Não tentes deturpar o que eu disse e o que outros antes de mim aqui disseram.Luis Miguel Rosa disse:
Se leres com atenção o meu comentário eu nem disse nada disso.
Se há coisa que não tenho é mente fechada.
Cansam-me os Minis sempre modificados e começo a estar farto dos Escorts sempre alargados. Por isso valorizo os que mantêm o aspecto original, por serem contra-corrente e por se enquadrarem na época em que foram pensados, produzidos e primeiramente apreciados.
Não vamos idolatrar nada. Eu pelo menos não. Os ídolos estão em altares e eu prefiro os carros na estrada...
E os clássicos populares são tão válidos como qualquer outro.
Não vamos é misturar os conceitos todos no mesmo saco.
Citando dois exemplos que conheço bem...
O Ford Escort do Nuno Andrade tem pequenas modificações em relação à originalidade - quadrante, volante, jantes alargadas e quarter bumpers. Eu ADORO o carro assim. São modificações perfeitamente enquadradas na época e, por isso, perfeitamente normais, a meu ver.
O Fiat 124 Spider do Eduardo Relvas tem algumas alterações que não são de época - como o alternador, por exemplo - mas tem-nas perfeitamente escondidas e com a finalidade de melhorar a utilização diária.
Estas manias dos japoneses, como disse o Miguel, enquadram-se num país e numa cultura muito específica e só as entendo completamente nesse contexto.
Aliás, tomando o exemplo do JDM, até a sigla tem origem em Japanese Domestic Market...
Quando não temos em conta o contexto, corremos o risco de estarmos completamente "fora". Ter um carro todo rebaixado, como vários estilos japoneses têm, em determinadas cidades portuguesas é um grande problema antes de ser um estilo. É que no Japão praticamente não há pavimentos de paralelo...
O meu alerta teve apenas a ver com o facto de esses estilos não serem clássicos e, na maior parte dos casos, não se aplicarem a clássicos.
Estamos no Portal dos Clássicos e o tópico aberto pelo Mike fala de um estilo que, como se pode ver nas fotos dele, se aplica a clássicos.
