Campeões Do Mundo De Formula 1

Alberto Silva

Pre-War
Delegado Regional
Caros amigos,

Como grande amante da formula 1 que fui até à bem pouco tempo, pretendo com este tópico dar a conhecer um pouco dos resultados de todos os pilotos que se sagraram campeões do mundo de formula1, ao longo de cada ano, espero que gostem... ;)


Giuseppe Farina

Nascido em Turim, na Itália e apelidado de "Nino", Farina graduou-se em engenharia e é sobrinho de Pinin Farina, diretor de empresa de construção. Seu sobrinho passou a correr no automobilismo de "subida de montanha".

Iniciou sua carreira no Grand Prix Motor Racing pela Maserati na década de 1930, transferindo-se a seguir para a Alfa Romeo onde foi o segundo piloto de Tazio Nuvolari, o que não o impediu de vencer o campeonato italiano de pilotos em 1937, 1938 e 1939 e vencer provas como o Grande Prêmio da Líbia em Trípoli em 1940 e o Grande Prêmio de Mônaco em Montecarlo em 1948.

Quando a Federação Internacional do Automóvel (FIA) anunciou a temporada inaugural do campeonato mundial de Fórmula 1, Farina compôs uma tétrade de pilotos ao lado de Juan Manuel Fangio, Reg Parnell e Luigi Fagioli e assim a Alfa Romeo montou uma equipe avassaladora que a bordo do modelo Alfetta 158 dominou a temporada de 1950 com seis vitórias em sete possíveis,[2] três com Farina e outras três com Fangio. Ao final a somatória de resultados daria o título ao italiano que atingiu o ápice de sua carreira já que seus melhores anos foram perdidos por causa da Segunda Guerra Mundial.

Em 1951 já não se igualava em velocidade a Fangio e no ano seguinte transferiu-se para a Ferrari. Giuseppe Farina encontrou lá um jovem e rapidíssimo piloto italiano, Alberto Ascari, que veio a ser o campeão em 1952 e 1953.

Faleceu em 30 de junho de 1966 num acidente fora das pistas.

Campeão do mundo de Formula 1 1950 - Alfa Romeo

Vitórias - 3

Pole positions - 2

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 30
 

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Alberto Silva

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Pre-War
Delegado Regional
Juan Manuel Fangio

Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prêmios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
E o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão com 4 escuderias diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou sua primeira corrida aos dezessete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez na Mil Milhas na Argentina em 1939.

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Fangio (1986)
Seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: pegou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que sua carreira estaria encerrada ali. Ele, no entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "Era romântica da Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu encerrar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira: 20px-Cquote1.svg.png Eu estava em Reims (1958), treinando para o Grande Prêmio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei ao box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! - Mas por quê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de encerrar a carreira. E não me arrependo disso! 20px-Cquote2.svg.png

Fangio

Os dois pilotos que o sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu vítima de insuficiência crônica renal aos 84 anos.
Sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois pelo alemão Michael Schumacher com a 6ª conquista em 2003.

Campeão do mundo de Formula 1 1951 - Alfa Romeo

Vitórias - 3

Pole positions - 4

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 31

Campeão do mundo de Formula 1 1954 - Maserati / Mercedes

Vitórias - 6

Pole positions - 5

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 42

Campeão do mundo de Formula 1 1955 - Mercedes

Vitórias - 4

Pole positions - 3

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 40

Campeão do mundo de Formula 1 1956 - Ferrari


Vitórias - 3

Pole positions - 6

Voltas mais rápidas - 4

Total de pontos - 30

Campeão do mundo de Formula 1 1957 - Maserati

Vitórias - 4

Pole positions - 4

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 40
 

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Alberto Silva

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Delegado Regional
Alberto Ascari

Nascido em Milão, Itália, Ascari tinha a velocidade nas suas veias, seu pai Antonio Ascari foi um talentoso piloto nos anos 1920, correndo com Alfa Romeos. Antonio morreu enquanto liderava o Grande Prêmio da França em 1925 mas o jovem Ascari tinha interesse em corridas ao invés de ódio. Ele pilotou motocicletas no princípio de sua carreira; foi depois que ele entrou na prestigiada Mille Miglia num carro esporte da Ferrari que ele começou a pilotar veículos de quatro rodas.
Sua carreira de piloto foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial, depois começou a correr Grandes Prêmios com a Maserati. Seu companheiro de equipe Luigi Villoresi, que foi mentor e amigo de Alberto. Ele venceu seu primeiro Grande Prêmio em San Remo, Itália em 1948 e venceu outra corrida no ano seguinte pela mesma equipe. Seu maior sucesso depois de se juntar a Villoresi na Ferrari; ele venceu mais três corridas.
A primeira temporada oficial de Fórmula 1 começou em 1950 e a Ferrari estreou em Monte Carlo com Ascari, Villoresi e o popular piloto francês Raymond Sommer na equipe. Ascari terminou em segundo na corrida e depois no ano compartilhou o segundo lugar na primeira corrida em Monza. Ele foi apenas o quinto no campeonato. Ele venceu sua primeira corrida de F1 na temporada seguinte, em 1951 em Nurburgring e venceu também em Monza, terminando em 2º atrás do argentino Juan Manuel Fangio.
Devido ao sucesso na Europa, Enzo Ferrari forneceu um carro a Alberto para a Indianapolis 500 em 1952. Ascari foi o único piloto europeu a correr na Indy em 11 anos de Fórmula 1, mas seu dia acabou em 40 voltas. Aquela foi a única vez que ele não venceu um corrida de F1 naquela temporada. A Ferrari de Ascari dominou em 1952, vencendo todas as seis corridas na Europa daquela temporada e tendo a volta mais rápida em todas as corridas. Ele quase marcou a quantidade máxima de pontos que um piloto podia conseguir.
Ele venceu mais três corridas consecutivas no começo da temporada de 1953, dando a ele nove vitórias consecutivas (não contando a Indy) antes do término da série quando terminou em quarto na França, esta que foi uma corrida muito disputada. Ele venceu mais duas vezes no ano dando-lhe mais um título mundial. Ascari não continuou em 1954 devido a não finalizar quatro corridas, embora ele tenha vencido em Mille Miglia.
Morte

Sua temporada de 1955 começou de maneira similar, abandonando duas vezes, o último foi um espetacular acidente em Mônaco onde ele bateu dentro do porto depois de passar por uma chicane. Uma semana depois, em 26 de Maio, ele foi a Monza para testar um carro esporte Ferrari e bateu em uma das curvas. Ele morreu no acidente, uma morte que ainda é um tanto misteriosa. A curva onde o acidente aconteceu ganhou seu nome, a Variante Ascari.
Legado

Alberto Ascari está enterrado próximo a seu pai no Cimitero Monumentale em Milão.
Em 1992, ele foi indicado para o International Motorsports Hall of Fame.
Ascari é considerado o melhor piloto italiano de todos os tempos, seguido de Nino Farina. Alberto venceu 47 de 56 corridas internacionais das quais participou.
Foi eleito pela revista Inglesa "Times" como o décimo primeiro melhor piloto de F1 de todos os tempos, O primeiro da lista é Jim Clark seguido de Ayrton Senna e Michael Schumacher em terceiro.

