmula 1 credenciado pelo título da então F-Indy e a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis do ano anterior. Estreou na equipe Williams com uma pole-position, impressionando o meio automobilístico e mostrando que não tinha chegado apenas como o filho de Gilles. No seu segundo campeonato, em 1997, ganhou o título derrotando Michael Schumacher numa manobra ousada. Com a saída da Renault do esporte em 1998, a equipe Williams perdeu a sua posição dominante e, com este equipamento inferior, Jacques não conseguiu repetir o desempenho do ano anterior. Por isso, em 1999, ele se transferiu para a equipe recém-criada BAR, fruto de investimentos da British American Tobacco, do americano Bobby Rahal e do empresário Craig Pollock.





Após anos de muito investimento e pouco resultado, a BAR se viu em meio a um programa de reestruturação, que trouxe para o comando David Richards, da empresa Prodrive. Com um maior investimento da Honda e sob a mão-de-ferro de Richards, a BAR começou a obter melhores resultados, mas Jacques não tinha um desempenho à altura de seu companheiro, Jenson Button. Após ser fritado em público por Richards durante o ano de 2003, Jacques se demitiu após o Grande Prêmio dos Estados Unidos em Indianápolis, deixando o lugar para o japonês Takuma Sato na última prova em Suzuka, o Grande Prêmio do Japão.
Em 2004, Jacques estava sem equipe, mas foi chamado às pressas para substituir o demitido Jarno Trulli na equipe Renault na estreia do Grande Prêmio da China na antepenúltima etapa do mundial. Mesmo com fraco desempenho, foi contratado pela equipe Sauber para correr em 2005.




Na Sauber, Jacques começou o ano com um desempenho abaixo da crítica, sendo ofuscado pelo seu companheiro de equipe, o brasileiroFelipe Massa. Depois do anúncio da compra da Sauber pela BMW, era esperado que Jacques perdesse seu lugar como piloto, mas foi garantido no lugar e correu pela equipe BMW Sauber por parte do ano de 2006. Entretanto, o piloto canadense fez sua última corrida no Grande Prêmio da Alemanha em Hockenheim quando perdeu controle de seu carro. Na corrida seguinte, no Grande Prêmio da Hungria em Hungaroring, foi substituido pelo piloto polonês Robert Kubica.



Campeão do mundo de Formula 1 de 1997 - Williams /Renault

Vitórias - 7

Pole positions - 10

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 81
 

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Delegado Regional
Mika Hakkinen

Mika Pauli Häkkinen (Vantaa, 28 de Setembro de 1968) é um automobilista finlandês. Conquistou dois títulos mundiais na Fórmula 1, onde teve grande rivalidade com Michael Schumacher.

Em 1991 foi contratado para correr na Fórmula 1 pela equipe Lotus.
Trocou a Lotus pela McLaren em 1993. Após passar por uma sucessão de decepções com a McLaren, conquistou os campeonatos de 1998 e 1999. Häkkinen sempre foi um piloto extremamente rápido e em 1995 esteve perto da morte num acidente no Grande Prêmio da Austrália, sendo salvo por uma traqueostomia.
Depois de lutar, com sua McLaren com problemas de confiabilidade, contra a Ferrari de Michael Schumacher em 2000 e 2001, Häkkinen, desmotivado, não disputou a temporada de 2002 e anunciou sua aposentadoria permanente durante a temporada. No ano de 2000, porém, o finlandês protagonizou uma das mais belas ultrapassagens da história da Fórmula 1, ocorrida na Bélgica em cima de Michael Schumacher. Com uma bela manobra pela esquerda e aproveitando a presença do retardatário Ricardo Zonta, da BAR, Hakkinen ultrapassou Schumacher com maestria.



Campeão do mundo de Formula 1 de 1998 - Mclaren / Mercedes

Vitórias - 8

Pole positions - 9

Voltas mais rápidas - 6

Total de pontos - 100


Campeão do mundo de Formula 1 de 1999 - Mclaren Mercedes

Vitórias - 5

Pole positions - 11

Voltas mais rápidas - 6

Total de pontos - 76
 

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Delegado Regional
Fernando Alonso

Fernando Alonso Díaz (Oviedo, 29 de Julho de 1981) é um automobilista espanhol.[sup][2][/sup] Foi campeão mundial pela
Renault em 2005 e 2006.


Em 22 de Março de 2003, com vinte um anos, sete meses e vinte e dois dias, no Grande Prêmio da Malásia, tornou-se o piloto mais jovem a conseguir uma pole position (marca que foi batida por Sebastian Vettel no Grande Prêmio da Itália de 2008) e, é o primeiro piloto espanhol a subir ao pódio. Alonso também consegue ser o piloto mais novo a ganhar um grande prêmio, o Grande Prêmio da Hungria, com vinte e dois anos e vinte e seis dias (marca que também foi batida por Sebastian Vettel no Grande Prêmio da Itália de 2008). Também em 2003, Fernando Alonso sofre um grave acidente no Grande Prêmio do Brasil, mas sem consequências: seu carro bateu a mais de duzentos e oitenta km/h nos destroços do carro de Mark Webber e, logo em seguida, bateu com muita força no muro, em plena reta dos boxes de Interlagos.

