Mário Pacheco
YoungTimer
Tenho 30 anos sempre andar, já percorri este Portugal de lés-a-lés bem como a Europa, Ásia ocidental e Norte de Africa. Nunca estive em garagem mas como o tempo não perdoa, alguma ferrugem já ataca a minha chapa, no entanto sou uma máquina para toda a vida, todo eu sou original da cabeça aos pés, gosto é de andar porque como diz o ditado “parar é morrer”, por isso o meu dono utiliza-me para a sua vida diária e até mesmo viagens longas, embora aqueça um pouco e consuma um pouco demais (ao contrario dele sou um grande beberola).
Já sirvo esta família há três gerações (um deles foi feito dentro de mim e já tem 25 anos, eheheh!!) por isso sou aquilo que se chama o carro do Amor ou o pró amor; tenho um espírito clássico mas sempre jovial e gosto de andar pelas estradas, principalmente na capital. Gosto que me admirem mesmo que seja pelo canto do olho, para uns sou o recordar de tempos que já lá vão, para outros que nunca me viram pensam que sou de “tunning” querem lá ver!!! Não conhecem uma raça que marcou uma geração em que a gasolina era a 35$00 (o equivalente 0.17458Euro) por litro e já se vivia a crise do petróleo.
Tempos, tempos que já lá vão mas em que eu continuo até hoje de pé e sempre a andar e não se admirem se me virem por ai a 120km/h isto nas auto-estradas claro, embora lhes conte um segredo, eu dou mais mesmo com esta idade. Ainda à um par de anos fui apanhado a … nem vale a pena dizer porque fui perdoado por os Srs. Agentes da BT pois não se acreditavam pelos anos que tenho (eheheh) ainda vieram espreitar-me o coração a ver se era de origem ou se tinha sido alterado (não sei se tremi mais nessa altura se quando deambulava excessivamente por aquela auto-estrada em que todo o tablie tremia) bem passou, fui perdoado, mas a culpa também não é minha, o meu dono tem aquilo que se pode chamar um pé… pesado!!! Mas eu gosto, adoro quando me subestimam, parado num sinal vermelho olham-me com sarcasmo a pensar que o velhote vai arrancar engasgado e espantam-se quando lhes passo á frente com um tal rosnar como só o meu motor, sim porque eu sou um carro com barulho de carro e não com os guinchos de muitos novatos que andam por ai.
Nunca tive um acidente embora já me tivessem batido na minha chapa e fugissem quando estava devidamente estacionado, já não têm respeito pela minha idade.
Bem a prosa já vai longa, espero que saia o Euromilhões ao meu dono pois eu sei que o maior desejo dele é restaurar-me todinho, não é que esteja assim tão mal mas já preciso de uma restauração dos pés à cabeça.
O nome do meu dono é Mário Pacheco
Já agora chamo-me “BOGUINHAS” sou um Fiat 127 – 900C de 1979
Muito prazer
Já sirvo esta família há três gerações (um deles foi feito dentro de mim e já tem 25 anos, eheheh!!) por isso sou aquilo que se chama o carro do Amor ou o pró amor; tenho um espírito clássico mas sempre jovial e gosto de andar pelas estradas, principalmente na capital. Gosto que me admirem mesmo que seja pelo canto do olho, para uns sou o recordar de tempos que já lá vão, para outros que nunca me viram pensam que sou de “tunning” querem lá ver!!! Não conhecem uma raça que marcou uma geração em que a gasolina era a 35$00 (o equivalente 0.17458Euro) por litro e já se vivia a crise do petróleo.
Tempos, tempos que já lá vão mas em que eu continuo até hoje de pé e sempre a andar e não se admirem se me virem por ai a 120km/h isto nas auto-estradas claro, embora lhes conte um segredo, eu dou mais mesmo com esta idade. Ainda à um par de anos fui apanhado a … nem vale a pena dizer porque fui perdoado por os Srs. Agentes da BT pois não se acreditavam pelos anos que tenho (eheheh) ainda vieram espreitar-me o coração a ver se era de origem ou se tinha sido alterado (não sei se tremi mais nessa altura se quando deambulava excessivamente por aquela auto-estrada em que todo o tablie tremia) bem passou, fui perdoado, mas a culpa também não é minha, o meu dono tem aquilo que se pode chamar um pé… pesado!!! Mas eu gosto, adoro quando me subestimam, parado num sinal vermelho olham-me com sarcasmo a pensar que o velhote vai arrancar engasgado e espantam-se quando lhes passo á frente com um tal rosnar como só o meu motor, sim porque eu sou um carro com barulho de carro e não com os guinchos de muitos novatos que andam por ai.
Nunca tive um acidente embora já me tivessem batido na minha chapa e fugissem quando estava devidamente estacionado, já não têm respeito pela minha idade.
Bem a prosa já vai longa, espero que saia o Euromilhões ao meu dono pois eu sei que o maior desejo dele é restaurar-me todinho, não é que esteja assim tão mal mas já preciso de uma restauração dos pés à cabeça.
O nome do meu dono é Mário Pacheco
Já agora chamo-me “BOGUINHAS” sou um Fiat 127 – 900C de 1979
Muito prazer