Campeão do mundo de Formula 1 1952 - Ferrari

Vitórias - 6

Pole positions - 5

Voltas mais rápidas - 6

Total de pontos - 36

Campeão do mundo de Formula 1 1953 - Ferrari

Vitórias - 5

Pole positions - 6

Voltas mais rápidas - 4

Total de pontos - 34,5
 

Anexos

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Andre.Silva

Trapatony
Grande tópico... É preciso ter dedicação :D


____________________________


UM conselho:

Adiciona no 1º comentário o URL de cada ano para ser mais fácil de consulta, tipo isto:

1951

1952

Não quis estar a editar porque é o teu trabalho, mas se achares boa ideia copia e cola em cima estes já feitos, ou se quiseres vou fazendo isso. Ah, e apaga esta parte de baixo do comentário.
 
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Alberto Silva

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Delegado Regional
Mike Hawthorn


John Michael Hawthorn ou mais conhecido no meio automobilístico como Mike Hawthorn, (Mexborough, 10 de abril de 1929Farnham, 22 de janeiro de 1959). Ele foi um automobilista britânico nascido na Inglaterra.
Foi o vencedor do campeonato de Fórmula 1 de 1958. Com apenas uma vitória no ano contra quatro de Stirling Moss, foi beneficiado pelo cavalheirismo do seu compatriota Moss no Grande Prêmio de Portugal disputado no Porto, depois de ser desclassificado por empurrar seu carro contra o regulamento da entidade. Moss intercedeu e Hawthorn pode manter seu 2º lugar no Porto, o que contribui para a vitória no campeonato um ponto à frente de Moss. Depois de ganhar o título, Hawthorn imediatamente anunciou sua aposentadoria da Fórmula 1.
Dos sete campeonatos disputados, apenas no campeonato de 1955 ele não marcou nenhum ponto embora tenha terminado três provas pela Ferrari. Naquele ano, a equipe Mercedes venceu seis das sete provas. Foi o domínio do time prateado. No mesmo ano, Hawthorn foi o vencedor das 24 Horas de Le Mans, apesar de estar envolvido num horrível acidente que matou 82 espectadores e mutilou 76.
Três meses depois da aposentadoria, em 22 de janeiro de 1959, Hawthorn morreu num acidente automobilístico na estrada A3 na passagem de Guildford. Ele tinha 29 anos de idade.
Em Farnham, a cidade onde viveu até sua morte, existe um avenida com seu nome (Mike Hawthorn Drive).

Campeão do mundo de Formula 1 1958 - Ferrari

Vitórias - 1

Pole positions - 4

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 42
 

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Delegado Regional
Jack Brabham


Sir John Arthur Brabham, OBE, ou simplesmente Jack Brabham, (2 de abril de 1926) é um ex-automobilista australiano que venceu os campeonatos de Fórmula 1 em 1959, 1960 e 1966.
Brabham é de uma segunda geração de australianos, filho de um dono de mercearia em Hurstville, perto de Sydney. Ele abandonou a escola aos 15 para trabalhar em uma oficina.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Brabham serviu na Royal Australian Air Force. Em 1946, abriu uma pequena oficina. Ele também corria de kart e na sua primeira temporada venceu o campeonato NSW e formou uma parceria com Ron Tauranac.
Em 1955, estreou no Grande Prêmio da Inglaterra pilotando um Maserati, mas transferiu-se para a equipe Cooper e em 1959 Brabham venceu o campeonato, feito que viria a repetir em 1960 novamente com a equipe Cooper.
Brabham levou o Cooper vencedor do campeonato para o Indianapolis Motor Speedway para testes logo após a temporada de 1960 e competiu na Indianapolis 500 com uma versão modificada de um carro de Fórmula 1 em 1961. O carrinho engraçado da Europa foi ridicularizado pelas outras equipes, mas chegou a estar em terceiro e terminou a corrida em nono.
Em 1961, o piloto australiano fundou a Brabham Racing Organization com Ron Tauranac. Pouco antes, havia sido colocada uma limitação na Fórmula 1, de 1500 cilindradas para os motores, o que não foi bom para Brabham, que não venceu nenhuma corrida com o novo carro. A primeira vitória da equipe veio em 1964 com Dan Gurney. Em 1966 a regra mudou para 3000 cc e Brabham, com um Repco-Brabham, venceu o campeonato novamente. Em 1967 o título veio com seu companheiro de equipe Denny Hulme. Em 1970 ele se aposentou e logo após parou completamente com as corridas, vendendo sua equipe para Tauranac antes de retornar para a Austrália. Em 1979 tornou-se cavalheiro.
Os seus três filhos, Geoff, Gary e David, também foram pilotos de corrida.
Jack Brabham foi introduzido no International Motorsports Hall of Fame em 1990.

Campeão do mundo de Formula 1 1959 - Cooper / Climax

Vitórias - 2

Pole positions - 1

Voltas mais rápidas - 1

Total de pontos - 31

Campeão do mundo de Formula 1 1960 - Cooper / Climax


Vitórias - 5

Pole positions - 3

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 43


Campeão do mundo de Formula 1 1966 - Brabham / Repco


Vitórias - 4

Pole positions - 3

Voltas mais rápidas - 1

Total de pontos - 42
 

Anexos

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Delegado Regional
Phil Hill

Philip Toll Hill Jr., (Miami, 20 de abril de 1927 - Salinas, 28 de agosto de 2008) foi um piloto automobilístico norte-americano, campeão mundial de Fórmula 1 em 1961.