Em 20 de Março de 2005, no Grande Prêmio da Malásia, consegue a sua segunda vitória e torna-se o primeiro piloto espanhol a liderar o mundial de Fórmula 1. Em 25 de Setembro de 2005, no Grande Prêmio do Brasil, Alonso sagrou-se o mais jovem campeão da história da Fórmula 1, com vinte e quatro anos e cinquenta e seis dias, derrubando o recorde anterior de Emerson Fittipaldi, campeão com vinte e quatro anos, oito meses e vinte e nove dias.
Na temporada de 2006, Fernando Alonso conquista seu segundo título mundial, também no Grande Prêmio do Brasil, chegando na segunda colocação da corrida, no dia em que Michael Schumacher fez a sua ultima corrida na Fórmula 1 e que Felipe Massa venceu, após treze anos sem vitória brasileira em Interlagos.




Em 2007, após conquistar dois títulos mundiais pela Renault, o piloto espanhol transferiu-se para a McLaren, com o status de primeiro piloto. Porém, passou a enfrentar problemas dentro da própria equipe, graças aos excepcionais resultados do estreante piloto inglês Lewis Hamilton, que logo nas primeiras corridas obteve bons desempenhos.
Os dois pilotos da equipe disputaram o título, ponto a ponto, até o final, mesmo após a polêmica declaração do dirigente da organização, Ron Dennis, no Grande Prêmio da China, de que "a McLaren não corria contra Kimi Räikkönen (então com dezessete pontos de desvantagem aos pilotos da McLaren), mas sim contra o próprio Alonso". A falta de apoio ao espanhol, aliado aos problemas no carro e erros de Lewis Hamilton nas duas provas finais, resultaram no surpreendente título mundial do finlandês Kimi Räikkönen, da equipe Ferrari, por um ponto de diferença sobre a dupla da McLaren. Alonso no critério de desempate terminou em terceiro lugar no campeonato, já que no número de segundo lugares, Hamilton tinha um de vantagem. Dias após a prova final do campeonato, Alonso rompeu, "amigavelmente", seu contrato junto ao time britânico.

Em 2008, Alonso disputou o campeonato pela equipe Renault, marcando um retorno a equipe que defendeu nas campanhas vitoriosas de 2005 e 2006 e tendo como companheiro de equipe o brasileiro Nelson Ângelo Piquet. Ao longo da temporada, conquistou três pódios, obtendo duas vitórias (Grande Prêmio de Cingapura e Grande Prêmio do Japão) e um segundo lugar no Grande Prêmio do Brasil.

Em 30 de setembro de 2009, Alonso foi anunciado como novo piloto da italiana Ferrari para a temporada de 2010, assinando um contrato de três temporadas.[sup][11][/sup][sup][12][/sup]
No início da temporada 2010, no Grande Prêmio do Bahrain, Alonso venceu a primeira corrida defendendo a equipe italiana.[sup][13][/sup][sup][14][/sup]


Campeão do mundo de Formula 1 de 2005 - Renault

Vitórias - 7

Pole positions - 6

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 133

Campeão do mundo de Formula 1 de 2006 - Renault

Vitórias - 7

Pole positions - 6

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 134
 

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Alberto Silva

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Delegado Regional
Kimi Raikkonen

Kimi-Matias Räikkönen (Espoo, 17 de Outubro de 1979) é um automobilista finlandês que em 2012 retornou à Fórmula 1, categoria onde já havia competido entre 2001 e 2009.

Foi campeão mundial pela Ferrari em 2007, além de ter sido vice-campeão em 2003 e 2005 pela McLaren.

Räikkönen, com apenas vinte e um anos, iniciava como piloto titular sua carreira na Fórmula 1 em 2001. Com apenas vinte três corridas de monolugares no seu currículo, ele conseguiu a licença especial da FIA. Logo na primeira prova do campeonato alcançou o sexto lugar.

Em 2002, foi contratado pela equipe McLaren onde correu até 2006 substituindo o seu compatriota e bicampeão do mundo Mika Häkkinen. Foi vice-campeão da temporada de 2003 com noventa e um pontos, ficando apenas a um ponto de impedir o hexacampeonato de Michael Schumacher.


Em 2005, foi novamente vice-campeão com cento e doze pontos e sete vitórias, sendo Fernando Alonso campeão. Foi considerado por críticos de automobilismo e revistas o piloto mais rápido e melhor da temporada. Em 2006, após um carro mal construído pela McLaren, Räikkönen não conseguiu nenhuma vitória e terminou o ano em quinto lugar com sessenta e cinco pontos.

Em 2007, Räikkönen foi o primeiro piloto desde Nigel Mansell, em 1989, a estrear pela Ferrari com uma vitória. Ele ganhou o Grande Prêmio da Austrália, que abriu a temporada de 2007. E, após dois vice-campeonatos, o finlandês sagrou-se campeão mundial em 21 de Outubro de 2007, vencendo o Grande Prêmio do Brasil, no Autódromo de Interlagos.


Räikkönen era o que tinha menores chances dentre os três pilotos que disputavam o campeonato: Lewis Hamilton e Fernando Alonso eram os mais cotados a levar o título, já que Kimi precisaria de uma combinação de resultados. Para se tornar campeão mundial de pilotos em 2007, Räikkönen contou com os erros cometidos pelo inglês Lewis Hamilton na corrida, que logo na segunda curva da corrida perdeu o controle do carro, chegando a ficar na décimo oitavo colocação, e pela estratégia adotada pela Ferrari, que fez com que o filandês assumisse a liderança da prova, que era do brasileiro Felipe Massa na volta de número cinqüenta e dois.
Com a vitória, Räikkönen conquistou seu primeiro título do campeonato mundial de pilotos e a consolidação da Ferrari como a líder mundial de construtores da Fórmula 1 em 2007. Com seis vitórias na temporada, mais do que seus rivais Fernando Alonso e Lewis Hamilton da McLaren (quatro vitórias cada um) e de que seu companheiro de equipe Felipe Massa (três), o campeonato terminou com cento e dez pontos para Räikkönen, com a diferença de apenas um ponto entre Hamilton e Alonso, que terminaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Já em 2008, atual campeão do mundo, até então, não alcançou muito sucesso; seu carro, segundo sua equipe, não se adaptava ao estilo de Räikkönen. Venceu apenas 2 corridas, o Gp da malásia e o Gp da Espanha, fazendo 75 pontos, e ficando em 3° lugar na temporada, muito abaixo do esperado, sendo o campeão Lewis Hamilton, da McLaren. Porém, Räikkönen, foi o recordista em voltas mais rápidas, sendo avaliado como o piloto mais rápido da temporada, e chegando a entrar para a história da Fórmula 1 por conquistar tantas voltas rápidas em uma temporada e ao longo de sua carreira.
No Grande Prêmio da Bélgica de 2009, disputado em 30 de agosto, Kimi conquistou sua primeira vitória na temporada e a décima oitava na carreira.

Em 4 de dezembro de 2009, após frustradas negociações com McLaren e com Mercedes, a equipe oficial da Citroën no WRC (World Rally Championship) anunciou a contratação do finlandês para a disputa do campeonato mundial de 2010 pela equipe "junior".[sup][1][/sup]

Em novembro de 2011, foi anunciado o retorno de Kimi à Fórmula 1, com a confirmação da sua contratação pela Lotus Renault.[sup][4][/sup]


Campeão do mundo de Fomula 1 de 2007 - Ferrari

Vitórias - 6

Pole positions - 3

Voltas mais rápidas - 6

Total de pontos - 110
 

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Alberto Silva

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Delegado Regional
Lewis Hamilton

Lewis Carl Davidson Hamilton MBE (Stevenage, 7 de janeiro de 1985) é um piloto de automóveis britânico de Fórmula 1, campeão mundial desta categoria em 2008.

No final de 2006 foi anunciado pela McLaren como o piloto da equipe para a temporada 2007, onde correu ao lado do campeão de 2006 Fernando Alonso.

Em seu primeiro GP na categoria, o GP da Austrália, conseguiu um terceiro lugar. A sua primeira vitória foi no Grande Prémio do Canadá de 2007. Nesta temporada, teve problemas com seu companheiro de equipe, Fernando Alonso, que acusava a equipe de favorecer o piloto britânico. Hamilton estava com o título da temporada 2007 nas mãos, porém, ele cometeu erros nas duas últimas corridas e o campeão foi Kimi Räikkönen. Mesmo com a perda do título por apenas um ponto, graças ao jogo de equipe da Ferrari em Interlagos, sua performance foi considerada acima da média para um estreante da Fórmula 1.

Em janeiro de 2008, a McLaren renovou o contrato de Hamilton, estendendo-o até 2012. Nesse mesmo ano, Lewis Hamilton falou que seu sonho sempre foi pilotar uma McLaren e que pretendia fazer toda sua carreira nesta equipe.[sup][3][/sup]
Hamilton consagrou-se campeão Mundial da temporada de 2008 ao ficar em quinto lugar no Grande Prêmio do Brasil de 2008. A disputa só foi decidida na última volta do GP do Brasil, em Interlagos, onde Hamilton, que tinha perdido a posição para Vettel, recuperou a mesma ao ultrapassar Timo Glock. Hamilton entrou para a história como o mais novo campeão de todos os tempos, aos 23 anos,[sup][4][/sup] além de ser o primeiro negro campeão na Fórmula 1.

Em 2009, após a primeira etapa da temporada, o Grande Prêmio da Austrália, Hamilton foi desclassificado por ter mentido aos comissários na reunião após a corrida. Durante as ultimas voltas da corrida, o piloto da Toyota, Jarno Trulli que estava logo a frente do piloto inglês, teria perdido o controle do carro, saindo da pista e sendo era ultrapassado por Hamilton, enquanto o safety car estava na pista. O inglês então abriu passagem para o italiano recuperar sua colocação ainda sob bandeira amarela. Trulli foi penalizado pelos comissários com 25 segundos. No entanto, a FIA entendeu que Hamilton não deveria ter passado Trulli.[sup][5][/sup][sup][6][/sup][sup][7][/sup]
Nas etapas que vieram a seguir, com o carro limitado, Hamilton não conseguiu o mesmo desempenho da temporada anterior. A primeira vitória da temporada foi apenas na décima corrida, o Grande Prêmio da Hungria. Voltou a ganhar em Singapura, terminando a temporada em quinto lugar.