Phill cresceu em Santa Mônica, Califórnia, onde viveu até sua morte. Começou a pilotar bem jovem, indo para a Inglaterra como piloto de Jaguar em 1949 e assinando com a equipe de Enzo Ferrari em 1956. Ele estreou no Grande Prêmio da França em Reims em 1958 dirigindo um Maserati. Naquele mesmo ano, ele venceu as 24 horas de Le Mans com o companheiro de equipe, o belga Olivier Gendebien (1924-1998), dirigindo a noite em terríveis condições, já que chovia muito. Ele e Gendebien venceriam a competição mais duas vezes.

Em 1961, Phil Hill venceu as 24 horas de Le Mans novamente e o campeonato de Fórmula 1 dirigindo pela Ferrari, embora em parte devido a morte de seu companheiro de equipe e principal rival no campeonato Wolfgang Von Trips. Depois de deixar a Ferrari no final de 1962, ele continuou na Fórmula 1 por alguns anos mais até trocá-la por corridas com carros esporte.

Phil Hill é lembrado por ter vencido a primeira e a última corrida de sua carreira: a primeira em Peeble Beach, na Califórnia, e a última nos 1000 km de Brands Hatch, na Inglaterra, em 1967.

Em 1991, ele foi incluído no International Motorsports Hall of Fame.

Seu filho Derek correu na Fórmula 3000 em 2003.

Faleceu aos 81 anos. Phil sofria de Mal de Parkinson.

Ele foi o único piloto nascido nos Estados Unidos a ser campeão mundial de Fórmula 1. O outro norte-americano a ser campeão mundial, Mario Andretti, nasceu na Itália e emigrou para a América aos dezoito anos, tornando-se cidadão americano e fazendo carreira no esporte com esta nacionalidade. Phil não tem nenhum grau de parentesco com Graham Hill, apesar do mesmo sobrenome.

Campeão do mundo de Formula 1 1961 - Ferrari

Vitórias - 2

Pole positions - 5

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 34
 

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Delegado Regional
Graham Hill

Norman Graham Hill (Hampstead, 15 de fevereiro de 1929 — 29 de novembro de 1975) ou mais conhecido no mundo automobilístico como Graham Hill.
Foi um piloto britânico nascido na Inglaterra bicampeão mundial de Fórmula 1 em 1962 e 1968. Esteve na categoria com 18 temporadas, entre 1958 à 1975.

O piloto inglês foi o único piloto a ganhar a Tríplice Coroa do Automobilismo. Ele venceu o Grande Prêmio de Mônaco em 1963, 1964, 1965, 1968 e 1969,
as 500 Milhas de Indianápolis em 1966 e as 24 Horas de Le Mans em 1972.
Ele recebeu o apelido de Mr. Mônaco, em função das cinco vitórias na pista
na década 60: (1963, 1964, 1965, 1968 e 1969 - sua última vitória na categoria).
A sua marca foi superada 24 anos depois pelo brasileiro Ayrton Senna, que obteve a sexta em 1993. O seu sobrenome Hill não tem nenhum grau de parentesco com Phil Hill, piloto norte-americano campeão de F1 em 1961.

Nascido em Hampstead, Londres, Graham ficou conhecido durante a parte final de sua carreira por sua inteligência e paciência. Ele iniciou sua carreira na Fórmula 1 aos 29 anos correndo pela Lotus. Depois de dois anos sem marcar sequer um ponto, entrou na BRM, e venceu seu primeiro campeonato em 1962. Ainda na BRM, ele foi vice-campeão em 1963, 1964 e 1965. Seu segundo título veio depois de voltar para a Lotus em 1968. Nesse mesmo ano, ele venceu o GP da Espanha com a Lotus patrocinada pela Gold Leaf, na primeira aparição de um carro estampado por uma empresa tabagista sem vínculo com o meio automobilístico.

Graham sobreviveu a vários acidentes antes de se aposentar aos 46 anos e montar sua própria equipe, Embassy Hill na Fórmula 1.

Sábado, 29 de Novembro de 1975, uma intensa neblina envolvia Londres, na Inglaterra, à noite. O pequeno avião bimotor particular, um Piper Aztec de matrícula norte-americana, solicitou autorização de pousar no aeroporto de Heatrow. A pista estava fechada. Tentou em Gatwich; também fechado. Como última opção, voou para o pequeno aeroporto de Elstree, em Barnet, 16 quilômetros ao norte de Londres, voando baixo e com uma visibilidade de 100 metros. No clube Arkley, um campo de golfe, a 3 quilômetros da pista, houve um choque com algumas árvores, a queda, a explosão. 6 pessoas morreram
na hora. Entre elas, Graham Hill, 46 anos. Eram exatamente 18 horas e 30 minutos (hora de Brasília).

O reconhecimento oficial fo feito através de sua ficha dentária. Os corpos, carbonizados, estavam irreconhecíveis. O avião vinha sob seu comando, de um voo que começara às 15 horas e 50 minutos (horário brasileiro). Na Europa, 18 horas e 30 minutos em Marselha, França, Graham Hill tinha passado o dia no autódromo de Paul Ricard, fazendo testes no novo carro de sua equipe.

Dentro do avião estavam 5 membros da equipe, incluindo o engenheiro, três mecânicos e o piloto da equipe de F1 e compatriota de Hill, Tony Brise[1].

Graham era casado com Bette Hill em 1955 e deixou três filhos: Brigitte (mais velha), Damon Hill (do meio, quem depois tornou-se campeão mundial de Fórmula 1 em 1996, o único filho de campeão a também tornar-se um) e Samantha (caçula).

Em 1990, Graham foi introduzido ao International Motorsports Hall of Fame.