Hamilton começou a temporada de 2010 com um terceiro lugar no Grande Prêmio do Bahrain.[sup][8][/sup] O segundo pódio da temporada veio com o segundo lugar conquistado no Grande Prêmio da China. Após conseguir ótimas posições nas corridas na Turquia, Canadá e Europa, Hamilton se tornou o primeiro na Classificação geral. Ao final do campeonato, em 14.11.2010, de forma surpreendente, o piloto Alemão Sebastian Vettel venceu a corrida em Abu Dhabi. O piloto Inglês chegou em segundo não só na corrida, perdendo também o posto de piloto mais jovem a vencer um campeonato de fórmula 1 para o Vettel. Terminou o campeonato com 240 pontos e três vitórias.

Hamilton começou a temporada com um segundo lugar no GP da Austrália, atrás de Sebastian Vettel da Red Bull,[sup][9][/sup] apesar de ter que lidar com o assoalho danificado em sua McLaren, que segundo o piloto, estaria causando perda de pressão aerodinâmica.[sup][10][/sup] No Grande Prémio da Malásia, se qualificou em segundo e terminou em sétimo, lutando em parte devido ao desgaste dos pneus e sendo marcados por Fernando Alonso da Ferrari, na fase final. Hamilton e Alonso receberam 20 segundos de tempo de sanções pós-corrida, que Hamilton caiu para o oitavo lugar atrás de Kamui Kobayashi, enquanto Alonso ficou em sexto.
A primeira vitória da temporada veio na China, ultrapassando o então líder da corrida Sebastian Vettel, com apenas quatro voltas restantes para o final.[sup][11][/sup] Voltou a vencer na Alemanha.[sup][12][/sup] No Grande Prêmio de F1 da Índia realizado em 30 de outubro, volta a ter problemas com Felipe Massa; ao tentar fazer fazer uma ultrapassagem sobre o piloto brasileiro em busca do 5° lugar, estes se colidem novamente ocasionando uma punição de Drive through ao piloto da Ferrari. No GP de Abu Dhabi, Hamilton largou em segundo, e após Vettel abandonar a corrida por conta de um pneu furado na primeira volta, Hamilton assumiu a liderança e dominou a prova até sua 3º vitória na temporada. Na última corrida do ano, no Brasil, Hamilton abandonou a corrida por conta de problemas no Câmbio.

Campeão do mundo de Formula 1 de 2008 - Mclaren / Mercedes

Vitórias - 5

Pole positions - 7

Voltas mais rápidas - 1

Total de pontos - 98
 

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Alberto Silva

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Delegado Regional
Jenson Button

Button ingressou na Fórmula 1 em 2000 pela equipe Williams, vencendo uma disputa qualificatória promovida pelo chefe da equipe, Frank Williams, com o piloto brasileiro da Fórmula 3000, Bruno Junqueira. O inglês foi o substituto do recém-saído Alessandro Zanardi.




Em sua primeira temporada na categoria, atingiu bons resultados como a 4ª colocação nos GP da Alemanha e 5º lugar nos GPs da Inglaterra, Áustria, Bélgica e Japão atingindo a 8ª posição geral no campeonato, fato que não evitou a sua saída da equipe ao término do ano, devido aos muitos erros na maioria das corridas disputadas, dando lugar ao colombiano Juan Pablo Montoya.
No ano seguinte, ainda sob contrato com Frank Williams, chegou à Benetton, que havia sido comprada recentemente pela Renault. Ao longo da temporada, o carro apresentou-se sem competitividade, sendo que, em apenas uma das provas, Button atingiu a zona de pontuação, alcançando a 5ª posição no GP da Alemanha que deixou em um modesto 17º lugar na classificação final.
A compra da Benetton pela montadora francesa Renault resultava na criação da equipe de Fórmula 1 Renault F1 Team que começou sua participação na modalidade com Jenson e o piloto italiano Jarno Trulli, em 2002. Junto com a nova equipe, o inglês teve a oportunidade de apagar os maus resultados do ano anterior, pontuando em 7 das 17 etapas, e superando o companheiro de equipe na pontuação final, classificando na 7ª colocação.
O primeiro pódio de sua carreira quase se fez realidade no GP da Malásia, ocasião em que foi ultrapassado por Michael Schumacher na última volta devido à queda de rendimento de seu veículo causada por uma falha na suspensão. Button terminou a corrida em 4º.

Em 2003, pela BAR, teve ao seu lado ex-campeão mundial Jacques Villeneuve.




Bastou a primeira temporada na equipe para que o inglês superasse o desempenho do companheiro de equipe em quase todas as corridas do ano, e atingisse novamente a zona intermediária ao término do campeonato, em 9º. Foi neste ano também que Button pela primeira vez em sua carreira levou mais de uma volta no GP dos Estados Unidos.
O ano de 2004 trouxe melhoras significativas em sua carreira, e também o maior reconhecimento de sua regularidade como piloto. Conseguiu seu primeiro lugar no pódio no GP da Malásia,ficando atrás de Schumacher e Barrichello, ambos da Ferrari. Conquistou a sua pole position no GP de San Marino porém terminou em 2º. Ao término do campeonato, teve o 3º melhor desempenho, com 85 pontos, somando 10 pódios e 15 corridas na zona de pontuação, atrás apenas da então absoluta dupla da Ferrari que vencera seu 5º campeonato seguido, todos pelo alemão Michael Schumacher.
Antes do começo da temporada de 2005, a permanência de Button na BAR, foi ameaçada pela revelação de uma assinatura do piloto britânico com a equipe Williams, para os 2 anos seguintes, utilizando-se de uma aparente falha no contrato com a BAR. O chefe da equipe BAR, David Richards, recorreu a permanência de Button perante a FIA (Federação Internacional do Automóvel), entidade que coordena a Fórmula 1, que concluiu o pedido de mante-lo na construtora.
Teve um fraco e conturbado começo de temporada em 2005, sem pontuar na primeira etapa no GP da Austrália, e retirado nas duas seguinte. O grande problema da temporada veio no GP de San Marino, quando foi desclassificado da prova e das 2 etapas seguintes devido ao sistema de combustível do carro que escondia certa quantidade do combustível presente no tanque.
Apesar de começar a pontuar apenas na segunda metade da temporada, teve bons desempenhos em todas as últimas 10 provas. No GP do Canadá fez sua segunda pole position entretanto não completou a prova. Alcançou pódios Alemanha e na Bélgica e um bom 5º lugar em território britânico, repetindo o desempenho de 2003, novamente em 9º.




A BAR despedia-se da Fórmula 1, sendo substituída pela Honda F1 Team. O experiente piloto brasileiro Rubens Barrichello, que havia saído da Ferrari após 6 anos consecutivos, tornou-se o companheiro de Button e uma das grandes apostas da nova equipe. Novamente bons resultados deram ao inglês o status de piloto principal na escuderia, com poucos erros ofuscados por bons desempenhos.
A primeira vitória veio no dia 6 de Agosto de 2006, no Grande Prêmio da Hungria, exatamente 13 anos após a primeira vitória de seu compatriota ex-campeão mundial, Damon Hill, neste mesmo circuito, e em seu 113º grande prêmio na carreira.
Button teve um promissor treino classificatório conquistando o 4º melhor tempo, entretanto foi penalizado com a perda de 10 posições no grid de largada em razão de mudanças precoces no motor de sua Honda. A penalidade obrigou o inglês a realizar uma corrida de recuperação desde a sua largada, ultrapassando 6 condutores, incluindo o alemão Michael Schumacher, e recuperando a 4ª posição já na 10ª volta. A partir daquele momento a prova apresentava-se a seu favor com a saídas de Fernando Alonso e Kimi Raikkonen, chegou à vitória com mais de 30 segundos de vantagem para Pedro De La Rosa, segundo colocado, no tempo de 1 hora 52 minutos 20 segundos e 941 centésimos tinha seu primeiro triunfo na modalidade.
Completou a Temporada de 2006 na 6º colocação com 56 pontos, 26 acima do companheiro Rubens Barrichello, a primeira vitória e 3 pódios na recém chegada Honda.




Os dois anos seguintes foram os menos produtivos na carreira de Button, e não obstante, também do colega Barrichello. A equipe Honda, entrava em queda de rendimento, não proporcionando ao seus condutores carros competitivos o suficiente para brigar por boas posições.
Em 2007 raras ocasiões em que Button atingiu a zona de pontuação, em 8º na França e Itália, e 5º na China. Abandonou a corrida em 6 das 17 etapas, oscilou entre o 11º e 15º em todas as outras. No total conseguiu 6 pontos, os únicos da Honda no mundial de construtores já que seu companheiro Rubens Barrichello não pontuou na temporada. Button ficou em 15º lugar.
No ano seguinte, a Honda, já enfraquecida pelos fracos resultados, foi afetada pela crise econômica mundial, vindo a retirar-se da modalidade ao término da temporada. O piloto inglês pontuou em apenas uma prova, o Grande Prêmio da Espanha, terminando em 6º lugar, e finalizou a temporada com sua pior participação na carreira, 18º lugar com os 3 pontos conquistados em solo espanhol.
A retirada da equipe japonesa deixou Button e Barrichello com o futuro incerto na categoria, à espera de propostas ou até do ingresso em uma nova equipe, que poderia ocupar o lugar deixado pela Honda, que viria a acontecer no ano seguinte.




No dia 6 de Março de 2009, apenas algumas semanas antes do começo da temporada, o Chefe de Equipe da Honda F1 Team, Ross Brawn, assumiu o que restou da extinta equipe e formou a Brawn GP. Tanto Button como Barrichello, que não tinham as suas permanências asseguradas na categoria desde o fim da equipe Honda, foram confirmados como respectivos condutores da nova equipe.
Engajado no projeto de Ross Brawn, Button, com o salário reduzido pela metade para corte de despesas, teve a oportunidade de correr por uma equipe de caráter competitivo no início do campeonato, beneficiada pelo uso de um difusor, desenvolvido pela mesma, e apenas utilizado por Toyota e Williams, que daria vantagem às 3 equipes. O difusor reduz o atrito do ar no carro, proporcionando ao veículo mais aderência e aumentando a sua velocidade.
Alheio ao protesto de outras equipes, e sob o aval da FIA à sua construtora pelo uso de seu difusor, o inglês teve o melhor começo de temporada em toda a sua carreira. Absoluto, conquistou sua segunda vitória na categoria no GP da Austrália, fazendo a pole position no treino classificatório e dominando a prova desde o seu início, seguido ao término da etapa pelo companheiro Rubens Barrichello em 2º lugar. O desempenho do piloto britânico foi repetido no GP da Malásia, em meio a uma corrida conturbada por forte chuva que obrigou a direção da prova a optar por seu encerramento antes de completar 75% da quilometragem total, após 31 voltas de 56, mínimo exigido para a pontuação regular, caso não alcance essa porcentagem a pontuação deve ser dividida pela metade, assim Button ganhou 5 pontos ao invés de 10. Esse fato não ocorria desde o GP da Austrália de 1991,[sup][3][/sup] vencido pelo piloto brasileiro Ayrton Senna em apenas 14 voltas de prova, também devido a forte chuva.
O GP da China, foi primeiro a não ter vitória de Button, vencido pelo o jovem alemão Sebastian Vettel, porém manteve uma série de 3 pódios consecutivos e a sua liderança isolada no mundial. Classificado em 5º lugar, 1 posição atrás de Rubens Barrichello, conseguiu superar o brasileiro e Fernando Alonso alcançando a 3ª posição. Voltou a vencer no GP do Bahrain, largando em 4º, apostou em estratégia da equipe no seu primeiro pit stop, e chegou a liderança mantendo-a até o término da prova. Já somava 31 pontos e liderança absoluta no campeonato.