Campeão do mundo de Formula 1 de 1962 - BRM

Vitórias - 4

Pole positions - 1

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 42


Campeão do mundo de Formula 1 de 1968 - Lotus / Ford

Vitórias - 6

Pole positions - 2

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 48
 

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Delegado Regional
Jim Clark

James "Jim" Clark Jr., OBE (Kilmany, 4 de março de 1936 - Hockenheim, 7 de abril de 1968), foi um automobilista britânico que nasceu na Escócia, e que se destacou principalmente na Fórmula 1 e ainda hoje é reconhecido como um dos maiores talentos do esporte a motor.
Em sua carreira de Fórmula 1, Clark venceu 25 e conseguiu 33 pole positions. Clark diferiu da atual geração de pilotos de Fórmula 1 devido a sua habilidade de guiar e vencer em todos os tipos de carro. Sua performance no Lotus Cortina em stock cars foi excelente, ele correu na Nascar americana (para a equipe Holman e Moody), lutando com os desajeitados carros esportivos da Lotus, incluindo os tipo 30 e 40 e dirigindo os carros Lotus da Indy em corridas de subida a montanha na Suíça. A Participação de Clark nessas provas suíças, que eram competições reais, foi apenas para exibição, mas dirigir um formula Indy em uma "pista" totalmente inadequada e com desempenho convincente não é pouca coisa. Clark sobressaiu em uma época quando pilotar de forma absolutamente genial era mais importante que contratos comerciais e proteção ao piloto. Piloto rápido, mas ao mesmo tempo frio, sabia quando acelerar. Estrategista brilhante, se adaptava a situações adversas. Errava muito pouco, bem como sabia poupar o equipamento, que aliás gastava geralmente menos do que outros pilotos com o mesmo carro no mesmo ritmo. Ao contrário do que muitos dizem hoje, foi um brilhante acertador de carros.
Seu recorde de vitórias foi batido 5 anos após a sua morte, por seu compatriota Jackie Stewart. Algumas das marcas mais significativas de Clark só foram superadas ou ao menos igualadas nos anos 1980, por pilotos, que além de grandes gênios, corriam em condições muito mais favoráveis (apenas a constatação de um fato; não significa por si só que tenham sido melhores ou piores do que Clark, aliás essa é uma discussão subjetiva, da qual o presente artigo não vai tomar posição). O total de pontos que ele obteve em 1963, 73 (54 válidos) durou até 1985, quando Prost fez 76. Note-se que o campeonato de 1963 teve 10 corridas, enquanto o de 1985 teve 16. Que os carros de meados dos anos 1980, embora não possam ser comparados aos do finalzinho do século XX e inicio do XXI, já eram, em comparação aos dos anos 1960, muito mais duráveis e seguros. Além disso, os pilotos nos anos 1980 se dedicavam muito mais a fórmula um, não se dividindo em outras categorias, testavam muito mais, as equipes tinham muito mais recursos, e até fatores indiretos como por exemplo a evolução da medicina facilitaram a vida dos pilotos. O acidente que nos anos 1960 poderia ser fatal, deixar aleijado ou requerer longa recuperação, nos anos 1980 poderia ser superado de forma muito mais eficiente e em tempo muito mais rápido.
O recorde absoluto de voltas mais rápidas foi quebrado por Prost em 1988, no mesmo ano em que Senna quebrou o recorde de vitórias em um mesmo campeonato. O mesmo Senna, em 1989, deixou para trás o escocês em poles, enquanto Prost nesse mesmo ano, chegava ao recorde de voltas na liderança. Por uma série de circunstâncias, resumidas nesse artigo, toma-se a noção que os números de Clark, ( que de forma alguma eram ruins) mesmo antes de seu acidente poderiam ser mais impressionantes. Por outro lado, os números que Jimmy obteve, a durabilidade de suas marcas, se importantes, não foram o principal legado de Clark, aliás dentre tantas contribuições, algumas inconscientes, fica difícil destacar uma como a mais importante. É preciso sempre lembrar que o escocês estreou no mundial de formula 1 menos de 6 meses depois de sentar-se pela primeira vez num formula 3, e sem nunca se quer ter guido Karts ( excelente escola para pilotos de formula), treinado em simuladores ( que nem existiam), nem qualquer vantagem do tipo. Clark influenciou, como piloto e pessoa, direta ou indiretamente, automobilistas de muitas gerações embora nem todos os seus "pupilos" tivessem as suas características. Clark teve alguma influencia inclusive em alguns pilotos mais velhos e experientes, como Graham Hill e Jack Brabham. Jackie Stewart, que correu com Clark, e Nigel Mansell que, então adolescente era (como é até hoje) seu grande fã, são apenas dois exemplos. Jim era, enfim admirado e respeitado por todos.
Tudo levava a crer que viria um terceiro título de fórmula 1 e uma segunda vitória em Indianápolis. Clark detinha na época quase todos os recordes da formula um e estava muito perto de alcançar o de pontos e o de frequências ao pódio, então nas mãos de Fangio. Mas em 7 de Abril de 1968 durante uma corrida da Fórmula 2 em Hockenheim, Alemanha, Jim Clark morreu quando seu carro saiu de curso e bateu em algumas árvores. A causa do acidente nunca foi definitivamente identificada, mas investigadores concluíram que um pneu traseiro vazio foi a causa mais provável. A morte do escocês foi um grande golpe para a Lotus e para a Fórmula 1. Clark permaneceu fiel à equipe durante quase toda a sua carreira (toda na fórmula 1). Foi ele quem tornou famosa a equipe, ajudando o time de Colin Chapman a estabelecer os alicerces na fórmula 1 moderna. O campeonato de 1968 foi vencido pelo seu companheiro de equipe, Graham Hill.


Ele foi introduzido no International Motorsports Hall of Fame em [[1990], ano da fundação da entidade.Em 2002 foi eleito membro do Scotish Hall of Fame. Tambem nesse caso, Clark foi "admitido" como membro no ano da criação da instituição.

Em 2011 recebeu uma Homenagem feita pela equipe KV Racing quando assinou uma semana antes do grande premio de Saint Petersburg com Tony Kanaan que honrou as cores verde e amarelo e o numero 82 que foi utilizada por Jim Clark para vencer as 500 Milhas de Indianapolis de 1965

Campeão do mundo de Formula 1 1963 - Lotus / Climax

Vitórias - 7

Pole positions - 7

Voltas mais rápidas - 6

Total de pontos - 54

Campeão do mundo de Formula 1 1965 - Lotus / Climax

Vitórias - 6

Pole positions - 6

Voltas mais rápidas - 6

Total de pontos - 54
 

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Delegado Regional
John Surtees

John Norman Surtees, OBE (Tatsfield - Surrey, 11 de Fevereiro de 1934) é um piloto britânico e o único a ser campeão mundial em duas e quatro rodas.

Surtees venceu sete títulos mundiais em corridas de motociclismo, vencendo o campeonato das 350cc de 1958 a 1960 e o campeonato das 500cc em 1956 e 1958 a 1960.
Surtees trocou as motos pelos carros em 1960 e fez a sua corrida de estreia pela Fórmula 1 na equipa Lotus no Grande Prêmio de Mônaco em Monte Carlo. Ele foi para a Ferrari e venceu o campeonato pela equipa italiano em 1964.
Surtees saiu da Ferrari durante a temporada de 1966, reclamando do excesso de pressão, deixando Jack Brabham levar o campeonato.
Depois de aposentado montou a sua própria equipa, Surtees Racing Organization, que disputou a Fórmula 1 durante os anos 1970.
Em 1996, foi introduzido no International Motorsports Hall of Fame.



Campeão do mundo de Formula 1 de 1964 - Ferrari

Vitórias - 2

Pole positions - 2

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 40
 

Anexos

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Delegado Regional
Denny Hulme

Denis Clive Hulme ou apenas Denny Hulme (Nelson, 18 de junho de 1936 - Bathurst, Austrália, 4 de outubro de 1992) foi campeão de Fórmula 1 em 1967 pilotando pela Brabham.

Filho de um militar condecorado na Segunda Guerra Mundial, trabalhou como mecânico de Jack Brabham, antes de estrear na Fórmula 1 em 1965 na sua equipe. Em 1967 obteve o título mundial disputando contra seu companheiro de equipe e patrão Brabham. No ano seguinte partiu para a McLaren onde permaneceria até 1974. Neste ano foi companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi.
Além da F1, Hulme pilotava outras categorias como a Canadian-American Challenge Cup, 500 Milhas de Indianápolis. Se manteve ativo pilotando automóveis e carros esporte na Austrália e Nova Zelândia.
Hulme faleceu em 1992 quando sofreu um ataque cardíaco fatal enquanto pilotava um BMW M3 durante uma corrida (Bathurst 1000) na Austrália. Ele tinha 56 anos de idade.

Campeão do mundo de Formula 1 de 1967 - Brabham / Repco

Vitórias - 2

Pole positions - 0

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 51
 

Anexos

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Delegado Regional
Jackie Stewart

Stewart começou sua carreira na F1 competindo pela BRM de 1965 a 1967; depois foi para a estreante Matra, em 1968. No ano seguinte conquistou seu primeiro título mundial. Em 1970, foi para a Tyrrell, onde conquistou mais dois títulos mundiais, em 1971 e em 1973. Conquistou 27 vitórias na Fórmula 1. Esse era o melhor registro da categoria, até que em 1987, o francês Alain Prost venceu o Grande Prêmio de Portugal e ultrapassou a marca do escocês.

Foi um dos pilotos a exigir mais segurança na Fórmula 1. Tudo começou num gravíssimo acidente que ele sofreu em 1966 na pista belga de Spa-Francorchamps. Uma tempestade atingiu o circuito e deixou seco somente o grid de largada. Na rápida Masta Straight, a BRM de Stewart girou e caiu em uma vala, e ele ficou preso no carro com o macacão encharcado de gasolina, enquanto Graham Hill e Bondurant tentavam desaparafusar o volante para poderem retirar Stewart de dentro do monocoque avariado. A partir daí, disse que não correria na equipe se não tivesse segurança no seu carro. Foi ele que idealizou o capacete que cobre toda a cabeça do piloto e o macacão antichamas. A partir daí ele chegou a ser ridicularizado por aqueles que achavam que as competições deviam ser um esporte de riscos. Ficou, inclusive, conhecido como o homem vacilante. Logo sete anos depois em 1973 durante os treinos de classificação no circuito de Watkins Glen disputando o Grande Prêmio dos Estados Unidos,um fato que levaria Jackie Stewart a abandonar a competição. Seu parceiro da Tyrrell na época, o piloto francês François Cevert sofreu um grave acidente, o carro do piloto escapou da pista, bateu no guard rail do lado direito e ricocheteou em direção ao guard rail do lado esquerdo, virando de rodas para o ar e se arrastando pela "lâmina" de metal por mais de cem metros,foi degolado e teve morte instantânea.Chocado com a morte de François Cevert, Jackie Stewart decidiu abandonar de forma definitiva a Fórmula 1.
Em 1997, fundou a sua equipe, a Stewart. Os melhores resultados da equipe foram a vitória de Johnny Herbert no Grande Prêmio da Europa, disputado no circuito de Nürburgring em 26 de setembro de 1999, e a pole conquistada por Rubens Barrichello no Grande Prêmio da França do mesmo ano. Nesse ano a equipe alcançou a melhor colocação no mundial de construtores: 4° lugar. No final de 1999, atolado em dívidas, ele vendeu a sua equipe para a Jaguar.
Até hoje, Jackie Stewart é lembrado pelas suas conquistas na Fórmula 1.


Campeão do mundo de Formula 1 de 1969 - Matra / Ford

Vitórias - 6

Pole positions - 2

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 63


Campeão do mundo de Formula 1 de 1971 - Tyrrell / Ford

Vitórias - 6

Pole positions - 6

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 62

Campeão do mundo de Formula 1 de 1973 - Tyrrell / Ford

Vitórias - 5

Pole positions - 3

Voltas mais rápidas - 1

Total de pontos - 71
 

Anexos

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Delegado Regional
Jochen Rindt

Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois de seus pais terem morrido num bombardeio aliado durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com seus avós em Graz, Áustria, onde ele cresceu e começou a pilotar. Embora nunca tenha se naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.

Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou sua primeira vitória no Grande Prêmio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com vitória em Mônaco. Desde então, pilotando o ótimo Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prêmios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prêmio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva Parabólica, devido provavelmente a um problema nos freios. Ele foi imediatamente levado em direção ao hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma foi assegurada por seu companheiro de equipe, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma soma maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco.


Campeão do mundo de Formula 1 de 1970 - Lotus / Ford

Vitórias - 5

Pole positions - 3

Voltas mais rápidas - 1

Total de pontos - 45
 

Anexos

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Delegado Regional
Emerson Fittipaldi

É um dos mais vitoriosos automobilistas brasileiros da história, e foi o primeiro brasileiro a se tornar campeão mundial de Fórmula 1 e em categorias de ponta no automobilismo internacional, abrindo portas para vários compatriotas. Fittipaldi foi bicampeão da Fórmula 1 em 1972 e 1974, campeão da CART (Fórmula Indy) em 1989 e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989 e 1993.