A etapa européia chegou à Fórmula 1 com o GP da Espanha trazendo possível reação por parte de Ferrari e McLaren. Os pilotos de ambas as equipes utilizaram o KERS, dispositivo que proporciona maior potência na aceleração máxima do carro e que poderia dar vantagem aos mesmo em pontos de muita aceleração como retas. Destes apenas o brasileiro Felipe Massa da Ferrari, largando na 2ª fila, teve bom desempenho nos treinos classificatórios sem ameaçar porém a pole positon de Jenson. Ameaça apenas na largada do companheiro de Brawn, Rubens Barrichello, que ao término da primeira curva já ocupava a 1ª colocação, seguido do inglês e de Massa que também largara bem, tomando a posição de Vettel. O feito de Barrichello encaminhava a sua primeira vitória no ano porém a mudança de estratégia de Button, de 3 paradas para apenas 2, devolveu a liderança e posteriormente a vitória ao inglês, a 4ª no ano, sendo quase absoluto no mundial até então com 41 pontos, vantagem de 14 para Barrichello, segundo colocado. Os pilotos de Ferrari e McLaren não tiveram desempenho acima do esperado, Felipe Massa da escuderia italiana, apesar de guiar a corrida inteira sem erro algum, foi prejudicado por falha de estratégia da equipe, resultando na falta de combustível ao final da prova e perdendo 3 posições faltando menos de 10 voltas, chegando em 6º; Lewis Hamilton, atual campeão e piloto da McLaren, não pontuou e ambos os companheiros de Massa (Kimi Raikkonen) e Hamilton (Heikki Kovalainen) não completaram a prova.
No famoso GP de Mônaco, fez novamente a pole position, no tempo de 1:14.902, e não teve problemas para chegar à sua quinta vitória na temporada, sem ter a liderança ameaçada em momento algum, aumentando sua vantagem em pontos para Barrichello, segundo colocado do campeonato, de quatorze para dezesseis pontos.
Pela primeira vez no campeonato, Button abriu mais de 20 pontos na liderança, 26 a frente do companheiro brasileiro, que não completou a prova, ultrapassando o pole position da etapa turca, logo na primeira volta, Sebastian Vettel, após largar na segunda posição. A partir da ultrapassagem, guiou sua Brawn BGP 001 sem falhas até a bandeirada final, superioridade de carro, equipe e piloto resultaram na 6 vitória do inglês em 7 corridas, quarta conquista seguida.
Mais de um terço da temporada se passou para que o rendimento dos carros da Brawn GP fosse igualado pelas escuderias consideradas grandes como Ferrari e McLaren, e até pelas concorrentes diretas desde o começo do campeonato RBR e Toyota. No GP da Inglaterra, terra natal de Button onde havia certa expectativa quanto ao rendimento do piloto diante de torcida compatriota, teve seu tempo superado por 5 pilotos nas 3 partes do treino de classificação, entre eles o companheiro Rubens Barrichello que fora inferior ao inglês em todas as etapas anteriores. Classificou-se em 6º.




A corrida destacou a recuperação do piloto brasileiro Felipe Massa que largou em 11º e chegou na 4ª posição e o jovem alemão, pole position, Sebastian Vettel que dominou a prova desde seu início. O inglês que nada pode fazer contra predomínio da RBR, completou a prova na mesma 6ª posição que largou, na etapa marcada pelo equilíbrio que o campeonato atingiria inevitavelmente nas provas seguintes. A Brawn GP se manteve forte na pontuação com o pódio alcançado por Barrichello em 3º somado aos 3 pontos do inglês.
Nas 3 etapas seguintes Jenson Button, apesar da perda do domínio quase absoluto que obteve nas 7 primeiras corridas, conseguiu manter-se pontuando, 8 pontos, com um 5º lugar no GP da Alemanha e 7º nos GPs da Hungria e da Europa, amenizando a queda de vantagem em relação aos concorrentes diretos, Rubens Barrichello a 18 pontos e Mark Webber 20,5 pontos a menos que o inglês.
Faltando 6 corridas para o fim da temporada, Button apostara em continuidade de pontuação para manter-se no topo, já que possuía boa vantagem na liderança da competição, 18 pontos. Entretanto o GP da Bélgica seria a sua primeira corrida sem pontuar, a primeira vez que abandonou uma prova no ano. Logo na primeira volta envolveu-se em um acidente com Romain Grosjean da Renault, Jaime Alguersuari da Toro Rosso e o campeão mundial Lewis Hamilton da McLaren; todos colidiram e tiveram que abandonar a prova. A etapa não foi pior para o inglês devido ao problema de largada de Rubens Barrichello que foi para último e teve de fazer uma corrida de recuperação para chegar em 7º e conseguir 2 pontos, 3 posições atrás de sua posição de largada; e Mark Webber que levou punição por quase colidir com outro piloto nas boxes, chegando em 9º e não pontuando. O alemão Sebastian Vettel assumiu a terceira posição no campeonato marcando 6 pontos, a 21 de Button.




O Grande Prêmio da Itália marcou a recuperação de Button em relação à pontuação do campeonato, e amenizou a disputa direta com Barrichello pelo título da temporada. Durante o treino classificatório da etapa, o carro do inglês teve desempenho semelhante ao do companheiro de equipe, rendendo-lhe a sexta posição no grid, apenas uma atrás de Rubens. A equipe Brawn teve sucesso em sua estratégia de apenas 1 parada para cada piloto, uma a menos que todos os outros competidores diretos no grid. Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen e Adrian Sutil, foram ultrapassados por Jenson e Rubens que completaram a prova líderes. O brasileiro diminuiu a vantagem de Button para 14 pontos faltando 4 etapas para o fim da temporada.
A disputa entre Button e Barrichello teria enfim um "capítulo" favorável ao inglês em Cingapura, quando ao classificar-se apenas em 12º teve um fator favorável na briga pelo título; Barrichello deveria largar em 5º lugar entretanto fora punido na perda de 5 posições no grid por trocar de câmbio durante os treinos. Largou em 11º; o alemão Nick Heidfeld teve de trocar o câmbio e utilizar o 9º motor na temporada, como punição teve de largar dos boxes; assumiu a 10ª posição, beneficiou-se do acidente entre Adrian Sutil e Nick Heidfeld que levou o carro de seguraça à corrida e o inglês, que não parou ganhou mais 2 posições. A consagração da corrida veio no período em que Button ficou na pista a mais que o companheiro de equipe, realizando voltas mais rápidas até o momento de sua parada. Voltou à frente de Rubens, terminando em 5º lugar e aumentando em 1 ponto a disputa do mundial. A Brawn GP alcançou 153 pontos no mundial de construtores, e Button passou a ter a possibilidade de chegar ao inédito título no Grande Prêmio do Japão.
A vitória do inglês não se concretizou no GP do Japão em que chegou na 8ª posição, um atrás de Rubens, mas viria de forma dramática no país de seu companheiro de equipe e adversário direto ao título, o Grande Prêmio do Brasil. Em um sábado de forte chuva o treino classificatório beneficiou Barrichello com a pole position, Button apenas classicou-se em 14º, mantendo a disputa do título totalmente favorável ao brasileiro. Se fossem mantidas as posições, Barrichello chegaria a 81 pontos contra 85 de Button, entretanto ,a corrida, ao contrário do treino, mostrou-se em favor do inglês desde o início. Logo na primeira volta, os acidentes de Adrian Sutil, Jarno Trulli e Fernando Alonso, ajudaram Button a ganhar 4 posições. Barrichello foi ultrapassado por Mark Webber, nos boxes e passou a peder rendimento em meio ao tráfego de outros pilotos que ainda não haviam parado. Alheio ao desempenho do brasileiro, Jenson fez corrida de recuperação com muitas ultrapassagens que renderam-lhe a 5ª posição ao término da prova. Barrichelo, até então segundo colocado no mundial, não teve chances de postergar a decisão do campeonato para o Grande Prêmio de Abu Dhabi. Com problemas no pneu, teve de parar pela terceira vez nos boxes, chegando apenas em 8º. Assim Button tornou-se pela primeira vez campeão do mundial de Fórmula 1[sup][4][/sup] , sendo o 10º piloto inglês consagrado, e o 31º campeão da categoria.




No dia 18 de novembro de 2009, foi confirmada a contratação de Button pela McLaren, tornando-se companheiro de Lewis Hamilton para a temporada 2010. Com isso, a escuderia passou a ter os dois últimos campeões mundiais (Hamilton em 2008 e Button em 2009)[sup][5][/sup][sup][6][/sup] A primeira vitória pela equipe inglesa veio na segunta etapa da temporada, o Grande Prêmio da Austrália.[sup][7][/sup] Button conseguiu sua segunda vitória na equipe no Grande Prêmio da China, depois disso ele subiu mais cinco vezes do pódio, porém sem vitórias e terminou o ano com 214 pontos, ocupando a quinta colocação.
Em 2011 Button e seu companheiro Lewis Hamilton demonstraram grande otimismo. Depois de conseguir três pódios, Button consegue uma vitória magestral no Grande Prêmio do Canadá, conseguindo ultrapassar o líder da corrida Sebastian Vettel na ultima volta, essa corrida foi a mais longa da historia da Fórmula 1, com duração de mais de quatro horas devido a uma pausa por causa de uma forte chuva, segundo Button foi a melhor vitória de sua carreira até então, devido a seis paradas nos boxes durante a corrida. Depois de uma sexto lugar no Grande Prêmio da Europa, ele acabou sem pontuar as duas corridas seguintes devido a problemas no carro, após isso ele admitiu ainda ter chances de vencer, porém estava fora da briga pelo título. No Grande Prêmio da Hungria ele completou 200 corridas na carreira e foi coroado por uma grande vitória no mesmo circuito onde ele venceu pela primeira vez em 2006, foi a quarta vitória na Mclaren e a décima primeira na carreira.
Depois de sua vitória no Grande Prêmio do Canadá, Button ganhou o apelido de piloto das corridas dificeis devido ao seu arranjo de pilotagem que economiza muito os pneus e isso ajuda a ter bons resultados nas corridas. Isso aconteceu no Grande Prêmio da Bélgica, onde ele teve problemas, largou em 13° e fez uma grande corrida, terminando em 3° e conseguindo ir ao pódio.