A corrida de estreia foi no Grande Prêmio da Inglaterra, em Brands Hatch, mesmo largando nas últimas posições terminou a prova em oitavo. Três semanas depois, em Hockenheim, marcaria seus primeiros pontos, com um 4º lugar. No final daquele ano, em Monza, seu companheiro de equipe, o austríaco Jochen Rindt, pediu que Emerson amaciasse seu carro para a corrida do dia seguinte.

O Brasileiro, no carro de Rindt, sofreu um acidente destruindo o carro do companheiro impossibilitando a sua utilização na corrida. Como Rindt liderava o campeonato, o chefe da equipe deixou Emerson de fora da corrida e Jochen Rindt competiu com o carro dele, mas o piloto austríaco faleceu num acidente que poderia ter matado Fittipaldi. A Lotus, de luto, retirou-se por duas corridas e voltou no penúltimo GP da temporada, em Watkins Glen. Nesse dia, Emerson venceu sua primeira corrida e, ao mesmo tempo, impossibilitou seus adversários de alcançar a pontuação de Rindt, que assim sagrou-se campeão mundial postumamente (ver Grande Prêmio dos Estados Unidos de 1970 (Fórmula 1)).
O ano de 1971 não viu vitórias de Emerson, embora sua atuação consistente lhe tenha garantido três pódios. Em 1972, com 5 vitórias, Fittipaldi tornou-se o campeão mundial mais jovem da história da Fórmula 1, com 25 anos, oito meses e 29 dias, recorde que manteve por mais de três décadas e que só foi quebrado em 2005, pelo piloto espanhol Fernando Alonso. Em 1973, Emerson venceu mais 3 corridas, no entanto perdeu o título para o escocês Jackie Stewart. O sucesso contribuiu fortemente para a entrada do Grande Prêmio do Brasil no calendário internacional no ano seguinte, no circuito de Interlagos. Ele mesmo venceu a corrida inaugural.
Em 1974, o piloto brasileiro trocou a Lotus pela McLaren, e, com três vitórias (uma delas no Brasil), sagrou-se bicampeão do mundo. Ainda competitivo, venceu mais duas corridas pela mesma equipe no ano seguinte.



Em 1975, fundou, em parceria com o irmão, a equipe Fittipaldi, equipe inteiramente brasileira e que contou em boa parte de sua vida com o patrocínio da cooperativa brasileira de açúcar e álcool Coopersucar, nome pelo qual a equipe se tornou mais conhecida entre os brasileiros. O primeiro ano em sua própria equipe 1976 foi frustrante, com constantes abandonos. Em 1977, Emerson conquistou alguns resultados razoáveis, como três 4º lugares, mas foi em 1978 que ocorreu o grande momento de Emerson em sua própria equipe com o modelo F5A, ao terminar o Grande Prêmio do Brasil no circuito de Jacarepaguá em 2º lugar. A equipe teve dois 4º, 5º e um 6º lugar. Fechou o ano em 7º com 17 pontos.

Grandes esperanças no campeonato de 1979. Na corrida de abertura, o piloto terminou o GP da Argentina em 6º lugar com o chassi do ano anterior, mas quando foi para o Fittipaldi F6, ele sofreu. O carro tem uma aparência estética muito bonita, mas tem um problema muito sério: o excesso de torção do chassis; o carro era difícl de controlar principalmente em curvas. Desentendimentos da equipe com o projetista culminou com um péssimo desempenho do carro no campeonato. Nenhum ponto conquistado com ele. O carro era alvo de gozações, e com isso, a Copersucar retirava o apoio à equipe.
A partir de então houve um declínio técnico na equipe, e, ao final de 1980, no mesmo circuito de Watkins Glen onde vencera sua primeira prova, Emerson Fittipaldi retirou-se da Fórmula 1 como piloto; naquele ano, ele conseguiu o último pódium com o 3º lugar em Long Beach, tendo o compatriota Nelson Piquet, o vencedor, e conquistado a primeira vitória na categoria. Em 1981, Emerson Fittipaldi exerce a função de chefe de equipe e tendo como pilotos: o finlandês Keke Rosberg e o brasileiro Chico Serra. Com equipamentos de segunda linha e pouco dinheiro, e nenhum ponto para a equipe no campeonato. No campeonato de 1982, após seu piloto Chico Serra marcar um ponto no Grande Prêmio da Bélgica, sua equipe fechou as portas.
Ao longo da carreira na Fórmula 1 foram 149 Grandes Prêmios, 14 vitórias, 6 pole positions, 6 melhores voltas, com um total de 276 pontos.


Campeão do mundo de Formula 1 de 1972 - Lotus / Ford

Vitórias - 5

Pole positions - 3

Voltas mais rápidas - 0

Total de pontos - 61


Campeão do mundo de Formula 1 de 1974 - Mclaren / Ford

Vitórias - 3

Pole positions - 2

Voltas mais rápidas - 0

Total de pontos - 55
 

Anexos

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Delegado Regional
Niki Lauda


Andreas Nikolaus Lauda (Viena, 22 de fevereiro 1949) mais conhecido como Niki Lauda, é um ex-automobilista austríaco.

Participou do Campeonato Mundial de Fórmula 1 entre 1971 e 1979, e entre 1982 e 1985, disputando 177 Grandes Prêmios, obtendo 25 vitórias, 24 pole positions e 24 melhores voltas, totalizando 419.5 pontos. Sagrou-se campeão mundial em 1975, 1977 e 1984. Pilotou para as equipes March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren.

Niki Lauda iniciou sua carreira no automobilismo em 1968, destacando-se na Fórmula 3 e na Fórmula 2 antes de ingressar na Fórmula 1, levando uma verba pessoal para a então pequena equipe March. Estreou no Grande Prêmio da Áustria, abandonando por problemas mecânicos. Manteve-se na categoria até o final de 1973 graças ao dinheiro da família, quando a Ferrari o contratou para ser seu piloto titular. Em 1974, pela escuderia italiana, venceu seu primeiro Grande Prêmio, em Jarama, na Espanha.