Campeão do mundo de Formula 1 de 2009 - Brawn / Mercedes

Vitórias - 6

Pole positions - 4

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 89
 

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Delegado Regional
Sebastian Vettel

Sebastian Vettel (Heppenheim, Alemanha, 3 de julho de 1987) é um automobilista alemão que, em 2010, tornou-se o mais jovem campeão da história da Fórmula 1, correndo pela escuderia Red Bull, equipe campeã de construtores também nessa temporada. No ano de 2011, conquistou o terceiro lugar no Grande Prêmio do Japão, o que foi suficiente para que se tornasse, aos 24 anos e 87 dias de idade, o mais jovem bicampeão da história da Fórmula 1.

Estreou em 2006 como terceiro piloto da equipe BMW Sauber, participando dos treinos livres para o GP da Turquia. Aos dezenove anos e cinquenta e três dias de idade, tornou-se o piloto mais jovem a participar de um evento de Fórmula 1.
Sua estreia na Fórmula 1 aconteceu durante o Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2007, quando substituiu o titular Robert Kubica. Na ocasião, Vettel terminou a corrida na oitava posição, conquistando o primeiro ponto da carreira na categoria.

Às vésperas do GP da Hungria de 2007, Vettel foi confirmado como novo piloto da Scuderia Toro Rosso, em substituição ao estadunidense Scott Speed, que saiu após desentendimentos com a equipe.
Em 14 de setembro de 2008 venceu o Grande Prêmio da Itália, conquistando a primeira vitória da carreira na categoria e também da equipe Toro Rosso.[sup][2][/sup][sup][3][/sup] Com esse feito, tornou-se o piloto mais jovem a vencer um Grande Prêmio, com vinte e um anos, três meses e oito dias.[sup][4][/sup] Marcou outro recorde com somente nove segundos de carreira na Fórmula 1: se tornou o piloto mais jovem a ser multado pela FIA por uma infração ao passar do limite de velocidade nos boxes enquanto acessava a pista pela primeira vez. Também foi o mais jovem piloto a pontuar em sua corrida de estreia no GP dos Estados Unidos.[sup][[/sup][sup]carece de fontes?][/sup]




Em 2009, Vettel passa a correr na Red Bull, substituindo David Coulthard, que se aposentou ao fim de 2008.

Em 19 de abril de 2009, no Grande Prêmio da China, conquistou a segunda vitória na categoria e a primeira da equipe Red Bull.[sup][1][/sup][sup][5][/sup]
Em 1 de novembro, Vettel terminou na segunda colocação no Mundial - sendo o mais novo piloto a conseguir tal feito - logo após sua vitória na estreia do GP de Abu Dhabi, ficando atrás apenas do britânico Jenson Button no campeonato.[sup][6][/sup][sup][7][/sup]
Em 19 de novembro de 2009, Vettel foi eleito o melhor piloto do ano pela revista inglesa "Autosport", em uma votação feita com os chefes de equipe da categoria.[sup][8][/sup][sup][9][/sup]
O piloto alemão começou a temporada de 2010 marcando a pole position nas duas primeiras etapas, no entanto, por problemas no carro, acabou perdendo a liderança, inclusive sendo obrigado a abandonar na segunda corrida. A primeira vitória na temporada veio na terceira corrida, o Grande Prêmio da Malásia, quando superou o companheiro de equipe Mark Webber, que chegou em segundo. Em 14 de novembro, Vettel tornou-se o campeão da categoria, após vencer a ultima corrida da temporada, o GP de Abu Dhabi.[sup][10][/sup] Vettel tornou-se o campeão mais novo da história, com 23 anos, 4 meses e 11 dias. Vettel também se tornou o 1º piloto da história da Fórmula 1 a ser campeão sem ter liderado o campeonato antes da última prova.
No dia 24 de fevereiro de 2012 o piloto recebeu do presidente da Alemanha, Horst Seehofer, a distinção "Silberne Lorbeerblatt" (folha de prata), mais alta condecoração concedida pelo governo alemão a esportistas, pela conquista do bicampeonato.[sup][11][/sup]

Campeão do mundo de Formula 1 de 2010 - Red Bull / Renault

Vitórias - 5

Pole positions - 10

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 256


Campeão do mundo de Formula 1 de 2011 - Red Bull / Renault

Vitórias - 11

Pole positions - 15

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 392
 

Anexos

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