Em 1975, após cinco vitórias (quatro das quais após largar em primeiro lugar), sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Manteve o ritmo competitivo em 1976, mas um acidente em Nurburgring (onde seu carro incendiou-se, e Lauda ficou preso nas ferragens por vários minutos) quase lhe tirou a vida. Um padre chegou a ser chamado ao hospital para lhe dar a extrema unção. Mas apesar de graves queimaduras, que lhe custou partes da orelha direita,[sup][1][/sup] Lauda ainda voltaria a correr naquele ano, e só perderia o título mundial nas últimas corridas para o inglês James Hunt. Em 1977 obteve 3 vitórias e recuperou o título mundial.
Ao final daquele ano, abandonaria a Ferrari para juntar-se à Brabham-Alfa Romeo, dirigida por Bernie Ecclestone. A parceria lhe rendeu duas vitórias e alguns pódios em 1978, mas a freqüência de quebras lhe deixou fora da disputa pelo título. Em 1979 marcou apenas quatro pontos. Os maus resultados fizeram Lauda direcionar suas atenções para a companhia aérea que acabara de fundar, e assim deixou a Fórmula 1.
Durante o período em que ficou afastado, além de administrar sua empresa de aviação, Niki Lauda chegou até a ser comentarista e repórter de Fórmula 1 para um canal de televisão austríaco. Entretanto, Lauda recebeu convite da McLaren para voltar às pistas em 1982. Após apenas 2 corridas de adaptação, Lauda venceria pela McLaren em Long Beach (vencendo uma segunda prova, o Grande Prêmio da Inglaterra). Em 1983, sem condições de acompanhar as equipes com motor Turbo, Lauda pouco pôde fazer no campeonato. Faltando quatro provas para o término, a McLaren começava o desenvolvimento com o Porsche; o piloto austríaco terminou o ano em 10º lugar na classificação geral. Em 1984, iniciou o ano desacreditado, e seu companheiro de equipe, Alain Prost, era o favorito ao título. Após 5 vitórias (contra 7 de Prost), Lauda seria campeão mundial pela terceira vez com apenas meio ponto de vantagem (Prost marcara apenas metade dos pontos - 4,5 - da vitória do Grande Prêmio de Mônaco, encerrado prematuramente por causa da chuva). Lauda defendeu o título em 1985, mas já sem motivação, obteve apenas 1 vitória, e abandonou 12 das 15 corridas do ano. Seu último Grande Prêmio foi o Grande Prêmio da Austrália, que abandonou após um acidente.

Campeão do mundo de Formula 1 de 1975 - Ferrari

Vitórias - 5

Pole positions - 9

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 64.5


Campeão do mundo de Formula 1 de 1977 - Ferrari

Vitórias - 3

Pole positions - 2

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 72


Campeão do mundo de Formula 1 de 1984 - Mclaren / Tag Porsche

Vitórias - 5

Pole positions - 0

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 72
 

Anexos

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Delegado Regional
James Hunt

James Simon Wallis Hunt ou apenas James Hunt, (29 de agosto de 194715 de junho de 1993) foi um piloto de Fórmula 1 britânico que nasceu na Inglaterra. Campeão em 1976 derrotando Niki Lauda, é o quinto colocado no Ranking da McLaren com 9 vitórias e teve como grandes adversários Emerson Fittipaldi (do Brasil) e Lauda, sendo considerado até hoje como o último piloto "romântico" da Fórmula 1. Uma foto clássica da Fórmula 1 mostra Hunt sentado em um carro com uma lata de cerveja em uma mão e um cigarro na outra, tendo uma linda garota ao seu lado. Esta foi a síntese do que foi James Hunt para a história da F1.
Quase não é lembrado seu ato de heroismo, no acidente em que morreu Ronnie Peterson, quando retirou o piloto sueco do carro ainda em chamas. É importante salientar que na metade do campeonato de 1976, Hunt tinha apenas 26 pontos e Lauda 52 (sem contar os descontos, conforme o Anexo:Sistema de pontuação da Fórmula 1 da época). O acidente de Lauda em Nürburgring ajudou, deixando o austríaco fora de duas provas e com o desempenho abaixo do normal até o fim da temportada, mas é inegável o bom desempenho de Hunt, que vencendo 6 provas naquele ano, tornou-se campeão mundial.
Depois de deixar as pistas, Hunt se tornou comentarista da TV inglesa. Durante a transmissão do Grande Prêmio do Japão de 1988, Hunt fez o seguinte comentário sobre Ayrton Senna, que estava na liderança da corrida, debaixo de chuva:" A não ser que haja uma interferência de Deus, estamos olhando o novo campeão mundial". Hunt, então, passou a ser lembrado constantemente por essa declaração.
Hunt morreu em 1993 na idade de 45 anos, de ataque cardíaco em sua casa em Wimbledon, poucas horas depois de propor casamento com Helen.


Campeão do mundo de Formula 1 de 1976 - Mclaren / Ford

Vitórias - 6

Pole positions - 8

Voltas mais rápidas - 2

Total de pontos - 69
 

Anexos

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Pre-War
Delegado Regional
Mario Andretti

Mario Gabrielle Andretti (Motovun, 28 de fevereiro de 1940) é uma das maiores lendas do automobilismo dos Estados Unidos, e um dos poucos pilotos americanos a obter sucesso também no exterior: foi campeão mundial de Fórmula 1 em 1978.


Durante alguns anos, Andretti manteve sua carreira concentrada nos Estados Unidos e disputou corridas de Fórmula 1 apenas esporadicamente com as equipes March, Lotus e Ferrari. Sua primeira vitória aconteceu na estréia com a equipe italiana, no Grande Prêmio da África do Sul de 1971. Só em 1975 Andretti finalmente disputou uma temporada inteira de Fórmula 1, pela equipe americana Parnelli --- ainda assim, faltou a duas corridas. Em 1976, após a desistência da equipe americana de disputar a Fórmula 1, Andretti assinou contrato com a Lotus e participou do desenvolvimento dos Lotus 78 e 79, os carros-asa, que lhe deram o título de 1978 com seis vitórias. A vitória do campeonato, porém, foi parcialmente ofuscada pela morte do companheiro de equipe de Mario, Ronnie Peterson, no Grande Prêmio da Itália.

Nos anos seguintes, Andretti não teve mais vitórias na Fórmula 1. Depois de dois anos de pouco desenvolvimento na Lotus, partiu para a equipe da Alfa Romeo em 1981 para mais uma temporada fracassada. Em 1982, disputou uma prova para a Williams depois que Carlos Reutemann abandonou a categoria abruptamente, e nas duas últimas provas do ano substituiu na Ferrari o francês Didier Pironi, seriamente ferido em um acidente nos treinos para o Grande Prêmio da Alemanha. No GP da Itália, fez a pole-position e terminou em terceiro lugar.
Sem maiores esperanças na Fórmula 1, Andretti voltou suas atenções para o campeonato de Fórmula Indy a partir de 1982 e em 1984 foi campeão pela quarta vez na categoria.

Campeão do mundo de Formula 1 de 1978 - Lotus / Ford

Vitórias - 6

Pole positions - 8

Voltas mais rápidas - 3

Total de pontos - 64
 

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Alberto Silva

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Pre-War
Delegado Regional
Jody Scheckter

Jody Scheckter começou a sua carreira na África do Sul, sua terra natal, a bordo de um Renault 8 Gordini. Em 1970, muda-se para o Reino Unido para correr na Fórmula Ford e rapidamente chega à categoria máxima. A sua estreia foi em Watkins Glen, em 1972, na equipe McLaren. Nesse GP chegou a andar na terceira posição, quando rodou e acabou em nono. Imediatamente se tornou um nome observado. Ele continuou progredindo e, no ano seguinte, venceu o campeonato de Fórmula 5000, além de participar de 5 corridas na F1 como terceiro piloto da McLaren. Na França ele quase venceu em sua terceira participação, antes de colidir com Emerson Fittipaldi. Na corrida seguinte o agressivo Scheckter foi o causador da carambola na primeira volta, que eliminou onze carros.

Apesar destes percalços, que lhe valeram a alcunha de “Baby Bear”, a Tyrrell não teve problemas em contratá-lo em 1974, dando-lhe a primeira temporada completa na F1. Jody recompensou a equipe com o terceiro lugar no campeonato e duas vitórias, uma na Suécia e outra na Inglaterra. Durante o ano, ele marcou pontos em 8 Grandes Prêmios consecutivos, uma das sequências mais longas da época. Um ano um pouco pior foi em 1975, mas em 1976 terminou novamente em 3º no campeonato. Naquela temporada a Tyrrell introduziu o carro mais radical da história da F1: o Tyrrell P34, um carro com seis rodas. Scheckter deu ao carro de seis rodas a sua única vitória, no circuito sueco de Anderstorp. Nas doze corridas com o carro marcou pontos por dez vezes.
Scheckter se transferiu para a equipe de Walter Wolf, em 1977, e deu-lhe uma vitória já na corrida de estreia, na Argentina. Ele venceu mais duas vezes e geralmente terminava no pódio, terminando o campeonato como vice-campeão mundial, logo atrás de Niki Lauda. Depois de um 7º lugar final, em 1978 ele deixou a equipe para integrar a Ferrari, tendo como companheiro de equipe o canadense Gilles Villeneuve para o campeonato de 1979.
Os críticos achavam que ele não se entenderia bem com a equipe, mas Scheckter superou todas as expectativas e ajudou a conquistar o título de construtores enquanto terminava, depois de três vitórias, como campeão da categoria. Porém, ele não conseguiu defender seu título em 1980, chegando a não se qualificar para uma corrida. Depois de conseguir apenas dois pontos, Scheckter decidiu se retirar da competição.
Jody Scheckter tornou-se o último piloto a ganhar um título pela Ferrari até Michael Schumacher conseguir fazê-lo 21 anos depois. Depois da aposentadoria, Scheckter fundou uma companhia que fabricava simuladores para treinamento, tendo vendido a companhia, transformando-o num homem milionário. Após isso, Jody ajudou nas carreiras de pilotos dos filhos Tomas e Toby Scheckter. Tomas corre na Fórmula Indy e foi pole em 2003 nas Indianápolis 500. O irmão de Jody, Ian, também correu na F1 por alguns anos.


Campeão do mundo de Formula 1 de 1979 - Ferrari

Vitórias - 3

Pole positions - 1

Voltas mais rápidas - 0

Total de pontos - 51
 

Anexos

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Alberto Silva

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Pre-War
Delegado Regional
Alan Jones

O primeiro título conquistado foi em 1958 na Austrália quando foi campeão da Victorian Junior Karting.
Começou na Fórmula 1 em 1975. Jones chegou no auge de sua carreira no campeonato de 1980, quando foi Campeão Mundial de Fórmula 1 pela equipe Williams.
Na segunda etapa do campeonato de 1981, Alan Jones causou um episódio um tanto constrangedor, no Grande Prêmio do Brasil, disputado em Jacarepaguá
(Rio de Janeiro). Campeão Mundial em 1980, além de ter vencido a primeira prova do campeonato de 1981, o australiano era considerado o primeiro piloto da equipe Williams. No andamento da corrida, os dois carros do time de Frank Williams vão fazendo a dobradinha. O domínio dos dois carros não será ameaçado com o segundo piloto do time, o argentino Carlos Reutemann na liderança, e Jones imediatamente atrás (2ª posição). A equipe ordena que o argentino deixe o australiano ultrapassá-lo, aumentando as chances da equipe de conquistar o campeonato. Reutemann ignorou o pedido do time e venceu a corrida. Revoltado com a atitude do seu companheiro de equipe, Jones se recusou a subir ao pódio para receber o troféu de 2º colocado.

Possivelmente por influência dos desentendimentos entre Jones e Reutemann, o campeonato de 1981 acabou sendo vencido pelo brasileiro Nelson Piquet, piloto da equipe Brabham, a despeito da excelente fase que a Williams estava passando.
No campeonato de 1983, na segunda etapa, fez uma única prova pela equipe Arrows, em Long Beach, no Grande Prêmio do Oeste dos Estados Unidos substituindo o brasileiro Chico Serra. O piloto australiano retornaria na F1 em 1985 estreando na equipe, Lola Beatrice, no Grande Prêmio da Itália em Monza, e por todo o campeonato de 1986, e de onde encerrou para correr na Sports Sedan GT Australiana.



Campeão do mundo de Formula 1 de 1980 - Williams / Ford

Vitórias - 5

Pole positions - 3

Voltas mais rápidas - 5

Total de pontos - 67
 

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